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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Friday, June 23, 2006

COSMOGONIA 97

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(15/12/1997)
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«A civilização caldaica floresceu ao longo de 463 mil anos - da época de suas primeiras observações e cálculos astrológicos à de Alexandre.»
In «Os Mistérios Egípcios», de Arthur Versluis, Ed. Cultrix, São Paulo, 1988, pg. 10

«Embora ainda retivesse a unidade inicial entre os mundos celestial e terreno, a divindade primordial do rei - em suma, muitos dos indícios de uma cultura primeva, da Idade de Ouro - o Egipto ainda permaneci no estágio «pós-dilúvio», isto é, depois do dilúvio da ignorância, de que falou Mâneton em seu «Sothis»
In «Os Mistérios Egípcios», de Arthur Versluis, Ed. Cultrix, São Paulo, 1988, pg. 11
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CURA INICIÁTICA:INTRODUÇÃO À COSMOBIOLOGIA - GUIÃO DE ESTUDO, LEITURA E TRABALHO

«Ora, Lege, Lege, Lege, Relegere, Labora et invenies»
In «Mutus Liber»


+ 15 PONTOS

1 - Não é a Radiestesia Holística o único método iniciático hoje no mercado nem a única prática a querer estabelecer a ligação Ser Humano/Cosmos, Micro/Macrocosmos, Terra/Céu, Suporte Vibratório/ Energias Vibratórias.
Escolas como o Yoga reclamam-se também dessa religação entre o que está em cima e o que está em baixo. A palavra yoga, derivada do sânscrito, significa «ligar, atrelar, dominar». De facto o yoga é uma das escolas místicas que se anunciam como prática iniciática, visando a «supressão dos estados de consciência», ou seja, a «supressão do pleno mental em benefício do vazio espiritual».
Se o consegue ou não, só os entendidos - mestres e discípulos - o saberão dizer.

2 - Também as grandes religiões (grandes em número de fiéis), pelo nome que levam, pretenderiam «religar» Céu/Terra, Macro/Microcosmos.
Neste sentido, o baptismo cristão e mesmo a comunhão da hóstia, seriam vestígios - para não dizer arremedos - de rituais iniciáticos desvanecidos no tempo e cujo conteúdo foi acidental ou intencionalmente perdido.

3 - A tradição xamânica, na Ásia e em alguns pontos da América, é igualmente uma prática ritual de passagem, de cariz claramente iniciático.
Dessa tradição vem a ideia - desadequada a outros tempos e a outros espaços - de que a prática iniciática é indissociável de uma encenação mítico-ritual. Efectivamente, esses rituais e encenações são dispensáveis, se a prática iniciática incluir a alquimia da célula e as outras alquimias que dessa derivam.
Sobre a imagem degradada (e romanesca) que o senhor Carlos Castañeda ajudou a formar no Ocidente da tradição xamânica, não sabemos se lhe havemos de agradecer semelhante favor.

4 - Ao que consta, as lojas maçónicas também «iniciam» os seus adeptos e até consta que os metem em masmorras sombrias para porem à prova a fidelidade do neófito ao objectivo supremo.
No entender da Gnose Vibratória/Radiestesia Holística, são práticas arqueológicas que não terão grande cabimento nem eficácia no mundo moderno. Mas se mudam, transformam e transmutam os seus adeptos - como terá de acontecer numa iniciação - é o que só os crentes e seguidores podem revelar.
Como não podem revelar porque guardam segredo, ficaremos a saber o mesmo até às calendas.

5 - O secretismo das práticas ditas iniciáticas é, de facto, uma característica de quase todas as escolas. Os Rosacruz, por exemplo, estão proibidos, por juramento, de poder transmitir a outras pessoas os cursos de iniciação que recebem por correspondência.
Num certo sentido e atendendo a que o mundo está cheio de oportunistas e que nem todas as pessoas estão de boa fé nestes processos (talvez porque pertençam à raça dos macacos e não à dos deuses) é uma medida de precaução com certa razão de ser.
Mas também é verdade que um autêntico método iniciático não pode nem deve ter nada a temer, já que a subida na vertical, à medida que se realiza, neutraliza completamente todas as energias sujas e densas que abaixo queiram agir.
De outra maneira, a Alquimia seria uma batata.

6 - Edouard Schuré, com o livro «Os Grandes Iniciados» , ajudou a consolidar a ideia, com certeza bastante errónea, de que a iniciação é uma questão só para grandes vocações e indivíduos predestinados. Só alguns, segundo esta teoria discriminatória, podiam «salvar a sua Alma».
As ordens iniciáticas vivem todas à sombra dessa ideia e dessa hierarquia. Segundo elas, «a iniciação só pode realizar-se dentro de uma disciplina e de uma hierarquia extremamente rigorosas.»
Das ordens iniciáticas tradicionais, é indubitável o valor do yoga tibetano, que obriga a uma rígida mas não severa disciplina, já que se constitui como uma ordem fechada, com suas normas e interdições próprias.

7 - Quando a Radiestesia Holística/Gnose Vibratória afirma que cada um deve ser mestre de si mesmo, não está a dizer nada que outras escolas não tenham já defendido com o nome de iniciação espiritual, por oposição à iniciação ritual.
Enquanto a chamada «iniciação ritual» seria «baseada ou expressa em ritos, cerimónias, festas», a iniciação espiritual seria baseada «em orações e no silêncio, sem rito, nem pessoal, nem hiera (palavra do grego «ta hiera» que significa «os objectos sagrados, as coisas santas».)
Se a RH/GV tivesse que procurar afinidades com uma destas duas categorias, seria evidentemente a do silêncio e a da oração.
ORA,
LEGE, LEGE, LEGE, RELEGE,
LABORA ET IN VENIES:
é, como todos sabem, a legenda latina da décima quarta gravura do «Mutus Liber».
Nenhum lema se adequa melhor ao trabalho iniciático preconizado pela RH/GV. O trabalho com o pêndulo de Radiestesia Holística, de facto, é um frente a frente de cada um consigo mesmo e com a sua mais profunda essência, entendendo-se essência como o conceito-limite de um caminho para o Absoluto.
Caminho que - diga-se e repita-se - é labiríntico, o que tem ajudado a dar do caminho iniciático uma imagem de utopia impossível, com dragões, alçapões, ciladas, serpentes e outros animais do bestiário infernal.
A resposta da RH/GV para todas estas dificuldades é sempre uma e sempre a mesma: somos dotados pela natureza de mecanismos de auto-regulação aos quais compete fazer todo o trabalho... iniciático, cabendo ao aprendiz, apenas, remover os obstáculos que bloqueiam esses mecanismos e que são, obviamente, muitos, desde os de ordem genética e hereditária aos de ordem ambiental.
Podemos chamar vários nomes a esses mecanismos de auto-regulação:
- Sistema imunitário (físico, psíquico e cósmico)
- ADN da célula
- 7 corpos energéticos
- As 3 alquimias e as energias filosofais
- Graal
- Etc.

