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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Saturday, June 03, 2006

ETERNIDADE 97

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PASSES MAGNÉTICOS

Lisboa, 3/6/1997 - A insistência no tema da «colaboração com o inimigo» em RH/GV explica-se face ao mercado da concorrência.
Com tantas correntes poderosas a dar iniciação, sem se importarem nada com as ciladas e as armadilhas do poder - a RH adverte constantemente dessas ciladas, dessas emboscadas e desses remparts.
Para os que já escolheram a via da RH/GV, talvez seja insistência demasiada nas «pièges» e nos «remparts».
Mas quando vemos o espectáculo que por aí vai, de maçonarias atrás de maçonarias, cada uma reclamando a verdade da mais pura e genuína tradição, mas caindo no buraco de todas as armadilhas - talvez achemos ainda pouco que se fale tanto em ciladas, armadilhas, pièges e remparts.
Essas maçonarias, hoje em dia, dão iniciações por correspondência, estendem a toalha e fazem ali mesmo o piquenique com todas as técnicas e sistemas que vão vendo aparecer no mercado e que estejam em condições de lhes servir.
Escolhem no catálogo e filam a mais rentável.
Forma-se, portanto, o espírito de egrégora, totalmente contrário ao espírito de iniciação e à iniciação do espírito.
Toda a egrégora visa o poder material e não o poder do espírito.
Enquanto a GV/RH fala de hierarquia vibratória dos corpos energéticos, as maçonarias falam de hierarquias de poder, com presidências, vice-presidências, priorados e etc.
A palavra é a mesma, mas são coisas totalmente diferentes e opostas.
Há, de facto, uma hierarquia vibratória mas para percorrer essa hierarquia vibratória até níveis de frequência mais elevada, é preciso não se deixar aprisionar por ciladas e armadilhas.
Nesse sentido de paralisar a subida na vertical, podemos falar:
Do reducionismo do yoga
Do reducionismo do Reiki (corpo electromagnético)
Do reducionismo do ChiKung
Do reducionismo das religiões
Do reducionismo de métodos iniciáticos com base na adoração extática e mística do mestre
Do reducionismo do Transe Mediúnico.

Tudo se passa, nesses métodos, ao nível do Corpo Magnético.
E são passes magnéticos, mais ou menos explícitos, mais ou menos mascarados de ritos e rituais, mais ou menos velados, as técnicas ensinadas para subir no espírito ou Eu Superior ou Duplo ou Inconsciente Colectivo ou zona dos arquétipos ou Graal ou Pedra Filosofal ou Eternidade.
***

ANALOGIA 95

1-1 - 95-06-03-dg> = diálogo com o grupo - 2685 caracteres -dcp-1>adn>dcp = diálogo com os participantes fb = feed back

LEMBRETE PARA II ENCONTRO COM A AJUDA DO PÊNDULO

[3/6/1995] Atenção: a dúvida suscitada durante um teste, deve procurar esclarecer-se por outros testes. Se se procura a via lógica e/ou mental, pode não ser - energeticamente falando - a via mais lógica, ou seja, a via mais certa e correcta. Em vez da lei lógica (com ela mas para lá dela) a lei que melhor funciona, energeticamente falando, é a lei analógica e homológica.
Logia, Analogia e Homologia são palavras-chave deste trabalho.
*
[26/4/1995] - Se alguém souber por aí de um caminho de espiritualidade mais florido e com passarinhos nas ramadas do que este que nos é proposto pelas obras de Etienne Guillé, digam-me depressa porque vou por lá.
Este é, francamente, o caminho do deserto.
*
Cada vez vemos mais doentes, tratados ou em tratamento pelas terapêuticas energéticas.
Há uma técnica que se reconhece à distância: mas não digo o nome para não ofender ninguém. Espero que saibam.
*
Fechar ou abrir: eis a questão. A imagem da nossa casa, deve funcionar apropósito deste dilema. Não podemos viver com portas e janelas fechadas, mas também não podemos viver ao ar livre, sem protecção contra as intempéries. Há uma hora para abrir e uma hora para fechar janelas e portas. A dialéctica entre os contrários (e o seu equilíbrio dinâmico) vive de um certo ritmo e de uma certa cadência entre eles.
Contra o autismo e contra o «assistanato», é o combate de Etienne
*
Coisas hoje tão na moda como Bioritmo, Efeito Kirlian, Fotografia da Aura, Biomagnetismo e biomagnetizadores, mesmo shiatsu, mesmo acupunctura, têm a ver com o primeiro corpo energético, ou seja, o etérico, ou seja, o que vibra vegetal ou vegetativo: por isso se diz vida vegetativa ou de que alguém vegeta: é o etérico que está activo, e vibra a N16.
*
[Tarô, in Frank Lind ] - Exemplo frisante da degradação dos símbolos é o que aconteceu às cartas do Tarô, de origem egípcia, hoje totalmente comercializadas. Veja-se a forma que, em diversos países, assumem hoje os naipes dos arcanos menores: copas, bolotas, apitos de falcão, folhas, espadas, ouros, tudo serve para traduzir os «naipes» originais.
Antes desta degradação dos símbolos, o Tarô a cores põe, desde logo, a 1ª grande questão metodológica à radiestesia, como aparelho de detecção dos respectivos símbolos e, portanto, das respectivas estruturas vibratórias e das respectivas frequências vibratórias.
*
A «desconfiança» que se nota nos livros de Etienne em relação aos cristais, advirá do facto de o cristal ser o Solve, ou seja, o não movimento e o anti-movimento?
*
- Mas há alternativa ao método de Etienne?
- O problema é que não há mesmo alternativa: queiramos ou não, estamos condenados a aprender, com o Pêndulo, o árduo caminho da eternidade.
***

