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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Saturday, January 13, 2007

SISTEMIA 1997

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DIAGRAMA A DIAGRAMA

20-2-1997

- Espaço-tempo transcendente é o mesmo que eternidade?

- A uma questão tão vasta não se pode responder em definitivo e com uma definição de dicionário. Repare-se que eternidade tem a ver com infinito e definir tem a ver com limitar o infinito...
Vamos por aproximações, que é o método seguido quando não queremos dar uma resposta estereotipada às questões que nos são postas e que não permitem respostas estereotipadas.
O arquétipo não permite estereótipos.
Questões amplas como essa, no entanto, têm a virtude de pôr em movimento todos os recursos que, parcelarmente, o estudo da radiestesia nos foi dando. Nomeadamente o Mapa das Energias, ou Diagramas de Percurso.
Por comparação e adjunção de palavras, vamos lembrar, por exemplo, duas nomeações em que entra a palavra eternidade:
- O labirinto da Eternidade
- E a Pedra da Eternidade
Como se sabe, o Labirinto da Eternidade é a designação para o nosso percurso, porque de facto e literalmente a existência humana incarnada é labiríntica. Como são labirínticos os intestinos (Gravura [---]) e labiríntico o cérebro (Gravura [---]). É como se, na radiestesia, se tratasse de ir abrindo, porta após porta, as 108 portas do Labirinto. Já viram que 108 é um múltiplo de 8? E um múltiplo que se obtém multiplicando 8 por 14? E já viram que 14 são os 14 bocados de Osíris, são os 14 níveis vibratórios (ver lista de Números)
Mas quem diz portas, diz pirâmides de luz, ou pirâmides vibratórias. Sabemos que, a pouco e pouco, e segundo as démarches indicadas no método de Etienne, há a «crença» de que as portas se vão abrindo, quer dizer, as pirâmides se vão iluminando.
Quanto à Pedra de Eternidade, lembremos que Etienne alerta para um equívoco muito vulgar e que é o de chamarem Pedra Filosofal ao que, por excesso ou por defeito, o não é.
É que, segundo Etienne, há 3 pedras:
1 - Pedra dos Filósofos (que logo se chama filosofal sem o ser)
2 - Pedra Filosofal propriamente dita
3 - Pedra da Eternidade - que, provavelmente, com a palavra Eternidade no nome tem a ver com a já aludida «eternidade «tout court».
Vamos agora ver. Por contraste, a que termo se opõe o «espaço-tempo transcendente» contido na questão posta.
Sabemos que se opõe a «espaço-tempo linear» e que estes espaços-tempos lineares têm a ver com os 5 sentidos actuais. Lembremos então que à Radiestesia se chama o 6º sentido e que, com ele, temos a petulância de querer percorrer, através do labirinto da existência incarnada, a matéria das 12 ciências sagradas ( Diagrama 41) curiosamente o mesmo número dos potenciais órgãos dos sentidos. E 12 são também as direcções da grelha, quer dos metais (Diagrama 3) quer a grelha das letras (Diagramas 44, 45, 46).
Claro que, aqui, novas questões, legitimamente, as pessoas se irão pôr.
- O que tem a ver este acesso aos 12 órgãos dos sentidos com, por exemplo, os famosos níveis vibratórios de consciência?
Será, eventualmente, um interface curioso com as pirâmides, porque normalmente os níveis vibratórios são desenhados sobre pirâmides «encaixadas umas nas outras» (Ver Diagrama 40).
Mas também se perguntará, em relação a outro diagrama ( o trinitário Corpo-Alma-Espírito, Diagramas 21, 22) onde começam os espaços-tempo lineares e onde começam os espaços-tempo transcendentes.
Mas igualmente o diagrama dos 7 corpos subtis (Diagramas 4 e 5) se invoca, pois é preciso percorrê-lo para ter acesso a graus ou degraus da eternidade.
Como se vê, as analogias e as homologias funcionam neste tipo de percurso ou abordagem, muito mais do que as logias. Por isso se fala de um pensamento analógico e por isso o Carl Jung falou de sincronicidade. (Que, em radiestesia, se chama lei de ressonância vibratória, lugar, momento e estado. E por isso Louis Van Bertallanfy fala de análise global de sistemas.)
Mas, além da analogia e da homologia, também os sinónimos funcionam neste método de interfaces, porque, tratando-se de «grandes ideias» - do tipo «eternidade» - imediatamente chamamos em nossa ajuda os auxiliares que são grandes ideias, ou seja, palavras que significam vastos conteúdos, significações de síntese. Os chamados «palavrões».
Arquétipo, por exemplo, evoca-se, a propósito de um caso muito exemplificativo de arquétipo que é o labririnto.
Mas logo, apropósito de labirinto, invocamos outros grandes símbolos, sobre os quais nos ensinaram - parcelarmente, analiticamente - coisas maravilhosas.
E temos, por exemplo, a sequência das cartas do Tarô (Gravura [---]). E temos o símbolo da Cruz ( Gravura [---]). E temos o símbolo da Espiral (Gravura [---]). E temos o símbolo da mandala ( Gravura [---]).
Mexer, por exemplo, com os 22, 64 ou N símbolos do Tarot é mexer com as grandes arquétipos. Convém, portanto, num tempo em que se comercializou o Tarot, saber se andamos a brincar aos arquétipos ou se estamos a vibrar harmonicamente com eles.
Mas quem diz Tarô, diz letras dos alfabetos sagrados (Gravuras [---]). Se o nosso alfabeto latino, já profanado e profanizado, ainda mexe vibratoriamente com a profundeza molecular do ADN, tanto mais mexerão os alfabetos ditos sagrados: hieróglifos egípcios, ideogramas hebraicos e alfabeto sânscrito, por exemplo.
Um outro diagrama que vem à colação é o das esferas energéticas - a dizer que o ser humano é apenas, dentro do Ovo (macro) Cósmico, um minúsculo microcosmos: atenção ao Ovo Alquímico (Gravura.... e Diagrama 31), outro arquétipo, outra figura da geometria sagrada - uma série de elipses ou de pequenos ovos encaixados uns nos outros.
Ou seja, para mexer nos níveis vibratórios temos que mexer nas esferas energéticas e, consequentemnte, na sua base física, os órgãos, o suporte vibratório ( atenção ao diagrama elementar SV X EV = Função Emergente).
Ou seja, o mundo incarnado (dos 3 mundos estabelecidos na grelha das letras ( Diagrama 44 e 45 ) mexe necessariamente com os órgãos, com as vísceras, com o corpo físico, com o suporte vibratório, com o ADN.

- Espaço-tempo transcendente é o mesmo que eternidade?
- Este tipo de percurso (labiríntico!) com que estou a tentar responder à questão inicialmente proposta serve também para exemplificar a famosa «abordagem sistémica» a que nos seminários de Jean Noel Kerviel se chama lei da análise global de sistemas.
Prefiro chamar-lhe abordagem, porque se trata de um método inventado por Louis Von Bertalanffy e adoptado por Etienne Guillé. Mas que tem visto tratos de polé nas mãos dos discípulos portugueses.
É preciso ser gato ou cabra montês para seguir o fio (labiríntico ) desse método a que alguns, por equívoco, chamam lei.
A famosa «sistemia» é um velho ideal da humanidade - mas os nossos terapeutas da radiestesia vêem-se gregos para aplicar a sistemia sem cair nos vícios ancestrais da Análise e da Hiperanálise - raiz de todos os males de que sofre o Mundo Moderno.
E a prova é de que se coloca a palavra «Análise» - princípio do diabolismo moderno - junto a global, paradoxalmente, o que é desde logo uma insolúvel contradição não dialéctica. A viagem através das energias é constantemente criadora - e daí a sua primeira grande dificuldade.
2ª dificuldade - Não há respostas estereotipadas, ou se há não servem
3ª consequência - Todo o conhecimento adquirido anteriormente pelo aprendiz de radiestesia é, por esta, posto constantemente em causa - e daí que não haja ilusões de nenhuma espécie em radiestesia, mas que não haja também para ela alternativa
Uma achega importante, a propósito de «Eternidade» - sinónimo de Graal, de Continente Perdido, de Inconsciente Colectivo, de Acesso ao Ser Duplo - é a nuance semântica com imortalidade.
Tentemos, e testemos a ver se vibra em harmonia: É que, vibratoriamente falando, «imortalidade» e «eternidade» são opostos
- A célula cancerosa procura a sua própria imortalidade - não esquecer
- A melhor terapêutica contra a célula cancerosa é a démarche vibratória de procurar a eternidade, com ajuda de energias incorruptíveis ou divinas do tipo Yhwh (Diagramas 23 e 24).
***

ETIENNE 1994

1-5 - ivp-0> cartas>adn> mein kampf 19/12/1994

INTERLOCUTOR VÁLIDO, PRECISA-SE

Lisboa, 19/12/1994 – 1 - Se insisto em falar de Etienne Guillé e da sua Gnose Vibratória, da sua radiestesia alquímica, a homens e mulheres de ciência, eu que sou um ignorante inato e irreversível, é precisamente para passar a mensagem a quem tem a responsabilidade académica de a recriar e de a retransmitir, nas melhores condições, às novas gerações, ou gerações do pós-Apocalipse.
É caricato que tenha de ser um analfabeto e um preguiçoso, um português sem automóvel e sem diploma, a estudar a obra de Etienne Guillé - Nec Plus Ultra de todas as ciências, sagradas e profanas - quando em Portugal há uma elite de pessoas inteligentes e bem formadas, bem colocadas na ciência académica, capazes de fazer a ponte entre o passado e o futuro, as ciências exactas e as ciências sagradas, seguindo o fio de Ariadne fornecido à borla e de bandeja pela radiestesia conforme a ensina o método de Guillé.
Não sou eu, professor do ensino primário aposentado, esquizofrénico em último grau e jornalista completamente falhado, que nem sequer vou ter direito a subsídio de funeral pela assistência social pra onde descontei toda a vida, não sou eu que deve ir percorrer o labirinto proposto por EG mas quem tem, na Biologia, na Arquitectura, na Jurisprudência, na Física Quântica, na Antropologia, na Biologia Molecular, na Linguística, na Arqueologia, na Termodinâmica, na Ciência X, Y ou Z, os conhecimentos e a formação académica capazes de enquadrar a pesquisa genial, em todos esses campos, do professor Etienne Guillé.
2 - Permito-me, entre os que me dão a honra de ser meus amigos, apontar aqueles que, situados na linha de fronteira - ou interface - entre ciência dogmática e ciência alargada - têm, a meu ver, responsabilidades acrescidas na transmissão da mensagem Guillé às novas gerações.
Dou a seguir a lista dos meus amigos a quem dirijo esta carta, este SOS, este «Interlocutor válido, precisa-se», e embora já saiba que não vou ter resposta ...
3 - O que eu já sei é o alibi principal invocado pelos cientistas meus amigos, quando os desafio para tomarem em mão a pesada herança (o Ouro de lei pesa) de EG: já sei, o alibi é a falta de tempo. Bruxo! Precisamente porque o sistema estabelecido não dorme, encarrega-se de vampirizar os melhores cientistas através da forma mais subtil de energia que é o Tempo. A cronofagia faz parte da Antropofagia generalizada mas subtil que a ciência académica está interessada em manter e fomentar. É o que EG, na sua linguagem vibratória de base molecular, no seu código universal, designa por «armadilhas de MAGA GAU GAS».
4 - Este apelo a ilustres representantes da ciência académica, explica-se, em parte, porque, após 3 anos de estudo do método de Etienne e de 26 seminários, desde Outubro de 1992, sou forçado a concluir que a forma como esse método tem sido transmitido através dos seus professores em Portugal - à excepção de Patrice Kerviel, a mais fidedigna mensageira de Guillé, até porque é sua filha - a forma como esse método tem sido transmitido deixa muito a desejar. O que é o mais fabuloso «approche» para nos ajudar a retirar do Atoleiro Moderno - atoleiro onde a ciência e tecnologia, em santa aliança, nos afundaram até ao pescoço - está em vias de se perder também num novo academismo, numa nova dogmática, num novo e inconsequente papagueio. A isso, sim, chamo eu o Apocalipse, ou a Segunda e Definitiva Queda.
5 - A minha tentativa, ao lançar este SOS, não é tanto a de encontrar interlocutor válido (embora também seja) num trabalho de investigação tão fascinante como o que emana de Guillé, mas principalmente para ver se o testemunho de Etienne Guillé passa para quem em Portugal tenha a capacidade científica, filosófica e ética de o passar, por sua vez, a nossos filhos e netos. Porque é aí que bate o ponto: ao criar a mais completa Cosmogonia e Teogonia do nosso tempo, verdadeiro fundamento de uma «deep ecology», Etienne Guillé está a falar para as gerações pós-apocalipse e não para os que agora já vão na confortável casa dos 60 ou mesmo dos 50 e dos 40. EG fala para as próximas gerações, aquelas que começaram vindo ao Mundo do Planeta Terra depois de 26 de Agosto de 1983.
6 - E é nesse sentido que eu modifiquei completamente a gruta de Ali Babá a que chamo casa, de forma a que, com livros, recortes, mapas, files de computador, ficasse instalada, aqui em Paço de Arcos, uma das rampas de lançamento em Portugal para a Obra. Ou seja, com os 4 volumes de Etienne Guillé por centro, encontram-se instalados mais algumas dezenas de títulos da outra bibliografia, expressa ou implícita, indicada na obra de Guillé e que eventualmente desenvolve os fios em que Etienne toca e articula em outros fios do fabuloso «puzzle».
Este «puzzle», que corresponde ao eterno símbolo do labirinto, que por sua vez é o campo morfogenético do cérebro e dos intestinos do ser humano, é este puzzle de que importa ir concatenando as peças. E o resto é paisagem. Com ajuda de Guillé e da sua Gnose Vibratória, poderá multiplicar-se por mil a velocidade com que as peças do «puzzle» e os caminhos e portas do labirinto encontrem o seu fio de Ariadne.
É o máximo que me é permitido fazer e, falando do meu percurso pessoal, acho até que é demais. Etienne Guillé já não me interessa pelo que pessoalmente posso retirar dele em vida (e é tudo): a não ser uma morte mais suave e menos às escuras, a radiestesia alquímica de Etienne não me interessa como gozo ou usufruto pessoal. Interessa-me, isso sim, deixar tudo preparado para que os mais novos aproveitem e dêem mais facilmente os passos em frente que importa dar para sair do atoleiro, com o poderoso guindaste que é o método iniciático proposto por Guillé.
7 - Pronto: fiz a minha obrigação, dizendo a alguns dos cientistas de Portugal o que, na minha qualidade de ignorante, achei que devia dizer. Incorro na mais ridícula das posições que é a de propagandista de uma causa. Estou perfeitamente consciente desse ridículo, mas mesmo que me crucifiquem continuarei dando a notícia. O que cada um, usando dos muitos alibis habituais, fizer desta notícia - de acordo com o que a sua responsabilidade lhe pedir - já não é comigo: é com aqueles jovens que vão cada vez mais precisar de um método rigoroso para encontrar Deus, nos escombros em que 41 mil anos de Abjecção generalizada o afundaram.
Uma derradeira informação para os que se julgam cépticos e têm muita honra nisso. A obra de Guillé parece-me, na minha infinita ignorância, a única obra contemporânea que consegue responder aos cépticos incuráveis, fazendo a demonstração matemática e geométrica de Deus. À vous de le démontrer et découvrir. Bonne chance et Bonne Noel.
***