8 - Quando o discípulo quer aprender, o mestre surge.
Esta máxima tem alguma razão de ser, porque as fases alquímicas indispensáveis, condição sine qua non da iniciação, implicam transformações de tal forma drásticas no corpo físico, no organismo humano que, sem alguma disciplina e força de vontade, o aprendiz desiste a meio do caminho.
Ninguém quer Nigredos, ninguém quer sofrer fisicamente e é isso que faz afastar da iniciação - ou seja, da Alquimia celular - a maior parte dos indivíduos que irão então procurar uma via mística das muitas que hoje se apresentam com o rótulo de iniciáticas, uma via extática e contemplativa, de conforto e bem estar e paz interior... Mesmo pela via contemplativa, Santa Teresa de Jesus é bem o exemplo de quantos e negros nigredos exige a iniciação.
Os que não querem nigredos irão então procurar a eterna dependência de um médico, de um terapeuta, de um mestre, de um especialista, de um pai, de uma mãe, em suma, de uma autoridade que lhe dispense a prática de auto-suficiência e autonomia que é a prática (de cura) iniciática.

9 - Pondo a tónica nos Nigredos como condição sine qua non do arranque iniciático, consta-nos que uma escola, inspirada em Gurdjieff e Ouspensky, induz os seus discípulos a uma flagelação de índole social, submetendo-os a situações em que o aluno se sinta humilhado, desprezado e vilipendiado.
Se isto é assim, não nos parece má técnica, atendendo a que os egos do pessoal, de facto, são tão fortes que só com uns banhos lustrais de humildação/humilhação conseguem emagrecer um pouco. Mas com tais banhos conseguirão?
A GV/RH tem alguns truques para desengordar os egos, mas de índole privada sem precisar de exposição pública.

10 - Várias são as escolas, as práticas e os métodos que, através dos milénios e das civilizações, estabeleceram a relação cosmobiológica ou biocosmológica essencial.
A única civilização que o não fez é talvez esta em que estamos mergulhados até ao pescoço e que fez de nós este lixo miserável que é a humanidade de hoje. A única forma, porém, de sair do atoleiro desta «civilização» é a iniciação ou cura iniciática.
A verdade é que os métodos iniciáticos, mais ou menos públicos e/ou mais ou menos secretos, também não provaram até agora que conseguissem transformar, transmutando, o ser humano para a sua nova missão cósmica que é a Era do Aquário.

11 - Centros e institutos criados entre nós, fazem a iniciação segundo rituais literalmente copiados de alegadas tradições templárias.
Serão provavelmente formas de iniciação extremamente eficazes, embora o peso da espada ou o simbolismo do avental não sejam para todos os gostos.
E é pena que alguém fique sem fazer a sua cura iniciática só porque não simpatiza com aventais, espadas ou incensos.

12 - O Tarô, tal como está a ser ensinado por mestres como Vítor Quelhas, é também um método de iniciação, já que visa fazer a viagem do ser humano até aos seus arquétipos.
Problemático, no entender da RH/GV, é que se chegue aos arquétipos através de figuras que são apenas desenhos com intenção simbólica e algum valor estético mas de conteúdo e valor vibratório nulo.
Mas neste sentido o sistema do I Ching também é um código que desbrava zonas adormecidas do ADN alquímico e consta-nos que João d'Oray investiga no sentido de aplicar ao I Ching a técnica da RH/GV.
Como Etienne Guillé sublinhou, os 64 tripletos do ADN da célula, coincidem com os 64 hexagramas do I Ching. Mas como em Cosmobiologia não há acasos, há apenas leis...

13 - Outros dois métodos que se encontram bastante divulgados nos meios ditos esotéricos são o Reiki e a Meditação Transcendental. A avaliar pelo preço, devem ser métodos, de facto, extraordinários e que, por isso, talvez não consigam democratizar a iniciação.

14 - A grande questão que se põe a quem queira mesmo fazer a sua iniciação (a que em RH/GV preferimos chamar cura iniciática) é que método e sistema seguir.
A informação livresca é diluviana e caótica, as escolas são sempre sectárias e, embora apregoando a tolerância, consideram-se as únicas detentoras da verdade única.
Torna-se quase impossível, hoje em dia, escolher em plena consciência um desses 30 caminhos que existem e se oferecem no mercado dos esoterismos.
A GV/RH apenas se reclama de ser o mais democrático e o mais simples. O mais simples depois do Zen. E de remeter para o potencial energético de cada um - para a sua natureza mais profunda ou sistema imunitário - todo o trabalho iniciático. Sem voluntarismos, sem ginásticas, sem posturas, sem prostrações, sem rituais, sem técnicas respiratórias, sem egrégoras, sem parasitismo e vampirismo energético, sem promiscuidade e tráfico de energias, sem visualizações, sem imposição de mãos, sem posições de lotus, etc.
A RH/GV é mesmo a iniciação para preguiçosos.

14-A - Quanto ao estado da informação livresca - caótica, dispersa, prolixa e pró-lixo na sua maior parte - o que podia, por exemplo, ser um livro interessante de iniciação à iniciação - «As Medicinas Tradicionais Sagradas», de Claudine Brelet-Rueff, edições 70, Lisboa, s/d - redunda num amontoado de informações desconexas sobre sistemas, uns piores outros melhores, onde o supérfluo abunda esmagando o essencial.
Em RH/GV, a prática é importante (importantíssima) mas aprende-se bem e depressa.
No entanto, ninguém progride no caminho da iniciação, se não cogitar, se não reflectir, se não filosofar. Se não ler. Na já referida legenda do «Mutus Liber», LEGE aparece 3 vezes, reforçada por uma quarta RELEGE!
E nesta aparente contradição reside o essencial do método iniciático que é a RH/GV.
1) Na prática da RH, aprendem-se as técnicas que afastem o controle mental do caminho
2) Mas para que haja progresso nos níveis vibratórios de consciência é necessário que, repensando tudo de novo e a partir de zero, o ser iniciado reavalie, a partir de zero, todos os valores que até então o guiaram. E para avaliar tem que pensar. Segundo um novo paradigma de pensamento, mas pensar. E para pensar tem que ler. Ler, orar e trabalhar, como indica o «Mutus Liber».

