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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Saturday, June 24, 2006

DIAGRAMAS 95

sdg -1>adn> sdg = selecção de gravuras – cadernos do monitor

24-6-1995

GRAVURAS EM SEQUÊNCIA NUMERADA (*)

1 - Aparelho de Newton
2 - Triângulo
3 - Metrónomo
4 - Espiral logarítmica dos principais elementos
5 - Os 7 estádios segundo Oshawa
6 - Infinidade Una - Espirito universal - Yin Yang
7 - Espiral - Dupla hélice
8 - Círculo e Triângulo
9 - Esfinge (Ver 36)
10 - Pêndulo
11 - Hexagramas e Trigramas do I Ching
12 - Símbolo Yin-Yang
13 - Os 7 níveis do discernimento
14 - Mandala (Ver 5)
15 - Escaravelho (Ver 21)
16 - Arca de Noé
17 - Torre de Babel
18 - Alfabetos
19 - Labirinto - Cérebro - Intestinos - Ouvido interno
20 - Dinossauros
21 - Escaravelho (Ver 15)
22 - Árvore - Pulmões - Sistema nervoso
23 - Efeito Kirlian
24 - Chacras
25 - Imposição de mãos segundo Jesus Cristo
26 - Planeta
27 - 12 zodíacos - Signos astronómicos
28 - Célula
29 - Regulação vegetativa (segundo F. Hoff)
30 - Paraíso
31 - Ressurreição de Lázaro
32 - Tábua de Mendeleiev - 103 elementos químicos ( Ver 4)
33 - Pirâmides
34 - Gatos
35 - Meridianos chineses (Constituição celeste dos)
36 - Mensagem da esfinge ( Ver 9)
37 - Etapas de transformação alquímica
38 - Psicostasia
39 - 7 corpos vibratórios segundo Rudolfo Steiner
40 - Espectro electro-megnético segundo William Crooks
41 - Vibração em Herz de várias doenças
42 -
43 - Luz e som da coluna vertebral
44 - Teclado de piano
45 - Cristalizações sensíveis segundo Sewlary
46 - Campos de morfogénese cósmicos - Cristais
47 - Campos de morfogénese cósmicos - Formas (de) animais (Ver 21)
48 - Teia - Trama - Tecido - Tantra
49 -
50 - Cores (Simbolismo e acção das)
51 -
52 - Corpo etérico (Linhas de força do) - 21 centros menores - 7 centros maiores
53 - Hormonas
54 - Pedra filosofal
55 - Acupunctura e EV
56 - Os 6 sopros e suas características
57 - Correspondências - Metais - Planetas
58 - Ritmos cósmicos aos ritmos celulares
59 - Glândulas digestivas e suas enzimas
60 - Correspondências - Glândulas - Centros - Chacras
61 - Sinais da Alma - Personalidade
62 - 5 elementos chineses
63 - "
64 - "
65 - "
66 - "
67 - Os 7 princípios segundo Oshawa - Os 12 teoremas
68 - Correspondências
69 - Correspondências
70 - Remédios Florais - Vade mecum
71 - "
72 - "
73 - Sintomas das funções orgânicas
74 - Quadro yin-yang dos alimentos
75 - "
76 - PH
77 - SAL (Teor dos alimentos em)
78 - 8 Bioactivadores (Oligoelementos) dos alimento´s
79 - Minerais (Carências) - Doenças
80 - Oligoelementos
81 - "
82 - "
83 - "
84 - "
85 - Minerais e Vitaminas - Vademecum em tabela
86 - Essências Aromáticas
87 - Diáteses
88 - "
89 - Portugal (Termas de)
90 - Radiações
91 - "
92 - "
93 - "
94 - " - Poluições químicas
95 - "
96 - " Massas atómicas
97 - " (Remédios Naturais contra)
98 - " (Espectro das)
99 - Relógio cósmico

(*) Selecção-miscelânea com destino a encontros de estudo, testes vibratórios, diagnóstico e consulta terapêutica
***

CHECK-UP 95

idr-1>perfil>ficha-modelo autoterapia - teste>saude>manual>idr=inquérito para diagnóstico de radiestesia

CHECK-UP ENERGÉTICO - FICHA INDIVIDUAL - GRELHA PARA USO DO TERAPEUTA

1
Posso Tratar? ______
Devo Tratar? ______

2
Temperamento do doente (Diagrama 18):
Jupiteriano ____
Lunar ________
Marciano _____
Mercuriano ___
Saturniano ____
Solar ________
Venusiano ____

3
Se vibra (Diagramas 29, 37, 39, 43):
pirâmide do espírito___
pirâmide da alma______
pirâmide do corpo______

4
Deve tomar algum medicamento homeopático? ______

5
Encontra-se em fase alquímica de decantação? (desestruturação positiva)_____
Encontra-se em fase alquímica de «mélange»? (desestruturação negativa)____
Está em desestruturação positiva? ____
Está em desestruturação negativa? ____

6
Está a vibrar?______
a) Sistema hormonal:
baço _______________
glândulas sexuais _____
hipófise (antero e postero) __
pineal ou epífise ____
suprarenais __________
timo _______________
tiroide ______________

b) Chacras:
ajna - frontal _______
anahata - cardíaco ___
manipura - umbilical _
muladara - basal ou cóccix __
sahasrara - coronal ___
vadistana - sacro ____
visuddha - laringe ___

c) Camadas da alma ( Diagrama 26):
- 1ª - espírito do osso _____
- 2ª - vontade __________
- 3ª - mercúrio filosófico ___
- 4ª - fogo alquímico - renovação pela pele _______
- 5ª - agente secreto (chave, segredo) - aquisição do palindroma ____
- 6ª - inteligência do coração - lógica vital ______
- 7ª - ka - duplo - pirâmide do cérebro - criatividade_____
- 8ª camada __
- 9ª - corpo purificado ___

d) 7 Corpos (subtis) (Diagramas 4 e 5):
Corpo físico (mineral) (8 b p d)______
Corpo etérico (vegetal) (16 b p d)_____
Corpo astral (animal) (24 b.p.d.) ______
Corpo mental (homens)(32 b.p.d.)_____
Corpo causal (anjos) (40 b.p.d) _______
Alma espiritual(arcanjos) (48 b. p. d.)__
Alma divina (buda) (56 b.p.d.)___

7
Em qual das zonas reflexas se expressa o sintoma patológico:
Coluna vertebral __
Crânio _________
Dentes _________
Língua __________
Mão (palma) ____
Olho (Íris)___________
Pé(sola do)_______

8
Qual das cores se harmoniza com o doente?
Vermelho_____
Laranja ______
Amarelo _____
Azul ________
Indigo _______
Verde________
Violeta _______

9
Qual dos 4 elementos de Empédocles domina no doente? Qual o que se harmoniza com o doente? (Diagrama 20)
Ar _________
Terra ______
Fogo________
Água ______


EQUIVALÊNCIAS = CORRESPONDÊNCIAS
9-A
Equivalências do ponto (anterior desta ficha)6, b):
1) Centro (chacra) coccígeo - ligado às suprarenais_____
2) Centro sacro - ligado às gónadas ___
3) Centro solar - ligado ao pâncreas ___
4) Centro cardíaco - ligado ao timus ___
5) Centro laríngeo - ligado à tiroide ___
6) Centro frontal - ligado à hipófise ___
7) Centro coronal - ligado à epífise ___

Sistemas de controlo:
- o sistema de controle do Chumbo -> o baço e o sistema ósseo: planeta Saturno __
- o sistema de controle do Estanho -> fígado, cérebro, articulações: planeta Júpiter ___
- o sistema de controle do Ferro-> pulmão e bílis-> planeta Marte ______
- o sistema de controle do Ouro -> coração e circulação->o Sol ______
- o sistema de controle do Cobre -> rins, suprarenais e sistema venoso -> planeta Vénus ______
- o sistema de controle do Mercúrio- > quimismo glandular-> planeta Mercúrio _____
- o sistema de controle da Prata -> função urogenital e Pele-> planeta Lua _____

***

12 CIÊNCIAS 95

1-3 - 95-06-24-ah> = ac dos projectos - 6655 caracteres gmrr-1>a-diagra> gmrr = grandes momentos da radiestesia

DIAGRAMA A DIAGRAMA - GRANDES MOMENTOS DA GNOSE VIBRATÓRIA(*)
A TIJELA INVERTIDA OU AS 12 CIÊNCIAS SAGRADAS E OS RESPECTIVOS ESPECIALISTAS

[24-6-1995]

ALQUIMIA
ASTROLOGIA
MAGIA
CIÊNCIA DOS OPOSTOS E COMPLEMENTARES
ARITMOSOFIA
CIÊNCIA DA EMERGÊNCIA
CIÊNCIA DA ANALOGIA
CIÊNCIA DOS SÍMBOLOS
CIÊNCIA DA KABALLA
CIÊNCIA DO ADN
CIÊNCIA DA TRIUNIDADE
CIÊNCIA DA TEURGIA

Os especialistas em Alquimia, Astrologia, Cosmogonia, Kaballa, Magia, Numerologia, Sagrado, Símbolos, Tarot, Teurgia, têm razão para estar inquietos: com a investigação levada a cabo por Etienne Guillé, as especialidades (nas 12 ciências sagradas) fundem-se numa única e universal Sabedoria. Não há especialistas para rentabilizar o sagrado...
Com ajuda do Pêndulo, todos podem ter acesso a essa Sabedoria, ou seja, a essas 12 ciências sagradas.
A metáfora da torneira que corre, pingue-pingue, para uma tijela, ilustra o que queremos dizer com as ciências sagradas. Enquanto a Informação (que é igual a Energia e que é igual a Consciência) das mil e uma ciências analíticas cai em nós como se cada um de nós fosse uma tijela invertida (nunca deixando nada cá dentro), as ciências sagradas vão caindo na tijela da nossa consciência e vão ficando nela. Gota a Gota, talvez, nunca por atacado, mas sem que nenhuma gota se perca.

Quando Etienne coloca na ADN da célula a sede da Alquimia, e quando diz que a Alma também é a sede da Alquimia, está a dar uma reviravolta na acepção convencional, académica e de certo modo formal, que até hoje tínhamos de Alquimia, de Alma e de ADN.
Está, inclusive, a dizer que a sede da Alma é no ADN.

Quando Etienne nos fala de «genes cósmicos» e diz que esses «genes cósmicos» são o que desde sempre as tradições denominaram «macrocosmos», vai tornar inevitável que os genes do ADN sejam entendidos como o «microcosmos» de que igualmente falam as mesmas tradições, as mesmas Cosmogonias.
O estudo vibratório do ADN e a descoberta do ADN vibratório (heterocromatina constitutiva) vieram dar conteúdo e consistência a palavras que a tinham perdido: quando falamos hoje de «macrocosmos» e de «microcosmos» estamos a falar de coisas que podem ser vistas ao microscópio electrónico...
É vertiginosa a drástica alteração que esta descoberta vem imprimir nos nossos anquilosados pensamentos...Nas nossas Cosmogonias. Para criar uma Nova Cosmogonia, uma das 12 ciências sagradas.

Quando Etienne não diz mas insinua que o nome de deuses são formas de (designar) energias, está a provocar outra reviravolta profunda em todas as teogonias e teologias.
Está a dar argumentos decisivos para estabelecer uma relação de igualdade que é tão revolucionária como a equação de Einstein: Informação = Consciência = Criação (Divindade)

Quando Etienne diz (e mostra, e demonstra) que temos um minizodíaco em cada uma das nossas células, está a subverter, com uma reviravolta de 180 graus, toda a Astrologia (convencional e académica) que se dava como estabelecida até hoje.
A Astrologia passa a ser para todos uma vivência quotidiana. Na própria célula. Deixa de estar nas mãos de especialistas que se fazem pagar a preço de ouro...

Quando Etienne afirma que a gnose vibratória é um método iniciático, está, ao mesmo tempo, a des-sacralizar o ritual iniciático, a democratizá-lo e, mais subversivo ainda, está a dispensar mestres e gurus e escolas que fazem iniciação, os «especialistas do sagrado», para a pôr nas mãos de cada ser humano e ao alcance de todos os mortais. Está a fazer de cada um mestre de si próprio. Todos os dias.

Quando Etienne estabelece, com a grelha das letras, a base de um novo alfabeto, que, por sua vez, é a base de uma nova linguagem vibratória, está a fazer a revolução na Semântica académica, pois todas as linguagens passam a ser traduzíveis na «linguagem vibratória de base molecular» de que ele é inventor.
E a criar uma «Semântica generalizada».

Quando Etienne distingue, como opostos, eternidade e imortalidade (até agora sinónimos), está a demonstrar experimentalmente que o ser humano é eterno e que a célula cancerosa é imortal.
Está, com a ciência dos opostos complementares, a tornar irreversível a divindade do homem.

Quando Etienne estabelece as 12 ciências sagradas, em número igual aos 12 órgãos dos sentidos, está a mudar completamente a limitada perspectiva do nosso conhecimento e o nosso por enquanto limitado acesso (5 órgãos dos sentidos) às 12 ciências sagradas.
Ciências que, a partir de Etienne Guillé, não podem mais ser vistas como até agora na perspectiva das ciências analíticas, na perspectiva convencional e académica das ciências analíticas.

Ao estabelecer a mais recente história cósmica, com início em 26 de Agosto de 1983, Etienne está a colocar a escala das idades na sua verdadeira dimensão de eternidade e a escala do espaço na sua dimensão de infinito, o que relativamente à Arqueologia académica é uma verdadeira subversão.
A Arqueologia tem recuado recentemente, com novas descobertas, até 30 milhões de anos. Precisa de recuar o dobro para ficar com a perspectiva mínima correcta capaz de compreender o que se passou no passado do ser humano... É sempre de lembrar o diagrama Nº 21, com a memória das civilizações que marcam o nosso código genético.
Etienne não precisou de nenhuma ousadia especial para situar na Lemúria (Continente Mu) a origem da civilização, há pelo menos 60 mil anos.

Ao adoptar, de W. Jenny , a ideia dos campos de morfogénese cósmica, Etienne está a fundar uma das 12 ciências sagradas, a ciência dos símbolos, já que toda a morfologia, todas as formas que a vida assume sobre o planeta Terra, são apenas a forma visível das forças invisíveis.

Quando Etienne estabelece, com a grelha dos metais (Ver Diagrama Nº 3), as correspondências com as cores e os planetas, está a lançar os fundamentos de uma das 12 ciências sagradas - a Ciência da Analogia, ou Sincronicidade como lhe chama Carl Jung.