ETIENNE 1995

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GNOSE VIBRATÓRIA - O 6º SENTIDO DA RADIESTESIA (*) E A NOVA IDADE DE OURO NA OBRA DE ETIENNE GUILLÉ

19/2/1995

Lisboa, 8/3/1995 - 1 - Há cada vez mais pessoas, em Portugal, que leram Etienne Guillé, autor francês, biólogo molecular, professor na Sorbonne e investigador do Cancro no Instituto Curie.
Considerado, por muitos, o maior sábio do nosso tempo, Etienne Guillé é, de facto, e depois de Raimundo Lull, esse monstro da Idade Média, o segundo grande génio que a humanidade, apesar de tudo, conseguiu parir.
Não parece possível, por estes tempos mais próximos, encontrar nenhum autor que, em tão poucas páginas (1551 páginas, segundo as minhas contas, é a soma dos 4 livros publicados) tenha levado tão longe, na teoria e na prática, a aproximação metódica das 12 ciências sagradas (Alquimia, Magia, Astrologia, Numerologia, Kaballah, Teurgia, etc) e algumas ciências profanas de ponta (Física Quântica, Cibernética, Análise de Sistemas, «Deep Ecology», Biologia Molecular, Termodinâmica dos Fluidos, Astronomia, etc) numa poderosa síntese que de sobrehumana tem muito e de divina quase tudo.
Ora, tudo isto foi conseguido com uma única aparelhagem de medida: o ser humano e suas potencialidades (escondidas, ignoradas, esquecidas e alegadamente perdidas). Potencialidades que o trabalho com o Pêndulo visa acordar, desenvolver e multiplicar (potenciar), desde o 1º minuto em que se toca um metal, uma cor, uma qualquer estrutura vibratória e se abre o suporte do nosso ADN molecular ao vasto e infinito universo das energias subtis.
Daí que a Radiestesia Holística, o 6º sentido que estabelece a relação entre micro e macrocosmos, entre infinitamente grande e infinitamente pequeno, entre Deus e ser humano, seja, na obra de Etienne, o ponto de partida mas jamais um ponto de chegada.
Sem limitar a obra de Etienne à Radiestesia, o trabalho com o Pêndulo é, no entanto, o seu utensílio indispensável, para ler e alquimizar a outra luz toda a informação hologramaticamente nela contida e que, no fundo, é toda a sabedoria do mundo em 4 volumes, a saber: «L'Alchimie de la Vie» (1983), «L'Énergie des Pyramides et L'Homme» (1989), «La Langage Vibratoire de la Vie» (1990) e «L'Homme entre Ciel et Terre» (1994).
2 - O apoio didáctico à leitura alquímica da obra de Etienne tem sido dado, em Portugal, por Patrice Kerviel, sua filha e mais fiel transmissora do seu pensamento, e Jean Noel Kerviel, o casal que, desde há cinco anos, realiza regularmente em Lisboa seminários sobre Radiestesia e Alquimia.
Esse trabalho de transmitir informação sobre o método iniciático de Etienne Guillé, tem sido coadjuvado, através dos chamados «seminários intercalares», por alguns portugueses, nomeadamente Maria Correia Pinto, Manuel Fernandes, Afonso Lopes Vieira e José Carlos Alverca.
Face à complexidade da abordagem realizada por Etienne, é urgente, no entanto, que sejam criados Grupos de Estudo para afinar e aprofundar o imenso trabalho que a obra de Etienne reclama. E, mais tarde, será necessário que surjam grupos de «recherche», tantas vezes sugeridos por Patrice Kerviel, a mais fiel intérprete do método iniciático criado por Etienne Guillé.

3 - É no sentido dessa máxima fidelidade à mensagem de Etienne que tem trabalhado o Grupo de Paço de Arcos, realizando encontros de estudo e sessões de informação, com apresentação, em projecção de transparentes, dos diagramas básicos que fundamentam, como mapa das energias subtis, todo o caminho de conhecimento indicado por Etienne.
Que é o caminho de conhecimento indicado por todas as grandes tradições do sagrado.

4 - A urgência de fazer uma leitura correcta e criadora de Etienne, prende-se com a própria sobrevivência humana neste Planeta e com as datas da mais recente história cósmica que a própria equipa de investigação, em Paris, esteve em condições de estabelecer com inaudito rigor: o começo do apocalipse (a esfinge «falou»), em 26 de Agosto de 1983 e, depois, toda a história cósmica que a nova Era do Aquário, então nascida, implica. Com as consequências, para a vida terrena e para o ser humano incarnado, que se calculam mas que as dezenas de grupos esotéricos não estão (ainda e já) em condições de poder avaliar na sua exacta dimensão.
Sem que façam a mesma abordagem realizada por Etienne, não irão consegui-lo.

5 - A escala (de tempo e de espaço) em que Etienne trabalha é, na opinião de alguns, perfeitamente vertiginosa para os nossos hábitos domésticos e aos nossos olhos pouco habituados à Luz Branca, olhos desacostumados de ver o invisível.
A urgência de fazer uma leitura correcta e auto-criadora da obra publicada por Etienne prende-se, pois, com a própria urgência humana de ultrapassar os impasses do Apocalipse, de tomar o comboio do Novo Cosmos e de merecer a Prenda órfica (verdadeira oferta dos deuses) que é a energia vibratória da Era Zodiacal do Aquário (vibrando entre Fi1 e Fi 31), como a equipa de Etienne registou.

6 - A urgência em aprender radiestesia holística segundo Etienne Guillé, prende-se com a urgência em salvar, não já e não só a nossa (primeira) pele, mas em salvar também a nossa segunda pele chamada Alma: tudo isto, claro, para reconquistar o espírito de que todas as mil e uma escolas espirituais hoje no terreno se dizem caminhos de acesso a.

7 - Essa, precisamente, é a big questão: todas as escolas, de rosacruzes a maçónicos, de antroposóficos a budistas, de hinduístas a adeptos da meditação transcendental, de espíritas a teósofos, estão inevitavelmente obrigadas a fazer a «revisão da matéria dada» a que Etienne procede, com uma meticulosidade exemplar. (A Radiestesia Holística é uma permanente revisão crítica de si própria).

8 - A urgência em estudar Etienne tem a ver também com um risco iminente: de facto estamos em vias de perder de novo, após 41 mil anos de Queda, a primeira e última oportunidade de adiar a Catástrofe, evitar a 2ª queda e reconstruir, sobre os escombros do Apocalipse, a Nova Idade de Ouro. Nunca as condições cósmicas, em termos de era zodiacal, foram tão favoráveis e propícias. Nunca as condições no Planeta Terra (como é óbvio) foram tão adversas.
Para reencontrar o perdido Fio de Ariadne, o método de Etienne é o mais rápido, seguro, fiável. Aprender a pegar no Pêndulo de maneira correcta e como Etienne ensina é aprender cada um a pegar no destino de cada um e no Fio de Ariadne que conduz ao seu próprio espírito: sem manipulação, sem mestres, sem vampirismo, sem parasitismo, sem egrégoras, sem controle mental e, acima de tudo, sem as armadilhas do Poder, intrinsecamente ligadas às armadilhas do Ego. A palavra «piège» é talvez a que mais vezes ocorre nas páginas de Etienne...

9 - De forma subtil e quase sem ninguém dar por isso, Etienne dá um contributo fundamental à abordagem quântica que, há um século, se tornou, para a ciência ordinária, uma espécie de incontornável Pedregulho.
Usando a palavra «quântico» apenas umas 2 ou 3 vezes, no máximo, ao longo das suas 1551 páginas, Etienne recria toda uma abordagem quântica que a ciência ordinária tem tentado, com relativo êxito, realizar.
Estabelecida em 1900 pelo físico alemão Max Planck e mais tarde acrescentada com a teoria da relatividade de Einstein, a teoria quântica tenta explicar cientificamente a informação oriunda, em 1ª mão, de várias fontes modernas e tradicionais (o que Etienne faz a um ritmo galopante). Pela teoria quântica é possível estabelecer um «campo unificado» onde convergem técnicas e ciências, das mais antigas às mais modernas, e que neste momento ainda se consideram em separado como se não fossem, como de facto são, ramos da mesma árvore. Depois da ilusão holística (Fritjof Capra, por exemplo), o caminho ficou outra vez vazio.
O estudo de Etienne tem assim, como um dos seus muitos objectivos:
a) - mostrar a unidade principial que preside a todas essas disciplinas da ciência profana(campo unificado)
b) - estudar as articulações de fundo e de forma, entre elas
c) treinar os praticantes da radiestesia, por intermédio de informações e de um trabalho experimental permanente, em uma ou mais práticas de medicina quântica (ou ondulatória) que hoje apresenta um quadro caracterizado de actividades.
Entroncam no conceito de medicina quântica (ou ondulatória) disciplinas «modernas» tais como: Cromoterapia, Cura Quântica, Homeopatia, Musicoterapia, Iridologia Holística, Oligoterapia, Terapia dos Remédios Florais do Dr. Bach, etc.
Ou grandes sistemas clássicos como:
- Medicina tradicional chinesa (Acupunctura, Chicung, Taichi)
- Medicina ayurvédica
- Medicina hispagírica ou hermética
- Medicina tibetana
- Taoísmo (macrobiótica e medicina taoista).
A Radiestesia, como sexto sentido, apenas potencializa (sinergiza) todas as técnicas vibratórias hoje largamente utilizadas.

10 - Resumindo e concluindo - e na impossibilidade de explicar em 1551 linhas o que Etienne escreve em 1551 páginas - há que exagerar, afirmando:
Etienne é um dos dois grande génios que a humanidade teve, sendo o outro o alquimista Raimundo Lull;
as 1551 páginas de Etienne são a obra mais importante desde o «Big-Bang»...Talvez, como queriam os alquimistas, a «grande obra»
só no «L'Homme entre Ciel et Terre» (505 páginas) está contida, em «holos», toda a sabedoria do Mundo: Etienne oferece-nos de bandeja, em um só volume, toda a revisão de toda a matéria dada desde o princípio do Mundo: quando, qualquer uma das centenas de escolas esotéricas, religiosas e espirituais hoje no terreno, nos dão, na melhor das hipóteses, um fragmento do fragmento dessa matéria: e, regra geral, em muito mau português...
pela primeira vez, em 41 mil anos, foi explicado, pela equipa de Guillé, a partir de 26 de Agosto de 1983, o mecanismo vibratório do Cancro e apontada a via da Profilaxia e da Cura da mais maldita das doenças humanas
Etienne ensina os meios básicos - o alfabeto, a gramática(fonética, morfologia e sintaxe) - de uma nova «linguagem vibratória de base molecular», ou seja, o primeiro idioma universal depois de Babel, ou seja, a Linguagem do Sagrado, ou seja, o diálogo em directo com deus
de todas as armas contra o Horror e o Terror moderno, o 6º sentido do Pêndulo é a mais poderosa, a mais completa, a mais eficaz, a mais barata, a mais fiável, das armas de auto-defesa, pois potencializa as outras armas que, desde as energias às medicinas alternativas, os ecologistas foram os arautos e pioneiros desde há 25 anos
a Radiestesia, em Etienne, é apenas o Fio de Ariadne que nos ensina a caminhar no Labirinto da Existência, ajudando, portanto, a relacionar todas as 12 ciências sagradas entre si (Alquimia, Magia, Astrologia, Kabala, Numerologia, Teurgia, etc), algumas das ciências profanas entre si (Biologia Molecular, Termodinâmica, Física Quântica, Deep Ecology, Análise de Sistemas, etc) e destes dois modelos de ciência (o sagrado e o profano) entre si.
11 - Portanto e por agora: bom dia a todos e «bonne Chance».
Afonso Cautela
19/2/1995
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(*) O entendimento restritivo que sempre se faz da palavra radiestesia, e que nada tem a ver com a amplidão que Etienne Guillé lhe dá, levou à necessidade de cunhar novas palavras: Radiestesia Holística ou Alquímica, por um lado, e Gnose Vibratória, por outro, designando a globalidade da démarche realizada por Guillé, são neologismos de que me responsabilizo e os quais me honro de ter criado. Mas que ninguém, dos radiestesistas (nem portugueses nem franceses), me agradeceu...
É a minha pequena homenagem a Etienne. (7/3/1997)
***

TESE 1994

1-1 - tese-13 > quantas1> listas>grelha>adn> - a testar na prática

Lisboa, 18/2/1994

A INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA VIDA E O MUNDO VIBRATÓRIO

A TESE PÓSTUMA DE AFONSO CAUTELA PARA A SUA PRÓXIMA INCARNAÇÃO

A VERTIGEM QUÂNTICA (conclusão)

A IDEIA QUÂNTICA - NOVA NOMENCLATURA DE A-Z:

LISBOA, 18/2/1994- Anexo ao file NIO-5>:

Arquetipal
Campo de consciência
Campos eléctricos repetidos
Cores do espectro luminoso
Creodos
Cromodinâmica quântica
Fuon
Gluon
Hadrons
Hologramas
Indivisível unidade do fluxo vivente (David Bohm)
Interacção de movimentos
Lago interior de cada neurónio
Memória da água
Microcampos
Modo frequencial
Partícula-base
Quântico
Quarks (subpartículas)
Sinestesia
Sistema nervoso
Subondas
Suporte protoplásmico do neurónio
***

PALESTRA 1992

1-23084 caracteres - dia-18>agenda>cartas>adn>milenio>
~
[18-2-1995]

LEMBRETE PARA CONFERÊNCIA PÚBLICA DO DIA 18/2/1995

Legenda para o diagrama das «memórias»:

- Sempre que na história dos povos surge a palavra «deuses», logo o observador contemporâneo, filho de racionalistas e positivistas, arruma esses povos e esses deuses com o rótulo de «superstição», colocando-os na fase a que Comte chamou de «primitiva». São assim os positivistas contemporâneos ainda sobreviventes: se pensarmos um bocadinho à revelia dos inquisidores positivistas que ha séculos nos trituram e estrangulam as nossas virtualidades de seres humanos, logo verificamos, deliciados, que os deuses afinal, especialmente nas civilizações de máximo esplendor ( hebraica, egípcia, hindu, mesopotâmica, celta, atlante e lemuriana), foram nomes (e formas) lindíssimos que os povos puseram às energias, a coisa mais física e material que há. Primitivos, de facto, são os racionalistas, materialistas, positivistas e outros macacos que teimam em andar misturados na espécie humana e que já passaram, há 3 ou 4 gerações, o prazo de validade.