15 - É a noção-chave em RH/GV: o valor vibratório.
Face a todos os outros valores que regem a podre sociedade de consumo e a podre civilização que temos, o valor vibratório terá que ser o valor absoluto, o referencial dos referenciais, o eixo de todas as opções.
O que nunca será conseguido sem um trabalho, simultaneamente, de supressão do controle mental e de congeminação filosófica profunda. Não é por acaso que as energias criadoras da vida se chamam filosóficas ou filosofais e à Pedra se chama Pedra Filosofal.
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+ 8 PONTOS

COSMOBIOLOGIA CALDAICA (SUMÉRIA)

EA=
= Senhor do solo e das águas subterrâneas na Suméria
= Professor das ciências, da Magia, da Sabedoria, das indústrias, deus das encantações, ao qual as pessoas se dirigiam para curar as doenças, o deus oleiro que com a argila fabricara o homem.

1 - DEUS EA - A sua antiga imagem é uma mistura de cabra e peixe: nele se encontra a marca dos velhos cultos animais que precederam os cultos agrários e astrais para se misturar depois com eles na Caldeia, no Egipto e no México, e que na Caldeia sobreviveram não somente nos animais do zodíaco mas também, sobretudo, na horda confusa dos demónios.

2 - EA era especialmente venerado em ERIDU. Quando, mais tarde, os deuses foram agrupados em tríades, pelo sacerdócio caldeu, a primeira tríade compreendia:
ANOU (ANU)
BEL
EA
É com SIN , o deus lunar, que a ideia da existência das plantas se encontra, pela 1ª vez, unida formalmente à ideia dos astros e à de um ciclo cronológico, de um ritmo matemático.

3 - SIN, deus sumério da LUA, particularmente venerado em HARRAN e UR, mestre do Tempo e deus do mais antigo calendário, quer dizer, da mais antiga ciência numérica da Natureza, parece ter por isso gozado de uma certa supremacia relativamente ao DEUS DO SOL, não se tendo o calendário tornado solar senão depois de ter sido lunar.

4 - A mais antiga ZIGURATE e a mais bem conservada de que se encontraram ruínas é a de SIN na cidade de UR.
Os seus 4 ângulos são orientados segundo os 4 pontos cardiais, o que parece uma prática em relação com a astronomia.

5 - Como EA, SIN possuía a sabedoria perfeita - ciência e sabedoria associadas, como mais tarde na filosofia grega e platónica.
Este deus SIN do calendário lunar era o que fazia crescer as plantas, era, portanto, um deus «bio-astral».
SIN reunia nele os atributos repartidos entre OSÍRIS e THOT, os 2 deuses lunares do Egipto.
Segundo Plutarco, com efeito, OSÍRIS era considerado como a força vital do trigo, da humidade e do Nilo, cuja inundação engendrava as colheitas.
Mas certos filósofos interpretavam OSIRIS como a LUA (e seu inimigo TIFON como o SOL) «porque a LUA, com a sua luz húmida e geratriz, é favorável à propagação dos animais e ao crescimento das plantas, enquanto o SOL, com o seu fogo ardente, queima todas as coisas que existem» (Plutarco).
Em OSIRIS (Egipto) como em SIN ( Suméria), a ideia do deus lunar encontrar-se-ia associada com a ideia de força que faz crescer a vegetação.
Segundo Frazer («O Ramo de Ouro») OSIRIS terá vivido ou reinado 28 anos (!!!) o que pode ser tomado como a expressão mítica de um mês lunar de 28 dias (28 Nictemérios).
Ainda segundo Plutarco, o corpo de OSIRIS foi despedaçado em 14 peças e TIFON começou a desmembrá-lo desde a LUA cheia. O que podemos interpretar como sendo durante a LUA em fase minguante, a qual perde um bocado de si própria em cada um dos 14 dias que constituem a 2ª metade do mês lunar.

6 - Índios da América do Norte acreditam que a LUA é colocada no céu em peças, bocado a bocado.
Mas os textos egípcios são ainda mais precisos. No hino dirigido por ISIS a OSIRIS é dito: «THOT, coloca a tua alma na barca MAAT, neste nome que é o teu, de DEUS-LUA», e também: «Tu que vens a nós como uma criança, cada mês. »
Diversos povos associaram por analogia o crescimento dos seres vivos com o crescimento da LUA, durante os 14 primeiros dias de cada mês lunar. Daí o culto da Lua, nomeadamente em certas regiões quentes e secas da América, onde este culto se sobrepôs ao do SOL.
A restauração da ZIGURATE do DEUS-LUA pelo REI OUR - NAMMOU (UR NAMU) , da 1ª dinastia ( 2300 A.C.), foi empreendida para evitar a seca.
Um facto assinala as frequentes ligações da Palestina com a Suméria: no extremo sul da Palestina, os TERACHITAS (que é preciso assimilar à tribu de ABRAÃO, filho da TERAH, vindo de UR segundo a Bíblia) oscilam, com efeito, entre a vida sedentária das cidades ou das terras cultivadas e a vida nómada do deserto.
A anterioridade do deus lunar, como deus principal, face ao deus solar, traduz-se pelo carácter masculino, primeiro atribuído ao deus lunar, enquanto o deus solar, neste período, é considerado como feminino.
O tempo (e o calendário) e com ele o conjunto da vida humana e dos fenómenos naturais, foram ordenados e medidos pelas fases periódicas da lua, antes de o ser pelos movimentos do sol.
A ruptura entre CANANEUS e TERACHITAS (posteridade de ABRAÃO), ruptura que exerceu a sua influência sobre toda a história de Israel, provocou entre os profetas o antagonismo entre o YHWH (IAHVÉ) dos judeus e o BAAL dos cananeus.

7 - Muitos povos acreditaram que era preciso empreender uma tarefa durante o primeiro período da LUA crescente mas evitar de se empenhar nela em fase de LUA minguante.
Há aqui traços de uma espécie de pré-astrologia lunar, origem de duas formas de astrologia :
a) A doutrina da Genethiologia (teoria da influência das datas de nascimento, quer dizer, da posição dos astros sobre a vida humana)
b) a doutrina da Katarkhai, teoria das datas favoráveis ou nefastas para começar, não a vida, mas uma tarefa.