Friday, June 02, 2006

AUTO-REGULADO 92

92-06-02-dr>=diário de radiestesia - guille-7>adn> autoterapia

A INTELIGÊNCIA DAS CÉLULAS E O OVO CÓSMICO

Lisboa, 2/6/1992 - Todas as psicotecnologias (ver lista ), inclusive a Oração, para serem operativas terão que obter algum resultado sobre a equação EV-SV. Equivale isto a dizer que se espera dessas psicotecnologias um salto qualitativo na equação EV-SV, apenas algumas pequenas grandes coisas:
- Uma «nova» adequação do «velho» suporte vibratório às «novas» energias que emanam do grande cosmos
- um consequente desbloqueamento do Suporte Vibratório «antigo» e sua abertura às grandes energias cósmicas
- um consequente reatamento dos ritmos binários a que se processa essa mudança ou transformação
- uma consequente realimentação energética dos suportes vibratórios exaustos ou bloqueados
Este reajustamento entre SV e EV passa muito provavelmente pela centração do eixo endócrino e harmonização dos respectivos centros entre si. O sistema de caixas chinesas, referido por Guillé, dentro daquilo que ele chama, baseado na TP (Tradição Primordial), o Ovo Cósmico, é a metáfora ideal para ilustrar essa intercomunicação entre os vários centros energéticos, que ele também compara ao conceito de «diversas consciências» proposto por Carl Jung.
O centro do sujeito deriva exactamente da interacção complexa (cibernética!) entre todos esses centros que a si mesmos se autoregulam e que deverão seguir uma ordem (tal como as caixas chinesas) determinada para se encaixarem uns nos outros. Assim como uma caixa maior não pode meter-se numa caixa menor, assim como cada caixa (para caberem todas no Ovo!...) deverá ser seguida e antecedida de duas outras específicas e mais nenhumas, assim são as esferas energéticas no seio do Ovo Cósmico.
Este processo é de tal modo complexo que só pode funcionar ciberneticamente, ou seja, autoregulado, sem nenhum voluntarismo do sujeito, ou análises parcelarizantes. Só funciona holisticamente. Só um método global, portanto, como o que Etienne Guillé adoptou de L. Von Bertalanffy, em que a informação intercelular esteja automatizada, tem chances de conduzir ao reequilíbrio da Equação SV-EV.
Um dado, para já, pode ser dado como assente : as energias (vibratórias) do Céu (as mais poderosas) só podem agir num suporte vibratório dado, se as da Terra não o impedirem. E as da terra só podem ser, para o Bem e para o Mal, as dos Metais alquímicos como elementos transmissores de energia.
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AUTISMO 97

<97-06-02-dg> = diálogo com o grupo - segunda-feira, 19 de Agosto de 2002 - ao encontro dos participantes diálogo com os participantes revisão: sexta-feira, 2 de Junho de 2006

A NEUROSE AUTISTA

+ 4 PONTOS

2/6/1997 - 1 - Vamos orientar estes encontros num sentido +- preciso: fazer com que cada um de vocês fique apto a começar já a passar, da maneira mais concreta possível, a mensagem do método de Etienne Guillé
2 - Este método de Etienne Guillé socorre-se de algumas ciências da ciência ordinária, oficial, moderna ou profana. Para quem goste de mergulhar nesse chafurdo, aconselham-se leituras nas áreas perfeitamente tresloucadas das seguintes ciências ordinárias:
- Análise Global dos Sistemas
- Astronomia
- Biologia Quântica
- Bioquímica
- Cibernética
- Física Quântica
- Termodinâmica dos Fluidos
3 - Sirva-nos de fraco consolo, verificarmos que, afinal, há sempre alguém ainda mais doente do que nós. E doente, energeticamente falando, quer dizer, antes de mais nada, fechado. Fechado à organização vibratória do ser humano e sua composição trinitária (ver diagrama), fechado ao novo sistema emanado do novo infinito cósmico, fechado às informações vibratórias mais subtis, fechado para o caminho de acesso ao grande inconsciente, fechado para o caminho de acesso ao nosso duplo, ao diálogo com o nosso duplo que no gato, por exemplo, é (quase) constante, sirva-nos de consolo ver que, afinal, por mais fechados que a gente ainda esteja, vemos que há gente ainda mais fechada e encerrada e estagnada sobre a matéria, do que nós.
O cancro é uma doença típica deste auto-encerramento, deste auto-ensimesmamento, deste auto-fechamento, desta estagnação multisecular, deste autismo. Mas nem só o Cancro.
Autismo podíamos dizer que é a grande superdoença (da alma) deste nosso tempo: e quando destapamos os receptores electromagnéticos, quando o pêndulo vibra pela primeira vez nas mãos de alguém, todos os sinos da terra deviam repicar e dizer: Aleluia, aleluia. É o fim da estagnação: é a Ressurreição.
Abrir, abrir, abrir é portanto a palavra de ordem número 1 da radiestesia segundo Etienne Guillé: tudo o mais vos será dado, se vos abrirdes ao ambiente, ao mundo vibratório (ver diagramas), ao Cosmos, à organização trinitária do ser humano (ver diagramas), às energias.
E não é só abrindo os chacras (ver diagrama) que se abre o nosso suporte vibratório.
Interessante TPC para os que se interessam por diagnóstico: quando observarem alguém, detectar os sinais de auto-encerramento que são significativos da sua doença.
4 - Não há respostas feitas em radiestesia, embora alguns que a ensinam, usem e abusem da resposta feita. Por isso, a cada questão posta, há que pôr em marcha todo o programa do nosso computador pessoal e tentar, a partir de zero, uma resposta criadora, nova, inovadora.
Como isto não é fácil e é desgastante, agradecia-se que as questões sejam mesmo importantes e que cada um também faça um esforço para constantemente se auto-recriar.
5 - (ver diagramas) Com a grelha personalizada, trata-se de fazer o vosso solfejo, o vosso dó, ré, mi, fá sol. lá, Si, das energias vibratórias.
Com a grelha das letras - também chamada grelha universal, ou grelha da linguagem vibratória de base molecular - trata-se de compor, já, a vossa própria sinfonia, a música que vos pertence de acordo com a vossa programação cósmica e conforme às leis vibratórias (lei da ressonância, lei da emergência) e conforme às leis cósmicas (que ninguém conhece a priori, pois só são conhecidas de cada um que as conhece interiormente).
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AUTOCURA 97

1-2 - 97-06-01-dg> = diálogo com o grupo - 5120 bytes dia13>

AUTONOMIA E AUTOSUFICIÊNCIA - AUTOCURA E AUTODIAGNÓSTICO

[2-6-1997]

1/Junho/1997 - Encontros de autoterapia e autodiagnóstico, alternando com os de RH, têm o objectivo de responder à necessidade de proveito imediato que as pessoas procuram.
Radiestesia Holística é um auxiliar de terapia e diagnóstico, mas para o ser não pode viciar os dados à partida e misturar as coisas .
A melhor forma de fazer terapia com a RH, é não querer, logo de início, fazê-la.

As pessoas querem e precisam de informações seguras sobre os seus problemas de saúde. Se houver pessoas que queiram participar em encontros de estudo onde, em conjunto, todos se ajudem entre si, propõe-se a realização de encontros de autocura e autodiagnóstico.