Ao redescobrir, em Hermes Trimegisto (Gravura---), o círculo e o triângulo como as duas formas geométricas onde toda a essência da criação se contém, Etienne está a lançar os fundamentos de uma nova Aritmosofia, designação de uma das 12 ciências sagradas que abrange a Geometria e a Matemática sagradas.
A passagem pelos poliedros de Platão não é, portanto, ocasional. Como ocasional não foi a vivência que Platão mostrou ter da perdida Atlântida. Como ocasional não foi o seu «Timeu». Como ocasional não foi a ida (e vinda) de Pitágoras ao Egipto. Etc.
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(*) [10/6/1995 - Enquanto lia Mircea Eliade, «Iniciaciones Misticas»]
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Friday, June 23, 2006

MAGA 95

reg-1>adn>reg = relendo etienne guillé(*)

23/6/1995

DÚVIDAS & MAIS DÚVIDAS - A LEI DA HOMOLOGIA E OS DISCÍPULOS DE ETIENNE GUILLÉ

Lisboa, 23/6/1995 - Se o Macrocosmos reproduz o Microcosmos (e vice-versa), Etienne Guillé foi levado, natural e logicamente, a pensar que os genes existentes no microcosmos da célula (o ADN) «deveriam» existir também no Macrocosmos. Daí a falar de «genes cósmicos», foi um passo. E daí a encontrar no Cosmos os genes que os cientistas designam de genes oncogenes do cancro, foi outro passo.
Estava fundada, em termos experimentais, a lei da homologia. Já enunciada por Hermes Trismegisto, quando disse, na «Tábua da Esmeralda», que o que está em cima é igual ao que está em baixo.
Estreitamente ligada a esta descoberta dos genes cósmicos, está - também por ele - a da dupla hereditariedade, material e vibratória, do ser humano. Mas está também um dos desafios mais polémicos que esta abordagem de Etienne coloca: se as chamadas «doenças iniciáticas» (cancro, sida, esclerose em placas, doenças mentais) são provocadas por excesso de MA condensado não sublimado, será que Etienne não exagera, numa atitude de tudo ou nada, até à Utopia desencorajante, quando diz que é necessário regressar à origem, quer dizer, «praticamente ao processo de divisão da primeira célula do ser cosiderado», para curar essas doenças?
É que Etienne é bem claro: «É nesse momento, e só nesse momento - assegura ele - que é possível destruir o excesso de MA para curar aquelas doenças provocadas por excesso de MA».
Se a ciência - como ele sublinha - ignora tudo isso (ignora a organização vibratória do ser humano), a verdade é que o método de Etienne Guillé, tal como nos foi ensinado pelos seus discípulos, também não se mostra mais capaz de as curar, com todo esse conhecimento que diz ter da organização vibratória do ser humano.
Quando Etienne, neste e noutros casos, põe a fasquia tão alta, será que alguém, além dele e de Patrice Kerviel, conseguiu ou conseguirá jamais percorrer esse caminho?
A pergunta crucial é esta: quantos dos que se arrogam o direito de ensinar «Radiestesia & ADN» já regressou, já conseguiu regressar à origem, quer dizer, e como Etienne exige, «praticamente aos processos de divisão da primeira célula do ser considerado»?
Não esqueçamos que, para isso, há que destruir todas as memórias negativas de todas as cassetes moleculares, tal como Etienne as apresenta no famoso diagrama das memórias.
Pergunta igualmente crucial - e cruciante ... dirigida aos nossos monitores de «Radiestesia & ADN» é esta outra: se o próprio Etienne admite existir uma «ambiguidade» flagrante entre as forças exógenas (do MI) e as forças endógenas (do MA) - ambiguidade que poderá significar «promiscuidade», «tráfico», «vampirismo», «parasitismo» energéticos - será que os nossos professores portugueses estão totalmente isentos dessa ambiguidade e, portanto, de todas essas formas de promiscuidade energética?...
Vulgar exemplo dessa ambiguidade, é o famoso «efeito Kirlian», que alguém já disse ser apenas...energia calórica. No mínimo, o efeito kirlian fotografa as emanações do SV e não as EV. Todo o «biomagnetismo» gira à volta destas energias endógenas. Que, como alerta Etienne, já são uma resultante da forma como recebemos (ou não recebemos) e filtramos (ou não filtramos) as energias vibratórias exógenas.
É duvidoso que os utilizadores do pêndulo que se dizem discípulos de Etienne Guillé estejam de facto a testar energias exógenas e talvez estejam a testar unicamente as endógenas...
Apesar desta ambiguidade - reconhecida expressamente por Guillé - podemos teoricamente perceber a diferença entre MI e MA, entre EV e SV, entre exógenas e endógenas, pensando na especificidade de cada um dos 5 órgãos dos sentidos. Os ouvidos não servem para captar as energias exógenas da luz, por exemplo. Os olhos não servem para captar as energias exógenas do som, o tacto não serve para captar as energias exógenas dos aromas, etc.
Pondo a funcionar a lei da homologia, é fácil induzir que se os órgãos dos sentidos são 12, haverá energias vibratórias além das do espectro electromagnético, que vão ser captadas pelos 7 outros órgãos dos sentidos. E essas são energias vibratórias por enquanto desconhecidas. Que Etienne se esforça por caracterizar, referir, nomear e até medir.
Sobre a atitude que Etienne normalmente toma e que podíamos classificar de peremptória, para não dizer autoritária - este capítulo que estamos lendo e analisando tem um bom exemplo:a famosa atribuição do nome de «doenças iniciáticas» a doenças claramente iatrogénicas como sida ou esclerose em placas, ou a doenças metabólicas como as doenças mentais.
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(*) Capítulo III, in «L'Énergie des Pyramides et l'Homme», páginas 127-160
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ETIENNE 97

97-03-23-DR> adegg-1> lista aberta sobre etienne guillé

ETERNO RETORNO A ETIENNE GUILLÉ

Lisboa, 23/3/1997 - Etienne Guillé continua, amplia, sintetiza e torna aplicável, por cada um de nós, o pensamento dos grandes profetas modernos bem como de todas as grandes tradições do sagrado.
Modernamente, encontram-se nele, mas reelaboradíssimas, ideias que são centrais em Michio Kushi, Teilhard de Chardin, René Guénon, Krishnamurti, Blavatsky, Ivan Illich, Roger Garaudy.
O trabalho de Etienne Guillé socorre-se de algumas ciências da ciência ordinária, oficial, moderna ou profana. Serve-se delas, não as serve.
Cibernética, análise global de sistemas, cimática, física quântica, biologia quântica, bioquímica, astronomia e outras áreas científicas que conseguem enlouquecer qualquer um que se abeire de um só dos milhões de livros que se escrevem sobre essas múltiplas matérias, eis que Etienne Guillé tudo assimila e pacifica, reduzindo ao essencial a informação que realmente importa ao novo paradigma de pensamento.
Porque o novo paradigma de pensamento não cai do céu aos trambolhões, alguém o há-de ter que estabelecer e Etienne Guillé concorreu como ninguém mais para estabelecer o novo paradigma, ultrapassando sem alardes nem claxons estridentes, os contributos estimáveis de Edgar Morin, Fritjof Capra, Jeremy Rifkin ou mesmo Teilhard de Chardin. Qualquer destes autores, porém, não ultrapassa (na melhor das hipóteses) o modelo holístico-ecológico, jamais se abalançando ao novo paradigma cosmobiológico que se impõe.

NOVO PARADIGMA

É preciso mudar, e mudar urgentemente, de paradigma cosmobiológico: e a radiestesia de Etienne Guillé é o ponto de arranque para um novo paradigma, um novo Cosmos.
Que vamos fazer , com a radiestesia de Etienne Guillé, à ciência acumulada ?
Como aproveitar (e integrar alquimicamente), como metabolizar os conhecimentos que o cérebro esquerdo foi acumulando ao logo dos séculos?
Impõe-se, antes de mais, um critério de escolha e selecção e a radiestesia holística de Etienne Guillé, poderá dar uma ajuda nessa selecção.
Com o sexto sentido da radiestesia, é possível fazer um escolha, desde logo e à partida, que exclui toda a informação não relevante para a Gnose Vibratória.
A intuição guiará o investigador numa primeira triagem.
Perante os textos que nos cheiram como «contributo válido», há depois que seguir um método de descodificação.

PEQUENAS GRANDES COISAS

As pequenas grandes coisas são reavaliadas, pela Gnose Vibratória de Etienne Guillé, a uma luz completamente diferente.
Passamos a ver os sinais do sagrado onde efectivamente eles estão, no mais humilde e anónimo quotidiano:
- O gato, esse pequeno deus, o animal de proporção divina, ilumina o mundo mais do que todos os sóis da terra: e não precisa da luz do dia para se guiar
- A demanda do Graal deixa de ser a excursão turística em que grupos ditos esotéricos o transformaram para ser apenas sinónimo de energia da pedra filosofal: e essa todos os dias tem de ser procurada dentro de nós, a partir do ADN das nossas células
- O Challenchoe, a planta que pode reconverter as energias nocivas do ambiente, passa a ser uma saudável e salutar companhia quotidiana
- As energias telúricas e a forma como se reflectem, através da rede de Hartmann, nas nossas casas e interferem no nosso dia a dia doméstico, podem ser ultrapassadas com a subida de nível vibratório de consciência que a rotina da radiestesia holística possibilita
- O jogo de correspondências mágicas, sinónimo de magia (arte e ciência) que é, no nosso imaginário, sinónimo de encantamento, torna-se rotina com o trabalho dos metais, já que trabalhar os metais é trabalhar em correspondência com as cores, os planetas e todas as estruturas do universo que vibram na mesma frequência vibratória
- Bastava isto - a prova experimental das correspondências cosmobiológicas - para fazer de Etienne Guillé a obra mais importante deste século
- A transmutação alquímica torna-se, com a radiestesia de Etienne Guillé, um acontecimento de rotina, nos nossos 600 biliões de células: da alquimia alimentar à alquimia verbal, temos de saber que a alquimia deixou de estar numa redoma, não é inacessível à prática e muito menos exige rituais em espaços fechados ditos para iniciados
- O sonho como forma de auto-conhecimento e autocura, torna-se rotina. Afinal, todos sonham, o que prova a capacidade que todos têm de ascender aos níveis de consciência vibratória mais elevados.
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CANCRO 95

4480 BYTES adegg-2> lista aberta sobre etienne guillé

VENCER O CANCRO SERÁ UTOPIA?

Lisboa, 23/6/1995 - Se o macrocosmos reproduz o microcosmos (e vice-versa) , Etienne Guillé foi levado a pensar que os genes existentes no microcosmos da célula ( o ADN) deveriam existir também no macrocosmos.
Daí a falar de «genes cósmicos» foi um passo.
E daí a encontrar no Cosmos os genes que os cientistas designam de genes oncogenes do cancro, foi outro passo.
Estava fundada, em termos experimentais, a nova cosmobiologia, e a lei da homologia/analogia como seu fundamento.
Estava recriada a sabedoria de Toth ou Hermes Trismegisto, quando disse que o que está em cima é igual ao que está em baixo.
Estreitamente ligada a esta descoberta dos genes cósmicos ( que Etienne Guillé descreve nas páginas 127 a 160 do capítulo III do seu livro «L'Énergie des Pyramides et l'Homme» ) está a da dupla hereditariedade, material e vibratória, do ser humano.
Mas está também um dos desafios mais polémicos que esta abordagem coloca: se aquilo que Etienne Guillé e Rudolfo Steiner chamam de «doenças iniciáticas» (cancro, sida, esclerose em placas, doenças mentais) são provocadas por excesso de MA condensado, será que Etienne Guillé não exagera, até à utopia desencorajante, quando diz que é «necessário regressar à origem, quer dizer, praticamente aos processos de divisão da primeira célula do ser considerado, para curar essas doenças» ?
Etienne Guillé é bem claro:
«É nesse momento e só nesse momento - assegura ele - que é possível destruir o excesso de MA para curar aquelas doenças provocadas por excesso de MA»
Se a ciência - como ele sublinha - ignora tudo isso (ignora a organização vibratória do ser humano) a verdade é que o método de Etienne Guillé, tal como nos foi ensinado, também não se mostra mais capaz de as curar.
Quando Etienne, neste e noutros casos, põe a fasquia tão alta, será que alguém, além dele e de Patrice Kerviel, conseguiu ou conseguirá jamais percorrer esse caminho?
A pergunta crucial é esta: quantos dos que se arrogam o direito de ensinar «Radiestesia & ADN» já regressou, já conseguiu regressar à origem, quer dizer, praticamente «aos processos de divisão da primeira célula do ser considerado»?
Não esqueçamos que, para isso, há que destruir todas as memórias negativas de todas as cassetes moleculares, tal como Etienne Guillé as apresenta no famoso diagrama das memórias.

Na nova era cósmica e segundo Etienne Guillé, a energia da Pedra Filosofal é a única que pode vencer a energia da anti-pedra filosofal ou energia do cancro.
Se a cura do Cancro depende da ligação ao novo canal cósmico - conforme a tese de Etienne Guillé - vemos também a urgência e a importância que há em desimpedir a via de acesso ao canal cósmico: o que acontece às escolas espirituais hoje em voga , é que bloqueiam a estrada que devia estar e que deve ficar livre para que o doente se ligue a MEAI GAO GOC e, em 9 meses (tal como uma embriogénese...), possa renascer vibratoriamente um novo ser, com toda a sua organização vibratória animada pelas novas energias da vida cósmica.
Abrir-se e ficar mais solto: é a primeira obrigação de quem quem quer estudar a radiestesia holística de Etienne Guillé e, portanto, encetar a viagem para a pedra filosofal, ou a demanda do Graal.
Principiando, como diz Etienne, pela «aliança com (as energias de) Elohim».
Sobre essa ligação ao Cosmos, Etienne Guillé escreve no livro «Le Langage Vibratoire de la Vie», página 22, palavras muito claras:
«Os suportes desenvolvem as suas energias endógenas e tornam-se insensíveis ao controle das energias vibratórias; doenças como o Cancro começam a instalar-se.»
***

HOMEOPATIA 97

97-6-23 ->14 208 bytes - guiao-6> tese de noologia - guião de estudo, leitura ( crítica) e pesquisa

SERÁ A HOMEOPATIA UMA TERAPIA ÚTIL, INÚTIL OU PERIGOSA?

Comentários de Afonso Cautela ao capítulo II da 8ª parte, do livro «L'Alchimie de la Vie», de Etienne Guillé, entre as páginas 177 -181

+ 14 PONTOS

23/Junho/1997 - 1 - Embora a ciência ordinária, através da revista «Science et Vie» ( Maio, 1997) já tenha demonstrado que a Homeopatia não existe, esta terapia das altas diluições infinitesimais ritmicamente dinamizadas, parece que continua a prestar bons serviços aos terapeutas e aos doentes que precisam de ser energeticamente dinamizados e estimulados, dada a sua indubitável estagnação energética, fonte de todas as doenças.

2 - Terapia de reacção, a homeopatia funciona principalmente pelo seu poder indutor das defesas naturais (o que Etienne Guillé, na página 179, chama de «energia vital»).
Desde logo e por aí, vê-se a que reducionismo os nossos homeopatas remeteram a homeopatia, fazendo dela uma terapia do específico, do pormenor orgânico e do particular concreto, em vez da terapia holística que ela é.
Nas mãos dos reducionistas, tudo se reduz à sua imagem e semelhança, incluindo a Homeopatia, terapia holística e global por excelência, que se aplica hoje, como a alopatia farmacêutica, ao nível do caso pontual e do específico sintomatológico. Mais uma casuística, num campo onde há casuísticas a mais e holística a menos.

3 - Na aplicação da Homeopatia à cura iniciática, podemos ter, desde logo, alguns itens interessantes a reter:
O ritmo no fabrico das próprias dinamizações, surge como um factor que induz a cura iniciática.
Como diz Etienne Guillé (LAV, 177) «se diluir determinada substância por um processus rítmico (o sublinhado é dele), atinge-se rapidamente um «ponto morto», em que as acções das substâncias em estado ponderal já não se manifestam.»
Longe de se chegar ao «nada» - nota E.G., contrariando o que os senhores da revista «Science et Vie» proclamaram do alto do púlpito - produz-se um efeito, oposto e complementar, que vai agir no meio ambiente ou medium circundante (água ou álcool).»

4 - OPOSTO e COMPLEMENTAR - eis um factor sine qua non da iniciação, como já foi dito.