8 - No Egipto, se OSIRIS se manifestou como DEUS-LUA, em relação com a agricultura e o crescimento das plantas, já THOT era o deus lunar do calendário, dando o nome ao primeiro mês do ano civil.
Deus da medida do tempo, THOT foi considerado como deus da medida e deus das ciências em geral.
Enquanto deus da justa medida , da medida verdadeira e equitativa (verdade e justiça da deusa MAAT) THOT ficou associado ulteriormente a OSIRIS na pesagem e no julgamento da ALMA.
Era depois deste julgamento (Psicostasia) que esta (a ALMA) era suposto tomar lugar para sempre na barca do SOL que, depois da absorção do calendário lunar no calendário solar, sucedeu no Egipto a THOT como deus do calendário .
Plutarco conta uma lenda em que vemos RA , deus egípcio do SOL, em conflito com OSIRIS, o DEUS-LUA, e THOT tomando o partido deste e pondo de acordo os 2 calendários.
Na Caldeia, na cidade de UR, SIN é, ao mesmo tempo, a causa da vida vegetal(como OSIRIS ) e o deus do calendário e da medida, como THOT.
A este duplo título, este DEUS-LUA tem um carácter nitidamente astrobiológico.

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9 - O DEUS SOL, enquanto potência benfeitora ou SHAMASH, venerado na Mesopotâmia em SIPPARA e LARSA, era igualmente o DEUS DA JUSTIÇA, cuja luz dissipa a obscuridade onde se esconde o culpado.
SHAMASH opunha-se a NERGAL, deus do SOL que seca, destrutor das plantas e senhor da morada dos mortos. Esta oposição entre o SOL como potência destrutiva e o SOL como potência favorável à vida, encontrava-se também no Egipto.

10 - Na tríade MENFITA, perto de PTAH, deus dos artesãos e fabricador do mundo, a deusa SEKHMET, sua mulher, com uma cabeça de LEÃO e com o disco solar na cabeça, representava o calor secante do SOL, enquanto que o seu filho NOFIRTUM, com a cabeça coberta por uma flor de lótus, era o SOl da manhã saindo dos pântanos.

11 - MARDUK, deus da Babilónia, torna-se o deus supremo nas teorias do sacerdócio babilónico, logo que a sua cidade adquire supremacia na Caldeia. Desde então são-lhe transmitidos os caracteres de BEL (ou ENLIL) , o deus-mestre dos homens, que fixa os destinos do mundo e vê-se nele o filho de BEL.
Não é somente o deus do planeta JÚPITER, é também o deus solar, desde que o calendário, em relação ao qual tudo se ordena regularmente no tempo, é tornado solar, de lunar que era no princípio.
E assim MARDUK apropria-se dos atributos de SHAMASH, deus do SOL e da JUSTIÇA.
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A COSMOBIOLOGIA SUMÉRIA:PARADIGMA DA CIÊNCIA SAGRADA (ARITMOSOFIA, ASTROSOFIA E TEURGIA)

[Todas as palavras em maiúscula servem como objecto de testes vibratórios]

+ 38 PONTOS

Verificam-se algumas constantes no estudo dos sistemas cosmobiológicos vindos da Antiguidade clássica, servindo o sistema cosmológico para aferir o nível noológico da respectiva civilização.
Sendo aquele que os arqueólogos consideram o mais antigo no Médio Oriente e a que chamam «o berço da civilização», o sistema cosmobiológico da Suméria serve-nos neste estudo de paradigma.
Entre as constantes desde já detectáveis nesse paradigma,deverá sublinhar-se:

1 - A genealogia de deuses e deusas é apenas a forma alegórica, possível na época e possível ainda hoje, que sumérios, egípcios e hebreus (quase sempre em estreito intercâmbio de rotas cruzadas, desde os anos 4500 A.C.) tiveram de falar de energias.
Os nomes de deuses, embora com algumas variantes de escrita colhidas de traduções francesas ou inglesas, podem dar traduções vibratórias, na grelha das letras, de um significado noológico surpreendente.

2 - Este postulado confirma outro: à medida que recuamos no tempo e nos aproximamos de um foco irradiante de civilização, os testemunhos escritos e caligráficos têm um valor vibratório crescente, podendo mesmo fazer-se uma «datação» arqueológica de largo espectro com base nos níveis de frequência vibratória detectados

3 - Estâncias como os ZIGURATES (ou as zigurates, como querem os franceses) exemplificam, na Suméria, os aparelhos de interconexão cosmotelúrica, os «relais» de intercomunicação Céu/Terra.
A ligação que teria havido entre os sumérios e uma civilização tão remota no espaço como a civilização MAYA - relação assinalada pelo investigador brasileiro Alberto Beuttenmuller, no seu livro « 2012: A Profecia Maya» - evidencia uma equivalência perfeita entre as ZIGURATES sumérias e as pirâmides mayas. Justificando assim que os franceses dêm o género feminino às zigurates.
As zigurates não eram apenas observatórios astronómicos, como quer a arqueologia académica - minimalista - mas postos de recepção e emissão de energias cósmicas: Tal como as pirâmides egípcias, mayas e aztecas, aliás, que teriam funcionado como «pára-raios» de energias cósmicas, embora a ciência académica as considere apenas túmulos da megalomania faraónica de reis e imperadores.

4 - Esquece a arqueologia académica, entre o muito que esquece e ignora, que o sistema político nestas civilizações era a teocracia e que os reis e imperadores não tinham apenas o lado profano que o pensamento democrático hoje lhes atribui, mas o lado «divindade» como seria de esperar numa Teocracia.
Note-se que a única Teocracia que chegou ao mundo moderno é a da civilização tibetana, com o Dalai Lama no topo da Hierarquia. E que as perseguições ao budismo tibetano - a única civilização hoje digna desse nome - já tenham começado na Bélgica, diz muito sobre o estado «civilizacional» da Bélgica, da Europa e do Mundo em geral. Mais do que nunca, a autodestruição terrestre deve estar iminente, quando a escalada contra o sagrado e o divino já não se contenta com a periferia e pretende atingir o próprio coração da Vida. Instrumento, apenas instrumento, destes desígnios apocalípticos, a polícia belga, coitada, cumpre o seu dever, tal como Hitler cumpriu o dele.

5 - Na Cosmobiologia (CB) suméria, sempre com ligações ao Egipto e aos hebreus, são frequentes as díades de deuses , sendo as tríades mais raras.
As díades, como é natural, apresentam-se como o lado feminino e masculino da dualidade característica do mundo incarnado.
O mesmo deus - o DEUS-SOL, por exemplo, criador e destrutivo ao mesmo tempo - pode ter também duas leituras cosmobiológicas.