Legenda para o diagrama do I Ching:

- Língua materna se chama ao Português. Eu diria que língua materna é a linguagem vibratória de base molecular recriada e ensinada por Etienne Guillé, 41 mil anos depois de se ter perdido com o afundamento de Mu.
Com a radiestesia, trata-se de aprender uma nova língua, tal como aprendemos o francês, o inglês, o alemão, o javanês ou mesmo o português. Com o Pêndulo, trata-se de aprender a nossa língua verdadeiramente materna, a linguagem primordial. A propósito, lembro que os cientistas descobriram que o gato tem 64 miados diferentes, o que lembra os 64 hexagramas do Y-Ching e os 64 tripletos do ADN da molécula da célula.

*

«Segundo os ensinamentos da ciência oculta, a evolução da Terra é dividida em período chamados épocas. Até agora passaram quatro épocas, denominadas: Polar, Hiperbórea, Lemúrica e Atlante. A actual é chamada época Ária.»
Max Heindel, in «Conceito Rosacruz do Cosmos»

*

(17/12/1994) Aos que confiam muito na memória e na acumulação de muitos conhecimentos e que julgam progredir pela quantidade de informação, devo dizer que a falta de memória me levou pessoalmente a prescindir o mais possível de me carregar por esse lado. E quando descobri que um dos trabalhos mais importantes, no acesso ao Continente perdido, em que fala Eienne Guillé, era «desfazer» as memórias (ver quadros das cassetes das memórias) fiquei lisonjeado e satisfeito. Vamos a ver se aquilo que foi o meu handicap, toda a vida, por escolas, exames e outros lugares de tortura, vai, finalmente, para a sossega e na minha calma reforma, ser uma vantagem.

*

Se eu disser, a Radiestesia precisa de ti é o mesmo que dizer o Cosmos precisa de ti para evoluir. Por mais que isso nos custe admitir é esta, segundo Etienne Guillé, a responsabilidade do ser humano.

*

Antes um bom técnico em radiestesia terapêutica, do que um mau doutor em medicina que mata.

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Legenda para o diagrama das memórias

Não são os novos arqueólogos do realismo fantástico que têm que demonstrar que a Idade de Ouro existiu e o Continente Mu e a Atlântida. São os arqueólogos da arqueologia académica, os arqueólogos do contra, animados por Cosmos II, quem terá que demonstrar que a idade de Ouro nunca existiu.
E foi a partir de aqui, como calculam, que tudo começou a ser visto, compreendido, conhecido de forma invertida; ao contrário; de pernas pró ar.
Isto de andar a ter que provar a ignorantes que o progresso não está no futuro nem em 1995 mas nos anos 20.000 antes de Cristo, que o progresso se situou no passado e que há 41 mil anos que a decadência dura, e já é ditadura, tem de acabar. Este jogo do investigador livre sempre na contra-ofensiva é obsceno e pornográfico. Há que passar à contra ofensiva e mandar os arqueólogos mais a sua arqueologia académica para o jardim zoológico de onde se evadiram da jaula dos macacos.

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(23/10/1994) O pêndulo trabalha no sentido de o dispensarmos. Para que todo o nosso ser (ou suporte vibratório) seja o pêndulo em ressonância vibratória com o Cosmos. ■

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APOCALIPSE 1995

1-2 - nlar-1-ls-hv> – editar on line sem medo, apesar das falhas (faltas)-
3717 caracteres - nlar-1> = leituras de noologia - 3698 caracteres nlar-1>adn> nlar = notas de leitura about radiestesia


16-2-1995

RELER O APOCALIPSE À LUZ DA HIPÓTESE VIBRATÓRIA

1 - A nomenclatura encontrada no texto do apocalipse, atribuído a S. João Apóstolo, vai surgir nos textos de Etienne e nos seminários da Patrice. Antes de mais nada, São João se diz «inspirado», ideia que iremos encontrar várias vezes em Etienne.
Depois, a nomenclatura, quando não coincide exactamente, anda lá perto: a «segunda morte», insistentemente referida, os 24 velhos, os 144.000 [---], as 166 mil virgens, o 666 como «número da Besta», os sete braços do candelabro, os anjos, a luz branca, a parusia, o messias, os profetas, o nome (assinatura), o espírito santo, a incarnação, a Jerusalém Celeste,

2 - A simbologia profética do Apocalipse - palavra grega (?) que se deveria traduzir «revelação» - é suficientemente ampla e elástica para permitir o surgimento dos falsos profetas que hoje proliferam e que se podem encaixar com alguma verosimilhança no quadro traçado.
Por isso a Eubiose do Brasil pode afirmar: «Virá em breve um novo salvador».
É e não é verdade. Porque o «salvador» tem, em linguagem vibratória, outro nome e, no fundo, a verdade é apenas uma questão de linguagem. Todos dizem o mesmo, só que uns o dizem de forma mais aproximada do real e outros de forma mais afastada e deformada: talvez por isso a tarefa da gnose vibratória, através da linguagem vibratória de base molecular, seja estabelecer um novo dicionário com a mais pura (próxima) nomenclatura, depurada de contingências e contingencialismos de tempo e de espaço.

3 - Um «cardfile» do meu filemanager está destinado só a registar as letras da grelha universal, suas combinações e respectiva significação humana (manifestada) dessas combinatórias

4 - Quando um pregador «iluminado», dos muitos que hoje proliferam, diz que recebe mensagens do «divino» ou da «divindade», está a afirmar uma coisa que é e não é. De facto, a «divindade» tê-lo-á inspirado - como nos inspira a todos - mas a forma como ele manifesta e dá forma a essa mensagem, é que poderá não coincidir com a verdade: a forma seria matemática e geometria puras, e a «visão», regra geral idílica, do «outro» mundo que nos dão estes «inspirados», está contaminada de manifestas limitações, inerentes à linguagem (limitada e contaminada) que utilizam

5 - A nomenclatura das várias religiões e escolas esotéricas ou filosóficas movimenta-se com grande à vontade de umas para outras, e vamos encontrar a mesma palavra em várias delas - Maytreia, por exemplo, ou Avatar - embora em outras haja divergências e mesmo completa discrepância
- Yoga, significando «religação», é exemplo disso: significa e não significa o mesmo que «religião»
- Provavelmente, o trabalho da Gnose Vibratória (GV) é o de passar ao crivo da grelha universal, as linguagens particulares e «regionalizadas» das várias tradições e religiões.
- As tradições sagradas - e mesmo as religiões, as instituições religiosas - não serão para destruir ou inutilizar, como manda o cientismo moderno triunfalista, mas para recriar e reler à luz de uma metodologia fiável. Metodologia que pode ser a gnose vibratória, a única que pode testar essa fiabilidade em todos os momentos do processo.

6 - DUPLO - Uma noção muito curiosa, que só por aproximações sucessivas se pode ir (in) definindo: uma das melhores maneiras de o conseguir é lembrar grandes mitos da antiguidade como, por exemplo, o do Paraíso Perdido. É isso: o nosso Duplo, o duplo CEC CEE, como se diz em linguagem vibratória, é o velho mito do Paraíso Perdido, a que Etienne Guillé chama Continente Perdido (mas, atenção, que se pode reencontrar) ou Diamante Bruto.
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TERAPIAS 1993

1-3 - mf- 2> adn> diário de uma descoberta

SUGESTÕES PARA SEMINÁRIO

Manuel,

Cabo, 15/2/1993 - 1 - Como estava prometido, no seminário de JNK, aulas sobre Acupunctura e Homeopatia, e como ele praticamente não falou disso, suponho que terá havido uma certa frustração entre as pessoas, compensadas entretanto por tudo o que ele disse de Radiestesia em geral. Mas não sei se não seria interessante, no seminário intercalar, dar algumas informações concretas sobre como aplicar (ou não aplicar, e nesse caso porquê) a Homeopatia, a Oligo, a Acupunctura, à luz da RA. Serão essas terapias, do ponto de vista energético, inúteis, prejudiciais ou minimamente complementares? - perguntam-se as pessoas, face às críticas genéricas ouvidas no seminário de Jean Noel. Continua a ficar de fóra e à espera, a alquimia ou ecologia alimentar, nomeadamente o que pode a macrobiótica fazer numa reequilibragem energética do suporte físico-molecular. Ao fim e ao cabo, à luz da RA - suponho eu - do que se trata, sempre, de criticar (e com razão) é o facto de introduzir ou manipular energias no organismo: seja de um comprimido de farmácia, seja de uma dinamização homeopática, seja de um suplemento alimentar, seja de uma agulha de acupunctura, seja de uma massagem, seja de um passe de magnetismo.

2 - Como diz Jean Noel «não temos que ser gentis mas lógicos». É bom levar à letra esta esplêndida afirmação, que tu também fizeste, embora por outras palavras: «Devemos ser necessários, mais do que ser úteis: o necessário permanece, o útil passa».
Mas um ponto intermédio por amor às pessoas, acho que deve ser tomado: as pessoas, de facto, precisam de ser ajudadas a ajudar-se e a melhor maneira de as ajudar a ajudar-se não é, evidentemente, lisonjeá-las e adormecê-las mas stressá-las. Por exemplo: stressá-las com algumas contradições que lhe abram brechas no ego intelectual e nos outros egos. Mas há uma contradição que me parece não ser de levar longe demais: afirmar-se, como fez JNK em dois seminários e tu também já tens afirmado, que a RA não é uma terapêutica, isto cria uma perplexidade nas pessoas, que levam os seminários a ouvir falar de cancro, de medicinas alternativas, de medicinas energéticas, de acupunctura, de diagnóstico, de doenças, de formas de as tratar, de as curar, de as evitar. Como não é, então, a RA uma terapêutica? - perguntam-se, perplexas, as pessoas. Acho que temos de encontrar um meio termo para não dizermos e desdizermos ao mesmo tempo (o que é stressante e óptimo mas pode ser demais). A RA não é uma só uma terapêutica, nem principalmente, mas é também uma terapêutica; se não é uma terapêutica no sentido de operar sobre os outros mas sim «com os outros», no sentido de «manipular os outros», é, no entanto e no mínimo, uma autoterapêutica ou iniciação. Como, aliás, todas as disciplinas profilácticas, de prevenção ou higiene, de raiz hipocrática ou não, o são.
No mínimo, a RA não é uma terapêutica mas é uma profilaxia, não é uma forma de combater doenças mas uma forma de evitá-las e, portanto, de conservar a saúde.
A RA, então, e os seminários, portanto, não serviriam para «formar terapeutas» mas «professores de saúde», «higienistas» no sentido clássico e hipocrático. É o mínimo que se pode dar às pessoas para não lhes retirar todas as expectativas criadas em relação aos seminários e à RA em geral.

3 - Um outro aspecto deriva deste: o trabalho de diagnóstico. Todas as pessoas têm o dever mais do que o direito de aprender a conhecer-se e a conhecer os que têm a seu cargo. E as formas de diagnóstico mais simples devem ajudar no trabalho da RA, porque são formas de auto-conhecimento e não devem prejudicar em nada a démarche da RA que é também uma forma - ainda que transcendente e superior - de auto-conhecimento.
Na RA, o «método das cristalizações sensíveis é soberano», por exemplo, assim como o «efeito Kirlian» e deviam desenvolver-se no seio do grupo que frequentar as tuas «sala de estudo». Bem como o diagnóstico reflexológico: através das zonas reflexogénicas do corpo: a auriculoterapia poderá ser terapeuticamente desaconselhável à luz da RA, mas como diagnóstico penso que nada há a opor-lhe. O seminário intercalar devia dar informações muito precisas sobre estes métodos de diagnóstico a que a RA é particularmente favorável, mas também a outras a que em princípio não se opõe.