Façamos um parêntesis para exemplificar com um caso concreto muito simples, a démarche possível a seguir numa terapia de urgência.
Se, no caso da dor na boca do estômago, depois do almoço, se verificou, após um inquérito rápido ao doente, que a causa determinante é a chávena de café tomada após a refeição, talvez que o melhor «medicamento» seja a diluição rítmica e dinamizada do café ou, mais simples ainda, o toque vibratório do café durante meia hora, todos os dias, para quem faça a radiestesia holística.
Se o doente não tem os receptores abertos e não pode fazer radiestesia, o terapeuta poderá, pura e simplesmente, fazer transferir a energia café para um copo de água que dará a beber ao doente.

5 - Será que o radiestesista pode transferir veneno para um copo de água? - pergunta alguém.
No caso apontado do café tomado depois de almoço, transferir a energia - e apenas a energia - da mesma «bica», dinamizada e altamente diluída, para um copo de água, talvez fosse a terapia de socorro imediato mais à mão, antes de recorrer a processos mais sofisticados.
Sem esquecer que a terapia de socorro não é uma terapia de fundo.
Como assinala E.G., verifica-se uma «inversão de acção dos remédios, conforme a dose utilizada.»
Óbvio, sempre assim foi e sempre assim será: a dose é fundamental em qualquer terapia.
Esta informação de E.G. desmistifica a utilização altamente especializada da homeopatia, para a tornar, como deve ser, uma terapia de uso democrático, por toda a gente e a toda a hora, sem gastar um tostão em frasquinhos...
Ignoram os senhores da revista «Science et Vie» que, «na relação substracto/solvente (água, álcool), - como escreve E-G. - a quantidade de substracto não desempenha um papel determinante mas cada substracto diluído modifica especificamente a estrutura físico-química do solvente (ou envolvente).»

6 - Verificam-se, principalmente, «modificações características dos equilíbrios electro-estáticos (!!!) entre as moléculas do solvente (água ou álcool) assim como modificações da constante dieléctrica - essa dimensão que mede a capacidade de neutralizar a atracção entre as cargas eléctricas».
Se assim é, pode surgir aqui uma primeira e definitiva contra-indicação da homeopatia.
Será, de facto, terapêutico e salutar modificar essa constante dieléctrica das células ou, pelo contrário, prejudicará o doente tão profunda alteração genética?
É que, informa E.G., essas mudanças ou alterações das cargas eléctricas são susceptíveis de se transmitir, no organismo, aos colóides, na sequência já conhecida dos que estudam radiestesia holística/gnose vibratória: -> metal-> transportador de metal-> água-> adn (enzimas, etc) -> teleacção -> genes-> metal -> : Nesta série de setas podemos verificar um processo de feedback , factor sine qua non de cura iniciática ( Ver homeostasia).

7 - Problemático, porém, com o intervencionismo homeopático, continuam a ser as modificações introduzidas nesse processo de intercomunição molecular e, portanto, na natureza da informação entre as células que, através da intervenção homeopática, é veiculada.
À luz desta hipótese, a Homeopatia não seria inútil nem inócua, como queria a revista «Science et Vie», mas potencialmente perigosa.
O curioso é que E.G., ilustrando a «distracção do sábio», constata essas modificações - que se estendem ao que ele designa por «receptores electromembranares», aos «metalo-ADN», à «permeabilidade membranar», aos «rearranjos cromossómicos», à «tumorogeneicidade» e à «activação de novos genes ou novos capítulos do ADN» (!!!)- e não deixa de relacionar tais modificações com o que se passa na indução do Cancro.
Como podemos nós saber se uma homeopatia estará ou não, com tantas alterações moleculares provocadas, a induzir o cancro ou qualquer outra patologia?

8 - Como refere E.G. , uma homeopatia - através de todos os factores indicados - metal, transportador de metal, água, ADN, enzimas, teleacção, genes, permeabilidade membranar, etc - « vai produzir uma activação de novos genes, ou seja, de novos capítulos do ADN e uma modificação por mutações, da sequência do ADN, implicando progressivamente uma mudança dos receptores membranares.»

9 - A palavra-chave é, evidentemente, MUTAÇÃO: nada nem ninguém, a não ser a inteligência natural da célula, está autorizado a produzir mutações, a mais complexa e melindrosa fase do processo alquímico.
Comparativamente, uma estimulação do organismo através de uma energia floral, por exemplo, de uma energia cor, de uma energia metal, poderá - por SINERGIA - induzir menos ou nenhuns riscos de mutação genética do que a homeopatia.

10 - Factor sine qua non da cura iniciática, a SINERGIA surge na terapia homeopática , tal como surge na oligoterapia, que actua por reacção.
«Os dois binómios EV X SV são sinérgicos - diz E-G. - quer dizer que, à escala da membrana celular, a energia vibratória recebida pelos receptores especializados é já programada evolutivamente para desencadear a recepção de uma outra energia vibratória pelos receptores do ADN - sequências repetidas - da heterocromatina constitutiva, e inversamente. »

11 - Curiosamente, E.G., ou a sua diligente colaboradora nesta obra, Christine Hardy - que lhe deve ter inspirado este capítulo sobre homeopatia - mostra-se, na página 170, menos preocupado com as mutações genéticas verificadas com uma intervenção homeopática do que com a «bela» confirmação que este seu estudo consegue dar da eficiência do método a que chama «análise sistémica» e que foi buscar a Louis Von Bertalanffy.
O que fica por provar - o perigo das propriedades farmacológicas das altas diluições dinamizadas - é que é verdadeiramente importante, para o destino da homeopatia, das medicinas energéticas e da própria RH/GV, que tão largamente utiliza esta muleta terapêutica nos seus (deles) consultórios.
Esta dúvida sobre a capacidade de mutação genética das dinamizações homeopáticas é que é perturbante, inutilizando completamente a ingénua afirmação, feita a seguir, na página 179:
«O objectivo da homeopatia é curar as doenças pela estimulação da energia vital» (!!!).
Era, se fosse.
A que preço ortomolecular?
Com que sequelas a nível genético?
E de que energia vital se trata? Etérica, astral, causal, etc?

12 - E.G./C.H fazem intervir a seguir a noção de homologia - raciocínio por analogia - factor sine qua non de cura iniciática que se inscreve na questão das diluições/dinamizações homeopáticas, com base no postulado cosmobiológico básico que é o dos campos de morfogénese cósmica (cmc).
O método das «cristalizações sensíveis» para diagnóstico, tão falado por E.G., dá um bom exemplo desses CMC, da lei da analogia, do princípio da homologia, a que logo deveremos ligar a sincronicidade de Carl Gustav Jung e o princípio tradicional das correspondências/equivalências vibratórias entre estruturas do universo.
Mas todos estes postulados cosmobiológicos chocam frontalmente com a técnica de manipulação homeopática de indução da mutação genética, exactamente o oposto da ordem cósmica.
Aquilo a que todas as civilizações chamaram «assinatura» e que é factor sine qua non de cura iniciática - o acesso ao Nomen Mysticum - é exemplificado na prática corrente, como ensina a alquimia alimentar taoísta:
o Feijão Azuki com a forma de um rim como terapia dos rins
a Couve Flor (e outras planas labirínticas) como terapia do cérebro
Etc.

13 - Tarefa árdua de demonstrar pela prática é esta afirmação de E.G./C.H.: «Seres análogos , no sentido energético do termo, têm as mesmas direcções de vibração, embora tenham frequências e amplitudes diferentes, numa relação definida.»
Mais uma vez, a frequência vibratória é questão por resolver:
«O Metal cobre, o planeta Vénus, uma planta, um animal ou um homem venusiano, vão vibrar nas mesmas direcções (as 7 direcções do Cobre) mas com frequências e amplitudes diferentes.(???) »
Problemático é se, como quer E.G., esta lei da similitude se estende ao que Hahnemann dizia dessa lei:
«Uma substância que produz sintomas numa pessoa saudável vai curar esses mesmos sintomas numa pessoa doente.»
«Curar», induzindo uma mutação genética ?
Não esqueçamos, como os próprios autores parecem esquecer, que, como vem numa página anterior, este «curar» implica mexer numa cadeia de estruturas moleculares, provocando, em última análise, uma mutação genética.
Na prática - segundo E.G./C.H. - tudo seria muito simples:
«Todos os medicamentos homeopáticos podem ser classificados em função do DNA: para um dado doente é preciso apenas escolher uma preparação que vibra nas mesmas direcções do doente.»
A escolha das frequências, por seu turno, e das amplitudes do medicamento «seria também a partir do DNA do doente, conforme a esfera ou as esferas energéticas perturbadas.»

14 - Resumindo e concluindo: na melhor das hipóteses, a homeopatia agiria apenas e só por ressonância vibratória entre as esferas energéticas do medicamento (!!!) e as esferas-alvo do doente.
Na secretária do terapeuta deverá sempre estar a ficha auxiliar de memória com as esferas energéticas do ser humano.
Como a acupunctura vem no capítulo seguinte do livro, poderemos, desde já, adoptar as esferas energéticas agrupadas pelos chineses através dos 5 elementos energéticos da incarnação:
- Fogo
- Ar
- Terra
- Metal
- Água
Ou então, usar a classificação, mais globalizante, de Rudoldo Steiner ( ver página 119 deste livro, o diagrama fundamental «dos ritmos cósmicos aos ritmos celulares»):
- Esfera neurosensorial
- Esfera rítmica
- Esfera metabólica
Ou então :
- Lado esquerdo
- Lado direito
Etc
Estamos nas perguntas básicas de qualquer teste a fazer pelo terapeuta quando tem um doente na frente e quer localizar o mal de que ele sofre (Ver grelhas já elaboradas) :
- Esfera energética afectada
- Qual dos 5 elementos está mais afectado
- Qual dos 3 sistemas está afectado
- A perturbação é mais yin ou mais yang
- Lado do corpo afectado
- DNA do sintoma (!!!)
Etc
***

SUMÉRIA 97

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A COSMOBIOLOGIA SUMÉRIA: PARADIGMA DA CIÊNCIA SAGRADA (ARITMOSOFIA, ASTROSOFIA E TEURGIA)

(Todas as palavras em maiúscula servem como objecto de testes vibratórios)

[23-6-1997]