6 - O estabelecimento do calendário - solar e lunar - pelas civilizações cosmobiológicas, não é avaliado hoje , pelo homem moderno, como o Acontecimento verdadeiramente excepcional que de facto foi.
Em cosmobiologias como as da Suméria, do Egipto e Hebraica, era em relação com o calendário que tudo se ordenava regularmente no tempo. Do cáos primordial passava-se, pelo calendário, à ordem cósmica, o que pode ser considerado como o maior avanço jamais conseguido pelo espírito humano.
Note-se, a propósito de COSMOS, que TIAMAT era a divindade «monstruosa» do CAOS.
A propósito de CAOS (TIAMAT) e ORDEM , a «separação das águas» (tão presente no Génesis) é o outro acontecimento da sabedoria cosmobiológica verdadeiramente decisivo para tudo o que, em matéria de conhecimento e de ciência, viria a acontecer depois.

7 - A atmosfera, ainda ligada à TERRA, era o lugar instável das tempestades e das variações meteorológicas, por oposição ao CEU onde reina a ordem fixa.
A criação do mundo (cosmogénese) por MARDUK aparece assim como uma vitória do poder da ordem sobre a potência do caos.
A sabedoria cosmobiológica, na Suméria, no Egipto e entre os hebreus, era fundamentalmente o conhecimento do calendário.

8 - Também é de notar que a fase histórica e política da Caldeia, com HAMURABI e a sua célebre porta de ISHTAR cerca de 2000 AC, é uma fase relativamente tardia da história da Caldeia, onde desde 4.500 A.C. , segundo a arqueologia académica, há vestígios aperfeiçoados de conhecimentos cosmobiológicos.
Quer dizer que decorreram, pelo menos, 2500 anos entre o apogeu da Cosmobiologia na Suméria e o apogeu da política. Ora 2500 é mais 500 anos do que a era moderna , que está agora a chegar aos 2000 anos depois de Cristo.

8 - Se a Suméria dá o melhor exemplo de conhecimento cosmobiológico e tudo nela aponta para os jardins do EDEN da perdida Idade de Ouro, também é verdade que as fases de decadência se apresentam com impressionante nitidez, da Assíria à Babilónia, execrada, como é natural, pelos judeus, apesar de bem recebidos no seu torvelinho de pecado.
Esta sucessão do mais antigo para o mais moderno, é nomeada por alguns autores como: Caldeus Sumérios, Caldeus Assírios e Caldeus Iranianos ( Babilónia).
Surge nítida nos ESSÉNIOS, a herança recebida da Suméria. Só não surge tão nítido se haveria passagem pelo Egipto ou se a Suméria é que era a estação de passagem - o entreposto - das informações trocadas entre o Egipto e os Hebreus.

9 - ISHTAR , deusa do AMOR mas também deusa da MORTE, é o exemplo-modelo da deusa paredra (divindidade acoplada ou acupulada a outra, do ponto de vista teológico, cultural ou iconográfico).
Tal como outras díades como ÍSIS/OSIRIS, no Egipto, ISHTAR/BA'AL nos semitas ocidentais da Suméria, KALI/VISNU na Índia, CIBELE/ATIS nos Frígios, é um bom e recuado exemplar da moderna clonagem ( puro terrorismo com o nome de «engenharia genética»), herdeira dos eternos mitos da cosmobiologia, o andrógino, a hierogamia e o sânscrito SHARTI ou «raiz de toda a existência».

10 - VÉNUS, estrela da tarde e estrela da manhã, é outro bom exemplo cosmobiológico de paredro (palavra grega) que ciclicamente renasce para morrer e ciclicamente morre para renascer, postulado da mais pura e eterna alquimia.

11 - Impossível, também, não ouvir aqui, na cosmobiologia suméria, os ecos do grande princípio dos CICLOS, indubitável aquisição do espírito humano ainda que, indubitavelmente também, transmitida aos seres humanos pelos deuses.
Indubitável também a ligação ao mito vegetal da MORTE/RESSURREIÇÃO, ilustrado entre os gregos por PERSÉFONE.
A provar o inconsciente colectivo de Carl Jung, vamos encontrar outro bom exemplo, no México, no deus MAYA, QUETZALCOATL, deus agrário e deus do planeta VÉNUS, que morre e ressuscita periodicamente.
O paralelismo entre estas duas cosmobiologias, maya e suméria, já fora assinalado com as pirâmides e as zigurates.

12 - Da díade SHAMASH/ISHTAR, a CB suméria passou (fácil ou dificilmente?) para a tríade SIN/SHAMASH/ISHTAR, na sequência da tríade ANU/BEL/EA.
Se as díades davam lugar a tríades na CB suméria, também é verdade que a absorção de dois deuses num, também era um fenómeno noológico frequente.
A metamorfose dos deuses era a metamorfose evolutiva do conhecimento na Cosmobiologia primordial, como, por exemplo, a pssagem da fecundidade vital de ISHTAR à ordem (matemática e) cíclica do destino, ligado à necessidade calculável dos movimentos celestes. No princípio da metamorfose dos deuses, está sempre presente o princípio da metamorfose ou transmutação alquímica.

13 - Desde os sumérios que as duas orientações da CB ficaram definidas:
a) A Genetlialogia (et. grega)
b) A teoria dos dias fastos (bom augúrio) e nefastos
Foram os gregos a vulgarizar a Astrologia como «mântica», tal como viria a apresentar-se na Idade Média até hoje.
A dominante mântica é referida em alguma bibliografia especializada:
- Francis Lenormant, «La divination et la science des présages chez les Chaldéens», 1875
- A. Boissier, «Iatromantique , physiognomonie et palmomantique», in «Revue d'Assytiologie
- A. Boissier, «Mantique babylonienne et mantique hittite», 1935
- «Cuneiform Texts, do British Museum», XXIV, pl.50
- «Oráculos Caldaicos», 226, Trad. Ed. Belles Lettres, 1971, p.121

14 - A derivação da CB suméria para a dominante mântica, hoje explorada ao nível comercial, eclipsou uma derivante muito mais interessante, a dos dias críticos, ressuscitada modernamente pela teoria dos bioritmos e com incidência nas medicinas sagradas, desde Hipócrates, um dos primeiros gregos a receber a herança suméria/egípcia.

15 - Os «dias críticos» em Hipócrates supõem a aplicação à evolução das doenças e seu tratamento da medida do tempo e da noção de ciclos numéricos uniformes, análogos aos da astronomia e aos da botânica agrícola.

16 - Nas previsões médicas como na adivinhação - diz René Berthelot - coube aos sumérios misturar a matemática com a Biologia.
Salva-se assim a honra da medicina hipocrática, que, em comparação com a medicina tradicional chinesa, não acusava nenhuns vestígios de conhecimento cosmobiológico.