4 - Falando ainda da «Sala de Estudo» como retaguarda de apoio aos seminários, pergunto: porque não enquadrar o grupo de trabalho nesses dois grandes parâmetros de orientação:
- o da Profilaxia (alimentar e ecológica)
- o do Diagnóstico como forma de autoconhecimento (por meios performantes e práticos acessíveis a toda a gente)
Lembro que, ligado ao diagnóstico, existe uma disciplina interessantíssima, a Biotipologia, que pode, com a RA, fazer um par encantador, perfeitamente harmónico e com uma óptima função emergente...
E digo já porquê estes três parâmetros.
É que assim - com a Profilaxia, com o Diagnóstico holístico e com a Biotipologia - se fugiria ao anátema de se dizer - as más línguas dizerem - que o grupo procura formar clandestinamente terapeutas e...falsos médicos. Creio que é para evitar a tentação da charlatanice que JNK insistiu tanto em dizer que não se trata de formar terapeutas. E nesse caso é justo que ele insista. Mas a formação de auto-terapeutas, de pessoas que aprendam a conservar a sua saúde e a de seus mais próximos a cargo, essa parece-me que não pode nem deve estar descartada e ausente desta démarche de total libertação humana que é a RA. Que - é claro - visa muito mais do que a saúde física num mundo material, porque visa a eternidade e a luz. Mas em que a saúde, se for defendida a pulso por cada um, pode ser também um degrau de evolução em vez de um retrocesso. Se a pessoa estiver aprisionada na dor física, poderá progredir, poderá evoluir? O sintoma ou doença «provoca» a pessoa e é um convite à iniciação: mas o sofrimento físico, especialmente o que advém das sequelas de uma medicina paranoica, pode ser completamente destrutivo e negativamente stressante.

5 - Uma informação importante para dar às pessoas parece-me a seguinte: o que pode fazer a Radiestesia quando enfrenta um caso - e são quase todos - em que o doente se encontra na dependência de várias especialidades farmacêuticas. É frequente ouvir dizer aos terapeutas da Radiestesia que «o doente não vibra» porque está demasiado medicado; perante este impasse, que saída há? Porque não sugerir saídas seguras no seminário intercalar? Parece-me ser um dos casos em que o tratamento do suporte físico se justifica. E por meios naturais (metabólicos), em vez do recurso aos medicamentos ou a outro tipo de MANIPULAÇÂO ENERGÉTICA (como é o caso da Homeopatia, da Acupunctura, da Auriculoterapia, do Magnetismo, da Osteopatia, do Mediunismo, da Massagem, da Hipnologia ou Hipnotismo, etc., etc.). Contra estas manipulações nos adverte, e com toda a Razão, a Radiestesia, nomeadamente o JNK nos seus seminários. Mas a verdade também é que nada diz sobre aquela terapêutica natural - Alquimia alimentar - que é a única, entre as terapêuticas naturais energéticas, de carácter não manipulatório. E por uma razão simples: é a única de dentro para fora e que implica a comparticipação do próprio (im)paciente.
Esta me parece ser a parte «silenciosa» da Radiestesia, quer nos seus textos fundamentais, quer nos seminários. Pressupondo que se trata de uma lacuna, porque não aproveitar o seminário intercalar para a colmatar? No caso de Cancro, por exemplo, será ou não preferível recorrer à terapêutica do Germanium, em vez de deixar operar as devastadoras práticas que são a Quimioterapia, a Radioterapia e a Cirurgia? No caso de infecção ou inflamação, porque não recorrer aos Oligoelementos (Terapia metabólica), em vez de deixar que a medicina receite os devastadores antibióticos? No caso de um ataque reumático, porque não obviar com uma homeopatia, em vez de deixar que a pessoa se encha de cortisona? No caso de perturbações emocionais, porque não arriscar os remédios florais do Dr. Bach, em vez de deixar que o doente se intoxique de tranquilizantes? No caso de uma disfunção hepática, porque não receitar a maravilhosa Alcachofra-Boldo, em vez de deixar a medicina abafar com medicamentos um problema de ordem estritamente alimentar?
O que me parece é o seguinte: Ao rejeitar as terapêuticas energéticas manipulatórias, a Radiestesia tem 100% de razão: mas arriscamo-nos a deitar a água do banho fóra com o bebé lá dentro, ou seja, com a única terapêutica energética não manipulatória que é a Alquimia Alimentar, também chamada Metabolic Medecine, Medicina Orto-Molecular, Macrobiótica, nomes diferentes que vão ao fim e ao cabo significar o mesmo.

6 - Neste aspecto, um «gabinete de orientação alimentar» parece-me ser um dos melhores apoios ao projecto didáctico dos teus seminários intercalares e da tua «sala de estudo» que também projectas concretizar. Estou evidentemente a puxar a brasa à minha sardinha macrobiótica, uma das poucas minhas manias que não foram completamente pulverizadas e reduzidas a nada pelo encontro mágico com a Radiestesia. Restam, como náufragos sobreviventes, uns fragmentos do (meu) passado de manias alimentares - das quais saliento de facto a Germanoterapia, que até é totalmente desconhecida da Macrobiótica...
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LUZ BRANCA 1993

3744 caracteres - aed-6> adn> fichas> a-mul> aed = avanço e digo

SOCIEDADE PORTUGUESA DE NATUROLOGIA
(Instituição de Utilidade Pública)
Rua do Alecrim, 38-3º - 1200 Lisboa
Tel: 346 33 35
- GABINETE DE ORIENTAÇÃO ALIMENTAR -
RADIESTESIA E ALQUIMIA
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Textos de Apoio Ficha Nº_______
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O DIAGRAMA DOS PRISMAS

1 - Ao apresentar o diagrama dos «prismas» - prismas que refractam aquilo a que ele chama «Luz Branca» - Jean Noel Kerviel postula a existência daquilo a que muitos chamam Deus e a forma como os diversos povos e religiões apreendem, com esse nome, a respectiva informação cósmica. Foi no seminário de 13/2/1993 e vem na cassete Nº 3, face A, que gravei desse seminário.
É um diagrama muito eloquente e, contrariamente ao que acontece com outros apresentados em Radiestesia, de uma meridiana clareza. Percebe-se, por esse diagrama dos prismas, que todos os povos afinal falam do mesmo mas com expressões diferentes: expressões que são apenas as diferentes formas de refracção que os diversos prismas realizam da chamada Luz Branca. Do Divino. De Deus.
É um diagrama que induz à tolerância para com todas as religiões mas que induz também à superação delas através da Radiestesia, cuja démarche é exactamente a de subir até à Luz Branca e apreender em directo a informação que dela emana, em vez de continuar em baixo recebendo a informação difractada que vem de cima. Como fizeram todas as religiões alimentadas, ao longo de 41 mil anos, pelas informações vibratórias do Antigo Sistema.
Informação difractada significa, neste caso, sujeita a todas as contrainformações e curtos-circuitos que povoam o Cosmos II, cuja missão histórica, como ensina a Radiestesia, é interferir na comunicação entre o homem e o seu Criador, entre o homem e o Cosmos, entre o homem e o Cosmos 1.

2 - Este diagrama dos prismas (da pirâmide de prismas) ajuda também a compreender o que demarca a Radiestesia de práticas como o yoga ou mesmo a acupunctura, o Tai Chi Chuan e o Magnetismo.
a) Quando se diz que a Radiestesia opera de baixo para cima, diz-se que ela leva o indivíduo até ao nível vibratório onde a referida informação existe: pelo contrário, o yoga recebe essa informação através de todos os filtros contaminados de contra-informação.
b) Além do mais, trata-se de ligação ao Canal Cósmico I (na radiestesia) como condição sine qua non de uma nova programação vibratória, enquanto no yoga a ligação é ao programa do Canal Cósmico II, chamado também de antigo sistema ou, em linguagem vibratória, de MAGA GAU GAS.
c) Conforme Jean Noel Kerviel explica (cassete 2, face A, dia 13/2/1993) no Antigo Sistema trata-se de fazer subir as energias de baixo para cima, enquanto no Novo Sistema, se trata de animar o que está em baixo com as energias de cima. É uma distinção subtil mas fundamental. E que marca a diferença, a diferença abissal entre a Radiestesia de Etienne Guillé e todas as outras técnicas de iluminação ou iniciação.
c) Talvez seja aqui, na questão dos dois cosmos, dos dois sistemas - o Antigo e o Novo - que se insere, com uma certa lógica, o que surge no diagrama da «grande batalha» sob a designação de microcomputadores: não ficou claro, no livro de Jean Noel Kerviel (página__) o que isso é, mas é provável que um dia, quando menos se espera, essa designação se ilumine e compreenda melhor.
Como tudo em radiestesia, há que aguardar, com paciência, o momento, o lugar e o estado para que algo de novo aconteça.
É a lei da ressonância vibratória, uma das 2 leis fundamentais em Radiestesia. A outra é a lei de emergência.
Janeiro/1995
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SER E TER 1993

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TRABALHAR COM O PÊNDULO

[esta lição foi escrita em 9 de Fevereiro de 1993, após os telefonemas de MRC e VC, enquanto lia o capítulo «A Organização Vibratória do Ser Humano», tendo como pano de fundo esse fabuloso esquema da hierarquia vibratória cósmica, que é representado no livro de Jean Noel Kerviel pela figura 6]

ENGODOS DO EGO NO ESFORÇO DE SER DO SER HUMANO

1 - Nos esforços que cada ser humano faz para (chegar a) Ser, é verdadeiramente patético o numeroso grupo de truques e alibis a que os vários egos do nosso querido Ego recorrem para fazer valer o Ter em detrimento do Ser. Para curto-circuitar a informação correcta no lugar, no momento e no estado exactos. É, por exemplo, o tipo de paciente que constantemente se queixa da (sua pouca) sorte e que, acima de tudo, não tem nada, não tem isto, não tem aquilo, não tem aquiloutro: não tem tempo, não tem dinheiro, não tem saúde, não tem o amor dos filhos, não tem sorte, não tem editor, não tem oportunidades na vida, não tem forças, não tem poder, não tem autorização da mulher, não tem autorização do marido, não tem capacidades físicas, não tem cursos (suficientes), não tem dotes intelectuais, não tem, não tem, não tem. E, como tal, é muito difícil vir a interessar-se em «full time» por essa coisa da Radiestesia... Ou seja, interessar-se por vir a Ser. Não sei onde (em que esfera energética) se exprime o Fogo deste tique tão comum do Discurso. Mas exprime-se, com certeza, na máxima pujança, o Fogo, neste sistemático «não tenho». Nestes vários egos de que o nosso Ego é feito. O Ego, note-se, tanto se mostra dizendo que «tem» - isto, aquilo e aqueloutro - como se mostra, talvez mais frequentemente, dizendo que não tem.

2 - Se alguém sofreu muito na vida, deveria dizer: «Quantas oportunidades perdidas de ser» em vez de: «Que pouca sorte eu tenho tido!». Mas para inverter esta maneira de ver (de ser) e de ajuizar, ele precisa de robustecer a Fé em algo que está muito acima de todos os seus egos e que pode limar muitos dos desejos e apegos que fazem a maior parte dos nossos infortúnios. Algo que robusteça a Fé, e que só pode ser a existência real do Espírito, mais real que a matéria, mais real que o Corpo (os diversos corpos), mais real que a Alma. Acontece que o lodaçal político, religioso, ideológico, cultural desta civilização de trampa, a primeira coisa que fez foi destruir, no mais fundo da consciência colectiva e individual (imperialismo ideológico), a certeza inabalável dessa Realidade.

3 - Pegando no Pêndulo e testanto, por exemplo, «SAL» e «SOL», o mais céptico dos cépticos percebe que o Espírito existe e que ele é mais real do que toda a realidade e que não há outro remédio senão saber que ele existe e agir, no mundo relativo, em função desse Absoluto. Lá se vai, por exemplo, a doce ilusão do suicídio. Era bom, era, mas acabou-se. Isto não termina assim com essa facilidade. Se Deus (o Espírito) me escolheu para sofrer - e sofrer tanto - não sou um perseguido mas um eleito. Quando o ser humano sofredor raciocina assim, já inverteu a marcha para baixo. Já começou a subir. Já está no mundo da iniciação e começou o processo alquímico da sua transformação. Transformação que o levará a perceber como e porque está aqui. Bateu no Fundo e só resta agora subir. Não tem (outra) saída.

4 - Se uma sessão de meditação em nome de Buda lhe acalmou uma dor, ele não deve entender isso como um acaso e passar adiante, apenas aliviado do sofrimento. Todo o sofrimento é uma forma de (re) conhecimento e por isso aquele sinal deverá ser entendido como uma mensagem, uma informação importante. Como um sinal muito preciso de que o seu Espírito começou a sintonizar consigo. É possível, então, que um ímpeto inesperado leve esse ser humano a fazer um telefonema a alguém a quem já não falava há muito tempo. Ideologicamente fará uma enorme força para pensar que não acredita em predestinação e muito menos em alma, em espírito, em deus. Os estalinismos e fascismos e capitalismos e judaísmos e jesuitismos não deixam muita gente pensar em deus, o deus do Espírito que pertence a cada um e a que cada um tem direito. Não foi, não é por acaso o sinal de uma sessão em que se invocou Buda. Não é, decisivamente, um nome que se invoque em vão. Nem é em vão nem por acaso a dor que, por «milagre», passou. Tarde ou cedo, o ser humano deverá entender um dos sentidos possíveis desse sinal: pegando no Pêndulo, tem à disposição do seu indicador esquerdo, essa ajuda de Buda e a ajuda de todos os grande espíritos divinos que só esperam o momento de serem invocados para misericordiosamente nos ajudarem: AMANDO SEIS VEZES.

5 - Quando alguém telefona a alguém, é para pedir socorro, por mais que os seus múltiplos egos se tentem justificar com mil outras desculpas. E se alguém recebe um pedido de socorro, a sua estrita obrigação é responder: e ajudar. «Pedir socorro» não é um direito mas um dever. Prestá-lo não é um dever mas um direito. Mas a questão começa em saber qual o socorro que melhor pode ajudar alguém. Ajuda de nível sentimental, pouco ou nada adianta. Ajuda médica, muito menos. Qualquer forma de assistência externa, muito pouco. As pessoas esgotam-se ao nível do sentimentalismo mais primário e piegas, confundindo isso com Amor. Esquecem-se que a mensagem da Esfinge - mensagem onde está tudo contido, tal como no ADN da célula viva - fala em Amar 6 vezes e nenhuma dessas vezes tem a ver com o sentimento, com a ternura, com o sexo, com o desejo. Amar é qualquer coisa de tão severo que exige do ser muito mais do que esses vários teres. A emoção é o motor da vida mas não o sentimentalismo emocional. Regra geral - atenção, terapeutas - é o Fogo exprimindo-se fóra do lugar.