Organizar, individualizar, hierarquizar e triar as leituras necessárias e urgentes para cada um, seria, só por si, um bom contributo da GV/RH, mesmo que fosse só esse. Pouparia muito dinheiro e tempo (principalmente tempo) com leituras desnecessárias, de que o mercado chamado do «esoterismo» está repleto.

A troca de informações sobre leituras interessantes, pode ser outro dos objectivos dos encontros de autocura e autodiagnóstico.
Para os que se interessam em ler e pesquisar lendo, há a oportunidade (nos encontros) de trocar fotocópias de textos escolhidos ou de listas bibliográficas sobre temas noologicamente interessantes.

Depois deste ciclo de encontros terminado, esperamos que haja pessoas , daqui a um ano (e picos...) fazendo seminários de radiestesia, a que eu possa assistir para aprender, como bem preciso.
É urgente que estudem o dossiê de alquimia básica, para, na próxima volta, ou na próxima incarnação, sabe-se lá, me ensinem e eu possa aprender umas coisinhas que bem preciso.
Este ciclo de 25 seminários que vem desde 1994 (Outubro) e que se iniciou na Sociedade Portuguesa de Naturologia, irá provavelmente (e salvo qualquer acontecimento imprevisto) encerrar no próximo ano lectivo.

Ficou bem claro que, com o projecto do Curso de Noologia e o projecto «Alexandria 2000», o objectivo não é que cada um continue dependente de um mestre, professor, guru, autor ou terapeuta mas, pelo contrário, que cada um se torne autónomo e auto-suficiente o mais rapidamente possível.
Em matéria de si mesmo, que cada um faça «self-service» e acabe com o assistanato.
O objectivo dos encontros e de um possível curso, não é amarrar ninguém nem criar um circuito de monodependência, mas abrir um caminho que leve ao caminho de cada um.

Para os que duvidam de si mesmos, para os que se subestimam e auto-diminuem, lembra-se a mensagem da grande esfinge que, logo no 1º item, manda ousar. Por isso falo de atrevimentos que autorizam outros atrevimentos.
Mas para os demasiado atrevidos, lembra-se também a mensagem da grande Esfinge que manda deter-se, no momento certo.

As mais frequentes perguntas dos que chegam pela primeira vez à Radiestesia Holística, são:
1 - Que ganho eu com isso?
2 - Que prodígios e poderes se adquirem com a RH?

Quem irá dizer às pessoas que sofrem doenças complicadas , que essas doenças são pura e simplesmente consequência do tipo de relação energética que as pessoas mantêm consigo mesmas, com o seu espírito e, portanto, com o Cosmos?
Sem mudar esse tipo de relações não irão ver-se livre das doenças , por mais aparentes melhoras que apresentem.

Falando de medicinas ditas naturais (nomeadamente as energéticas) digamos que estou relativamente céptico em relação ao estado das artes e malazartes, não só na medicina normal (um caso perdido e arrumado) como nas medicinas anormais ou (ditas) naturais, que tinham obrigação de já ter ganho juízo. Nunca se cometeram tantas barbaridades em nome do biológico e do natural.
1/Junho/1997
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AROMAS 92