+ 38 PONTOS

Verificam-se algumas constantes no estudo dos sistemas cosmobiológicos vindos da Antiguidade clássica, servindo o sistema cosmológico para aferir o nível noológico da respectiva civilização.
Sendo aquele que os arqueólogos consideram o mais antigo no Médio Oriente e a que chamam «o berço da civilização», o sistema cosmobiológico da Suméria serve-nos neste estudo de paradigma.
Entre as constantes desde já detectáveis nesse paradigma, deverá sublinhar-se:
1 - A genealogia de deuses e deusas é apenas a forma alegórica, possível na época e possível ainda hoje, que sumérios, egípcios e hebreus (quase sempre em estreito intercâmbio de rotas cruzadas, desde os anos 4500 A.C.) tiveram de falar de energias.
Os nomes de deuses, embora com algumas variantes de escrita colhidas de traduções francesas ou inglesas, podem dar traduções vibratórias, na grelha das letras, de um significado noológico surpreendente.
2 - Este postulado confirma outro: à medida que recuamos no tempo e nos aproximamos de um foco irradiante de civilização, os testemunhos escritos e caligráficos têm um valor vibratório crescente, podendo mesmo fazer-se uma «datação» arqueológica de largo espectro com base nos níveis de frequência vibratória detectados
3 - Estâncias como os ZIGURATES (ou as zigurates, como querem os franceses) exemplificam, na Suméria, os aparelhos de interconexão cosmotelúrica, os «relais» de intercomunicação Céu/Terra.
A ligação que teria havido entre os sumérios e uma civilização tão remota no espaço como a civilização MAYA - relação assinalada pelo investigador brasileiro Alberto Beuttenmuller, no seu livro « 2012: A Profecia Maya» - evidencia uma equivalência perfeita entre as ZIGURATES sumérias e as pirâmides mayas. Justificando assim que os franceses dêm o género feminino às zigurates.
As zigurates não eram apenas observatórios astronómicos, como quer a arqueologia académica - minimalista - mas postos de recepção e emissão de energias cósmicas: Tal como as pirâmides egípcias, mayas e aztecas, aliás, que teriam funcionado como «pára-raios» de energias cósmicas, embora a ciência académica as considere apenas túmulos da megalomania faraónica de reis e imperadores.
4 - Esquece a arqueologia académica, entre o muito que esquece e ignora, que o sistema político nestas civilizações era a teocracia e que os reis e imperadores não tinham apenas o lado profano que o pensamento democrático hoje lhes atribui, mas o lado «divindade» como seria de esperar numa Teocracia.
Note-se que a única Teocracia que chegou ao mundo moderno é a da civilização tibetana, com o Dalai Lama no topo da Hierarquia. E que as perseguições ao budismo tibetano - a única civilização hoje digna desse nome - já tenham começado na Bélgica, diz muito sobre o estado «civilizacional» da Bélgica, da Europa e do Mundo em geral. Mais do que nunca, a autodestruição terrestre deve estar iminente, quando a escalada contra o sagrado e o divino já não se contenta com a periferia e pretende atingir o próprio coração da Vida. Instrumento, apenas instrumento, destes desígnios apocalípticos, a polícia belga, coitada, cumpre o seu dever, tal como Hitler cumpriu o dele.
5 - Na Cosmobiologia (CB) suméria, sempre com ligações ao Egipto e aos hebreus, são frequentes as díades de deuses , sendo as tríades mais raras.
As díades, como é natural, apresentam-se como o lado feminino e masculino da dualidade característica do mundo incarnado.
O mesmo deus - o DEUS-SOL, por exemplo, criador e destrutivo ao mesmo tempo - pode ter também duas leituras cosmobiológicas.
6 - O estabelecimento do calendário - solar e lunar - pelas civilizações cosmobiológicas, não é avaliado hoje , pelo homem moderno, como o Acontecimento verdadeiramente excepcional que de facto foi.
Em cosmobiologias como as da Suméria, do Egipto e Hebraica, era em relação com o calendário que tudo se ordenava regularmente no tempo. Do cáos primordial passava-se, pelo calendário, à ordem cósmica, o que pode ser considerado como o maior avanço jamais conseguido pelo espírito humano.
Note-se, a propósito de COSMOS, que TIAMAT era a divindade «monstruosa» do CAOS.
A propósito de CAOS (TIAMAT) e ORDEM , a «separação das águas» (tão presente no Génesis) é o outro acontecimento da sabedoria cosmobiológica verdadeiramente decisivo para tudo o que, em matéria de conhecimento e de ciência, viria a acontecer depois.
7 - A atmosfera, ainda ligada à TERRA, era o lugar instável das tempestades e das variações meteorológicas, por oposição ao CEU onde reina a ordem fixa.
A criação do mundo (cosmogénese) por MARDUK aparece assim como uma vitória do poder da ordem sobre a potência do caos.
A sabedoria cosmobiológica, na Suméria, no Egipto e entre os hebreus, era fundamentalmente o conhecimento do calendário.
8 - Também é de notar que a fase histórica e política da Caldeia, com HAMURABI e a sua célebre porta de ISHTAR cerca de 2000 AC, é uma fase relativamente tardia da história da Caldeia, onde desde 4.500 A.C. , segundo a arqueologia académica, há vestígios aperfeiçoados de conhecimentos cosmobiológicos.
Quer dizer que decorreram, pelo menos, 2500 anos entre o apogeu da Cosmobiologia na Suméria e o apogeu da política. Ora 2500 é mais 500 anos do que a era moderna , que está agora a chegar aos 2000 anos depois de Cristo.
8 - Se a Suméria dá o melhor exemplo de conhecimento cosmobiológico e tudo nela aponta para os jardins do EDEN da perdida Idade de Ouro, também é verdade que as fases de decadência se apresentam com impressionante nitidez, da Assíria à Babilónia, execrada, como é natural, pelos judeus, apesar de bem recebidos no seu torvelinho de pecado.
Esta sucessão do mais antigo para o mais moderno, é nomeada por alguns autores como: Caldeus Sumérios, Caldeus Assírios e Caldeus Iranianos ( Babilónia).
Surge nítida nos ESSÉNIOS, a herança recebida da Suméria. Só não surge tão nítido se haveria passagem pelo Egipto ou se a Suméria é que era a estação de passagem - o entreposto - das informações trocadas entre o Egipto e os Hebreus.
9 - ISHTAR , deusa do AMOR mas também deusa da MORTE, é o exemplo-modelo da deusa paredra (divindidade acoplada ou acupulada a outra, do ponto de vista teológico, cultural ou iconográfico).
Tal como outras díades como ÍSIS/OSIRIS, no Egipto, ISHTAR/BA'AL nos semitas ocidentais da Suméria, KALI/VISNU na Índia, CIBELE/ATIS nos Frígios, é um bom e recuado exemplar da moderna clonagem ( puro terrorismo com o nome de «engenharia genética»), herdeira dos eternos mitos da cosmobiologia, o andrógino, a hierogamia e o sânscrito SHARTI ou «raiz de toda a existência».
10 - VÉNUS, estrela da tarde e estrela da manhã, é outro bom exemplo cosmobiológico de paredro (palavra grega) que ciclicamente renasce para morrer e ciclicamente morre para renascer, postulado da mais pura e eterna alquimia.
11 - Impossível, também, não ouvir aqui, na cosmobiologia suméria, os ecos do grande princípio dos CICLOS, indubitável aquisição do espírito humano ainda que, indubitavelmente também, transmitida aos seres humanos pelos deuses.
Indubitável também a ligação ao mito vegetal da MORTE/RESSURREIÇÃO, ilustrado entre os gregos por PERSÉFONE.
A provar o inconsciente colectivo de Carl Jung, vamos encontrar outro bom exemplo, no México, no deus MAYA, QUETZALCOATL, deus agrário e deus do planeta VÉNUS, que morre e ressuscita periodicamente.
O paralelismo entre estas duas cosmobiologias, maya e suméria, já fora assinalado com as pirâmides e as zigurates.
12 - Da díade SHAMASH/ISHTAR, a CB suméria passou (fácil ou dificilmente?) para a tríade SIN/SHAMASH/ISHTAR, na sequência da tríade ANU/BEL/EA.
Se as díades davam lugar a tríades na CB suméria, também é verdade que a absorção de dois deuses num, também era um fenómeno noológico frequente.
A metamorfose dos deuses era a metamorfose evolutiva do conhecimento na Cosmobiologia primordial, como, por exemplo, a pssagem da fecundidade vital de ISHTAR à ordem (matemática e) cíclica do destino, ligado à necessidade calculável dos movimentos celestes. No princípio da metamorfose dos deuses, está sempre presente o princípio da metamorfose ou transmutação alquímica.
13 - Desde os sumérios que as duas orientações da CB ficaram definidas:
a) A Genetlialogia (et. grega)
b) A teoria dos dias fastos (bom augúrio) e nefastos
Foram os gregos a vulgarizar a Astrologia como «mântica», tal como viria a apresentar-se na Idade Média até hoje.
A dominante mântica é referida em alguma bibliografia especializada:
- Francis Lenormant, «La divination et la science des présages chez les Chaldéens», 1875
- A. Boissier, «Iatromantique , physiognomonie et palmomantique», in «Revue d'Assytiologie
- A. Boissier, «Mantique babylonienne et mantique hittite», 1935
- «Cuneiform Texts, do British Museum», XXIV, pl.50
- «Oráculos Caldaicos», 226, Trad. Ed. Belles Lettres, 1971, p.121
14 - A derivação da CB suméria para a dominante mântica, hoje explorada ao nível comercial, eclipsou uma derivante muito mais interessante, a dos dias críticos, ressuscitada modernamente pela teoria dos bioritmos e com incidência nas medicinas sagradas, desde Hipócrates, um dos primeiros gregos a receber a herança suméria/egípcia.
15 - Os «dias críticos» em Hipócrates supõem a aplicação à evolução das doenças e seu tratamento da medida do tempo e da noção de ciclos numéricos uniformes, análogos aos da astronomia e aos da botânica agrícola.
16 - Nas previsões médicas como na adivinhação - diz René Berthelot - coube aos sumérios misturar a matemática com a Biologia.
Salva-se assim a honra da medicina hipocrática, que, em comparação com a medicina tradicional chinesa, não acusava nenhuns vestígios de conhecimento cosmobiológico.
17 - A palavra AUGÚRIO, do latim, assinala que entre os romanos foi essa vertente mântica a mais aproveitada. AUGÚRIO tem estreita ligação a AUSPÍCIO.
A palavra ORÁCULO, do latim (mas que já aparece no Êxodo, XVIII, 15-16) viria até ...ao Oráculo de Napoleão, provando como a Europa é filha de Roma e do materialismo romano mesmo em ciências divinatórias.
Ciências que à luz da CB tradicional e da radiestesia holística/gnose Vibratória terão de sofrer totalmente uma revisão e releitura crítica.
18 - Sem o GNOMON (o mais antigo relógio de sol) e sem a CLEPSIDRA dos sumérios, seguramente que toda a história do homem teria sido diferente.
O GNOMON para medir a hora solar, os solstícios de Verão e Inverno, a altura do SOL e seu azimute.
A CLEPSIDRA para medir os ciclos do TEMPO.
Com o GNOMON e a CLEPSIDRA, a CB suméria determina longitudes e latitudes celestes.
Mas, acima de tudo, com o GNOMON e a CLEPSIDRA, os sumérios deixaram :
- A trajectória anual do SOL (elíptica) dividida em 12 constelações, dividida cada constelação em 30 graus
- A divisão sexagesimal (número 60) do tempo e a divisão sexagesimal do círculo são criações da CB suméria
- O cálculo de eclipses lunares e solares
19 - O ZODÍACO, para a CB suméria, é a banda do CÉU na qual se encontram as órbitas dos planetas
20 - Se o GNOMON e a CLEPSIDRA - diz R. Berthelot - constituem a utensilagem natural dos astrónomos para a medida empírica dos espaços e das durações (ciclos) , o sistema sumério de numeração sexagesimal constituía para os seus cálculos o que se pode chamar a utensilagem intelectual.
21 - A base de numeração sexagesimal - que se chamaria solar - terá que ver, na CB, com o número 12 e o número 360, ou seja, com o número de meses e o número de dias do ano solar.
22 - 6, 12, 60 e 360 seriam assim os números de referência neste sistema da CB suméria: e porque não os números sagrados?
23 - A radiestesia holística/gnose vibratória terá razões para ficar contente, ao verificar que as direcções da grelha dos metais são 12 - tal como a metade do Nictemério (dia solar) , tal como as horas do mostrador do relógio, tal como a dúzia do sistema de pesos e medidas ocidental, etc (Ver, em anexo, equivalências cosmobiológicas do número 12)
24 - Se de 6 para 60 é necessário introduzir a base 10 - facilmente se liga o 10 a uma razão biológica, desta vez os 10 dedos das duas mãos do ser humano
25 - Mas o 6 é ainda uma combinatória da díade e da tríade: 2X3= 6 , além de que 6 e 12 são os dois primeiros números que conduziram as 1ªas observações astronómicas que, por sua vez, conduziram ao calendário lunar-solar.
26 - O número 12, ligando o ciclo lunar ao ciclo anual do sol e o número 360, que liga o ciclo anual do sol (360 dias) ao seu ciclo diário, englobando 12 meses de 30 dias cada um.
Como diz R. Berthelot «o número 60 era particularmente apto a ligar o número 10, base do sistema decimal, com o número 12, número de meses do ano, já que é o primeiro múltiplo que é comum ao 10 e ao 12.»
27 - O sistema métrico dos caldeus é o único, antes da Revolução Francesa, que coordenou todas as unidades de medida em relação a uma unidade primeira de medida linear, o codo, quer dizer, uma medida de origem aparentemente biológica e fixada em 525 dos nossos actuais milímetros.
28 - Apesar das modernizações da ciência, o número 360 para dividir o círculo subsiste ainda e o número 12 subsiste igualmente para dividir o dia solar em 12 horas.
29 - Théon de Alexandria, comentador de Ptolomeu, elogiaria o número 60 «o mais manejável de todos os números, o mais baixo entre todos os que têm mais divisores.»
Estas verificações a posteriori confirmam apenas que os números têm sempre uma relação estreita com leis (costantes cíclicas) biocósmicas: e que é um pouco isso o que se pretende dizer quando se fala em valor teosófico do número ou em números sagrados.
30 - O número 4, que serve de base a alguns sistemas numerais como o dos índios americanos, explica-se por razões cosmológicas: os 4 pontos cardiais, ligados, desde logo, num calendário solar espácio-temporal, às 4 estações do ano solar.
E, como na China, com a sua cosmobiologia do Feng Chui , aos 4 ventos.
31 - Segundo Berthelot, a noção de número sagrado deriva desta circunstância de que o 4, o 10, o 60, servissem de base a sistemas numerais de medida e divisão do tempo.
O número 7 era igualmente sagrado para os caldeus, por ser o número de dias atribuídos à semana, desde a época em que eles viram na semana a quarta parte do mês lunar de 28 dias.
Sacralizado o 7, logo os seus múltiplos o serão também: 14 (ver lista teosófica de números )21, 28, considerados «maus» por serem o fim (a morte) dos sub-ciclos dentro do ciclo lunar de 28.
32 - Berthelot salienta a importância do número 360 na tradição hindu e budista: « Está por toda a parte!» - diz ele.
33 - O nome dado pela CB suméria aos planetas assimila-os a «animais dotados de vida».
NINIBE = TOURO
NERGAL = LEÃO
ISHTAR = POMBA
- Outra lista de iguais com os nomes sumérios dos planetas(óptimo para testar!)
JÚPITER = MARDUK
VENUS = ISHTAR
SATURNO = NINIB
MERCÚRIO = NABU
MARTE = NERGAL
Outros iguais para testar:
LU-LIM (et. suméria) = CARNEIRO LÍDER
EA = ENKI
ANOU = RESIDENTE NO CÉU SUPERIOR
34 - SOL, LUA E VÉNUS - recordemos - foram os 3 primeiros astros de que a CB suméria observou o percurso.
35 - Na mais antiga escritura suméria, o ideograma que designa o DEUS tem a figura de uma ESTRELA
36 - Na CB suméria, «o destino pré-estabelecido pelos deuses depende da hora favorável , que se manifesta por diversos sinais, nomeadamente a posição das estrelas.» (Meyer)
37 - «Sumérios, povo de origem incerta, nem ariano nem semítico.» (R. Berthelot)
38 - Zigurate - Pirâmide com degraus, que a CB suméria chamava «colina do Céu» e que era suposto religar o Céu à Terra.
***

ETIENNE 90

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ETIENNE GUILLÈ - CONFERÊNCIA NA SORBONNE-RICHELIEU em 23/Junho/1990 - VII