17 - A palavra AUGÚRIO, do latim, assinala que entre os romanos foi essa vertente mântica a mais aproveitada. AUGÚRIO tem estreita ligação a AUSPÍCIO.
A palavra ORÁCULO, do latim (mas que já aparece no Êxodo, XVIII, 15-16) viria até ...ao Oráculo de Napoleão, provando como a Europa é filha de Roma e do materialismo romano mesmo em ciências divinatórias.
Ciências que à luz da CB tradicional e da Radiestesia Holística/Gnose Vibratória terão de sofrer totalmente uma revisão e releitura crítica.

18 - Sem o GNOMON (o mais antigo relógio de sol) e sem a CLEPSIDRA dos sumérios, seguramente que toda a história do homem teria sido diferente.
O GNOMON para medir a hora solar, os solstícios de Verão e Inverno, a altura do SOL e seu azimute.
A CLEPSIDRA para medir os ciclos do TEMPO.
Com o GNOMON e a CLEPSIDRA, a CB suméria determina longitudes e latitudes celestes.
Mas, acima de tudo, com o GNOMON e a CLEPSIDRA, os sumérios deixaram :
- A trajectória anual do SOL (elíptica) dividida em 12 constelações, dividida cada constelação em 30 graus
- A divisão sexagesimal (número 60) do tempo e a divisão sexagesimal do círculo são criações da CB suméria
- O cálculo de eclipses lunares e solares

19 - O ZODÍACO, para a CB suméria, é a banda do CÉU na qual se encontram as órbitas dos planetas

20 - Se o GNOMON e a CLEPSIDRA - diz R. Berthelot - oconstituem a utensilagem natural dos astrónomos para a medida empírica dos espaços e das durações (ciclos) , o sistema sumério de numeração sexagesimal constituía para os seus cálculos o que se pode chamar a utensilagem intelectual.

21 - A base de numeração sexagesimal - que se chamaria solar - terá que ver, na CB, com o número 12 e o número 360, ou seja, com o número de meses e o número de dias do ano solar.

22 - 6, 12, 60 e 360 seriam assim os números de referência neste sistema da CB suméria: e porque não os números sagrados?

23 - A Radiestesia Holística/Gnose Vibratória terá razões para ficar contente, ao verificar que as direcções da grelha dos metais são 12 - tal como a metade do Nictemério (dia solar) , tal como as horas do mostrador do relógio, tal como a dúzia do sistema de pesos e medidas ocidental, etc (Ver, em anexo, equivalências cosmobiológicas do número 12)

24 - Se de 6 para 60 é necessário introduzir a base 10 - facilmente se liga o 10 a uma razão biológica, desta vez os 10 dedos das duas mãos do ser humano

25 - Mas o 6 é ainda uma combinatória da díade e da tríade: 2X3= 6 , além de que 6 e 12 são os dois primeiros números que conduziram as 1ªas observações astronómicas que, por sua vez, conduziram ao calendário lunar-solar.

26 - O número 12, ligando o ciclo lunar ao ciclo anual do sol e o número 360, que liga o ciclo anual do sol (360 dias) ao seu ciclo diário, englobando 12 meses de 30 dias cada um.
Como diz R. Berthelot «o número 60 era particularmente apto a ligar o número 10, base do sistema decimal, com o número 12, número de meses do ano, já que é o primeiro múltiplo que é comum ao 10 e ao 12.»

27 - O sistema métrico dos caldeus é o único, antes da Revolução Francesa, que coordenou todas as unidades de medida em relação a uma unidade primeira de medida linear, o codo, quer dizer, uma medida de origem aparentemente biológica e fixada em 525 dos nossos actuais milímetros.

28 - Apesar das modernizações da ciência, o número 360 para dividir o círculo subsiste ainda e o número 12 subsiste igualmente para dividir o dia solar em 12 horas.

29 - Théon de Alexandria, comentador de Ptolomeu, elogiaria o número 60 «o mais manejável de todos os números, o mais baixo entre todos os que têm mais divisores.»
Estas verificações a posteriori confirmam apenas que os números têm sempre uma relação estreita com leis (costantes cíclicas) biocósmicas: e que é um pouco isso o que se pretende dizer quando se fala em valor teosófico do número ou em números sagrados.

30 - O número 4, que serve de base a alguns sistemas numerais como o dos índios americanos, explica-se por razões cosmológicas: os 4 pontos cardiais, ligados, desde logo, num calendário solar espácio-temporal, às 4 estações do ano solar.
E, como na China, com a sua cosmobiologia do Feng Chui , aos 4 ventos.

31 - Segundo Berthelot, a noção de número sagrado deriva desta circunstância de que o 4, o 10, o 60, servissem de base a sistemas numerais de medida e divisão do tempo.
O número 7 era igualmente sagrado para os caldeus, por ser o número de dias atribuídos à semana, desde a época em que eles viram na semana a quarte parte do mês lunar de 28 dias.
Sacralizado o 7, logo os seus múltiplos o serão também: 14 (ver lista teosófica de números )21, 28, considerados «maus» por serem o fim (a morte) dos sub-ciclos dentro do ciclo lunar de 28.

32 - Berthelot salienta a importância do número 360 na tradição hindu e budista: « Está por toda a parte!» - diz ele.

33 - O nome dado pela CB suméria aos planetas assimila-os a «animais dotados de vida».
NINIBE = TOURO
NERGAL = LEÃO
ISHTAR = POMBA

- Outra lista de iguais com os nomes sumérios dos planetas(óptimo para testar!) :
JÚPITER = MARDUK
VENUS = ISHTAR
SATURNO = NINIB
MERCÚRIO = NABU
MARTE = NERGAL

Outros iguais para testar:
LU-LIM (et. suméria) = CARNEIRO LÍDER
EA = ENKI
ANOU = RESIDENTE NO CÉU SUPERIOR

34 - SOL, LUA E VÉNUS - recordemos - foram os 3 primeiros astros de que a CB suméria observou o percurso.

35 - Na mais antiga escritura suméria, o ideograma que designa o DEUS tem a figura de uma ESTRELA

36 - Na CB suméria, «o destino pré-estabelecido pelos deuses depende da hora favorável , que se manifesta por diversos sinais, nomeadamente a posição das estrelas.» (Meyer)

37 - «Sumérios, povo de origem incerta, nem ariano nem semítico.» (R. Berthelot)

38 - Zigurate - Pirâmide com degraus, que a CB suméria chamava «colina do Céu» e que era suposto religar o Céu à Terra.
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SUMÉRIA: BERÇO OU CRECHE?