guille-6> 3 páginas

DIÁRIO DE UMA DESCOBERTA - RELENDO ETIENNE GUILLE - OS ÓLEOS ESSENCIAIS À LUZ DA LINGUAGEM VIBRATÓRIA

Lisboa, 2/6/1992 - Boa matéria para o pêndulo testar, no seu mágico laboratório, é com certeza o mundo vibratório da Aromoterapia. Talvez se conclua, então, que está quase tudo por descobrir nesta maravilhosa medicina energética que até agora, no entanto, não passou do seu estado embrionário. Com o pêndulo de Guillé - que, curiosamente, nunca cita a Aromoterapia nas 240 páginas do seu livro «L'Alchimie de la Vie» - esta arte de curar poderá dar um salto de gigante e em poucos meses avançar vários séculos.
Três razões principais, a meu ver, fortes e muito lógicas na perspectiva do marketing comercial que tudo domina, têm bloqueado o desenvolvimento desta maravilhosa terapia, que ainda por cima cheira bem:
- a proximidade da poderosa indústria dos Perfumes que, como se sabe, e juntamente com a Cosmética, é a mais poderosa indústria do Mundo...
- as tramóias na produção dos óleos essenciais, que desvirtuam a sua qualidade, consequentemente a sua eficácia terapêutica e, portanto, o seu prestígio;
- o facto de, como diz Reinaldo Baptista, não ser uma terapia comercialmente rentável
Trata-se, da facto, de uma terapia global (holística) e as medicinas alternativas, por muito que se diga o contrário, ainda estão dominadas pelo reducionismo analítico, que mais não fosse porque «análise» e «analisar» é sempre sinónimo de pingues lucros...
Veja-se, em contraponto, o desenvolvimento espectacular da Homeopatia, superpovoada de «específicos» e que nasceu umbilicalmente ligada à Alopatia, embora se afirmasse como de sinal contrário. Para Guillé, a Homeopatia é, de facto, a medicina energética por excelência, superior mesmo à Acupunctura e terapias reflexas nesta baseadas. Mas isso explica-se pela forte influência que ele recebeu da escola antroposófica, onde, como se sabe, a Homeopatia pontifica. E onde a Aromoterapia também só compareceu de passagem.
Esta ausência ou desinteresse pelos aromas é tanto mais incompreensível em escolas que estudam as energias vibratórias, quanto é certo que os aromas são hormonas vegetais, facto que, por homologia, os deveria desde logo identificar como a Energia Vibratória privilegiada para o Suporte Vibratório chamado «glândulas endócrinas». Aliás, os perfumes são recebidos em nosso casa energética, por uma delas, a Pituitária. E a questão coloca-se, ainda que a não tivéssemos visto ser colocada por ninguém: Será o eixo endócrino no seu todo o Suporte Vibratório específico da Energia Vibratória das essências aromáticas em geral? Nesse caso e a ser assim, todas as aplicações avulsas da Aromoterapia analítica - um aroma para vários sintomas - seriam pura conversa fiada e completamente e rever. Como aliás se verifica com a Homeopatia, revista à luz da Linguagem Vibratória: se não houver coincidência entre SV e EV, o efeito terapêutico é nulo. Quer dizer: passa ao largo.
Outro bom trabalho de laboratório para operar com o Pêndulo: o estudo comparativo da Morfologia da planta aromática em questão e os órgãos que ela, por correspondência e homologia (sincronismo morfogénico), deverá tratar. O Cipreste ( óleo essencial de), por exemplo, para as hemorroides. Há uma certa semelhança...
Mais perguntas para o pêndulo responder:
- Que óleos essenciais são Yin e Yang? E, de um modo geral, são mais yin ou mais yang? A julgar, por exemplo, pelo maravilhoso Gengibre. quem sabe se não reside nos Aromas uma das virtudes cardiais de uma terapêutica: conjugarem eles, em alto grau, o yin e o yang, o que levantaria a questão de uma polaridade equilibrada para quase todos os Aromas?
- Os óleos essenciais são energias da Terra ou do Céu? Em comparação e contraste com os Sais minerais, será que os Aromas são mesmo Céu?
- Como agem os Aromas em momentos de crise?
- Como podem ser administrados? Ao entregá-los nas mãos do Olfacto, não terá a Natureza querido dizer que era esse (a inalação) o caminho e mais nenhum?
- Tomando um termo de comparação - o Incenso - será que, como ele, todos os óleos essenciais abrem os chacras do Céu?
- A força evocativa de um perfume, parece ter que ver com as camadas mais profundas do inconsciente individual e - porque não? - do inconsciente colectivo. Há quem faça remontar o uso de Óleos Essenciais à mais alta Antiguidade, nomeadamente o Egipto dos embalsamamentos, mas há quem o negue e diga que a arte e técnica da destilaria só teria, na Europa, quatro séculos ( in «A Saúde pelos Óleos Essenciais», de André Rouvière e Maria-Claire Meyer, Litexa, Lisboa, 1985).
Nesse caso, a destilaria alquímica só teria sido aplicada aos Metais? Verdade é que não há uma única referência em Guillé à aromoterapia e à alquimia das plantas, o que, num livro revolucionário como este que se intitula «L'Alchimie de la Vie» é, no mínimo, estranho. Mas também não há uma única referência à Macrobiótica (ou alquimia alimentar) nem à Oligoterapia; e no entanto, tudo gira, em Guillé, à volta dos metais alquímicos, do ADN-metais, das substâncias quelantes ou quelatantes (as que impregnam metais), etc.
Não referimos estas omissões, evidentemente, por censura. Mesmo num livro com a vastidão deste e num homem com o génio de Guillé, é impossível abranger tudo, enciclopedicamente falando. A verdade é que tudo o que lá não está explícito, está implícito, e cabe-nos a nós continuar as investigações nas pistas de Nasca lançadas por Guillé.
Concluindo esta nossa reflexão sobre Aromas à luz da linguagem vibratória, diremos: se a «linguagem vibratória» fala por si, então entre uma planta aromática e um sal mineral parece não haver dúvidas sobre a força pujante do aroma e o silêncio do mineral. Mas isso é só aparentemente e uma ilusão dos sentidos. O facto de os sais minerais não se revelarem ao Olfacto com a exuberância dos Aromas, significa apenas - como ensina Guillé - que para cada tipo de Energia Vibratória existe um Suporte Vibratório determinado. Se a linguagem vibratória dos sais é olfativamente menos ou nada exuberante, isso não impede que eles sejam exuberantes a outros sentidos que não os cinco sentidos clássicos. O que chama inevitavelmente a atenção para a sua importância na escala de energias vibratórias que se estende de zero a infinito, escala que se encontra retratada no espectro electromagnético.
As hierarquias do mundo social não têm evidentemente lugar no mundo vibratório, onde a lei cíclica dos ritmos ondulatórios é, por natureza, não hierárquica. Note-se a importância ética deste princípio e até que ponto ele se distancia do paradigma vigente na cultura judaico-cristã, e helénico-romana, feita de padrões, ideais, metas, enfim, de Dualismos. O juízo de valor impera e a dualidade entre o Bem e o Mal é origem de todos os cancros e perversões. O Cancro ocidental, que está hoje arruinando o Planeta, reside aí, nesse paradigma que manda destruir o Mal.
A linguagem vibratória, (re)descoberta pelo génio de Etienne Guillé, também podia ser chamada a linguagem do Amor Universal ou a Linguagem Universal do Amor. Ou seja, a linguagem não dualista. Uma cultura como a ocidental, dualista por Natureza, e cujo paradigma anda sempre, em toda a parte, à procura do «culpado» (o Pecado original parece estar no nosso ADN, mas está afinal apenas na nossa pele...), tem pouca ou nenhuma autoridade para falar de Amor. No entanto, a quantos discursos inflamados não assistimos nós, até parecendo que são verdade! Mas não passam de discursos. Na verdade, o Cristianismo nunca conseguiu pôr em prática a sua linguagem evangélica e logo esqueceu a lição dos Essénios... Mais do que todos os discursos, portanto, debitados ao longo dos séculos, diz o capítulo final do livro de Guillé, duas páginas, apenas duas páginas sobre o Amor.
Imagine-se onde nos pode levar a reflexão sobre os Aromas.
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HERESIA 97

97-06-02-DR> -ofdm-1>os fios da meada

A HERESIA DA UNIDADE

Os perigos da Física para os metafísicos da anti-metafísica
Se tudo é energia, a unidade será a heresia das heresias


2-6-1997 - Porque é que a medicina natural ou Naturopatia dos agentes físicos inquieta os metafísicos da medicina científica moderna, que se considera, como deus, omnisciente, omnividente e omnipotente?
Porque é que a electricidade em terapia, ainda tem algo de misterioso e de enigmático?
Porque se faz transmitir com presteza para os fenómenos ditos parapsíquicos e paranormais, ou para o campo das hipóteses literárias ou romanescas e dos devaneios poéticos , as curas por contacto ou imposição das mãos?
Porque está envolto numa aura mística ou mítica o poder hipnótico e os fenómenos relacionados com o chamado magnetismo animal ?
Porque se pretende arrumar no gueto da metafísica o que é afinal e efectivamente físico?
Ainda e sempre, a resposta a estas perguntas poderá estar na seguinte questão: os conspiradores e donos da ciência ordinária, temem a unidade como heresia das heresias. E reduzir a realidade ao seu fundo electromagnético (proclamar que tudo é energia) eis a mais perigosa aproximação da unidade primordial.