6 - A melhor e única ajuda que se pode prestar a alguém, 10 anos depois da grande data - 26/Agosto/1983 - é dizer-lhe: pega no Pêndulo e Reza. Quando alguém compreende a importância desta simplicidade, desta cumplicidade, franqueou as portas do Caminho que a levará ao (seu) espírito. Cada momento de trabalho com o Pêndulo, é um ano-luz de distância percorrido no caminho do Absoluto. E não há outra ajuda absoluta senão a dele. Eu sei que nos educaram dizendo que o Absoluto não existe, tudo é relativo. «Educaram-nos» a dizer que várias coisas não existiam. E pode ser que só aos 59 anos o ser humano verifique, pelo seu próprio sofrimento, que a única coisa que existe é exactamente aquela que toda a vida os livros, os mestres, os ideólogos, as universidades, as culturas, as boas causas, nos disseram que não existe.
7 - Nunca é tarde nem cedo para começar a marcha para a Eternidade e para o Infinito. Só na perspectiva do sofrimento humano, convém que seja o mais cedo possível. Na perspectiva do Espírito, é sempre tempo porque o tempo, ao nível do Espírito, não existe. A urgência é só ao nível do corpo que sofre.
Pena é apenas e de facto que os sofrimentos - todos os sofrimentos - tenham sido oportunidades perdidas de começar mais cedo esse caminho. Pena é que se tenham perdido como oportunidades que a Natureza nos deu de galgar os degraus necessários para a Luz.
***

CAMINHOS 1995

1-2- mde-1>adn>mde = mapa das energias Conferência dia 18

7/2/1995

DIÁLOGO COM O GRUPO - O MAPA DAS ENERGIAS

7/2/1995 - É natural que, num território desconhecido e misterioso como é o Mundo das energias, as pessoas procurem um guia para percorrer o caminho. É natural que procurem uma crença e acabem por adoptar alguma. Ou um mestre, um guru. É natural que se deixem guiar por Alan Kardec, mas é também natural que se deixem guiar por Max Heindel, ou que prefiram Madame Blavatsky, essa heroína, René Guénon ou e outros profetas ainda, como Michio Kushi, o génio, Khrishnamurti, esse grande espírito que rejeitou ser chefe da Sociedade Teosófica e que influenciou, graças a Deus, muitas pessoas em Portugal e ainda bem.
Mas Rudolfo Steiner e a Antroposofia também se encontra bem instalado e bem representado em Portugal. Sem esquecer as grandes tradições de fundo - como o Ayurveda, através da disciplina chamada Meditação Transcendental. Mas logo temos aí um outro importante grupo, o do Mestre Mahrashi, isto para não falar dos mais recentes novidades, tipo pronto a vestir, como o Rei Ki, o Chi Kung, da nossa amiga Deolinda, ou dos velhos métodos de Acupunctura do senhor Imperador Amarelo e que hoje o Japão, sempre activista e imperialista, tanto como a China, fez proliferar em subtécnicas muito práticas - tipo pronto a comer - de Do-In, Shiatsu, reflexologia da palma da mão, da sola do pé, etc.
O problema não é, portanto, quem venda e manipule energias a quilo ou a metro, não é falta de caminhos para a salvação da nossa alma e conforto do nosso espírito e paz do nosso corpo, mas uma série de agências de viagens, que fazem bicha à nossa porta, e que nos propõem rotas exóticas as mais diversas - desde os Himalaias (com o budismo tibetano da veneranda ordem Nyingma) ao Continente Industânico com os seus pesos pesados que são o Yoga, o Karma, a reincarnação e outros becos sem saída. Só o Karma Yoga, à sua conta, é uma técnica completa de iniciação, com uns pozinhos de mantra à mistura. Como se vê, o problema não é de estarmos à míngua de néctar divino mas o de termos enormes auto-estradas e bólides vertiginosos que nos levam desta para melhor, deste túnel negro e sem fim até aos deslumbramentos da Luz Branca, da Grande Iluminação. Mas a taxímetro.
O problema, a meu ver, que pode ser um ver de pitosga, é que temos autoestradas a mais e tempo a menos para consultar o manual de instruções. Acima de tudo, em todas essas viagens, é imprescindível ter um guia e para o ter há que o comprar. E para o comprar, temos que nos empenhar até aos cabelos. E para nos empenhar até aos cabelos, levam-nos o bem energético mais precioso de todos que é o Tempo - o Cronos e o Kairós.
Foi então que um dia, passeando eu à sombra dos plátanos, soube pela TSF, que havia um autor francês chamado Etienne Guillé, que utilizava o pêndulo como Bússola para percorrer, sem desvios, sem pressas mas rapidamente, sem sobressaltos mas com segurança, o caminho de salvação da nossa alma até à Luz Branca do espírito e que, além disso, fazia das energias uma cartografia à escala de 1 para i milhão, uma cartografia que ia desde o Microcosmos da molécula (mais conhecida por dupla hélice do ADN em português, DNA em inglês) até ao Macrocosmos propriamente dito, o canal divino, que não deve confundir-se com o tal canal do Herman.
Segundo informações da mesma TSF, há, neste momento, já reconhecidos, 14 canais cósmicos, que emitem 28 energias características, 28 energias essas que, curiosamente, têm a ver com o número de um certo gene da molécula.
O que é interessante, neste mundo das energias, além de não se ver patavina, de não se enxergar um palmo à frente do nariz, é que mal a gente pensa que já acabou a contagem (as cartas do Tarô, por exemplo) ainda agora ela vai no início. As cartas do tarô, se me não engano, contam-se 24 mais importantes, com o pomposo nome de grandes arcanos, depois mais 70 e tantas menores. Mas segundo o repórter da SIC que esteve no local, há umas 100 mil cartas do Tarô egípcio que possivelmente estão metidas dentro de uma pirâmide e que só quando a Palmira me ceder a chave aqui da Sociedade serão descobertas.
Bom, era para vos dizer que só isto da Numerologia dá água pela Barba. A Numerologia, com o nome de Aritmosofia é apenas uma das 12 ciências sagradas que os hierofontes egípcios não contavam nem sequer à esposa. Doze, meus senhores, Doze. Eu comecei só agora, aos 63 anos, que faço amanhã, a soletrar a alquimia, com a ajuda do Pêndulo e do senhor Etienne Guillé. E já me dou por muito contente se conseguir algum progresso em Alquimia elementar e alimentar: ou seja, transformar o Chumbo, que é pesadíssimo, em Ouro de Lei. E devo dizer que já estou pertinho disso, para vos entusiasmar a vir às aulas de radiestesia. Nessa altura, quando eu souber transformar Chumbo em Ouro, os cursos deixam de ser aqui para passarem a ser no Hotel da Lapa.
Portanto, um diploma em ciências sagradas é o objectivo desta minha campanha em prol da radiestesia Hermética, que andei dois anos para começar a implantar aqui na Sociedade e que me tem trazido, como calculam, muitas resistências e amargos de boca. O outro objectivo - além de fazer ouro - é vir a ser um grande industrial de pêndulos, a que me dedicarei de alma e coração se a SIC ou a TV 4 me ajudarem, mais a tia Olga Cardoso, a promover o negócio na tele-loja.
Acho, portanto, que estou suficientemente explicado, para não se levantarem falsas suspeitas quanto aos objectivos desta minha campanha em prol da radiestesia. Não utilizo o pêndulo para fins ilícitos, estejam tranquilos. Como estão vendo, apenas quero, honesta e democraticamente, explorar o meu negóciozinho, OK?
Há também, além do Negócio do Pêndulo que é para mim prioritário, uma razão de gratidão para com a Patrice, para com o seu pai Etienne Guillé, por terem sido a Luz Branca ao fundo deste túnel Negro que é
ponto I - Viver em Portugal
ponto II - que é viver na europa dos eurocratas, dos burrocratas e dos tecnocratas
ponto III - que é viver num mundo completamente entregue à bicharada mais hedionda
ponto IV - questão de gratidão, portanto, levou-me a empreender esta cruzada a favor do pêndulo, da radiestesia e do método iniciático de Etienne Guillé. Não quero que deitem fora os vossos mestres e gurus, eles fazem todos muito jeito, especialmente para fazer altura no assento quando nos sentamos à mesa. Acho-me apenas no direito de vender também o meu peixinho fresco, acabado de pescar na lota da Ribeira e que qualquer pessoa pode, com a ajuda de deus, pescar como os santos Apóstolos da Bíblia.
Com o Pêndulo posso adivinhar o número da Lotaria, mas evidentemente que não o faço, porque, quando descobri Etienne e as 1554 páginas das suas 4 obras, e os seminários da Patrice, percebi - sou estúpido mas percebi - que me tinha saído a sorte grande.
Creio que algumas pessoas, neste nosso grupo de pesquisa aqui da SPN, também já perceberam isso e é por isso que vamos avançando, step by step, no estabelecimento da tal carta de caminhos que nos permitam ganhar tempo do pouco tempo que já temos e avançar neste labiríntico processo das energias. Temos mapa, falta só pegar no Pêndulo para termos a Bússola. E seja o que deus quiser.
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ALIBIS 1995

1-2 - amp-1>adn>amp = ampliações -diálogo com o grupo 7/2/1995 - diagrama a diagrama

RESISTÊNCIAS E OBSTRUÇÕES

7/2/1995 - As resistências e obstruções à radiestesia até se percebem.
E por várias razões:
1 - Como a radiestesia mede, com rigor, o nível vibratório de consciência de cada um, é natural que os que se sabem e se pressentem a níveis pouco satisfatórios e pouco de acordo com a espiritualidade que julgam ter, façam tudo para que a radiestesia fique bem longe da vista e do coração.
(Ver diagrama da pirâmide dos 14 níveis)
2 - Outra razão das obstruções e dos boicotes - mais ou menos subtis mais ou menos grosseiros - à radiestesia, está nas doenças que ela detecta.
(Ver diagrama tripartido)
Pelo Diagrama Tripartido - Espírito, Alma, Corpo - podem ver que há, de facto, 3 níveis ou mundos ou universos: de cima para baixo, Espírito, Alma e Corpo. Note-se, para já, que aquilo a que se chama normalmente Espírito e Alma, nas escolas ditas esotéricas e nas religiões, é apenas
(conforme diagrama dos 7 corpos)
e na melhor das hipóteses, um ou dois dos 7 corpos subtis, que, por sua vez, não são nem a Alma nem o Espírito, que ficam muito para lá disso e numa hierarquia da escala cósmica bastante para cima.
Quer dizer, há uma obstrução natural à radiestesia quando a escala das energias se amplifica até ao infinito, talvez porque isso provoca vertigens e as pessoas, inconscientemente, pressentem que vão perder o pé. De facto, para se encontraram, precisam de se perder: e não há iniciação sem essa atitude de humildade e de coragem.
Ainda o esquema trinitário e as doenças: quando a pessoa constata que há 3 grandes tipos de doenças e todas elas com tratamentos diferentes, fica um bocado baralhada e foge. De facto, segundo o esquema trinitário que aqui vedes

a) Há as doenças só do Corpo (e aqui inclui-se as doenças dos 7 corpos subtis)
b) Há as Doenças das Alma e do Corpo (e aqui temos de saber que há 9 camadas da Alma)
c) E há as doenças do Espírito (e aqui temos de saber que temos de encontrar o nosso espírito característico que nos pertence e que a maior parte das doenças, hoje, radicam aí)
d) E há as doenças cósmicas, ou iniciáticas, que derivam directamente do canal que nos rege e programou há 41 mil anos (e aqui temos de saber que, embora um novo canal cósmico se tenha posto em campo em 26 de Agosto de 1983, ainda estamos e sofremos todas as doenças de impregnação desse tal outro canal que foi a nossa perdição e maldição
(Ver diagrama do Canal Cósmico)
Parente este esquema - corpo, alma, espírito e cosmos - é natural que a pessoa fique um pouco assustada e fuja da radiestesia: já que o pêndulo, neste caso das doenças, funciona não só como 6º órgão dos sentidos mas como ponta da Meada, ponta do Fio de Ariadne. O pessoal foge do Pêndulo e grita Satanás, Satanás, porque pressente na radiestesia uma obrigação de mudar para se curar. Sentindo que para se curar tem que mudar - e mudar a 4 níveis, corpo, alma, espírito e cosmos - aí estrebucha e espirra.
3 - Outro motivo das reacções intempestivas contra a radiestesia, vem de um facto muito conhecido: a Transformação em espectáculo de algumas das 12 ciências sagradas
(ver diagrama)
O que a gente vê na televisão, ilusão atrás de ilusão, é de gritar pelo gregório. Já lá vi o Professor Reinaldo Baptista fazendo passes de hipnose e quando um tal senhor Paulo Cardoso, que se diz astrólogo, vai ao programa das meninas, faz de facto o seu papel de entrar numa casa de passe.
4 - Outro motivo de resistência é que, inconscientemente, as pessoas pressentem que com a radiestesia começa a Alquimia da Célula e que, para que alguma coisa mude, no seu micro e no seu macrocosmos, após 41 mil anos de Estagnação, é necessário que alguma coisa comece por mudar nos 600 biliões das suas células.
(Ver diagrama)
E a verdade é que poucos, muito poucos querem mudar. A melhor forma de não mudar, mesmo, nos dias que correm, é adoptar um método esotérico que se diz de mudança.
Muito poucos, de facto, querem mudar, ou pensam que mudam correndo de conferência para conferência, de livro para livro, de mestre para mestre, de seminário de fim se semana para seminário de fim de semana, de livraria para livraria.
Todos quantos adoptam este falso movimento, têm que odiar necessariamente a radiestesia, que os desmascara.
5 - Os alibis e desculpas pessoais para fugir à radiestesia, são, inclusive, extremamente reveladores de qual a camada da alma que, das 9 camadas existentes, está em causa nas referidas desculpas.
(Ver diagrama)
Há de tudo:
«Não posso fazer radiestesia porque me cansa muito ler
«Não posso ir às aulas de radiestesia porque vou à consulta do médico
«Não posso ocupar muito tempo com o teste dos metais porque não tenho paciência (é o meu caso)
«Interessa-me a radiestesia mas não me parece que sirva para grande coisa (é também o meu caso)
«Adoro a radiestesia e dou a vida por ela mas as minhas prioridades neste momento são ganhar dinheiro e melhorar a minha vida material
«Eu queria ir às aulas de radiestesia mas ainda não consegui encontrar um Pêndulo nas lojas
«Eu fui aos encontros de radiestesia mas enganei-me nas horas e quando lá cheguei já se tinham ido embora
«Acho que daria a vida pela radiestesia mas, primeiro, tenho que ajudar o meu filho, tenho que ajudar os meus netos, tenho que ajudar a minha mãe, tenho que ajudar o meu sogro, etc
«A radiestesia é interessante mas muito complicada (é também o meu caso)
«Não posso ir ao encontro de radiestesia porque nesse dia há uma conferência na Sociedade de Naturologia, porque tenho de ir a uma sessão de Rei-Ki, porque preciso de ir ao Carrefour fazer umas compras, porque...
«Não vou à radiestesia porque já tenho a minha opção iniciática, já pratico yoga, já tenho aulas de Chi Kung, já me trato com um massagista, já estou inscrito no Grande Oriente, já sou adepto de Krisna, já frequento a minha igreja,
6 - Uma das reacções mais interessantes de que me recordo foi exactamente a de um adepto de uma igreja religiosa de que não vou dizer o nome: andava há uns meses a querer salvar a minha alma e, um dia, para o assustar, puxei do Pêndulo e mostrei-lho. Bem dito bem feito, foi de efeito fulminante. Ele dá um salto pra trás e exclama: «Satanás, Satanás». Não o contrariei e continuo a achar de facto que Pêndulo é coisa de Satanás o que, nos tempos que correm, é um elogio e um cumprimento. Como tal o tomei e continuamos bons amigos: eu e esse meu amigo, que no entanto nunca mais quis salvar a minha alma porque eu não deixo.
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QUEDA 1995