À medida que se recua no tempo, vamos encontrando sinais de que a Idade de Ouro, chamada também Paraíso, está mais perto.
Mas em nenhum território como a Mesopotâmia, a cadência da decadência se faz ouvir com tanta nitidez e clareza.
Desde o actual Iraque, modelo de tudo quanto o terror moderno e pós-moderno inventou de mais obsceno, até à obscena Babilónia, festim da carne até extremos de delírio, que fazia corar de vergonha os pobres hebreus idos da modesta Jerusalém, passando depois à Assíria e seus exércitos de violência assassina, vamos, finalmente, em tempos mais remotos, encontrar a Suméria, onde restam sinais e ecos da voz dos deuses.
Os arqueólogos dizem que foi o berço da civilização. Mas a Suméria foi antes a creche, tendo recebido o bebé que nasceu na Lemúria.
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Elementos de Cosmobiologia - SERÁ A HOMEOPATIA UMA TERAPIA ÚTIL, INÚTIL OU PERIGOSA?

Comentários de Afonso Cautela ao capítulo II da 8ª parte, do livro «L'Alchimie de la Vie», de Etienne Guillé, entre as páginas 177 -181

GUIÃO DE ESTUDO, LEITURA ( CRÍTICA) E PESQUISA

+ 14 PONTOS

1 - Embora a ciência ordinária, através da revista «Science et Vie» ( Maio, 1997) já tenha demonstrado que a Homeopatia não existe, esta terapia das altas diluições infinitesimais ritmicamente dinamizadas, parece que continua a prestar bons serviços aos terapeutas e aos doentes que precisam de ser energeticamente dinamizados e estimulados, dada a sua indubitável estagnação energética, fonte de todas as doenças.

2 - Terapia de reacção, a homeopatia funciona principalmente pelo seu poder indutor das defesas naturais (o que Etienne Guillé, na página 179, chama de «energia vital»).
Desde logo e por aí, vê-se a que reducionismo os nossos homeopatas remetaram a homeopatia, fazendo dela uma terapia do específico, do pormenor orgânico e do particular concreto, em vez da terapia holística que ela é.
Nas mãos dos reducionistas, tudo se reduz à sua imagem e semelhança, incluindo a Homeopatia, terapia holística e global por excelência, que se aplica hoje, como a alopatia farmacêutica, ao nível do caso pontual e do específico sintomatológico. Mais uma casuística, num campo onde há casuísticas a mais e holística a menos.

3 - Na aplicação da Homeopatia à cura iniciática, podemos ter, desde logo, alguns itens interessantes a reter:
O RITMO no fabrico das próprias dinamizações, surge como um factor que induz a cura iniciática.
Como diz Etienne Guillé (LAV, 177) «se diluir determinada substância por um processus rítmico (o sublinhado é dele), atinge-se rapidamente um «ponto morto», em que as acções das substâncias em estado ponderal já não se manifestam.»
Longe de se chegar ao «nada» - nota E.G., contrariando o que os senhores da revista «Science et Vie» proclamaram do alto do púlpito - produz-se um efeito, oposto e complementar, que vai agir no meio ambiente ou medium circundante (água ou álcool).»

4 - OPOSTO e COMPLEMENTAR - eis um factor sine qua non da iniciação, como já foi dito.

Façamos um parêntesis para exemplificar com um caso concreto muito simples, a démarche possível a seguir numa terapia de urgência.
Se, no caso da dor na boca do estômago, depois do almoço, se verificou, após um inquérito rápido ao doente, que a causa determinante é a chávena de café tomada após a refeição, talvez que o melhor «medicamento» seja a diluição rítmica e dinamizada do café ou, mais simples ainda, o toque vibratório do café durante meia hora, todos os dias, para quem faça a Radiestesia Holística.
Se o doente não tem os receptores abertos e não pode fazer radiestesia, o terapeuta poderá, pura e simplesmente, fazer transferir a energia café para um copo de água que dará a beber ao doente.

5 - Será que o radiestesista pode transferir veneno para um copo de água? - pergunta alguém.
No caso apontado do café tomado depois de almoço, transferir a energia - e apenas a energia - da mesma «bica», dinamizada e altamente diluída, para um copo de água, talvez fosse a terapia de socorro imediato mais à mão, antes de recorrer a processos mais sofisticados.
Sem esquecer que a terapia de socorro não é uma terapia de fundo.
Como assinala E.G., verifica-se uma «inversão de acção dos remédios, conforme a dose utilizada.»
Óbvio, sempre assim foi e sempre assim será: a dose é fundamental em qualquer terapia.
Esta informação de E.G. desmistifica a utilização altamente especializada da homeopatia, para a tornar, como deve ser, uma terapia de uso democrático, por toda a gente e a toda a hora, sem gastar um tostão em frasquinhos...
Ignoram os senhores da revista «Science et Vie» que, «na relação substracto/solvente (água, álcool), - como escreve E-G. - a quantidade de substracto não desempenha um papel determinante mas cada substracto diluído modifica especificamente a estrutura físico-química do solvente (ou envolvente).»

6 - Verificam-se, principalmente, «modificações características dos equilíbrios electro-estáticos (!!!) entre as moléculas do solvente (água ou álcool) assim como modificações da constante dieléctrica - essa dimensão que mede a capacidade de neutralizar a atracção entre as cargas eléctricas».
Se assim é, pode surgir aqui uma primeira e definitiva contra-indicação da homeopatia.
Será, de facto, terapêutico e salutar modificar essa constante dieléctrica das células ou, pelo contrário, prejudicará o doente tão profunda alteração genética?
É que, informa E.G., essas mudanças ou alterações das cargas eléctricas são susceptíveis de se transmitir, no organismo, aos colóides, na sequência já conhecida dos que estudam Radiestesia Holística/Gnose Vibratória: -> metal-> transportador de metal-> água-> ADN (enzimas, etc) -> teleacção -> genes-> metal -> : Nesta série de setas podemos verificar um processo de FEEDBACK , factor sine qua non de cura iniciática (Ver HOMEOSTASIA).

7 - Problemático, porém, com o intervencionismo homeopático, continuam a ser as modificações introduzidas nesse processo de intercomunição molecular e, portanto, na natureza da informação entre as células que, através da intervenção homeopática, é veiculada.
À luz desta hipótese, a Homeopatia não seria inútil nem inócua, como queria a revista «Science et Vie», mas potencialmente perigosa.
O curioso é que E.G., ilustrando a «distracção do sábio», constata essas modificações - que se estendem ao que ele designa por «receptores electromembranares», aos «metalo-ADN», à «permeabilidade membranar», aos «rearranjos cromossómicos», à «tumorogeneicidade» e à «activação de novos genes ou novos capítulos do ADN» (!!!)- e não deixa de relacionar tais modificações com o que se passa na indução do Cancro.
Como podemos nós saber se uma homeopatia estará ou não, com tantas alterações moleculares provocadas, a induzir o cancro ou qualquer outra patologia?