A teoria dos campos magnéticos pode interessar a um observador ecológico da realidade, na medida em que põe como hipótese de investigação científica as relações de causa e efeito entre factos que normalmente não se consideram relacionados: por distracção, quase sempre, mas também e normalmente por má fé, porque há certas relações que se tornam incómodas e subversivas.
Relacionar (Religar) é outra perigosa heresia.
Que tudo se liga a tudo, podemos sabê-lo por intuição e confirmá-lo quando nos iniciamos na sabedoria taoísta do monismo energético, do princípio único, da ordem do universo segundo o taoísmo.
Mas raramente a ciência oficial (ciência ordinária como alguns lhe chamam), ciosa do seu dualismo e fazendo dele a sua força conservadora, nos apresenta - mesmo como hipótese de trabalho - as relações que, sendo as mais (eco) lógicas, são, no entanto, as mais susceptíveis de subverter, por isso mesmo, o conformismo, as conveniências e os interesses criados do sistema e seus zelosos funcionários, seus fiéis tecnoburrocratas.

DESFIAR A MEADA ...A PARTIR DOS POMBOS CORREIOS

Foi um astrónomo argentino, padre Benito Reina, director do Observatório de Adare, quem levantou algumas hipóteses de trabalho fecundas, após a observação das explosões solares que, em Abril de 1966, foram largamente noticiadas na imprensa mundial.
Foi ele, efectivamente, quem ousou relacionar as explosões solares não só com as alterações magnéticas na Terra, mas ainda com tremores de terra, inundações e furacões. Chegou mesmo a atribuir as inundações então verificadas no nordeste da Argentina às referidas explosões solares.
Em Agosto do mesmo ano, 1966, Rádio Moscovo anunciava «uma grande mancha solar observada por cientistas russos do observatório astronómico de Tashkent, causaria uma tempestade magnética na terra. Segundo os cientistas, tratar-se-ia de uma erupção na periferia do Sol, durante a qual gases incandescentes seriam projectados a mais de mil quilómetros de altura.
Entre o astrónomo argentino e os astrónomos soviéticos, uma verificação em comum: explosões solares podem causar tempestades geomagnéticas.
Seis anos mais tarde, uma outra série de explosões solares levaria cientistas americanos de Boulder (Colorado) à mesma verificação e a efectuar idênticas correlações de causa e efeito entre explosões da crosta solar e perturbações no campo magnético da terra.
Mas os cientistas norte-americanos ousavam ir um pouco mais longe nas interinfluências astrais: não seriam só as comunicações pela rádio e pelo telefone a ser interrompidas devido às explosões solares, mas (note-se) «os pombos correios perderiam o sentido de orientação».
Segundo os técnicos da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica que observaram o fenómeno das explosões solares, em 1972 («uma das maiores tempestades magnéticas desde sempre registadas pela agência nos seus 30 anos de existência...») as explosões seriam de gás ionizado em volta do sol e «quando esse campo nagnético em expansão encontra o campo magnético da terra, começariam as perturbações nas comunicações.»
Mas os técnicos do Colorado vão ainda mais longe:
«Um outro efeito das tempestades magnéticas parece ser a perturbação dos sensíveis sistemas de navegação de certas aves.»
Esta ilacção, aliás idêntica à do padre argentino Benito Reina, seis anos antes, teria sido extraída pelo dr. Percy Carr, da Universidade Estadual de Iowa, durante uma experiência com pombos-correios largados em determinado local. Os pombos e possivelmente outras aves - segundo Plercy Carr - «teriam sistemas de navegação e orientação ligados essencialmente ao campo magnético da Terra.»
Segundo Ralph Segman, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, a referida erupção de Agosto de 1972 «seria uma das cinco maiores observadas até agora e provocou uma onda de choque interplanetária de plasma solar ou gases electrificados.»
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Thursday, June 01, 2006

ELÚLTIMO 92

1-5 - 92-06-01-vv-ce elee-vv-ce – versículos prosaicos - 12701 caracteres = 4766 caracteres ele-1-discurso em «ele» para ac ficcionar - estrela de prata

Lisboa, 1/Junho/1992

AC IN EXTREMIS - O SEGREDO DAS SIGLAS INDISCRETAS

# TESTAMENTO AC - 1ª LINHA
# FICÇÕES (ESBOÇOS)

Assaltava-o a tremenda angústia de, após o seu triste passamento (desfalecimento), se ver reduzido post mortem ao triste silenciamento a que estivera sujeito durante uma longa, triste e tortuosa vida de escritor comprovadamente falhado.
Para as ficcões, então, um desastre. Que iria ser do volumoso espólio literário que com tanto carinho organizara até ao milímetro, durante o Ano Sabático que a Universidade Clássica tão generosamente lhe facultara?
Para isso servem as faculdades, aliás, para facultar.
Nesse ano de trabalho intensivo, como há muitos anos não tivera, ele conseguira de facto pôr em dia a escrita que andara em atraso durante toda a sua tortuosa vida de frustrado profissional, toda a vida em uma profissão que fundamentalmente detestava, com o inerente stress , como às costas teve sempre o fardo do espólio, dos manuscritos, dos diários, dos esboços de ficções, dos poemas, dos artigos polémicos, dos ensaios  (= subversivos da ordem estabelecida), das malditas intuições que sabia ferirem de morte o sistema de morte que vive de ir matando os ecossistemas.
Mas a parte positiva da sua obra, que iria ser dela? Essa é que o preocupava, aquela que se destinava a ajudar, por pouco que fosse, as novas gerações, a dar um pequeno contributo para a construção da ponte entre Kali-Yuga e Aquário, iria também morrer como era justo que morresse a parte negativa?
Afinal, a Crónica da Entropia - era Ele o primeiro a reconhecer - ele até acharia karmicamente justo que morresse, mas a parte desentrópica (neologismo que ele teimou em inventar para substituir Neguentropia, a parte da Esperança, a parte não-maldita (Georges Bataille), a das tecnologias do Amor e da Vida , iria ter o mesmo destino?
E os seus poemas? Teria sido ele alguma vez poeta? Mereceria sobreviver? Afinal, quantos como ele, ou melhores do que Ele, não teriam desaparecido no Vórtice do anonimato e mercê da triagem que o marketing editorial tão fabulosamente fabrica? Mas ele recusava-se, como Unamuno, a morrer...
Ele recusava-se, com todas as forças da sua alma, a deixar-se submergir nesse vórtice e nesse anonimato. Lutava desesperadamente contra a sua própria Entropia
 Com este ingénuo truque, Ele procuraria não morrer de todo para a Posteridade e fazer com que o seu espólio valesse comercialmente alguma coisa, tanto pelo menos quanto o investimento feito nele em centenas de horas de trabalho forçado à máquina de escrever primeiro e ao computador depois.
Célebre ele nunca iria ser, escrevera coisas demais (a quantidade, aliás, diluía a qualidade, bem o sabia) e demasiado ofensivas dos bons costumes contra o ambiente.
A palavra-chave de Etienne Guillé - «armadilhado» - empolgava-o e sonhava deixar a sua morte «armadilhada».
Ainda a tempo e plagiando-se a si próprio, era urgente ele descobrir que filme de Robert Bresson, visto no grande anfiteatro da Fundação Gulbenkian, glosava também o tema, embora de modo um pouco diferente: afinal o personagem desse filme apenas conseguia que um seu inimigo acabasse por ficar com o ónus do seu suicídio, não para o castigar mas para se isentar a ele desse Ónus Kármico...
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Lisboa, 5/6/1992