««Mas dou-me conta de que, levado pelas vossas perguntas ou por mim, me esqueci de vos falar da terceira categoria, que vai ao encontro da sua pergunta sobre o stress.
Vejam que, nas células tumorais, não há praticamente mais reservas de metais; e é por isso que o seu tratamento levanta sérios problemas.
Para fins de tratamento (não vou falar disso hoje, mas mesmo assim vou dizer a que ponto chegámos) apurámos um método à base de cobre radioactivo e de 18 outros produtos. É bastante extraordinário, porque são apenas produtos naturais, vitaminas (não quaisquer delas, claro), iões, ácidos aminados, hormonas, cujo princípio é o seguinte: com a ajuda do Cobre Radioactivo que toma o lugar do cobre nessas zonas (não é assim nocivo para as células sãs) destruimos as zonas de controlo do tumor.
E a seguir reconstituímos o ser; sobre os ratos, atingimos taxas de cura de 95%, 100%; e escolhemos precisamente o tumor ascítico do rato. A ascite, penso que sabem o que é: são células que descamaram a partir dum hepatoma. Ora a ascite sobre a qual trabalhámos é a ascite de Krabs do rato (do nome do autor que a descobriu em 1934) era um hepatoma do Fígado que descamou na cavidade peritoneal. Acontece que essas células (os laboratórios do mundo inteiro trabalham sobre elas) são pavorosas, visto que são individualizadas; elas têm como uma casca ; guarda-se uma no congelador, a seguir tira-se, digamos um milhão, injectamos isso na cavidade peritoneal de um rato, em 15 dias ele dobra de peso e morre; a sua cavidade peritoneal é como um meio de cultura; pensámos então, há uns 15 anos, que se conseguíssemos destruir essas células, conseguiríamos destruir também as outras.
Estamos em negociações com o Ministério da Saúde para tentar isto sobre os humanos.
O que é importante é que, graças a um isótopo radioactivo de vida curta, cortamos completamente o controlo das células tumorais e a seguir é preciso reconstruir o ser; para tratar o cancro, é preciso voltar a provocar um stress e controlar o stress.
Estão vendo, provocamos um stress, cortamos aqui, o que vai acontecer?
*
Colocava-me a questão das translocações.
Pois bem, em certas alturas da nossa vida, durante essas famosas fases de renovação, mas seria preciso que a nossa educação nos preparasse para isso; há, é claro, o problema dos antibóticos, não tenho nada contra, foi um progresso, mas simultaneamente mudaram todo o sistema.
*
E chegamos assim à Cronobiologia; é que tudo isso acontece em momentos bem precisos; sabem talvez que, no CNRS, a Cronobiologia (foi publicado no jornal «Le Monde», há dias) não tem créditos.
Há realmente uma organização, tanto cientistas como grupos, que faz tudo para impedir as pessoas de se desenvolver: mentalmente, intelectualmente, espiritualmente, vibratoriamente, etc. Mas é difícil encontrá-lo, se não estamos dentro desse campo. Estudo as energias emitidas pelo Cosmos, e vejo bem onde isso actua, mas actua de maneira insidiosa; se as pessoas não sabem servir-se disso - não foram instruídas para isso - elas não podem realmente saber, porque há um esforço educacional a empreender.
*
Volto à sua pergunta sobre as translocações.
Em momentos precisos da vida celular (e aqui é independente do stress) o indivíduo não precisa de estar metido numa caixa de algodão, envolvido de algodão, caso contrário ele não vai evoluir.
Vou tomar o exemplo da planta. Quando ela é induzida a florir, é um stress para ela; então, em certas alturas precisas do desenvolvimento ... Era antes de 7 anos para as crianças? Penso que sim, portanto, num período da vida da criança, há zonas do ADN que se amplificam; que se recortam e reproduzem a mesma mensagem; ao princípio pensava-se que era para o seu crescimento, pois na altura em que o indivíduo cresce, é preciso talvez mais matrizes do seu ADN para fazer o Ribossoma, por exemplo. Mas é mais subtil do que isso; é de facto a evolução do ser através das diferentes idades que vão levar ao envelhecimento, etc.. Nesses momentos, então, há amplificações; estão a ver o que isso quer dizer, partes que são refeitas, delecções, quer dizer perdas e sobretudo mudanças de lugar.
O que é que isso significa? E isso, as translocações; quer dizer, uma ordem que não é só os genes, as zonas de regulação, a heterocromatina constitutiva.
Frequentemente, tomo o exemplo seguinte: temos dentro de nós um mini-zodíaco; temos dentro de nós zonas do ADN que potencialmente são diapasões porque estão silenciosos quando não excitados; a música das esferas... os órgãos de cristal. Em função do desenvolvimento do ser, elas devem sofrer modificações para exprimir-se; mas isso só se pode produzir pela realização de uma certa ordem.
*
Volto aos grupos iniciáticos e à sua pergunta: porque há dois cosmos? Estou persuadido de que o 2º Cosmos, que é para mim um Cosmos negativo, foi instaurado por grupos iniciáticos... Diria mesmo que não são grupos iniciáticos, são grupos contra iniciáticos porque finalmente é a descida na matéria: em contrapartida outros grupos iniciáticos se deram talvez conta de que era impossível lutar contra essa organização e agora suportamos as consequências; penso que o verdadeiro problema (já o disse frequentemente a propósito do tratamento do Cancro) não são os produtos químicos nem até o nosso tratamento de que acabo de falar, aplicado aos ratos, que serão suficientes para fazer evoluir um ser.
Damo-nos bem conta de que uma pessoa que desenvolve esse tipo de doença, de um certo modo constroi a doença na sua alma; assim o primeiro passo é encontrar métodos - e vou já falar disso a seguir - para estudar o que acontece na alma, aos diferentes componentes da sua alma e nessa altura isso equivale a encontrar técnicas de diagnóstico precoce do Cancro, nomeadamente análise dos sonhos, cristalização sensível, etc.
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Penso que conhecem todos o método das cristalizações sensíveis: quando fui iniciado nessa técnica inventada por Steiner e os seus colegas, entre os quais Pfeiffer, constatei que as figuras obtidas com o sangue dos doentes do cancro e as figuras obtidas com doentes esquizofrénicos (verdadeira esquizofrenia, insisto bem sobre a noção de verdadeira esquizofrenia) têm pontos comuns: o que deixa supor que o indivíduo que aguentou stresses durante anos que se tornaram negativos para ele, ou vai desenvolver uma doença mental ou um cancro segundo o seu tipo de ser; se ele está muito no mundo orgânico, ele vai criar um cancro, e se ele é mais no psíquico, isso vai dar uma doença mental; o que mostra bem que as forças em acção nesse sistema conduzem a essas doenças (poderá procurar-se em vão o vírus da SIDA, mas não há só isso; os agentes cancerígenos também não chegam) será bem necessário conhecer o que é realemente o indivíduo e chegamos a essa ideia simplória de que existem genes cósmicos do cancro; e esses genes cósmicos foram instalados por civilizações. Iria quase até dizer, corro riscos mas vou dizê-lo, que houve uma vontade humana atrás disso e uma vontade de poder; quer dizer que seres humanos (em que condições eles estavam, é difícil saber e penso que não será com técnicas de regressão que lá chegaremos) decidiram, há 48 000 anos ou talvez mais, trabalhar com uma fonte de energia que no universo não interferia com as estruturas cósmicas e construir um cosmos de que estão mesmo a ver o nome. Nesse nome há precisamente os genes oncogenes do Cancro e os genes endogenes, e os genes da imortalidade material; esta estrutura cósmica ter-se-ia sobreposto a uma outra, primordial; eles tinham talvez as suas razões para construir esse cosmos. Pessoalmente, não as vejo, essas razões, e penso na ideia de Queda.
Ficam duas partes a tratar, mas são mais fáceis e é por isso que me permiti insistir... Elas são mais fáceis no sentido de que são energias vibratórias e penso que falar delas faz passar a informação enquanto para a parte estritamente científica, permito-me insistir para que vejam bem as malhas de partida de uma tecedura. Nessa tecedura, existem grandes malhas e uma grande variedade de motivos se enxertam nela. Como acabei de dizer que há dois Cosmos, mas detalharemos mais à frente... Imaginem que isso é como duas teceduras imbrincadas uma na outra e que provavelmente - penso que na sala há grandes especialistas de iniciação e de tal ou tal tipo de iniciação e eles me dirão depois se estão de acordo comigo ou não - uma das formas de iniciação actual, seria desenredar as duas teceduras; é óbvio que a única maneira global de desenredar as duas teceduras é de passar por provações, mas provações livremente escolhidas, pedir apoio a pessoas competentes, não com perigos aberrantes - sem ser contudo assistidos, oponho-me um pouco à noção de assistidos, vê-se a todos os níveis da vida em sociedade - portanto, não correr riscos, nomeadamente sobre as partes que vou tratar agora, quer dizer, as energias vibratórias.
Volto a uma definição que tinha colocado, que está simplificada, mas que tem, contudo, o mérito de bem apresentar a tripartição sob outro ângulo.
Quando se descreve um ser, pode-se descrevê-lo como eu o evoquei no livro «L'Alchimie de la Vie», sob a forma de «suporte vibratório»; e aí, tal como eu disse, sabe-se que há sete sistemas; podemos interligá-los ao que conhecemos do ser vivo até ao seu psiquismo; e há energias vibratórias. Dizia eu que a ciência actual negligenciou muito o aspecto «energia vibratória», por diferentes razões; é certo que não é fácil estudar as energias vibratórias com aparelhos hipersofisticados e é nesse sentido que digo que um computador nunca terá uma alma, nenhum aparelho material terá jamais uma alma e, consequentemente, querer estudar a tripartição com aparelhos materiais, mesmo de espectrofotometria hipersofisticada, é um obstáculo à compreensão da verdadeira natureza da vida.
Sabem, no entanto, o que quer dizer Alquimia, «química divina»; estão a ver o problema; o código da vida pode parecer um código alquímico ou a linguagem da vida uma linguagem alquímica. É, sem dúvida, uma linguagem alquímica e penso que chegaremos ao verdadeiro problema que permite talvez esclarecer os dois cosmos: será que o segundo cosmos com todos os seus problemas do cancro, da sida, das doenças mentais, não é um cosmos do plano terrestre mal compreendido?
Temos então que o primeiro cosmos é um cosmos cósmico desviado, pelo que, de facto, a única maneira de evoluir seria inverter tudo isto. No livro que foi baptizado «o livro dos mortos dos antigos egípcios» (e que se chama, na realidade, «a abertura para a Luz) fala-se dessa grande inversão dos mundos; penso que chegámos ao momento favorável de tomar consciência de tudo isso.
Acabo o que tenho a dizer sobre a tripartição: há os «suportes vibratórios», os «sete sistemas», as «energias vibratórias», de que agora vou falar-vos, mas sem fazer uma descrição exaustiva: porque há 17 sistemas; posso, quanto muito, dizer que eles são constituídos por 9 sistemas correspondendo à alma (irão ver mais à frente o que significa «correspondendo a alma») e de 8 outros sistemas ligados ao suporte vibratório».
Se fizermos o balanço ( e, insisto, não o faremos hoje) das propriedades conhecidas dos suportes vibratórios, das propriedades conhecidas dos 17 sistemas de energias vibratórias, obteremos um terceiro elemento que possui propriedades diferentes e mais elevadas, mais subtis do que a soma das propriedades das duas componentes. Com o terceiro elemento, tocamos realmente a natureza profunda da vida; sobre isso direi apenas algumas palavras: penso que tudo o que vou dizer agora, nos ajudará a discutir e a compreender realmente a sua significação.
Chega-se à consciência: quer dizer que a consciência é uma emergência de uma organização material estruturada pelo espírito.
Eu dizia há pouco, a alguns de vocês, que penso que o grande mal estar do mundo actual, mesmo para os que utilizam as medicinas diferentes, as medicinas suaves, as diferentes técnicas orientais, etc, é de serem demasiado tributários do corpo. Penso que o corpo é muito importante, o corpo material, etc. Mas a única maneira de assumir a sua natureza profunda é de o iluminar pelo espírito; defendo muito mais as técnicas iluminadas pelo conhecimento do espírito como realidade intangível que se manifesta no corpo através de uma estrutura de troca que é a alma: ela tem nove componentes que podeis designar com o vosso próprio vocabulário; eu falarei do nosso, daqui a pouco, a linguagem por nós elaborada, que é finalmente a linguagem dos diapasões de que já vos falei... Quando falávamos de Saturno, isso estava ligado a este assunto: quer dizer, temos dentro de nós uma espécie de minizodíaco e esse minizodíaco é constituído pelas sequências de ADN que não vibram forçosamente nesse momento preciso. Há todo um trabalho a desenvolver, é aí que as idades importam: aos 7 anos, não se vibra como aos 14 anos, etc. Esse minizodíaco podemos compará-lo muito esquematicamente às constelações do zodíaco enquanto, em contrapartida, os metais são analogicamente comparáveis aos planetas do sistema solar. Mas aqui, cuidado, é tudo muito subtil; isso não quer dizer, por exemplo, que temos cobre em tal ou tal sítio do nosso ADN que vai vir.
Um de vocês colocou-me a questão sobre a forma como os metais conseguem finalmente entrar na molécula de ADN e respondi a esse senhor: as zonas onde entram os metais, é um facto dirigido; há uma espécie de via de acesso; na periferia do núcleo, como o viram, há pouco, no desenho, existem zonas onde os metais chegam obrigatoriamente. Pergunta: essas zonas irão funcionar no estado ideal numa criança de 7 anos? Respondo: não, isto vai funcionar a um certo nível. Aliás uma educação bem diferente da nossa, actualmente, deveria, mesmo antes dos 7 anos, fazer descobrir à criança esses caminhos que são caminhos labirínticos; quer dizer que aí também há provações.
Isto significa que todas as dificuldades que o metal vai encontrar nese processo, foi representado aqui de maneira científica, mas tenho outras representações com numerosos meandros e temos que fazer um esforço para fazer compreender aos jovens, tanto na escola como na família e nos sistemas socioculturais, o que isso realmente significa.
Dizia eu que «somos simultaneamente um menhir e uma estrela» e devemos permitir a cada um encontrar a sua estrela. Ora para cada um encontrar a sua estrela, a abordagem científica alargada, de que eu falava no princípio, é muito útil porque ela fornece «resguardos». Há armadilhas na abordagem científica, já indiquei algumas: as normalizações exageradas, o dogmatismo, mas ela tem também bases sólidas; é por isso que eu digo aos meus alunos: continuem os vossos estudos na universidade, se eles não os danificaremm demasiado. Quando, muitas vezes, os alunos vinham dizer-me que após os seis anos de universidade se sentiam menos inteligentes do que depois de 2 anos, que havia aí um problema; há uma coisa muito reveladora; mesmo antes da crise, com colegas meus, podíamos determinar só na análise do rosto deles (300 a 400 estudantes por ano ou mais) que iria arranjar trabalho simplesmente eles eram morfologicamente semelhantes aos seus professores; é terrível; vêem quando se diz que não há selecção e que os estudantes recusam a selecção, contudo há uma selecção, é uma selecção ligada ao antigo cosmos, que é ainda activo e de que vamos agora falar.
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COSMOGONIA 97

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(15/12/1997)
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«A civilização caldaica floresceu ao longo de 463 mil anos - da época de suas primeiras observações e cálculos astrológicos à de Alexandre.»
In «Os Mistérios Egípcios», de Arthur Versluis, Ed. Cultrix, São Paulo, 1988, pg. 10

«Embora ainda retivesse a unidade inicial entre os mundos celestial e terreno, a divindade primordial do rei - em suma, muitos dos indícios de uma cultura primeva, da Idade de Ouro - o Egipto ainda permaneci no estágio «pós-dilúvio», isto é, depois do dilúvio da ignorância, de que falou Mâneton em seu «Sothis»
In «Os Mistérios Egípcios», de Arthur Versluis, Ed. Cultrix, São Paulo, 1988, pg. 11
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CURA INICIÁTICA:INTRODUÇÃO À COSMOBIOLOGIA - GUIÃO DE ESTUDO, LEITURA E TRABALHO

«Ora, Lege, Lege, Lege, Relegere, Labora et invenies»
In «Mutus Liber»


+ 15 PONTOS

1 - Não é a Radiestesia Holística o único método iniciático hoje no mercado nem a única prática a querer estabelecer a ligação Ser Humano/Cosmos, Micro/Macrocosmos, Terra/Céu, Suporte Vibratório/ Energias Vibratórias.
Escolas como o Yoga reclamam-se também dessa religação entre o que está em cima e o que está em baixo. A palavra yoga, derivada do sânscrito, significa «ligar, atrelar, dominar». De facto o yoga é uma das escolas místicas que se anunciam como prática iniciática, visando a «supressão dos estados de consciência», ou seja, a «supressão do pleno mental em benefício do vazio espiritual».
Se o consegue ou não, só os entendidos - mestres e discípulos - o saberão dizer.

2 - Também as grandes religiões (grandes em número de fiéis), pelo nome que levam, pretenderiam «religar» Céu/Terra, Macro/Microcosmos.
Neste sentido, o baptismo cristão e mesmo a comunhão da hóstia, seriam vestígios - para não dizer arremedos - de rituais iniciáticos desvanecidos no tempo e cujo conteúdo foi acidental ou intencionalmente perdido.

3 - A tradição xamânica, na Ásia e em alguns pontos da América, é igualmente uma prática ritual de passagem, de cariz claramente iniciático.
Dessa tradição vem a ideia - desadequada a outros tempos e a outros espaços - de que a prática iniciática é indissociável de uma encenação mítico-ritual. Efectivamente, esses rituais e encenações são dispensáveis, se a prática iniciática incluir a alquimia da célula e as outras alquimias que dessa derivam.
Sobre a imagem degradada (e romanesca) que o senhor Carlos Castañeda ajudou a formar no Ocidente da tradição xamânica, não sabemos se lhe havemos de agradecer semelhante favor.

4 - Ao que consta, as lojas maçónicas também «iniciam» os seus adeptos e até consta que os metem em masmorras sombrias para porem à prova a fidelidade do neófito ao objectivo supremo.
No entender da Gnose Vibratória/Radiestesia Holística, são práticas arqueológicas que não terão grande cabimento nem eficácia no mundo moderno. Mas se mudam, transformam e transmutam os seus adeptos - como terá de acontecer numa iniciação - é o que só os crentes e seguidores podem revelar.
Como não podem revelar porque guardam segredo, ficaremos a saber o mesmo até às calendas.

5 - O secretismo das práticas ditas iniciáticas é, de facto, uma característica de quase todas as escolas. Os Rosacruz, por exemplo, estão proibidos, por juramento, de poder transmitir a outras pessoas os cursos de iniciação que recebem por correspondência.
Num certo sentido e atendendo a que o mundo está cheio de oportunistas e que nem todas as pessoas estão de boa fé nestes processos (talvez porque pertençam à raça dos macacos e não à dos deuses) é uma medida de precaução com certa razão de ser.
Mas também é verdade que um autêntico método iniciático não pode nem deve ter nada a temer, já que a subida na vertical, à medida que se realiza, neutraliza completamente todas as energias sujas e densas que abaixo queiram agir.
De outra maneira, a Alquimia seria uma batata.

6 - Edouard Schuré, com o livro «Os Grandes Iniciados» , ajudou a consolidar a ideia, com certeza bastante errónea, de que a iniciação é uma questão só para grandes vocações e indivíduos predestinados. Só alguns, segundo esta teoria discriminatória, podiam «salvar a sua Alma».
As ordens iniciáticas vivem todas à sombra dessa ideia e dessa hierarquia. Segundo elas, «a iniciação só pode realizar-se dentro de uma disciplina e de uma hierarquia extremamente rigorosas.»
Das ordens iniciáticas tradicionais, é indubitável o valor do yoga tibetano, que obriga a uma rígida mas não severa disciplina, já que se constitui como uma ordem fechada, com suas normas e interdições próprias.