1-3 - 95-02-07-dg> = diálogo com o grupo - rdm-1>adn> rdm = raça de macacos

HÁ MESMO 2 RAÇAS

7-2-1995 - 1 - Segundo as informações ultimamente recebidas, tudo indica que deverei remodelar o plano de aprendizagem da Radiestesia: ao longo destes 4 meses, desde Outubro, em que, quinzenalmente, nos encontrámos, aqui na Sociedade, para falar do Pêndulo e, principalmente, para aprender como se pega e mexe no Pêndulo, foram muitos, como calculam, os ensinamentos que recebi e que estou na disposição de aproveitar até ao último cêntimo.
Grosso modo, a conclusão mais importante é esta: sinto-me obrigado a atender a todos os gostos e, portanto, já na próxima Páscoa, vai haver um Curso de Radiestesia intitulado «Como ganhar dinheiro com a Radiestesia», pelo qual curso rápido cobrarei 10 mil escudos por cada bico; mas as pessoas, posso garantir, ficam habilitadas a ganhar no Totoloto umas pequenas fortunas;
depois, porque nem toda a gente anda ávida de cifrões, e ainda há uma pequena minoria que pensa na sua vida eterna, uma pequena minoria que quer mais Luz para quando chegar a sua hora derradeira, uma pequena minoria que deseja deixar aos seus filhos o maior tesouro de todos que é o do espírito iluminado, então, para esses, farei um curso de Radiestesia intitulado «Como ganhar o Espírito com a Radiestesia» e pelo qual não cobrarei sequer um tostão de entrada.
Vamos a ver qual será destes cursos o mais concorrido.
A Palmira, nossa querida presidente, tem sempre razão e, desta vez, mais uma vez, ela teve razão, quando me avisou de que se fizesse estes cursos com entradas grátis, não tinha cá ninguém; mas que, se os fizesse a cobrar, iria haver bicha à porta da Sociedade. Estou disposto a aceitar a recomendação da Palmira e vou seguir o seu sábio conselho.
Quanto ao outro aspecto da Radiestesia - que é o da circulação da informação - também aprendi muito, nestes [---] meses, como calculam: foram tantas as resistências, os obstruções que se interpuseram, desde as mais subtis às mais grosseiras, tantos os parasitas que apareceram a interferir nas ondas alfa, tantos os que puseram bloqueios e pequenos truques de magia negra, que eu digo, neste momento, com toda a sinceridade: vou pôr um anúncio em que pedirei «ser humano com quem dialogar, precisa-se». Porque, de facto, é cada vez mais difícil, meus amigos, a gente falar de ser humano para ser humano. Quando menos o esperamos e quando a gente julgava que estava a dirigir a palavra a um ser humano, porque tinha rosto, tinha pernas, tinha braços e tinha cabelos de ser humano, o que nos sai é um abutre. Sai-me um jornalista todo enfatuado e que quer por força devassar a minha vida privada; sai-me um chefe de seita espiritual que quer, à viva força, salvar a minha alma quando o que eu quero verdadeiramente é encontrar o meu espírito; sai-me um sociólogo que quer fazer de mim cobaia do movimento ecologista; sai-me um caçador que caça todas as espécies que mexem à superfície da terra; sai-me um médico que quer fazer de mim cobaia e parvo; sai-me um alfarrabista que me leva os livros todos de casa e ainda me aponta uma pistola; sai-me um engenheiro da EDP que me dá um choque eléctrico de cada vez que me manda a conta da luz; sai-me um arqueólogo que me situa a maior antiguidade do homem em 20 mil anos e que me diz que a Lemúria é ficção científica.
Bom, desculpem lá, mas isto de Radiestesia tem que se lhe diga: porque o Pêndulo é o maior emissor-receptor de que dispomos neste momento para captar informações vindas do macro e do microcosmos: e a verdade é que não se pode ouvir uma emissão de Radiestesia em paz e sossego, com tantos parasitas de volta, com tantos a gritar por cifrões, com tantos jornalistas, médicos, sociólogos, engenheiros, arqueólogos e outros abutres a quererem levar-nos um bocado da nossa pele e do nosso sangue e do nosso espírito, além, evidentemente, de um bocado do nosso dinheiro: a propósito de espírito e de dinheiro, queria falar-vos dos chefes espirituais que hoje em dia têm banca aberta no mercado das ilusões que é o mercado das energias: teria também que os colocar na lista daqueles com quem não se pode dialogar de ser humano para ser humano.
Então, desculpem lá: se não querem dialogar, não serei eu que me vou ralar com isso. Eu já tenho a minha sorte grande, já me saiu a taluda, quando descobri as 1554 páginas dos livros do senhor Etienne Guillé que ensinam tudo sobre o infinitamente grande e o infinitamente pequeno, desde o infinitamente grande ao infinitamente pequeno, e ensinam, principalmente, como lá chegar rapida e seguramente. Custaram-me esses livros à volta de 30 contos. Eu pergunto-me se preciso de andar a querer dialogar e à procura de seres humanos que não me falem só de cifrões, para poder transmitir este tesouro. Cada um lá sabe as cozes com que se linha, pois não vos parece?
Já dei cerca de 300 contos pelos seminários que sigo há 3 anos sobre Radiestesia: e, com isso, posso habilitar-me à taluda na eternidade, não quer dizer que vá ganhar mas habilito-me a. Eu pergunto-me porque hei-de ter que percorrer este calvário de andar a pregar no deserto, quando o que as pessoas querem mesmo é descer ainda mais no buraco onde estão metidas há 41 mil anos em vez de subir na vertical, o mais rapidamente e seguramente possível, para se verem livres deste atoleiro.

2 - Então é assim: após anos e anos de aturada investigação, ilustres cientistas chegaram à conclusão de que havia, ao de cima do Planeta Terra, 2 Raças: uma que vem desde as origens, que edificou a civilização da Lemúria e da Atlântida (mas que também as afundou, é verdade) e outra raça que, como o Darwin queria, descende em linha directa do Orangotango, raça à qual, exclusivamente, a Arqueologia e a Historiografia académica (feitas também por Orangotangos) se têm exclusivamente dedicado.
Curioso de notar, por exemplo, é a curiosidade recente que, aos mesmos macaquinhos, tem suscitado a descoberta das fantásticas figurinhas descobertas nas fragas xistosas das margens do Rio Coa e que já estão avaliadas em, pelo menos, 20 mil anos de antiguidade. Ora esta proeza de fazer recuar na escala do tempo (Cronos) as origens da verdadeira civilização (ou seja, a raça dos que descendem directamente dos deuses) é muito de admirar e de aplaudir - pois, regra geral, os Macacos só costumam ir até aos 4.500 ou 5.000 antes de Cristo e ficam-se por aí, exaustos, de língua de fora. O resto são cavernas e o «homem primitivo» como eles dizem, com umas historietas da Carochinha que metem «boomerangs», homens barbudos e mulheres a fugirem à frente de homens barbudos. Esta é a arqueologia e a Historiografia que nos fornece a distinta classe dos arqueólogos em exercício.
Então, para os homens e mulheres do nosso tempo, que sempre pressentiram que não pertencem à mesma Raça, põe-se a big questão: vou com eles para a jaula ou vou comigo e com os da minha laia ter com o meu espírito que está no céu e com o qual eu tenho um encontro marcado há 41 anos, desde que dele me perdi..
Precisamente, é o big dilema que se põe à Radiestesia: Vou com a Radiestesia ordinária, que é feita para a Raça dos Antropoides, ou vou com a radiestesia de Etienne Guillé que e feita, em exclusivo, para a Raça dos Filhos de Deus e que a Deus querem regressar e o mais depressa possível, antes que o País se afunde como quase já se afundaram os Países Baixos e como toda a Europa, lá mais pró próximo Inverno, se poderá afundar.
Então, meus senhores e minhas senhoras: se o tempo (cronos) urge, eu pergunto se vamos continuar a ter a pachorra de aturar os atrasos de vida - ou se ainda vamos a tempo de nos livrar deste imperialismo que dura há 41 mil anos e que na Bíblia vem assinalado com o nome de queda mas que foi, principalmente, uma viragem do avesso da ordem cósmica.
De facto, foi uma queda e peras. Pela 1a vez, em 41 mil anos, temos, com a Radiestesia de Etienne Guillé, a forma de nos safarmos ao imperialismo macacal e de regressarmos à terra que nos pertence e a que chamamos Céu. Pergunto apenas e para não nos alongarmos - porque o tempo urge e os senhores têm mais que fazer e eu também: Que raça queremos seguir? E que Radiestesia queremos praticar? A Radiestesia de Etienne Guillé - que é apenas um caminho para a Luz - ou a Radiestesia que me ensina a descobrir onde está o carro que me foi roubado?
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SÍMBOLOS 1993

1-3 - 93-02-06-rh> radiestesia - 6591 caracteres - tcp-8>adn>manual>leituras comentadas

A IMPORTÂNCIA HUMANA DAS PALAVRAS (DOS SÍMBOLOS EM GERAL) NA LINGUAGEM VIBRATÓRIA

Lisboa, 6/2/1993

1 - A constituição hierárquica da informação vibratória e os níveis de consciência mais ou menos elevados, desde a matéria e o corpo ao canal cósmico, não existem por acaso mas para, na luta decisiva entre o Bem e o Mal, permitir a vitória do Bem sobre o Mal. Se alguém, por exemplo, está dominado pela Magia Negra, ou por qualquer outro tipo de manipulação energética - produzida por magnetizador, psicanalista, medium espírita, massagista, bruxo, acupunctor, auriculoterapeuta, hipnotizador, etc - só poderá libertar-se dessa influência negativa fazendo valer as energias de sinal contrário, as energias de melhor e superior qualidade.
A imunização às energias «negras» da magia negra ou da manipulação energética a nível do mundo MAGA, não se faz taco a taco, frente a frente, mas fazendo com que as energias brancas da magia branca aumentem de número e qualidade.
[ é um pouco diferente o que Jean Noel Kerviel afirma, apresentando a possibilidade de fazer o «transfert» dessas «energias nocivas» para um suporte vibratório adequado - o Bryophilum, o Chaelencoe ou qualquer outra planta gorda]

2 - Como vencer as energias negativas fazendo valer as energias positivas? Praticando, com vontade e determinação, o Trabalho com o Pêndulo. Ver-se-á então que não é indiferente trabalhar com palavras belas ou com palavras imundas. E de que o uso de palavras «sujas» - gíria de carroceiro, por exemplo - tem influência no psiquismo e na harmonia de cada um consigo próprio e o universo. Escrevê-las pode significar um esforço de exorcismo, mas nada há de seguro a esse respeito. O Operador começa a perceber a decisiva importância da Palavra. E que nenhuma palavra, escrita ou falada, é em vão ou cai no vazio. Começa a perceber o alcance da Oração e dos Mantras, e até aquele axioma do princípio do Mundo: «No princípio era o Verbo e o Verbo era Deus.» Tudo voltará a ser assim, quando o nível das energuias vibratórias que ilumine o ser humano se aproximar dessas frequências superiores e, principalmente, que o ser humano encontre o seu próprio Espírito.

3 - É convicção do Aprendiz de que trabalhar palavras como «Planeta Júpiter», «Estrela Sírius», «Constelação Orion», etc., arrasta possibilidades de informação energética a esses níveis cósmicos. Mas - não o esqueçamos - mesmo o nosso sistema planetário, por mais longínquo que seja, é apenas uma pequena parte da nossa Galáxia, e a nossa Galáxia é uma das muitas galáxias que se movem no universo infinito (Jean Noel Kerviel alude à existência de 17 canais cósmicos).

4 - Ainda a questão da «magia negra». É lógico que o indivíduo mais vulnerável à magia negra seja o indivíduo que, na sua vida, tenha vantagens, qualidades, atributos, poderes que o façam mais invejado. Uma pessoa bela, poderosa, rica, cheia de sorte, é um alvo muito mais vulnerável e preferencial do que alguém que não é bela, nem rica, nem poderosa, nem cheia de sorte. Quem quiser, conclua daqui um proverbial sentimento que alude à «sorte dos sem sorte» ou à «pouca sorte» dos muito privilegiados.