A benefício de Inventário



Elúltimo, toureador afamado nos seus tempos de juventude, Elúltimo considerava um dever cívico realizar essas memórias, esse seu ambicioso projecto de vários volumes - quase enciclopédico, diga-se de passagem. Nem a alma se lhe aproveitaria! Mas - como sempre ouviu dizer ao Pai Fernando - a Alma é a Pele do demónio visto do Avesso e com o demónio ele sempre mantivera as mais doces relações de coexistência pacífica, nem sim nem sopas, antes pelo contrário, tal como Teleman.
Nunca compreendera, aliás, porque a interrupção de uma suite de flauta, em pleno concerto no Jardim dos Plátanos, lhe transmitia aquela sensação fugidia e terrível de Assincronia. Com a Lista Rosa de Nomes próprios  Elúltimo exorcismaria os seus bons e maus demónios, em harmonia total com a ordem do Universo - mérito que não deixaria de lhe ser reconhecido pela Posteridade, caso a Posteridade, pelo menos uma vez na Vida, decidisse ser justa. O peso-pesadelo que o mantivera tolhido, toda a vida, tanto como o Reumático articular no Ombro Esquerdo, iria agora tornar-se menos peso e Pesadelo quantum satis, só porque o exorcismava via inventário.
Porque não havia de deixar, o preto no branco, todos os touros que ele toureara, ao longo de anos e anos, em que a única compensação kármica que recebera foram algumas estocadas de bandarilha na ilharga direita – a mais vulnerável desde o tempo dos egípcios - e mesmo de esguelha?
«Vingança póstuma» não seria, aliás, a palavra mais justa. «Fraternidade fratricida» era talvez a expressão mais correcta e de que ele deixara copyright exarado em Notário. Ou a de «assembleia de freguesia» com os vizinhos todos a assistir com a imensa ternura que há nessa palavra «vizinho».
Ou mesmo a de «plenário geral», como os deputados faziam na sua espinhosa missão de representar o povo naquele hemiciclo mágico .
Equivalia, para ele, a destapar a «caixa de Pandora» e nunca conhecera de perto - verdade seja - a dita Pandora mas calculava-a democrática, pluralista.
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Lisboa, 5/6/1992

CARTA  A 545 SERES HUMANOS
Não sei se estão mortos, se estão vivos, se assim-assim, se em banho maria ou em stand by
Não sei se me odeiam, se me consideram
Não sei se o meu nome lhes diz alguma coisa ou se lhes é total e completamente indiferente
Não sei se me devem alguma coisa ou se sou eu que lhes devo ou se estamos quites
Não sei se fumariam comigo o Cachimbo da Paz e enterrariam o Machado de Guerra
Se quereriam aprender em uma aula ampla e arejada as lições de budismo Zen que toda a vida me ensinaram
Não sei se alguma vez ouviram falar e riram dos meus ensaios de karma yoga
Não sei se alguma vez sonharam alto comigo e lhes apareci à beira do Precipício com uma bandeira vermelha ondulando ao vento
Não sei se irão ao meu funeral ou se preferirão ir ao meu casamento e baptismo, ou às minhas bodas de prata
Ou se já leram (e recitam em voz alta) o Livro dos Mortos
Ou se teriam, como eu, a Coragem de acreditar em tudo sem ter Fé em nada, e muito menos a inabalável Fé em deus que move montanhas
Não sei o que os espera, o que me espera, se terão sorte, se vão ter sorte, se lhes saiu a taluda no domingo passado, se se compadecem dos pobres e dos aflitos, se dão esmola em dias santos de guarda
Se capturam Borboletas no auge da Confusão dos Narizes
Se estariam dispostos a dar a vida pela vida e a organizar comigo um «meeting» de Primavera
um Dicionário das Expressões Intraduzíveis em todas as línguas
um único Léxico com a única língua universal que não existe
Não sei que fantasias povoam os seus dias ou se costumam inventar corpos de mulheres atrás das grades
ou que temas vergonhosos e vagabundos têm em casa

Não sei por onde andam perdidos farejando a Gota de felicidade a que todos em geral e cada um em particular tem direito
Não sei o que será deles não sei o que será de mim

mas quero saudá-los com a mais absoluta e certeira e terna e cândida das simpatias
Quero dizer-lhes, irmãos por um minuto da minha vida, quando nos iremos encontrar e onde
para um papo mais demorado?
Em que jardim da Babilónia ou em que banco do Jardim da Estrela?
[ ...]
[ grelha aberta]
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# ELÚLTIMO

Lisboa, 11.7.1992

Cada vez pior da neurose, Ele estava portanto, cada vez mais lúcido. Era como se visse o mundo à radiografia. Via-o por dentro e as montagens hoje tão frequentes na vida política e mediática, não lhe escapava uma. O que, evidentemente, piorava a sua neurose. Mas piorar a neurose significava ficar ainda mais lúcido, até ao milímetro, como agora se dizia.
«Tudo é espectáculo» . E também isso Ele via agora com nitidez de alta definição.  Sofria a dobrar. Em vez de caminhar para a adequação ao real inventado, ele caminhava para o real da realidade profunda, o de trás da máscara e dos fingimentos e das fantasmagorias.