7 - Quando a Radiestesia Holística/Gnose Vibratória afirma que cada um deve ser mestre de si mesmo, não está a dizer nada que outras escolas não tenham já defendido com o nome de iniciação espiritual, por oposição à iniciação ritual.
Enquanto a chamada «iniciação ritual» seria «baseada ou expressa em ritos, cerimónias, festas», a iniciação espiritual seria baseada «em orações e no silêncio, sem rito, nem pessoal, nem hiera (palavra do grego «ta hiera» que significa «os objectos sagrados, as coisas santas».)
Se a RH/GV tivesse que procurar afinidades com uma destas duas categorias, seria evidentemente a do silêncio e a da oração.
ORA,
LEGE, LEGE, LEGE, RELEGE,
LABORA ET IN VENIES:
é, como todos sabem, a legenda latina da décima quarta gravura do «Mutus Liber».
Nenhum lema se adequa melhor ao trabalho iniciático preconizado pela RH/GV. O trabalho com o pêndulo de Radiestesia Holística, de facto, é um frente a frente de cada um consigo mesmo e com a sua mais profunda essência, entendendo-se essência como o conceito-limite de um caminho para o Absoluto.
Caminho que - diga-se e repita-se - é labiríntico, o que tem ajudado a dar do caminho iniciático uma imagem de utopia impossível, com dragões, alçapões, ciladas, serpentes e outros animais do bestiário infernal.
A resposta da RH/GV para todas estas dificuldades é sempre uma e sempre a mesma: somos dotados pela natureza de mecanismos de auto-regulação aos quais compete fazer todo o trabalho... iniciático, cabendo ao aprendiz, apenas, remover os obstáculos que bloqueiam esses mecanismos e que são, obviamente, muitos, desde os de ordem genética e hereditária aos de ordem ambiental.
Podemos chamar vários nomes a esses mecanismos de auto-regulação:
- Sistema imunitário (físico, psíquico e cósmico)
- ADN da célula
- 7 corpos energéticos
- As 3 alquimias e as energias filosofais
- Graal
- Etc.

8 - Quando o discípulo quer aprender, o mestre surge.
Esta máxima tem alguma razão de ser, porque as fases alquímicas indispensáveis, condição sine qua non da iniciação, implicam transformações de tal forma drásticas no corpo físico, no organismo humano que, sem alguma disciplina e força de vontade, o aprendiz desiste a meio do caminho.
Ninguém quer Nigredos, ninguém quer sofrer fisicamente e é isso que faz afastar da iniciação - ou seja, da Alquimia celular - a maior parte dos indivíduos que irão então procurar uma via mística das muitas que hoje se apresentam com o rótulo de iniciáticas, uma via extática e contemplativa, de conforto e bem estar e paz interior... Mesmo pela via contemplativa, Santa Teresa de Jesus é bem o exemplo de quantos e negros nigredos exige a iniciação.
Os que não querem nigredos irão então procurar a eterna dependência de um médico, de um terapeuta, de um mestre, de um especialista, de um pai, de uma mãe, em suma, de uma autoridade que lhe dispense a prática de auto-suficiência e autonomia que é a prática (de cura) iniciática.

9 - Pondo a tónica nos Nigredos como condição sine qua non do arranque iniciático, consta-nos que uma escola, inspirada em Gurdjieff e Ouspensky, induz os seus discípulos a uma flagelação de índole social, submetendo-os a situações em que o aluno se sinta humilhado, desprezado e vilipendiado.
Se isto é assim, não nos parece má técnica, atendendo a que os egos do pessoal, de facto, são tão fortes que só com uns banhos lustrais de humildação/humilhação conseguem emagrecer um pouco. Mas com tais banhos conseguirão?
A GV/RH tem alguns truques para desengordar os egos, mas de índole privada sem precisar de exposição pública.

10 - Várias são as escolas, as práticas e os métodos que, através dos milénios e das civilizações, estabeleceram a relação cosmobiológica ou biocosmológica essencial.
A única civilização que o não fez é talvez esta em que estamos mergulhados até ao pescoço e que fez de nós este lixo miserável que é a humanidade de hoje. A única forma, porém, de sair do atoleiro desta «civilização» é a iniciação ou cura iniciática.
A verdade é que os métodos iniciáticos, mais ou menos públicos e/ou mais ou menos secretos, também não provaram até agora que conseguissem transformar, transmutando, o ser humano para a sua nova missão cósmica que é a Era do Aquário.

11 - Centros e institutos criados entre nós, fazem a iniciação segundo rituais literalmente copiados de alegadas tradições templárias.
Serão provavelmente formas de iniciação extremamente eficazes, embora o peso da espada ou o simbolismo do avental não sejam para todos os gostos.
E é pena que alguém fique sem fazer a sua cura iniciática só porque não simpatiza com aventais, espadas ou incensos.

12 - O Tarô, tal como está a ser ensinado por mestres como Vítor Quelhas, é também um método de iniciação, já que visa fazer a viagem do ser humano até aos seus arquétipos.
Problemático, no entender da RH/GV, é que se chegue aos arquétipos através de figuras que são apenas desenhos com intenção simbólica e algum valor estético mas de conteúdo e valor vibratório nulo.
Mas neste sentido o sistema do I Ching também é um código que desbrava zonas adormecidas do ADN alquímico e consta-nos que João d'Oray investiga no sentido de aplicar ao I Ching a técnica da RH/GV.
Como Etienne Guillé sublinhou, os 64 tripletos do ADN da célula, coincidem com os 64 hexagramas do I Ching. Mas como em Cosmobiologia não há acasos, há apenas leis...

13 - Outros dois métodos que se encontram bastante divulgados nos meios ditos esotéricos são o Reiki e a Meditação Transcendental. A avaliar pelo preço, devem ser métodos, de facto, extraordinários e que, por isso, talvez não consigam democratizar a iniciação.

14 - A grande questão que se põe a quem queira mesmo fazer a sua iniciação (a que em RH/GV preferimos chamar cura iniciática) é que método e sistema seguir.
A informação livresca é diluviana e caótica, as escolas são sempre sectárias e, embora apregoando a tolerância, consideram-se as únicas detentoras da verdade única.
Torna-se quase impossível, hoje em dia, escolher em plena consciência um desses 30 caminhos que existem e se oferecem no mercado dos esoterismos.
A GV/RH apenas se reclama de ser o mais democrático e o mais simples. O mais simples depois do Zen. E de remeter para o potencial energético de cada um - para a sua natureza mais profunda ou sistema imunitário - todo o trabalho iniciático. Sem voluntarismos, sem ginásticas, sem posturas, sem prostrações, sem rituais, sem técnicas respiratórias, sem egrégoras, sem parasitismo e vampirismo energético, sem promiscuidade e tráfico de energias, sem visualizações, sem imposição de mãos, sem posições de lotus, etc.
A RH/GV é mesmo a iniciação para preguiçosos.

14-A - Quanto ao estado da informação livresca - caótica, dispersa, prolixa e pró-lixo na sua maior parte - o que podia, por exemplo, ser um livro interessante de iniciação à iniciação - «As Medicinas Tradicionais Sagradas», de Claudine Brelet-Rueff, edições 70, Lisboa, s/d - redunda num amontoado de informações desconexas sobre sistemas, uns piores outros melhores, onde o supérfluo abunda esmagando o essencial.
Em RH/GV, a prática é importante (importantíssima) mas aprende-se bem e depressa.
No entanto, ninguém progride no caminho da iniciação, se não cogitar, se não reflectir, se não filosofar. Se não ler. Na já referida legenda do «Mutus Liber», LEGE aparece 3 vezes, reforçada por uma quarta RELEGE!
E nesta aparente contradição reside o essencial do método iniciático que é a RH/GV.
1) Na prática da RH, aprendem-se as técnicas que afastem o controle mental do caminho
2) Mas para que haja progresso nos níveis vibratórios de consciência é necessário que, repensando tudo de novo e a partir de zero, o ser iniciado reavalie, a partir de zero, todos os valores que até então o guiaram. E para avaliar tem que pensar. Segundo um novo paradigma de pensamento, mas pensar. E para pensar tem que ler. Ler, orar e trabalhar, como indica o «Mutus Liber».

15 - É a noção-chave em RH/GV: o valor vibratório.
Face a todos os outros valores que regem a podre sociedade de consumo e a podre civilização que temos, o valor vibratório terá que ser o valor absoluto, o referencial dos referenciais, o eixo de todas as opções.
O que nunca será conseguido sem um trabalho, simultaneamente, de supressão do controle mental e de congeminação filosófica profunda. Não é por acaso que as energias criadoras da vida se chamam filosóficas ou filosofais e à Pedra se chama Pedra Filosofal.
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+ 8 PONTOS

COSMOBIOLOGIA CALDAICA (SUMÉRIA)

EA=
= Senhor do solo e das águas subterrâneas na Suméria
= Professor das ciências, da Magia, da Sabedoria, das indústrias, deus das encantações, ao qual as pessoas se dirigiam para curar as doenças, o deus oleiro que com a argila fabricara o homem.

1 - DEUS EA - A sua antiga imagem é uma mistura de cabra e peixe: nele se encontra a marca dos velhos cultos animais que precederam os cultos agrários e astrais para se misturar depois com eles na Caldeia, no Egipto e no México, e que na Caldeia sobreviveram não somente nos animais do zodíaco mas também, sobretudo, na horda confusa dos demónios.

2 - EA era especialmente venerado em ERIDU. Quando, mais tarde, os deuses foram agrupados em tríades, pelo sacerdócio caldeu, a primeira tríade compreendia:
ANOU (ANU)
BEL
EA
É com SIN , o deus lunar, que a ideia da existência das plantas se encontra, pela 1ª vez, unida formalmente à ideia dos astros e à de um ciclo cronológico, de um ritmo matemático.

3 - SIN, deus sumério da LUA, particularmente venerado em HARRAN e UR, mestre do Tempo e deus do mais antigo calendário, quer dizer, da mais antiga ciência numérica da Natureza, parece ter por isso gozado de uma certa supremacia relativamente ao DEUS DO SOL, não se tendo o calendário tornado solar senão depois de ter sido lunar.

4 - A mais antiga ZIGURATE e a mais bem conservada de que se encontraram ruínas é a de SIN na cidade de UR.
Os seus 4 ângulos são orientados segundo os 4 pontos cardiais, o que parece uma prática em relação com a astronomia.

5 - Como EA, SIN possuía a sabedoria perfeita - ciência e sabedoria associadas, como mais tarde na filosofia grega e platónica.
Este deus SIN do calendário lunar era o que fazia crescer as plantas, era, portanto, um deus «bio-astral».
SIN reunia nele os atributos repartidos entre OSÍRIS e THOT, os 2 deuses lunares do Egipto.
Segundo Plutarco, com efeito, OSÍRIS era considerado como a força vital do trigo, da humidade e do Nilo, cuja inundação engendrava as colheitas.
Mas certos filósofos interpretavam OSIRIS como a LUA (e seu inimigo TIFON como o SOL) «porque a LUA, com a sua luz húmida e geratriz, é favorável à propagação dos animais e ao crescimento das plantas, enquanto o SOL, com o seu fogo ardente, queima todas as coisas que existem» (Plutarco).
Em OSIRIS (Egipto) como em SIN ( Suméria), a ideia do deus lunar encontrar-se-ia associada com a ideia de força que faz crescer a vegetação.
Segundo Frazer («O Ramo de Ouro») OSIRIS terá vivido ou reinado 28 anos (!!!) o que pode ser tomado como a expressão mítica de um mês lunar de 28 dias (28 Nictemérios).
Ainda segundo Plutarco, o corpo de OSIRIS foi despedaçado em 14 peças e TIFON começou a desmembrá-lo desde a LUA cheia. O que podemos interpretar como sendo durante a LUA em fase minguante, a qual perde um bocado de si própria em cada um dos 14 dias que constituem a 2ª metade do mês lunar.

6 - Índios da América do Norte acreditam que a LUA é colocada no céu em peças, bocado a bocado.
Mas os textos egípcios são ainda mais precisos. No hino dirigido por ISIS a OSIRIS é dito: «THOT, coloca a tua alma na barca MAAT, neste nome que é o teu, de DEUS-LUA», e também: «Tu que vens a nós como uma criança, cada mês. »
Diversos povos associaram por analogia o crescimento dos seres vivos com o crescimento da LUA, durante os 14 primeiros dias de cada mês lunar. Daí o culto da Lua, nomeadamente em certas regiões quentes e secas da América, onde este culto se sobrepôs ao do SOL.
A restauração da ZIGURATE do DEUS-LUA pelo REI OUR - NAMMOU (UR NAMU) , da 1ª dinastia ( 2300 A.C.), foi empreendida para evitar a seca.
Um facto assinala as frequentes ligações da Palestina com a Suméria: no extremo sul da Palestina, os TERACHITAS (que é preciso assimilar à tribu de ABRAÃO, filho da TERAH, vindo de UR segundo a Bíblia) oscilam, com efeito, entre a vida sedentária das cidades ou das terras cultivadas e a vida nómada do deserto.
A anterioridade do deus lunar, como deus principal, face ao deus solar, traduz-se pelo carácter masculino, primeiro atribuído ao deus lunar, enquanto o deus solar, neste período, é considerado como feminino.
O tempo (e o calendário) e com ele o conjunto da vida humana e dos fenómenos naturais, foram ordenados e medidos pelas fases periódicas da lua, antes de o ser pelos movimentos do sol.
A ruptura entre CANANEUS e TERACHITAS (posteridade de ABRAÃO), ruptura que exerceu a sua influência sobre toda a história de Israel, provocou entre os profetas o antagonismo entre o YHWH (IAHVÉ) dos judeus e o BAAL dos cananeus.

7 - Muitos povos acreditaram que era preciso empreender uma tarefa durante o primeiro período da LUA crescente mas evitar de se empenhar nela em fase de LUA minguante.
Há aqui traços de uma espécie de pré-astrologia lunar, origem de duas formas de astrologia :
a) A doutrina da Genethiologia (teoria da influência das datas de nascimento, quer dizer, da posição dos astros sobre a vida humana)
b) a doutrina da Katarkhai, teoria das datas favoráveis ou nefastas para começar, não a vida, mas uma tarefa.

8 - No Egipto, se OSIRIS se manifestou como DEUS-LUA, em relação com a agricultura e o crescimento das plantas, já THOT era o deus lunar do calendário, dando o nome ao primeiro mês do ano civil.
Deus da medida do tempo, THOT foi considerado como deus da medida e deus das ciências em geral.
Enquanto deus da justa medida , da medida verdadeira e equitativa (verdade e justiça da deusa MAAT) THOT ficou associado ulteriormente a OSIRIS na pesagem e no julgamento da ALMA.
Era depois deste julgamento (Psicostasia) que esta (a ALMA) era suposto tomar lugar para sempre na barca do SOL que, depois da absorção do calendário lunar no calendário solar, sucedeu no Egipto a THOT como deus do calendário .
Plutarco conta uma lenda em que vemos RA , deus egípcio do SOL, em conflito com OSIRIS, o DEUS-LUA, e THOT tomando o partido deste e pondo de acordo os 2 calendários.
Na Caldeia, na cidade de UR, SIN é, ao mesmo tempo, a causa da vida vegetal(como OSIRIS ) e o deus do calendário e da medida, como THOT.
A este duplo título, este DEUS-LUA tem um carácter nitidamente astrobiológico.

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9 - O DEUS SOL, enquanto potência benfeitora ou SHAMASH, venerado na Mesopotâmia em SIPPARA e LARSA, era igualmente o DEUS DA JUSTIÇA, cuja luz dissipa a obscuridade onde se esconde o culpado.
SHAMASH opunha-se a NERGAL, deus do SOL que seca, destrutor das plantas e senhor da morada dos mortos. Esta oposição entre o SOL como potência destrutiva e o SOL como potência favorável à vida, encontrava-se também no Egipto.