5 - Se, no Trabalho com o Pêndulo, com a palavra «SAL», o pêndulo dá uma resposta e com a palavra «SOL» dá outra resposta completamente diferente, basta esta subtileza para impressionar o mais céptico dos cépticos. E para lhe fazer ver bem a importância transcendente das palavras, ou seja, dos símbolos, porque as palavras não são outra coisa do que símbolos. Aliás, se fosse possível ao Operador escrever essas palavras na cabeça de um alfinete (ilegíveis ou quase invisíveis para ele), iria verificar que a resposta do Pêndulo se verificaria da mesma maneira. Ao deslumbramento deste fenómeno poderá seguir-se uma consciência alargada da responsabilidade no uso das palavras. E compreende-se melhor, porque o Fogo no Fígado, por exemplo, se traduz por uma tagarelice irresponsável, por uma irresponsável e impensada catadupa de palavras sem sentido ou de sentido vazio.

6 - Quando, no TCP, se junta a ponta do indicador à palavra testada, são alguns milhões de células a realizar o trabalho. O que, de um ponto de vista do «microscópio» captador de informação, pode significar o mais potente dos microscópios electrónicos... (cf. Etienne Guillé, 5ª parte do livro «L'Alchimie de la Vie», onde se atribui aos pontos e meridianos de acupunctura o papel de transmitirem essa informação vibratória, que passa depois pela glândula pineal e segue até aos nervos motores).

7 - O Operador, à medida que avança, ficará particularmente sensível à reacção que os seus amigos mais estimados oferecem aos seus entusiasmos proselitistas de militante da Radiestesia... A verdade é que só chega à Radiestesia quem tem de chegar, quem está para isso predestinado. E de pouco vale insistir com quem não assume uma total virgindade intelectual, uma total desprevenção, uma total abertura, uma total humildade.
O Fogo deslocado do seu elemento natural - a esfera energética do Coração - é um dos principais obstáculos. Mas o alibi da sobrevivência, por exemplo, é outro enorme obstáculo, pois legitima perfeitamente o Neófito no reforço da sua materialidade: a da luta pela vida, por exemplo.
Difícil, ou mesmo impossível, é fazer ver ao Neófito de que a abertura ao deus do espírito acabará por se revelar, mesmo materialmente, mais compensadora e mais propícia aos seus desígnios: ainda que não, obviamente. aos seus desejos, já que os desejos e egos do Ego são outro grande, intransponível obstáculo à evolução do ser para a Luz.

8 - A verdade também é que se, e enquanto, a Fé no espírito não for suficientemente forte (e só vemos hoje o Trabalho com o Pêndulo para o conseguir), o Mundo não se desatolará do actual atoleiro. Por outro lado e por força da «viragem» de Canal Cósmico (26/Agosto/1983), a humanidade terá de evoluir para um estádio infinitamente melhor. Ou seja: por mais desesperada e sem saída que seja a actual situação do Mundo, estamos muito mais perto da viragem do que as aparências deixam prever: marés negras, buraco de ozono, desastres nucleares, transporte criminoso de Plutónio, são apenas as derradeiras manifestações (o bater no fundo) de uma Era que já era... Que terminou irrevogavelmente. Símbolo curioso deste Fim de Era é o do petroleiro que não consegue travar no preciso momento em que o travem e que segue ainda, pela inércia da asneira, algumas milhas para a frente...

9 - É um facto que vamos deixar o Planeta à geração seguinte em um estado lastimoso: mas para isso tiveram o Petróleo, o gozo do petróleo, os desejos do petróleo... Quando a nova geração perceber que a matéria é apenas um lastro insignificante e sem importância no seio de um mundo eterno e infinito de Luz, dar-se-á o Milagre, a transmutação, a conversão, momentânea e colectiva, a reconversão humana à sua natural condição de ser cósmico.

10 - A esta luz, alguns praticantes discordam da importância que se dá, nos cursos de RA, ao geotelurismo, factor insignificante (embora condicionante) da sintonia energética vibratória de cada Ser com o seu Espírito. Assim como a «magia negra» é vencida pelas energias de sinal contrário, as energias da Terra são pouca coisa face às energias do Céu.
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(*) Figura 6 do livro de Jean Noel Kerviel como pano de fundo para esta lição
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Friday, January 12, 2007

TAO 1997

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4-2-1997

COISAS DA ENTROPIA NA ERA DO VIRTUAL

Lisboa, 1989 - O outro lado da prosperidade, do celofane, do néon, do êxito, do sucesso, das metas, dos heroísmos.
O outro lado da opulência ou o preço que se paga pela «felicidade» do consumo.
A duplicidade do real: nada é nunca só uma coisa.

A visão taoísta. O Tao-Te-King como «livros dos paradoxos»? A permanente contradição do que passa e muda é a marca de toda a sabedoria.

A moda da moda torna-se anti-moda.
O que vale hoje, deixa de valer amanhã e volta a valer depois de amanhã com o rótulo de «retro» e volta a deixar de valer depois de depois de amanhã.
O piroso hoje é capaz de ser bestial amanhã, contanto que a máquina do lucro continue girando.
O antigo torna-se «up to date» , tira-se da arca onde estava escondido e chama-se «revivalismo».
O Packard dos anos 40 é a face do modernismo do «Roger Rabbitt».

A avalanche de dados na era do virtual tem a ver com esta cultura da incultura, com esta informação desinformada. Quem selecciona e o que se selecciona?
Onde está o filtro, o critério selectivo, o que permanece do que muda?

Onde e quando (em que momento ) deixa o «budismo tibetano» de ser uma antiguidade clássica para responder a prementes necessidades do espírito moderno , do homem contemporâneo e do vazio do virtual?
Que é isso de moderno e de pós-moderno?

Alguns paradoxos para uma actualização do «Tao te King»:
O fascismo das democracias
A poluição da limpesa
Os desperdicios da Economia
As doenças da Saúde
A desinformação da Informação
A lentidão da rapidez (tráfego urbano, por exemplo)
O stress dos tempos livres
A tecnologia que escraviza
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FOGO 1993

1-3 - 93-02-04-rh> radiestesia - 6283 caracteres tcp-17>adn>manual>

CONTRIBUTO AO DIAGNÓSTICO POR OBSERVAÇÃO(*)

[Diagramas 32,33 e 34 ]

4/2/1993

1 - «Arretez le Feu» - é, segundo Jean Noel Kerviel, o que o terapeuta magnetizador pode, apesar de tudo, conseguir fazer de melhor na sua acção terapêutica sobre o suporte material de um doente com problemas de desequilíbrio energético de fundo. Nenhum dos nossos guias, nem Etienne Guillé, explicou até agora o que se entende por Fogo na Radiestesia Alquímica mas, segundo a intuição, poderíamos concluir, por observação prática, alguns dos vários sintomas ou sinais externos reveladores do elemento Fogo, manifestado nos seres humanos e na sociedade.

2 - O excesso de Arrogância, por exemplo, que se desenvolverá, conforme o temperamento e a natureza do indivíduo, em manifestações de egotismo exacerbado, em queixas constantes sobre os azares da vida, em receios sobre o futuro, em arreigamentos aos problemas de substância material, é um dos sinais mais frequentes a nível psíquico. A forma como alguém pisa o chão, o ímpeto como o faz, é curiosamente revelador, assim como a dose de violência, ímpeto, nervosismo, brusquidão que põe nas coisas quotidianas: até na forma como (se) bate com uma porta...
A inveja e o ciúme, no campo dos sentimentos, podem ser sintomas que surgem associados ao excesso de Fogo, assim como uma tendência irremediável para a má língua, ou simplesmente para uma linguagem escatológica, dita de caserna. O elemento Fogo é sempre o melhor do Mundo, o único, o primeiro. A esquizofrenia mediática, aliada à esquizofrenia publicitária, alimenta todos esses egos de Fogo. Que, aliás, mesmo como elemento material, se tornou um dos símbolos determinantes desta época de Fogo e destruição.
O excesso de Fogo, sendo um excesso de Matéria, revela-se logicamente em todos os excessos praticados, seja na quantidade de comida (que, por sua vez, irá potenciar ainda mais o Fogo), de bebida ( que poderá, na ressaca da violência, originar depressões infindáveis com violência do paciente sobre si próprio), de actividade sexual (com depressões também na ressaca...).
Também um excesso de actividade verbal é sinal de Fogo, como se disse. O «falar por falar» (tagarelice), o falar constante em «eu», o não deixar ouvir o interlocutor, são sinais marcantes do Fogo. No aspecto emocional, o Fogo relaciona-se muito com a manifestação verbal do doente: ele é excessivo nas palavras, regra geral falando por falar, e sem, praticamente, ouvir o interlocutor, não o deixando sequer completar as frases e o pensamento. Mesmo que essas frases digam respeito ao próprio paciente. O elemento Fogo dificilmente ouve (e muito menos acata) conselhos sobre a sua saúde, sobre o seu comportamento, sobre a sua personalidade e maneira de ser. É, portanto, um doente difícil para uma terapêutica que, como a radiestesia alquímica, postula a passagem de informação como a démarche fundamental no processo da cura.
Irritabilidade e constante enunciação de juízos judicativos sobre os outros, são, a nível psíquico, outros dois sinais reveladores. Um paciente Fogo não perdoa a ninguém uma falta, muitas vezes mesmo não perdoa sequer que os outros existam. Constantemente ajuíza e, regra geral, condena e executa os outros. Ele é o único seguro, certo, verdadeiro.

3 - O excesso de Fogo pode revelar-se, a nível de fisiologia, por uma tensão arterial elevada. Mas também por constrições neste ou naquele órgão. Penso que o Fígado é, por tabela, uma das vísceras que mais têm a ver com o desequilíbrio do Fogo, embora, tradicionalmente, no sistema taoísta dos cinco elementos, o Fogo apareça ligado ao Coração. Mas o Coração seria, nesta perspectiva, a manifestação não patológica do Fogo, que ao revelar-se patologicamente teria mais a ver com o Fígado, elemento antagonista do Coração.

4 - Na sociedade e no indivíduo, o «excesso de Fogo» poderá dizer-se que é a Grande Doença Terminal deste fim de Era dos Peixes, revelando-se, de um modo geral, pelo que se designa de Violência. Se, na nomenclatura taoísta, o Fogo é Yang, surge um problema de método que talvez seja interessante deslindar: porque terá Oshawa, introdutor do yin-yang taoísta no Ocidente, diagnosticado o excesso de Yin e não o excesso de Yang como «mal da época»? A tal ponto isso foi, que, nos primeiros anos de Macrobiótica, os seus divulgadores chegaram a considerar o Yang como o supremo princípio do Bem e o Yin como supremo princípio do Mal.
Afinal, para o nosso tempo de Violência e excesso de Yang, - quem diz yang diz Sal - a haver alguma recomendação genérica seria antes: « Yinizai-vos uns aos outros, antes que uns aos outros vos devoreis».

5 - Como Jean Noel Kerviel sugere, o Poder e a concentração de Poder é um dos obstáculos a que a informação vibratória de nível mais elevado passe: por isso o excesso de Fogo é, na radiestesia terapêutica, o principal obstáculo à cura: ou seja, à passagem da informação capaz de curar. Regra geral, como se disse, o excesso de Fogo revela-se por um «autismo» do doente, incapaz de ouvir os outros, e outra coisa, e só capaz de se ouvir a si próprio. Revelando-se sob o aspecto de neurose, o «excesso de Fogo» mnifesta um doente afastado da realidade, vivendo e alimentando os seus próprios mitos, preconceitos, tabus, manias, obsessões. Se o terapeuta, em Radiestesia, não diminuir o seu Fogo, a arrogância do seu Fogo (chamando ou não Humildade a essa diminuição), dificilmente o poderá fazer nos seus doentes.
Neste aspecto, o Karma Yoga presta um contributo interessante, na medida em que os estragos praticados sobre o Ego (os vários egos), podem ajudar a pessoa a desbloquear e a abrir-se às informações vibratórias mais elevadas. O que Jean Noel Kerviel chama «stressar positivamente os suportes para os destruir e reestruturar segundo uma nova topologia do ADN»

6 - Ao falar de matéria condensada, que é preciso sublimar e rematerializar de novo, a Radiestesia terapêutica está, no fundo, a falar deste excesso de Fogo, deste excesso de Ego, deste excesso de Matéria densa, que é, de facto, o maior obstáculo à passagem da informação que vem do Espírito para animar, através da Alma, o suporte vibratório de cada ser humano.
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(*) Este texto foi elaborado sobre uma conferência de Jean Noel Kerviel (cassete de gravação nº 3)
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AUTOREGULAÇÃO 1997

1-5 - ficha-3> - tese de noologia - autoterapia – depois do DNA

CURA INICIÁTICA, MAGIA E ALQUIMIA

4/2/1997 - Quando a Medicina, com o nome de Magia, era uma das 12 ciências sagradas (hierofantes egípcios), era uma arte operativa e, portanto, curativa - curar tinha o exacto sentido de iniciar alguém na via iniciática.
Não se tratava , com a iniciação, de abafar sintomas , como faz hoje a medicina química, mas de estimular defesas naturais (a imunidade ) e as reacções curativas.
Sem reacções curativas (a que os alquimistas chamam nigredos) não há cura nem percurso iniciático, nem evolução de nível na escala hierárquica de consciência, nem subida na vertical dos mundos a que Rudolfo Steiner chama «suprasensíveis».
Hipócrates herdou, dos mistérios egípcios, provavelmente via Pitágoras, o princípio das reacções curativas. Os neo-hipocráticos e naturo-vegetarianos do princípio do século, ainda tentaram fazer valer o nobre princípio do sábio grego de Cos, o nobre princípio em que a Medicina ainda revelava as suas raízes mágicas (a árvore invertida da Kabballah tem, como se sabe, as raízes no Céu).
Mas, depressa, a febre dos frasquinhos e a exploração lucrativa dos específicos perverteu o princípio holístico das medicinas naturais e da «panaceia universal» dos hispagiritas (Paracelso). As medicinas naturais, nesse particular dos frasquinhos, ficaram iguais à medicina química sintomática, embora o número de específicos seja menos extenso e, portanto, menos obsceno.
A medicina natural passou também a abafar sintomas - a consolar os aflitos - , em vez de curar, ou seja, em vez de permitir ao doente aproveitar a hipótese de evoluir energeticamente na vertical, já que foi essa sempre a função da doença, ou antes daquilo a que a moderna medicina chama doenças.
A Macrobiótica de Jorge Oshawa, como terapêutica energética, ainda tentou pegar no fio da tradição (neste caso, da tradição taoísta/zen) mas logo foi abafada também pela moda consolatriz.
O mercado ficaria inundado de técnicas de consolação e beatitude, nomeadamente magnéticas, desde a massagem ao Reiki (imposição de mãos), desde o yoga à meditação transcendental.
«Sinto-me muito bem com o tratamento que ele me fez» - passou a ser a frase mais ouvida nas salas de espera dos consultórios, quer de homeopatas, quer de acupunctores, quer de massagistas, quer de mestres de meditação, quer de curandeiros menos ortodoxos, de cartomantes e videntes, bruxos e adivinhos, etc.
Entretanto as medicinas naturais, derradeira oportunidade de fazer evoluir o doente enterrado na sociedade de consumo, na poluição e no poço do virtual - energeticamente zero - deixaram de pretender ensinar o doente a progredir, tratando-o por acalmia magnética .
«O que interessa é os resultados» - respondem, pragmaticamente, os adeptos das técnicas sintomatológicas ou de estagnação energética, por oposição às técnicas causais ou motivadoras de reacções curativas.
De facto, fazendo, momentaneamente, o doente «sentir-se bem», os consultórios passam a ficar mais cheios. Acima de tudo, os doentes passam a ser doentes para toda a vida, ficando em monodependência perpétua do terapeuta.
A técnica sintomatológica agrada a todos - médicos e doentes.