Regressar ao racionalismo de António Sérgio é um anacronismo imperdoável e Ele - o Último - sentia-o melhor do que ninguém, pois endeusar António Sérgio na sua juventude e com ele se viciara na honestidade mental e intelectual, no vício das ideias claras, cartesianas.
Mas o Mundo, hoje, era exactamente o oposto disso. Era pantanoso e apocalíptico. Era turvo, castanho cinza, ambíguo, contraditório, feito de irreais ideais e de idealismos irracionais, feito de «aggiornamentos» com Belzebu e de santas alianças as mais insólitas.
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Monday, May 29, 2006

COSMOBIOLOGIA 97

1-2- leis do universo-1-merge novo word de 2files - leis da gnose vibratória

29-5-1997

LEIS COSMOBIOLÓGICAS (*)

(*) Esta é uma primeira aproximação possível das leis cósmicas, trabalho jamais terminado e definitivo e de que a Gnose Vibratória/Radiestesia Holística é apenas um caminho de aproximação.

Do ciclo (ou repetição periódica dos fenómenos) derivam todas as leis cósmico-telúricas reconhecidas (até agora) pela Gnose Vibratória/Radiestesia Holística:

1 - Lei dos Ciclos (Ritmos) ou Lei da Oscilação Cósmica (Ver Numerologia, Aritmosofia, Geometria Sagrada ou «acupunctura» do Globo Terrestre; Ver Gaya; Ver Pêndulo de Radiestesia Holística), Oscilador Cósmico; Ver Termodinâmica)

2 - Lei do Movimento Alquímico ou Lei da Evolução Cósmica

3 - Lei dos Contrários ou Opostos Complementares, Lei do Amor, da Vida e da Criatividade (Ver Mensagem da Esfinge( Ver Princípio da Polaridade no taoísmo e no Caibalion hermético; Ver Número 3)

4 - Lei da Ressonância Vibratória ou, no Momento-Lugar-Estado, acontece o que tem de acontecer ( «Bater de asa de uma borboleta na Austrália provoca um furacão nas Antilhas» - Ver Teoria do Cáos; Ver Cura Quântica; Ver Milagre de Fé)
Corolários:
a)Lei do Continuum Energético

5 - Lei das Correspondências/Equivalências macro-microcósmicas ( Ver Sincronicidade de Carl Jung; Tábua de Esmeralda de Hermes Trismegisto, nome grego de Thoth )
Corolários:
a)Lei das Analogias/Homologias
b)Lei da multiplicação holográfica ( a parte contém potencialmente o Todo e o Todo contém todas as partes)

6) Lei da Hierarquia Cósmico-Telúrica: a frequência vibratória (N) mais alta determina a frequência vibratória (FV) mais baixa, o Alto determina o Baixo, o Grande determina o Pequeno, o Superior determina o Inferior, a Eternidade determina a Efemeridade, o Cosmos determina tudo o que existe, ou seja, os campos de morfogénese cósmica (Ver Sheldrake; Ver 4 desta lista)

7) Lei da Selecção Natural, Lei da Necessidade ou Utilidade, Lei da Finalidade Biológica ou Lei da Adaptação ao Meio

8) Lei de Causa e Efeito, Lei cármica, Lei da Contabilidade Universal (Ver 4 desta lista , Lei da Ressonância Vibratória; Ver Ecologia ou Relações Ser Vivo/Ambiente)
Corolários:
a) Lei da Acção/Reacção

9) Lei da Herança Genética ou da informação primordial :
a) Somos geneticamente a espécie que somos pelo código genético
b) Somos, pelo código vibratório, potencialmente deuses, filhos dos deuses e do canal cósmico MEAI GAO GOC ( Ver Diagrama Nº 21)

10) Lei da Autocura: Ninguém cura ninguém, só cada um pode curar-se a si próprio( Ver Natura Medicatrix de Hipócrates; Ver Cura Iniciática e toda a tradição das Medicinas Sagradas; Ver Imunidade Vibratória ou Imunidade Psíquica = Subida na Hierarquia Vertical das Energias; Ver Energias Perversas em MTC )
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(*) Esta é uma primeira aproximação possível das leis cósmicas, trabalho jamais terminado e definitivo e de que a Gnose Vibratória/Radiestesia Holística é apenas um caminho de aproximação.
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Leis do universo-1>

29/5/1997

LISTA DE LEIS PROPOSTA POR GRISO SALOMÉ EM 18 DE JANEIRO DE 1997

1 - Lei do movimento
2 - Lei do Amor (conservação da vida e criatividade)
3 - Lei da evolução
4 - Lei dos ciclos (Ritmos)
5 - Lei das correspondências
6 - Lei da Hierarquia
7 - Lei da Harmonia
8 - Lei da Adaptação
9 - Lei da selecção
10 - Lei da herança
11 - Lei da Analogia
12 - Lei dos contrários ou opostos
13 - Lei de causa e efeito
14 - Lei da necessidade ou utilidade (Lei da Finalidade )
15 - Lei da Desigualdade
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ORTOMOLECULAR 99

1-3 - 99-05-29-om> = a lógica ortomolecular - luisa-1- sinopse ac – sempre à mão - luisa valdeira, professora de biologia celular na esbs