10 - Na tríade MENFITA, perto de PTAH, deus dos artesãos e fabricador do mundo, a deusa SEKHMET, sua mulher, com uma cabeça de LEÃO e com o disco solar na cabeça, representava o calor secante do SOL, enquanto que o seu filho NOFIRTUM, com a cabeça coberta por uma flor de lótus, era o SOl da manhã saindo dos pântanos.

11 - MARDUK, deus da Babilónia, torna-se o deus supremo nas teorias do sacerdócio babilónico, logo que a sua cidade adquire supremacia na Caldeia. Desde então são-lhe transmitidos os caracteres de BEL (ou ENLIL) , o deus-mestre dos homens, que fixa os destinos do mundo e vê-se nele o filho de BEL.
Não é somente o deus do planeta JÚPITER, é também o deus solar, desde que o calendário, em relação ao qual tudo se ordena regularmente no tempo, é tornado solar, de lunar que era no princípio.
E assim MARDUK apropria-se dos atributos de SHAMASH, deus do SOL e da JUSTIÇA.
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A COSMOBIOLOGIA SUMÉRIA:PARADIGMA DA CIÊNCIA SAGRADA (ARITMOSOFIA, ASTROSOFIA E TEURGIA)

[Todas as palavras em maiúscula servem como objecto de testes vibratórios]

+ 38 PONTOS

Verificam-se algumas constantes no estudo dos sistemas cosmobiológicos vindos da Antiguidade clássica, servindo o sistema cosmológico para aferir o nível noológico da respectiva civilização.
Sendo aquele que os arqueólogos consideram o mais antigo no Médio Oriente e a que chamam «o berço da civilização», o sistema cosmobiológico da Suméria serve-nos neste estudo de paradigma.
Entre as constantes desde já detectáveis nesse paradigma,deverá sublinhar-se:

1 - A genealogia de deuses e deusas é apenas a forma alegórica, possível na época e possível ainda hoje, que sumérios, egípcios e hebreus (quase sempre em estreito intercâmbio de rotas cruzadas, desde os anos 4500 A.C.) tiveram de falar de energias.
Os nomes de deuses, embora com algumas variantes de escrita colhidas de traduções francesas ou inglesas, podem dar traduções vibratórias, na grelha das letras, de um significado noológico surpreendente.

2 - Este postulado confirma outro: à medida que recuamos no tempo e nos aproximamos de um foco irradiante de civilização, os testemunhos escritos e caligráficos têm um valor vibratório crescente, podendo mesmo fazer-se uma «datação» arqueológica de largo espectro com base nos níveis de frequência vibratória detectados

3 - Estâncias como os ZIGURATES (ou as zigurates, como querem os franceses) exemplificam, na Suméria, os aparelhos de interconexão cosmotelúrica, os «relais» de intercomunicação Céu/Terra.
A ligação que teria havido entre os sumérios e uma civilização tão remota no espaço como a civilização MAYA - relação assinalada pelo investigador brasileiro Alberto Beuttenmuller, no seu livro « 2012: A Profecia Maya» - evidencia uma equivalência perfeita entre as ZIGURATES sumérias e as pirâmides mayas. Justificando assim que os franceses dêm o género feminino às zigurates.
As zigurates não eram apenas observatórios astronómicos, como quer a arqueologia académica - minimalista - mas postos de recepção e emissão de energias cósmicas: Tal como as pirâmides egípcias, mayas e aztecas, aliás, que teriam funcionado como «pára-raios» de energias cósmicas, embora a ciência académica as considere apenas túmulos da megalomania faraónica de reis e imperadores.

4 - Esquece a arqueologia académica, entre o muito que esquece e ignora, que o sistema político nestas civilizações era a teocracia e que os reis e imperadores não tinham apenas o lado profano que o pensamento democrático hoje lhes atribui, mas o lado «divindade» como seria de esperar numa Teocracia.
Note-se que a única Teocracia que chegou ao mundo moderno é a da civilização tibetana, com o Dalai Lama no topo da Hierarquia. E que as perseguições ao budismo tibetano - a única civilização hoje digna desse nome - já tenham começado na Bélgica, diz muito sobre o estado «civilizacional» da Bélgica, da Europa e do Mundo em geral. Mais do que nunca, a autodestruição terrestre deve estar iminente, quando a escalada contra o sagrado e o divino já não se contenta com a periferia e pretende atingir o próprio coração da Vida. Instrumento, apenas instrumento, destes desígnios apocalípticos, a polícia belga, coitada, cumpre o seu dever, tal como Hitler cumpriu o dele.

5 - Na Cosmobiologia (CB) suméria, sempre com ligações ao Egipto e aos hebreus, são frequentes as díades de deuses , sendo as tríades mais raras.
As díades, como é natural, apresentam-se como o lado feminino e masculino da dualidade característica do mundo incarnado.
O mesmo deus - o DEUS-SOL, por exemplo, criador e destrutivo ao mesmo tempo - pode ter também duas leituras cosmobiológicas.

6 - O estabelecimento do calendário - solar e lunar - pelas civilizações cosmobiológicas, não é avaliado hoje , pelo homem moderno, como o Acontecimento verdadeiramente excepcional que de facto foi.
Em cosmobiologias como as da Suméria, do Egipto e Hebraica, era em relação com o calendário que tudo se ordenava regularmente no tempo. Do cáos primordial passava-se, pelo calendário, à ordem cósmica, o que pode ser considerado como o maior avanço jamais conseguido pelo espírito humano.
Note-se, a propósito de COSMOS, que TIAMAT era a divindade «monstruosa» do CAOS.
A propósito de CAOS (TIAMAT) e ORDEM , a «separação das águas» (tão presente no Génesis) é o outro acontecimento da sabedoria cosmobiológica verdadeiramente decisivo para tudo o que, em matéria de conhecimento e de ciência, viria a acontecer depois.

7 - A atmosfera, ainda ligada à TERRA, era o lugar instável das tempestades e das variações meteorológicas, por oposição ao CEU onde reina a ordem fixa.
A criação do mundo (cosmogénese) por MARDUK aparece assim como uma vitória do poder da ordem sobre a potência do caos.
A sabedoria cosmobiológica, na Suméria, no Egipto e entre os hebreus, era fundamentalmente o conhecimento do calendário.

8 - Também é de notar que a fase histórica e política da Caldeia, com HAMURABI e a sua célebre porta de ISHTAR cerca de 2000 AC, é uma fase relativamente tardia da história da Caldeia, onde desde 4.500 A.C. , segundo a arqueologia académica, há vestígios aperfeiçoados de conhecimentos cosmobiológicos.
Quer dizer que decorreram, pelo menos, 2500 anos entre o apogeu da Cosmobiologia na Suméria e o apogeu da política. Ora 2500 é mais 500 anos do que a era moderna , que está agora a chegar aos 2000 anos depois de Cristo.

8 - Se a Suméria dá o melhor exemplo de conhecimento cosmobiológico e tudo nela aponta para os jardins do EDEN da perdida Idade de Ouro, também é verdade que as fases de decadência se apresentam com impressionante nitidez, da Assíria à Babilónia, execrada, como é natural, pelos judeus, apesar de bem recebidos no seu torvelinho de pecado.
Esta sucessão do mais antigo para o mais moderno, é nomeada por alguns autores como: Caldeus Sumérios, Caldeus Assírios e Caldeus Iranianos ( Babilónia).
Surge nítida nos ESSÉNIOS, a herança recebida da Suméria. Só não surge tão nítido se haveria passagem pelo Egipto ou se a Suméria é que era a estação de passagem - o entreposto - das informações trocadas entre o Egipto e os Hebreus.

9 - ISHTAR , deusa do AMOR mas também deusa da MORTE, é o exemplo-modelo da deusa paredra (divindidade acoplada ou acupulada a outra, do ponto de vista teológico, cultural ou iconográfico).
Tal como outras díades como ÍSIS/OSIRIS, no Egipto, ISHTAR/BA'AL nos semitas ocidentais da Suméria, KALI/VISNU na Índia, CIBELE/ATIS nos Frígios, é um bom e recuado exemplar da moderna clonagem ( puro terrorismo com o nome de «engenharia genética»), herdeira dos eternos mitos da cosmobiologia, o andrógino, a hierogamia e o sânscrito SHARTI ou «raiz de toda a existência».

10 - VÉNUS, estrela da tarde e estrela da manhã, é outro bom exemplo cosmobiológico de paredro (palavra grega) que ciclicamente renasce para morrer e ciclicamente morre para renascer, postulado da mais pura e eterna alquimia.

11 - Impossível, também, não ouvir aqui, na cosmobiologia suméria, os ecos do grande princípio dos CICLOS, indubitável aquisição do espírito humano ainda que, indubitavelmente também, transmitida aos seres humanos pelos deuses.
Indubitável também a ligação ao mito vegetal da MORTE/RESSURREIÇÃO, ilustrado entre os gregos por PERSÉFONE.
A provar o inconsciente colectivo de Carl Jung, vamos encontrar outro bom exemplo, no México, no deus MAYA, QUETZALCOATL, deus agrário e deus do planeta VÉNUS, que morre e ressuscita periodicamente.
O paralelismo entre estas duas cosmobiologias, maya e suméria, já fora assinalado com as pirâmides e as zigurates.

12 - Da díade SHAMASH/ISHTAR, a CB suméria passou (fácil ou dificilmente?) para a tríade SIN/SHAMASH/ISHTAR, na sequência da tríade ANU/BEL/EA.
Se as díades davam lugar a tríades na CB suméria, também é verdade que a absorção de dois deuses num, também era um fenómeno noológico frequente.
A metamorfose dos deuses era a metamorfose evolutiva do conhecimento na Cosmobiologia primordial, como, por exemplo, a pssagem da fecundidade vital de ISHTAR à ordem (matemática e) cíclica do destino, ligado à necessidade calculável dos movimentos celestes. No princípio da metamorfose dos deuses, está sempre presente o princípio da metamorfose ou transmutação alquímica.

13 - Desde os sumérios que as duas orientações da CB ficaram definidas:
a) A Genetlialogia (et. grega)
b) A teoria dos dias fastos (bom augúrio) e nefastos
Foram os gregos a vulgarizar a Astrologia como «mântica», tal como viria a apresentar-se na Idade Média até hoje.
A dominante mântica é referida em alguma bibliografia especializada:
- Francis Lenormant, «La divination et la science des présages chez les Chaldéens», 1875
- A. Boissier, «Iatromantique , physiognomonie et palmomantique», in «Revue d'Assytiologie
- A. Boissier, «Mantique babylonienne et mantique hittite», 1935
- «Cuneiform Texts, do British Museum», XXIV, pl.50
- «Oráculos Caldaicos», 226, Trad. Ed. Belles Lettres, 1971, p.121

14 - A derivação da CB suméria para a dominante mântica, hoje explorada ao nível comercial, eclipsou uma derivante muito mais interessante, a dos dias críticos, ressuscitada modernamente pela teoria dos bioritmos e com incidência nas medicinas sagradas, desde Hipócrates, um dos primeiros gregos a receber a herança suméria/egípcia.

15 - Os «dias críticos» em Hipócrates supõem a aplicação à evolução das doenças e seu tratamento da medida do tempo e da noção de ciclos numéricos uniformes, análogos aos da astronomia e aos da botânica agrícola.

16 - Nas previsões médicas como na adivinhação - diz René Berthelot - coube aos sumérios misturar a matemática com a Biologia.
Salva-se assim a honra da medicina hipocrática, que, em comparação com a medicina tradicional chinesa, não acusava nenhuns vestígios de conhecimento cosmobiológico.

17 - A palavra AUGÚRIO, do latim, assinala que entre os romanos foi essa vertente mântica a mais aproveitada. AUGÚRIO tem estreita ligação a AUSPÍCIO.
A palavra ORÁCULO, do latim (mas que já aparece no Êxodo, XVIII, 15-16) viria até ...ao Oráculo de Napoleão, provando como a Europa é filha de Roma e do materialismo romano mesmo em ciências divinatórias.
Ciências que à luz da CB tradicional e da Radiestesia Holística/Gnose Vibratória terão de sofrer totalmente uma revisão e releitura crítica.

18 - Sem o GNOMON (o mais antigo relógio de sol) e sem a CLEPSIDRA dos sumérios, seguramente que toda a história do homem teria sido diferente.
O GNOMON para medir a hora solar, os solstícios de Verão e Inverno, a altura do SOL e seu azimute.
A CLEPSIDRA para medir os ciclos do TEMPO.
Com o GNOMON e a CLEPSIDRA, a CB suméria determina longitudes e latitudes celestes.
Mas, acima de tudo, com o GNOMON e a CLEPSIDRA, os sumérios deixaram :
- A trajectória anual do SOL (elíptica) dividida em 12 constelações, dividida cada constelação em 30 graus
- A divisão sexagesimal (número 60) do tempo e a divisão sexagesimal do círculo são criações da CB suméria
- O cálculo de eclipses lunares e solares

19 - O ZODÍACO, para a CB suméria, é a banda do CÉU na qual se encontram as órbitas dos planetas

20 - Se o GNOMON e a CLEPSIDRA - diz R. Berthelot - oconstituem a utensilagem natural dos astrónomos para a medida empírica dos espaços e das durações (ciclos) , o sistema sumério de numeração sexagesimal constituía para os seus cálculos o que se pode chamar a utensilagem intelectual.

21 - A base de numeração sexagesimal - que se chamaria solar - terá que ver, na CB, com o número 12 e o número 360, ou seja, com o número de meses e o número de dias do ano solar.

22 - 6, 12, 60 e 360 seriam assim os números de referência neste sistema da CB suméria: e porque não os números sagrados?

23 - A Radiestesia Holística/Gnose Vibratória terá razões para ficar contente, ao verificar que as direcções da grelha dos metais são 12 - tal como a metade do Nictemério (dia solar) , tal como as horas do mostrador do relógio, tal como a dúzia do sistema de pesos e medidas ocidental, etc (Ver, em anexo, equivalências cosmobiológicas do número 12)

24 - Se de 6 para 60 é necessário introduzir a base 10 - facilmente se liga o 10 a uma razão biológica, desta vez os 10 dedos das duas mãos do ser humano

25 - Mas o 6 é ainda uma combinatória da díade e da tríade: 2X3= 6 , além de que 6 e 12 são os dois primeiros números que conduziram as 1ªas observações astronómicas que, por sua vez, conduziram ao calendário lunar-solar.

26 - O número 12, ligando o ciclo lunar ao ciclo anual do sol e o número 360, que liga o ciclo anual do sol (360 dias) ao seu ciclo diário, englobando 12 meses de 30 dias cada um.
Como diz R. Berthelot «o número 60 era particularmente apto a ligar o número 10, base do sistema decimal, com o número 12, número de meses do ano, já que é o primeiro múltiplo que é comum ao 10 e ao 12.»

27 - O sistema métrico dos caldeus é o único, antes da Revolução Francesa, que coordenou todas as unidades de medida em relação a uma unidade primeira de medida linear, o codo, quer dizer, uma medida de origem aparentemente biológica e fixada em 525 dos nossos actuais milímetros.

28 - Apesar das modernizações da ciência, o número 360 para dividir o círculo subsiste ainda e o número 12 subsiste igualmente para dividir o dia solar em 12 horas.

29 - Théon de Alexandria, comentador de Ptolomeu, elogiaria o número 60 «o mais manejável de todos os números, o mais baixo entre todos os que têm mais divisores.»
Estas verificações a posteriori confirmam apenas que os números têm sempre uma relação estreita com leis (costantes cíclicas) biocósmicas: e que é um pouco isso o que se pretende dizer quando se fala em valor teosófico do número ou em números sagrados.