PONTOS DE PASSAGEM

O trabalho educativo a fazer hoje pela medicina energética , pela alquimia energética, pela magia energética, passa assim por vários pontos, que começamos agora a enunciar mas que continuaremos a enunciar em futuras fichas de estudo:

1 - O terapeuta deverá reconverter-se em professor de saúde: talvez ganhe menos materialmente, mas ganhará muito mais espiritualmente (e quando falamos em Espírito é de energias que falamos).

2 - As reacções curativas (Hipócrates) ou stresses positivos (Etienne Guillé) deverão ser ensinados ao doente: o doente terá uma primeira consciência que lhe permitirá distinguir reacções patológicas das reacções curativas

3 - Se a doença é uma oportunidade de evoluir, de realinhar os ritmos ou ciclos de 7 em 7 anos que todo o ser humano, em princípio deverá cumprir, pena será que as medicinas façam abortar sistematicamente essa oportunidade

4 - Quando Jorge Oshawa disse, no livro «O Cancro e a Filosofia do Extremo Oriente» ( Porto Alegre, s/d) que deveríamos estar gratos ao Cancro, estava a tentar dizer que essa doença cósmica deve ser encarada como uma oportunidade iniciática (Rudolfo Steiner) de dar um salto qualitativo na escala dos níveis vibratórios de consciência , na subida da vertical aos corpos suprasensíveis.

5 - Místicos e doutores em misticismo, como o brasileiro Pierre Weil, da Psicologia Transpessoal, têm concorrido para a grande confusão, nomeadamente com os equívocos psicofisiológicos da chamada parapsicologia, da hipnoterapia e do experimentalismo obsceno em laboratórios.

6 - Evoluir não significa ver auras, ver a cor das auras, ver luzinhas a apagar e a acender, levitar e outras pequenas magias domésticas, mais perversas que domésticas.
Evoluir significa ganhar um grau de evolução espiritual da qual o acto mágico operativo poderá naturalmente decorrer: ou seja, é a ordem inversa do que hoje se ensina.

7 - É impensável que num livro sobre magia celta (*) à segunda ou terceira página, a autora já esteja a ensinar ao leitor como se faz uma sessão mágica, com velas, círculos mágicos, punhal, vara mágica, pentáculo, incenso, caldeirão, espada e etc.
É impensável que a vulgarização da magia venha enterrar ainda mais a medicina que já era uma forma degradada de magia.

8 - Algumas ordens e seitas que se dizem de iniciação também ajudam a depreciar o processo iniciático, tornando-o um ritual vazio de sentido e de conteúdo (*)

9 - Colocando a alquimia na célula (ADN da célula) e nos processos de divisão celular, a iniciação é puramente interior e são os mecanismos de autoregulação (sistema imunitário lhe chama a ciência ) que irão encarregar-se disso.
Ao automatismo dos processos e mecanismos auto-reguladores chama-se a parte «oculta» da iniciação nos vários «colégios de mistérios ».

10 - Os estudos encefalográficos sobre a meditação Zen ou sobre o uso do LSD (ácido lisérgico), realizados em laboratórios de experimentação nos EUA (Massachusstes) , avaliam, na melhor das hipóteses as variações do corpo etérico , talvez mais do corpo físico do que do etérico, visto que os electroencefalógrafos vibram apenas na frequência material de N8.
Nenhum aparelho de medida usado pelos laboratórios de psicologia transpessoal poderá analisar frequências vibratórias de outro nível vibratório: de N16 a N56.
A neurofisiologia tem assim agravado os equívocos místicos e magnéticos e hipnóticos.

11 - A psicostasia (Ver livro dos mortos dos antigos egípcios) ou julgamento do iniciando, tal como o movimento alquímico, está sempre omissa dos rituais ditos iniciáticos das ordens ditas iniciáticas.
Ora, como se tem dito, sem psicostasia e sem alquimia, não existe iniciação, não existe cura, não existem reacções curativas, não existe evolução, não existe regulação do bioritmo, reordenamento dos ciclos naturais, etc: existe apenas, na melhor das hipóteses, contemplação, beatitude, êxtase ou simulacros disso, estado de (in) consciência que aparece enfatizado e exaltado em todos os livros de pretensa magia, de pretensa iniciação, de pretensa evolução espiritual.
As energias alquímicas ou filosofais não podem ser fabricadas sem stresses, sem reacções curativas, sem crises sazonais (a bioritmosofia é indissociável de qualquer processo de cura iniciática).

12 - A ciência experimental - em parapsicologia, em neurofisiologia - tem um sentido material (ista) e meramente laboratorial, de observação externa. O processo iniciático fala de excperiência mas de experiência experimentada, vivida e vivenciada, alquimizada, metabolizada, integrada, em que observador e observado coincidem ( Ver Fritjof Capra, in «O Tao da Física»)

13 - As drogas ditas psicoactivas, pelo contrário, actuam em níveis vibratórios de frequências mais elevadas (até N40 ou N48) mas não respeitam 2 condições:
a) A preparação demorada e gradual do Suporte Vibratório
b) O escalonamento hierárquico, degrau a degrau, da subida na vertical e dos vários níveis vibratórios. As drogas alteradoras dos estados de consciência (como dizem os da psicologia transpessoal) começam a construir o edifício ao contrário, começam pelo telhado sem que os alicerces estejam implantados.
Os alicerces são todo o trabalho, por fases, com método, com ritmo, de fabricação das energias alquímicas filosofais através da subida na vertical.

14 - A hipertrofia atribuída ao cérebro nos estudos neurofisiológicos contraria a harmonia alquímica das energias . Para alcançar consciência do não tempo e do não espaço, é necessário um tempo cronológico (duração ou durée - Bergson) não havendo, portanto, iniciações-relâmpago ou iniciações rápidas.

15 - Não é o mestre que inicia o discípulo, como dizem algumas escolas modernas muito difundidas, mas o discípulo que se auto-inicia depois de ser instruído sobre o mecanismo do processo.

16 - Os monges budistas da Ordem Nyingma usam, constantemente, para vibrar, sinos e outros meios vibráteis (moinhos de oração) que obrigam, segundo a visão noológica, os mecanismos de autoregulação do monge a estar despertos, ou seja, a vibrar em ressonância com níveis cada vez mais altos.
Estar desperto não significa, desde logo, estar iluminado, confusão muito corrente hoje em dia, no mundo de simulacros, ilusões e mentiras que é o tráfico de energias.

17 - A emancipação do dualismo e a síntese dos opostos complementares entra, como consequência de sucessivas etapas de Psicostasia.
Quando os opostos - subjectivo/objectivo, mente/corpo, espaço/tempo, etc - deixam de ser entendidos como opostos, a etapa do Amor foi franqueada. Curiosamente, a mensagem da Grande Esfinge fala em Amar 6 vezes, o que talvez signifique que 6 vezes os opostos terão que ser ultrapassados (alquimizados, transmutados) para se atingir a etapa ou plataforma da iluminação.
Mas antes de amar, a mesma mensagem fala de:
Saber
Querer
Ousar
Deter-se
Não há melhor guia para uma real iniciação do que estes itens

18 - É frequente confundir transe mediúnico ou hipnose com iluminação: mas iluminação, dentro da escala hierárquica dos níveis de consciência vibratória, situa-se no lado oposto da hipnose. Pelo contrário, iluminação coincide com a vivência plena dos arquétipos profundos, depois de um longo, tortuoso e labiríntico périplo em que as memórias (energias) ancestrais foram desestruturadas e reestruturadas (= crises e reacções curativas) em sucessivos stresses positivos.
Suzuki, autor de livros sobre budismo zen, chama-lhe «inconsciente cósmico». Ao «inconsciente colectivo» de Carl Jung, para que seja aceitável em Noologia, apenas há que acrescentar o «lado positivo do inconsciente colectivo», para termos um sinónimo de iluminação ou «satori».

19 - Os transes hipnóticos, inspirados por Mesmer e Freud, são uma ratoeira das mais evidentes do processo, cheio delas, que é o processo iniciático mal conduzido.
Toda e qualquer técnica que realize a retenção magnética no corpo etérico é ratoeira que aprisiona o espírito em gaiolas que não lhe pertencem.

20 - Mais ratoeiras. Alterações de pulso e respiração, verificadas numa experiência de EEG, significam apenas que o corpo magnético (campo magnético) foi alterado e retido.
Ainda está por saber se a fotografia Kirlian é apenas fotografia de uma irradiação calórica.
As alterações de pulso e respiração podem igualmente verificar-se durante o sono natural, que é um estado alargado de consciência espontâneo - e um bom protótipo do que deverá ser o processo iniciático de acesso aos arquétipos.
As ondas alfa e teta detectadas em laboratórios de Massachussets, significam apenas ondas alfa e teta, componentes da fisiologia física do corpo físico denso.

21 - O livro «Psicofisiologia da Consciência Cósmica» (Ed. Vozes, Petrópolis, 1978) aponta algumas características dominantes do estado místico: falta apenas acrescentar que esses pontos caracterizariam o estado de iluminação , sendo a única diferença a transitoriedade na experiência mística e a durabilidade na experiência iniciática. Diferença que é fundamental para nos entendermos em Noologia.

22 - «Dissolução dos egos» é componente indispensável - sine qua non - para que um processo , em vez de místico ou beatífico, mereça o nome de iniciático.
É essa dissolução dos egos que significa Cura, que faz da Alquimia, da Magia e da Ritmosofia (Ciclos biocósmicos) a medicina profunda e eterna.

LIVROS CONSULTADOS PARA ELABORAR ESTE TEXTO:

«A Consciência Cósmica - Introdução à Psicologia Transpessoal» - Pierre Weil - Ed. Vozes, Petrópolis, 1976
«A Magia Atlante» - Murry Hope - Ed. Estampa, Lisboa, 1991
«A Magia Celta» - D. J. Conway - Ed. Estampa, Lisboa, 1994
«A Oração» - Alexis Carrel - Ed. Tavares Martins, Porto, 1945
«As Revelações da Morte» - Leão Chestov - Ed. Moraes, Lisboa, 1960
«Biologia de la Inmunidad» - J. A. de Loureiro - Ed. Científico-Médica, Barcelona, 1947
«Cours Complet de Maçonnerie ou Histoire Générale de l'Initiation» - Vassal - Paris, 1832
«Equilibres et Déséquilibres Biologiques - Sensibilité Organique et Methodes Thérapeutiques» - Maurice Vernet - Ed G. Doin, Paris, 1954
«Experiência Orante em Santa Teresa de Jesus» - Carlos H. C. Silva - Ed. Didaskalia, Lisboa, 1986
«Iniciaciones Místicas» - Mircea Eliade - Ed Taurus, Madrid, 1975
«Milagre e Fé na Cura» - Fred Wachsmann - Lisboa, 1953
«Milagres de Lourdes» - Alexis Carrel - Ed Educação Nacional, Porto, 1958
«Mistérios Egípcios» - Lucie Lamy - Ediciones del Prado, Madrid, 1993
«O Homem Invisível» - C.W. Leadbeater - Ed. Pensamento, São Paulo, 1967
«O Jogo das Contas de Vidro» - Herman Hesse - Ed. Record, Rio, 1971
«O Tao da Física» - Fritjof Capra - Ed Presença, Lisboa, 1989
«Os Mistérios Egípcios» - Arthur Versluis - Ed. Cultrix, São Paulo, 1988
«Plantas, Chamanismo y Estados de Consciencia» - Vários autores - Los Libros de la Liebre de Marzo, Barcelona, 1994
«Psicobiologia del Estrés» - Manuel Valdés - Ed. Martinez Roca, Barcelona, 1990
«Psicofisiologia da Consciência Cósmica - Pequeno Tratado de Psicologia Transpessoal - Vol III» - Ed. Vozes, Petrópolis, 1978
«Ritos de Passagem» - John Holm e John Bowker - Ed. PEA, Lisboa, 1994
«Transmutations a Faible Energie» - C. L. Kervran - Ed. Maloine, Paris, 1972 ■
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