O MEU JACKPOT

Lisboa, 29/5/1999 - Luísa: Sobre o meu empenho no método de Etienne Guillé, acho que me devo explicar melhor para que saiba das minhas verdadeiras razões.
1- Antes de mais nada, é uma dívida de gratidão: tento retribuir, com algumas iniciativas, o que recebi, embora o que recebi, do Etienne e da Patrice Kerviel, seja sempre muito mais do que aquilo que eu possa dar.
2 - Depois, é uma questão de «cansaço de vida». Já dei a volta ao quarteirão e não encontrei nada que justificasse andar por aqui muitos mais anos.
Por isso, transmitir quanto antes, a quem fique, a mensagem e o legado que me coube em sorte conhecer - é meu 1º e último objectivo, a minha primeira e última prioridade.
3 - Acontece que esse legado, além dos 4 livros de Etienne Guillé e das centenas de files que sobre Guillé e à volta de Guillé, teclei em computador, esse legado é constituído por alguma da (breve) bibliografia que irradia, como apoio e desenvolvimento, da «grande obra» de Guillé.
São dois milhares de livros (e outros tantos milhares de fotocópias) que eu faço questão de preservar, e que constituem a minha escolha , a escolha que me foi humanamente possível realizar, conjunto coerente de informação que eu tentei polarizar num projecto que apelidei «Biblioteca de Alexandria 2000», ou seja, uma tentativa de reconstituir, em termos de ciência profana, alguns dos itinerários possíveis das 12 ciências sagradas.
4 - Qualquer actividade «seminarística» (workshops, à americana) em que eu me meta, portanto, tem apenas o objectivo de dar mais alguns passos nesta via que lhe indico.
Não pretendo ganhar dinheiro com a gnose vibratória e até sou capaz de dar algum para que se dêem alguns passos nesta «passagem do testemunho» que unicamente pretendo.
Por exemplo: se não houver quem ceda instalações, conheço óptimas instalações na Rua Braancamp que até alugo para que a Luísa lá possa ministrar um ciclo de encontros sobre ADN e Terapias Vibratórias, com carácter mais regular.
5 - Gostaria, para já, de lhe passar o legado a si mas acho que seria mais interessante tentarmos o que eu tentei mas não consegui: constituir um núcleo de fiéis de Etienne e do seu método, de adeptos no sentido alquímico, núcleo que pudesse assegurar a continuidade, aqui em Portugal, da sua mensagem.
Cheguei a «inventar» o Grupo de Estudos Herméticos, aqui em Paço de Arcos, grupo que obviamente era constituído por mim e pelos meus 7 adorados gatinhos.
6 - Mas núcleo que, tarde ou cedo, se constituísse em «instituição de utilidade pública» para fugir um bocado à efemeridade das vidas pessoais e individuais. E que preservasse a herança, herança que é materializada , como digo, pelo conjunto bibliográfico e material de ensino e prática, que individual e pessoalmente estou cansado de trazer sempre às costas.
Ou seja: preocupa-me unicamente encontrar um local de confiança - uma sala e estantes - onde possa depositar, com alguma segurança, o que há 6 anos ando seleccionando à luz da hipótese vibratória.
É que apesar das centenas de livros que foram para a ECNH, o núcleo duro da gnose vibratória continua a resistir, até que eu possa legá-lo a alguém (ou a algum grupo) de absoluta confiança: ou seja, alguém, ou algum grupo, para quem Etienne e a Gnose Vibratória seja o tesouro que foi para mim, aquilo a que chamo o minha sorte grande, o meu jackpocket.
Afonso
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luisa-2

26/ Junho/1999

Tudo o que indico, vai num único e supremo objectivo: criar as condições vibratórias para que, o mais brevemente possível, faça uma viagem a Paris para consultar a Patrice.

Luísa:
Já sei que não leva muito a sério as minhas opiniões sobre saúde e que acabará sempre por confiar muito mais na ciência médica do que na experiência vivida (sofrida) de um leigo.
Em todo o caso, sinto-me na obrigação de lhe dar conta da leitura que faço da sua situação. E passo imediatamente aos pontos que julgo prioritários para si:
a) Uma intervenção de fundo, em vez dos expedientes casuísticos e sintomáticos a que tem recorrido;
b) Uma atenção ao terreno orgânico, em desfavor dos aspectos circunstanciais, de tempo e de lugar, que tenham ocorrido: como julgo ser o caso daquele acidente que sofreu e ao qual a medicina parece remeter sempre os problemas que surgem;
c) Interpretar esta última ocorrência como um aviso severo de que tem de fazer uma opção radical e fundamental no seu estilo de vida, incluindo o tempo que dedica a si e o tempo que dedica a outras coisas (nestas outras coisas incluo a carreira e profissão);
d) A questão do top a que pretende chegar, deixou-me, como reparou, muito perturbado: é que o top nunca tem fim e, regra geral, só termina no fim... Deixo ao cuidado da sua inteligência, interpretar esta alegoria;
e) Sendo este aviso um convite para a viragem, deverá nessa viragem incluir uma opção de fundo em relação à corrida para o top: ou seja, é o momento da verdade, em que deverá realizar a sua contabilidade pessoal e saber o que perde, energetica e vibratoriamente, ao ganhar determinadas coisas materiais;
f) O sistema é diabólico nas tentações que consegue colocar à frente das pessoas: e a meta de chegar ao top, é com certeza a cilada mais frequente e mais capaz de nos levar ao inferno, convencendo-nos de que estamos a caminho do paraíso;
g) A intervenção de fundo que refiro na alínea a) tem a ver com duas sub alíneas fundamentais:
1 - Viragem na alquimia alimentar (de modo a que a alquimia dos 600 biliões de células se faça harmonica, ritmica e ortomolecularmente)
2) Viragem na utilização do tempo: ou seja, dedicar muito tempo a «não fazer nada», que o mesmo é dizer, deixar ortomolecularmente, que os 600 biliões de células façam o trabalho que têm que fazer, em sossego e conforme a sua (delas) infinita inteligência, que eu comparo à infinita bondade e misericórdia de Deus...
O «não fazer nada» pode traduzir-se por:
uma esplêndidas férias só a ler, descontraidamente, o Etienne;
um esplêndido ano sabático desses que os universitários (ouço dizer que) podem fazer, exactamente para a reflexão ou meditação sobre o essencial
uma esplêndida licença com vencimento, ao abrigo do problema de saúde que agora lhe surgiu.
Neste «não fazer nada» incluo coisas como o seu previsto «workshop», a remodelação das suas aulas de Biologia celular, etc.
Ou seja: é o momento, penso eu, de começar a gerir a favor de si mesmo tudo o que acumulou de ciência: acho que seguir o Etienne e o pêndulo, é a melhor forma de o fazer. A alquimia celular é o melhor antídoto contra as neuroses de acumulação. Destila. Purifica. Decanta. Não é mais um autor, não é mais um cientista, não é mais um livro: é o encontro de cada um consigo mesmo e com o essencial de si mesmo.
O trabalho com os metais, como sabe, é fundamental para uma alquimia correcta e uma alquimia correcta dos 600 biliões de células é fundamental como imunidade às agressões do meio exógeno e endógeno.
Entre as agressões do meio endógeno incluo os métodos cruentos da medicina oficial.
E falta a alínea final, por onde eu queria ter começado este sermão. Tudo o que indico, vai num único e supremo objectivo: criar as condições vibratórias para que, o mais brevemente possível, faça uma viagem a Paris para consultar a Patrice.
Aí é que me parece a mais difícil, radical e decisiva das suas opções: ou EUA para continuar a carreira para o top; ou uma viagem a Paris para tratar da sua saúde e ultrapassar ortomolecularmente a actual situação.
Acumular as duas opções, impossível.
Será aí, penso eu, onde deverá investir o melhor das suas energias e também tempo, empenho, dinheiro, etc.
Tenho tentado evidenciar a importância da lógica ortomolecular nos problemas de saúde mais difíceis, mas sinto que não consigo fazer passar a mensagem. Não foi só consigo, foi com todos os intelectuais a quem tenho tentado passar a mensagem Etienne: continuo à procura do interlocutor válido...
AC
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