30 - O número 4, que serve de base a alguns sistemas numerais como o dos índios americanos, explica-se por razões cosmológicas: os 4 pontos cardiais, ligados, desde logo, num calendário solar espácio-temporal, às 4 estações do ano solar.
E, como na China, com a sua cosmobiologia do Feng Chui , aos 4 ventos.

31 - Segundo Berthelot, a noção de número sagrado deriva desta circunstância de que o 4, o 10, o 60, servissem de base a sistemas numerais de medida e divisão do tempo.
O número 7 era igualmente sagrado para os caldeus, por ser o número de dias atribuídos à semana, desde a época em que eles viram na semana a quarte parte do mês lunar de 28 dias.
Sacralizado o 7, logo os seus múltiplos o serão também: 14 (ver lista teosófica de números )21, 28, considerados «maus» por serem o fim (a morte) dos sub-ciclos dentro do ciclo lunar de 28.

32 - Berthelot salienta a importância do número 360 na tradição hindu e budista: « Está por toda a parte!» - diz ele.

33 - O nome dado pela CB suméria aos planetas assimila-os a «animais dotados de vida».
NINIBE = TOURO
NERGAL = LEÃO
ISHTAR = POMBA

- Outra lista de iguais com os nomes sumérios dos planetas(óptimo para testar!) :
JÚPITER = MARDUK
VENUS = ISHTAR
SATURNO = NINIB
MERCÚRIO = NABU
MARTE = NERGAL

Outros iguais para testar:
LU-LIM (et. suméria) = CARNEIRO LÍDER
EA = ENKI
ANOU = RESIDENTE NO CÉU SUPERIOR

34 - SOL, LUA E VÉNUS - recordemos - foram os 3 primeiros astros de que a CB suméria observou o percurso.

35 - Na mais antiga escritura suméria, o ideograma que designa o DEUS tem a figura de uma ESTRELA

36 - Na CB suméria, «o destino pré-estabelecido pelos deuses depende da hora favorável , que se manifesta por diversos sinais, nomeadamente a posição das estrelas.» (Meyer)

37 - «Sumérios, povo de origem incerta, nem ariano nem semítico.» (R. Berthelot)

38 - Zigurate - Pirâmide com degraus, que a CB suméria chamava «colina do Céu» e que era suposto religar o Céu à Terra.
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SUMÉRIA: BERÇO OU CRECHE?

À medida que se recua no tempo, vamos encontrando sinais de que a Idade de Ouro, chamada também Paraíso, está mais perto.
Mas em nenhum território como a Mesopotâmia, a cadência da decadência se faz ouvir com tanta nitidez e clareza.
Desde o actual Iraque, modelo de tudo quanto o terror moderno e pós-moderno inventou de mais obsceno, até à obscena Babilónia, festim da carne até extremos de delírio, que fazia corar de vergonha os pobres hebreus idos da modesta Jerusalém, passando depois à Assíria e seus exércitos de violência assassina, vamos, finalmente, em tempos mais remotos, encontrar a Suméria, onde restam sinais e ecos da voz dos deuses.
Os arqueólogos dizem que foi o berço da civilização. Mas a Suméria foi antes a creche, tendo recebido o bebé que nasceu na Lemúria.
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Elementos de Cosmobiologia - SERÁ A HOMEOPATIA UMA TERAPIA ÚTIL, INÚTIL OU PERIGOSA?

Comentários de Afonso Cautela ao capítulo II da 8ª parte, do livro «L'Alchimie de la Vie», de Etienne Guillé, entre as páginas 177 -181

GUIÃO DE ESTUDO, LEITURA ( CRÍTICA) E PESQUISA

+ 14 PONTOS

1 - Embora a ciência ordinária, através da revista «Science et Vie» ( Maio, 1997) já tenha demonstrado que a Homeopatia não existe, esta terapia das altas diluições infinitesimais ritmicamente dinamizadas, parece que continua a prestar bons serviços aos terapeutas e aos doentes que precisam de ser energeticamente dinamizados e estimulados, dada a sua indubitável estagnação energética, fonte de todas as doenças.

2 - Terapia de reacção, a homeopatia funciona principalmente pelo seu poder indutor das defesas naturais (o que Etienne Guillé, na página 179, chama de «energia vital»).
Desde logo e por aí, vê-se a que reducionismo os nossos homeopatas remetaram a homeopatia, fazendo dela uma terapia do específico, do pormenor orgânico e do particular concreto, em vez da terapia holística que ela é.
Nas mãos dos reducionistas, tudo se reduz à sua imagem e semelhança, incluindo a Homeopatia, terapia holística e global por excelência, que se aplica hoje, como a alopatia farmacêutica, ao nível do caso pontual e do específico sintomatológico. Mais uma casuística, num campo onde há casuísticas a mais e holística a menos.

3 - Na aplicação da Homeopatia à cura iniciática, podemos ter, desde logo, alguns itens interessantes a reter:
O RITMO no fabrico das próprias dinamizações, surge como um factor que induz a cura iniciática.
Como diz Etienne Guillé (LAV, 177) «se diluir determinada substância por um processus rítmico (o sublinhado é dele), atinge-se rapidamente um «ponto morto», em que as acções das substâncias em estado ponderal já não se manifestam.»
Longe de se chegar ao «nada» - nota E.G., contrariando o que os senhores da revista «Science et Vie» proclamaram do alto do púlpito - produz-se um efeito, oposto e complementar, que vai agir no meio ambiente ou medium circundante (água ou álcool).»

4 - OPOSTO e COMPLEMENTAR - eis um factor sine qua non da iniciação, como já foi dito.

Façamos um parêntesis para exemplificar com um caso concreto muito simples, a démarche possível a seguir numa terapia de urgência.
Se, no caso da dor na boca do estômago, depois do almoço, se verificou, após um inquérito rápido ao doente, que a causa determinante é a chávena de café tomada após a refeição, talvez que o melhor «medicamento» seja a diluição rítmica e dinamizada do café ou, mais simples ainda, o toque vibratório do café durante meia hora, todos os dias, para quem faça a Radiestesia Holística.
Se o doente não tem os receptores abertos e não pode fazer radiestesia, o terapeuta poderá, pura e simplesmente, fazer transferir a energia café para um copo de água que dará a beber ao doente.

5 - Será que o radiestesista pode transferir veneno para um copo de água? - pergunta alguém.
No caso apontado do café tomado depois de almoço, transferir a energia - e apenas a energia - da mesma «bica», dinamizada e altamente diluída, para um copo de água, talvez fosse a terapia de socorro imediato mais à mão, antes de recorrer a processos mais sofisticados.
Sem esquecer que a terapia de socorro não é uma terapia de fundo.
Como assinala E.G., verifica-se uma «inversão de acção dos remédios, conforme a dose utilizada.»
Óbvio, sempre assim foi e sempre assim será: a dose é fundamental em qualquer terapia.
Esta informação de E.G. desmistifica a utilização altamente especializada da homeopatia, para a tornar, como deve ser, uma terapia de uso democrático, por toda a gente e a toda a hora, sem gastar um tostão em frasquinhos...
Ignoram os senhores da revista «Science et Vie» que, «na relação substracto/solvente (água, álcool), - como escreve E-G. - a quantidade de substracto não desempenha um papel determinante mas cada substracto diluído modifica especificamente a estrutura físico-química do solvente (ou envolvente).»

6 - Verificam-se, principalmente, «modificações características dos equilíbrios electro-estáticos (!!!) entre as moléculas do solvente (água ou álcool) assim como modificações da constante dieléctrica - essa dimensão que mede a capacidade de neutralizar a atracção entre as cargas eléctricas».
Se assim é, pode surgir aqui uma primeira e definitiva contra-indicação da homeopatia.
Será, de facto, terapêutico e salutar modificar essa constante dieléctrica das células ou, pelo contrário, prejudicará o doente tão profunda alteração genética?
É que, informa E.G., essas mudanças ou alterações das cargas eléctricas são susceptíveis de se transmitir, no organismo, aos colóides, na sequência já conhecida dos que estudam Radiestesia Holística/Gnose Vibratória: -> metal-> transportador de metal-> água-> ADN (enzimas, etc) -> teleacção -> genes-> metal -> : Nesta série de setas podemos verificar um processo de FEEDBACK , factor sine qua non de cura iniciática (Ver HOMEOSTASIA).

7 - Problemático, porém, com o intervencionismo homeopático, continuam a ser as modificações introduzidas nesse processo de intercomunição molecular e, portanto, na natureza da informação entre as células que, através da intervenção homeopática, é veiculada.
À luz desta hipótese, a Homeopatia não seria inútil nem inócua, como queria a revista «Science et Vie», mas potencialmente perigosa.
O curioso é que E.G., ilustrando a «distracção do sábio», constata essas modificações - que se estendem ao que ele designa por «receptores electromembranares», aos «metalo-ADN», à «permeabilidade membranar», aos «rearranjos cromossómicos», à «tumorogeneicidade» e à «activação de novos genes ou novos capítulos do ADN» (!!!)- e não deixa de relacionar tais modificações com o que se passa na indução do Cancro.
Como podemos nós saber se uma homeopatia estará ou não, com tantas alterações moleculares provocadas, a induzir o cancro ou qualquer outra patologia?

8 - Como refere E.G. , uma homeopatia - através de todos os factores indicados - metal, transportador de metal, água, ADN, enzimas, teleacção, genes, permeabilidade membranar, etc - « vai produzir uma activação de novos genes, ou seja, de novos capítulos do ADN e uma modificação por mutações, da sequência do ADN, implicando progressivamente uma mudança dos receptores membranares.»

9 - A palavra-chave é, evidentemente, MUTAÇÃO: nada nem ninguém, a não ser a inteligência natural da célula, está autorizado a produzir mutações, a mais complexa e melindrosa fase do processo alquímico.
Comparativamente, uma estimulação do organismo através de uma energia floral, por exemplo, de uma energia cor, de uma energia metal, poderá - por SINERGIA - induzir menos ou nenhuns riscos de mutação genética do que a homeopatia.

10 - Factor sine qua non da cura iniciática, a SINERGIA surge na terapia homeopática , tal como surge na oligoterapia, que actua por reacção.
«Os dois binómios EV X SV são sinérgicos - diz E-G. - quer dizer que, à escala da membrana celular, a energia vibratória recebida pelos receptores especializados é já programada evolutivamente para desencadear a recepção de uma outra energia vibratória pelos receptores do ADN - sequências repetidas - da heterocromatina constitutiva, e inversamente. »

11 - Curiosamente, E.G., ou a sua diligente colaboradora nesta obra, Christine Hardy - que lhe deve ter inspirado este capítulo sobre Homeopatia - mostra-se, na página 170, menos preocupado com as mutações genéticas verificadas com uma intervenção homeopática do que com a «bela» confirmação que este seu estudo consegue dar da eficiência do método a que chama «análise sistémica» e que foi buscar a Louis Von Bertalanffy.
O que fica por provar - o perigo das propriedades farmacológicas das altas diluições dinamizadas - é que é verdadeiramente importante, para o destino da homeopatia, das medicinas energéticas e da própria RH/GV, que tão largamente utiliza esta muleta terapêutica nos seus (deles) consultórios.
Esta dúvida sobre a capacidade de mutação genética das dinamizações homeopáticas é que é perturbante, inutilizando completamente a ingénua afirmação, feita a seguir, na página 179:
«O objectivo da homeopatia é curar as doenças pela estimulação da energia vital» (!!!).
Era, se fosse.
A que preço ortomolecular?
Com que sequelas a nível genético?
E de que energia vital se trata? Etérica, astral, causal, etc?

12 - E.G./C.H fazem intervir a seguir a noção de HOMOLOGIA - raciocínio por analogia - factor sine qua non de cura iniciática que se inscreve na questão das diluições/dinamizações homeopáticas, com base no postulado cosmobiológico básico que é o dos CAMPOS DE MORFOGÉNESE CÓSMICA (CMC).
O método das «cristalizações sensíveis» para diagnóstico, tão falado por E.G., dá um bom exemplo desses CMC, da lei da ANALOGIA, do princípio da HOMOLOGIA, a que logo deveremos ligar a SINCRONICIDADE de Carl Jung e o princípio tradicional das CORRESPONDÊNCIAS/EQUIVALÊNCIAS vibratórias entre estruturas do universo.
Mas todos estes postulados COSMOBIOLÓGICOS chocam frontalmente com a técnica de manipulação homeopática de indução da mutação genética, exactamente o oposto da ordem cósmica.
Aquilo a que todas as civilizações chamaram «ASSINATURA» e que é factor sine qua non de cura iniciática - o acesso ao Nomen Mysticum - é exemplificado na prática corrente, como ensina a alquimia alimentar taoísta:
o Feijão Azuki com a forma de um rim como terapia dos rins
a Couve Flor (e outras planas labirínticas) como terapia do cérebro
Etc.

13 - Tarefa árdua de demonstrar pela prática é esta afirmação de E.G./C.H.: «Seres análogos , no sentido energético do termo, têm as mesmas direcções de vibração, embora tenham frequências e amplitudes diferentes, numa relação definida.»
Mais uma vez, a frequência vibratória é questão por resolver:
«O Metal cobre, o planeta Vénus, uma planta, um animal ou um homem venusiano, vão vibrar nas mesmas direcções (as 7 direcções do Cobre) mas com frequências e amplitudes diferentes.(???)»
Problemático é se, como quer E.G., esta lei da SIMILITUDE se estende ao que Hahnemann dizia dessa lei:
«Uma substância que produz sintomas numa pessoa saudável vai curar esses mesmos sintomas numa pessoa doente.»
«Curar», induzindo uma mutação genética ?
Não esqueçamos, como os próprios autores parecem esquecer, que, como vem numa página anterior, este «curar» implica mexer numa cadeia de estruturas moleculares, provocando, em última análise, uma mutação genética.
Na prática - segundo E.G./C.H. - tudo seria muito simples:
«Todos os medicamentos homeopáticos podem ser classificados em função do DNA: para um dado doente é preciso apenas escolher uma preparação que vibra nas mesmas direcções do doente.»
A escolha das frequências, por seu turno, e das amplitudes do medicamento «seria também a partir do DNA do doente, conforme a esfera ou as esferas energéticas perturbadas.»

14 - Resumindo e concluindo: na melhor das hipóteses, a homeopatia agiria apenas e só por ressonância vibratória entre as esferas energéticas do medicamento (!!!) e as esferas-alvo do doente.
Na secretária do terapeuta deverá sempre estar a ficha auxiliar de memória com as esferas energéticas do ser humano.
Como a acupunctua vem no capítulo seguinte do livro, poderemos, desde já, adoptar as esferas energéticas agrupadas pelos chineses através dos 5 elementos energéticos da incarnação:
- Fogo
- Ar
- Terra
- Metal
- Água
Ou então, usar a classificação, mais globalizante, de Rudoldo Steiner ( ver página 119 deste livro, o diagrama fundamental «dos ritmos cósmicos aos ritmos celulares»):
- Esfera neurosensorial
- Esfera rítmica
- Esfera metabólica
Ou então :
- Lado esquerdo
- Lado direito
Etc
Estamos nas perguntas básicas de qualquer teste a fazer pelo terapeuta quando tem um doente na frente e quer localizar o mal de que ele sofre (Ver grelhas já elaboradas) :
- Esfera energética afectada
- Qual dos 5 elementos está mais afectado
- Qual dos 3 sistemas está afectado
- A perturbação é mais yin ou mais yang
- Lado do corpo afectado
- DNA do sintoma (!!!)
Etc
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