8 - Como refere E.G. , uma homeopatia - através de todos os factores indicados - metal, transportador de metal, água, ADN, enzimas, teleacção, genes, permeabilidade membranar, etc - « vai produzir uma activação de novos genes, ou seja, de novos capítulos do ADN e uma modificação por mutações, da sequência do ADN, implicando progressivamente uma mudança dos receptores membranares.»

9 - A palavra-chave é, evidentemente, MUTAÇÃO: nada nem ninguém, a não ser a inteligência natural da célula, está autorizado a produzir mutações, a mais complexa e melindrosa fase do processo alquímico.
Comparativamente, uma estimulação do organismo através de uma energia floral, por exemplo, de uma energia cor, de uma energia metal, poderá - por SINERGIA - induzir menos ou nenhuns riscos de mutação genética do que a homeopatia.

10 - Factor sine qua non da cura iniciática, a SINERGIA surge na terapia homeopática , tal como surge na oligoterapia, que actua por reacção.
«Os dois binómios EV X SV são sinérgicos - diz E-G. - quer dizer que, à escala da membrana celular, a energia vibratória recebida pelos receptores especializados é já programada evolutivamente para desencadear a recepção de uma outra energia vibratória pelos receptores do ADN - sequências repetidas - da heterocromatina constitutiva, e inversamente. »

11 - Curiosamente, E.G., ou a sua diligente colaboradora nesta obra, Christine Hardy - que lhe deve ter inspirado este capítulo sobre Homeopatia - mostra-se, na página 170, menos preocupado com as mutações genéticas verificadas com uma intervenção homeopática do que com a «bela» confirmação que este seu estudo consegue dar da eficiência do método a que chama «análise sistémica» e que foi buscar a Louis Von Bertalanffy.
O que fica por provar - o perigo das propriedades farmacológicas das altas diluições dinamizadas - é que é verdadeiramente importante, para o destino da homeopatia, das medicinas energéticas e da própria RH/GV, que tão largamente utiliza esta muleta terapêutica nos seus (deles) consultórios.
Esta dúvida sobre a capacidade de mutação genética das dinamizações homeopáticas é que é perturbante, inutilizando completamente a ingénua afirmação, feita a seguir, na página 179:
«O objectivo da homeopatia é curar as doenças pela estimulação da energia vital» (!!!).
Era, se fosse.
A que preço ortomolecular?
Com que sequelas a nível genético?
E de que energia vital se trata? Etérica, astral, causal, etc?

12 - E.G./C.H fazem intervir a seguir a noção de HOMOLOGIA - raciocínio por analogia - factor sine qua non de cura iniciática que se inscreve na questão das diluições/dinamizações homeopáticas, com base no postulado cosmobiológico básico que é o dos CAMPOS DE MORFOGÉNESE CÓSMICA (CMC).
O método das «cristalizações sensíveis» para diagnóstico, tão falado por E.G., dá um bom exemplo desses CMC, da lei da ANALOGIA, do princípio da HOMOLOGIA, a que logo deveremos ligar a SINCRONICIDADE de Carl Jung e o princípio tradicional das CORRESPONDÊNCIAS/EQUIVALÊNCIAS vibratórias entre estruturas do universo.
Mas todos estes postulados COSMOBIOLÓGICOS chocam frontalmente com a técnica de manipulação homeopática de indução da mutação genética, exactamente o oposto da ordem cósmica.
Aquilo a que todas as civilizações chamaram «ASSINATURA» e que é factor sine qua non de cura iniciática - o acesso ao Nomen Mysticum - é exemplificado na prática corrente, como ensina a alquimia alimentar taoísta:
o Feijão Azuki com a forma de um rim como terapia dos rins
a Couve Flor (e outras planas labirínticas) como terapia do cérebro
Etc.

13 - Tarefa árdua de demonstrar pela prática é esta afirmação de E.G./C.H.: «Seres análogos , no sentido energético do termo, têm as mesmas direcções de vibração, embora tenham frequências e amplitudes diferentes, numa relação definida.»
Mais uma vez, a frequência vibratória é questão por resolver:
«O Metal cobre, o planeta Vénus, uma planta, um animal ou um homem venusiano, vão vibrar nas mesmas direcções (as 7 direcções do Cobre) mas com frequências e amplitudes diferentes.(???)»
Problemático é se, como quer E.G., esta lei da SIMILITUDE se estende ao que Hahnemann dizia dessa lei:
«Uma substância que produz sintomas numa pessoa saudável vai curar esses mesmos sintomas numa pessoa doente.»
«Curar», induzindo uma mutação genética ?
Não esqueçamos, como os próprios autores parecem esquecer, que, como vem numa página anterior, este «curar» implica mexer numa cadeia de estruturas moleculares, provocando, em última análise, uma mutação genética.
Na prática - segundo E.G./C.H. - tudo seria muito simples:
«Todos os medicamentos homeopáticos podem ser classificados em função do DNA: para um dado doente é preciso apenas escolher uma preparação que vibra nas mesmas direcções do doente.»
A escolha das frequências, por seu turno, e das amplitudes do medicamento «seria também a partir do DNA do doente, conforme a esfera ou as esferas energéticas perturbadas.»

14 - Resumindo e concluindo: na melhor das hipóteses, a homeopatia agiria apenas e só por ressonância vibratória entre as esferas energéticas do medicamento (!!!) e as esferas-alvo do doente.
Na secretária do terapeuta deverá sempre estar a ficha auxiliar de memória com as esferas energéticas do ser humano.
Como a acupunctua vem no capítulo seguinte do livro, poderemos, desde já, adoptar as esferas energéticas agrupadas pelos chineses através dos 5 elementos energéticos da incarnação:
- Fogo
- Ar
- Terra
- Metal
- Água
Ou então, usar a classificação, mais globalizante, de Rudoldo Steiner ( ver página 119 deste livro, o diagrama fundamental «dos ritmos cósmicos aos ritmos celulares»):
- Esfera neurosensorial
- Esfera rítmica
- Esfera metabólica
Ou então :
- Lado esquerdo
- Lado direito
Etc
Estamos nas perguntas básicas de qualquer teste a fazer pelo terapeuta quando tem um doente na frente e quer localizar o mal de que ele sofre (Ver grelhas já elaboradas) :
- Esfera energética afectada
- Qual dos 5 elementos está mais afectado
- Qual dos 3 sistemas está afectado
- A perturbação é mais yin ou mais yang
- Lado do corpo afectado
- DNA do sintoma (!!!)
Etc
***