AROMAS 92
guille-6> 3 páginas
DIÁRIO DE UMA DESCOBERTA - RELENDO ETIENNE GUILLE - OS ÓLEOS ESSENCIAIS À LUZ DA LINGUAGEM VIBRATÓRIA
Lisboa, 2/6/1992 - Boa matéria para o pêndulo testar, no seu mágico laboratório, é com certeza o mundo vibratório da Aromoterapia. Talvez se conclua, então, que está quase tudo por descobrir nesta maravilhosa medicina energética que até agora, no entanto, não passou do seu estado embrionário. Com o pêndulo de Guillé - que, curiosamente, nunca cita a Aromoterapia nas 240 páginas do seu livro «L'Alchimie de la Vie» - esta arte de curar poderá dar um salto de gigante e em poucos meses avançar vários séculos.
Três razões principais, a meu ver, fortes e muito lógicas na perspectiva do marketing comercial que tudo domina, têm bloqueado o desenvolvimento desta maravilhosa terapia, que ainda por cima cheira bem:
- a proximidade da poderosa indústria dos Perfumes que, como se sabe, e juntamente com a Cosmética, é a mais poderosa indústria do Mundo...
- as tramóias na produção dos óleos essenciais, que desvirtuam a sua qualidade, consequentemente a sua eficácia terapêutica e, portanto, o seu prestígio;
- o facto de, como diz Reinaldo Baptista, não ser uma terapia comercialmente rentável
Trata-se, da facto, de uma terapia global (holística) e as medicinas alternativas, por muito que se diga o contrário, ainda estão dominadas pelo reducionismo analítico, que mais não fosse porque «análise» e «analisar» é sempre sinónimo de pingues lucros...
Veja-se, em contraponto, o desenvolvimento espectacular da Homeopatia, superpovoada de «específicos» e que nasceu umbilicalmente ligada à Alopatia, embora se afirmasse como de sinal contrário. Para Guillé, a Homeopatia é, de facto, a medicina energética por excelência, superior mesmo à Acupunctura e terapias reflexas nesta baseadas. Mas isso explica-se pela forte influência que ele recebeu da escola antroposófica, onde, como se sabe, a Homeopatia pontifica. E onde a Aromoterapia também só compareceu de passagem.
Esta ausência ou desinteresse pelos aromas é tanto mais incompreensível em escolas que estudam as energias vibratórias, quanto é certo que os aromas são hormonas vegetais, facto que, por homologia, os deveria desde logo identificar como a Energia Vibratória privilegiada para o Suporte Vibratório chamado «glândulas endócrinas». Aliás, os perfumes são recebidos em nosso casa energética, por uma delas, a Pituitária. E a questão coloca-se, ainda que a não tivéssemos visto ser colocada por ninguém: Será o eixo endócrino no seu todo o Suporte Vibratório específico da Energia Vibratória das essências aromáticas em geral? Nesse caso e a ser assim, todas as aplicações avulsas da Aromoterapia analítica - um aroma para vários sintomas - seriam pura conversa fiada e completamente e rever. Como aliás se verifica com a Homeopatia, revista à luz da Linguagem Vibratória: se não houver coincidência entre SV e EV, o efeito terapêutico é nulo. Quer dizer: passa ao largo.
Outro bom trabalho de laboratório para operar com o Pêndulo: o estudo comparativo da Morfologia da planta aromática em questão e os órgãos que ela, por correspondência e homologia (sincronismo morfogénico), deverá tratar. O Cipreste ( óleo essencial de), por exemplo, para as hemorroides. Há uma certa semelhança...
Mais perguntas para o pêndulo responder:
- Que óleos essenciais são Yin e Yang? E, de um modo geral, são mais yin ou mais yang? A julgar, por exemplo, pelo maravilhoso Gengibre. quem sabe se não reside nos Aromas uma das virtudes cardiais de uma terapêutica: conjugarem eles, em alto grau, o yin e o yang, o que levantaria a questão de uma polaridade equilibrada para quase todos os Aromas?
- Os óleos essenciais são energias da Terra ou do Céu? Em comparação e contraste com os Sais minerais, será que os Aromas são mesmo Céu?
- Como agem os Aromas em momentos de crise?
- Como podem ser administrados? Ao entregá-los nas mãos do Olfacto, não terá a Natureza querido dizer que era esse (a inalação) o caminho e mais nenhum?
- Tomando um termo de comparação - o Incenso - será que, como ele, todos os óleos essenciais abrem os chacras do Céu?
- A força evocativa de um perfume, parece ter que ver com as camadas mais profundas do inconsciente individual e - porque não? - do inconsciente colectivo. Há quem faça remontar o uso de Óleos Essenciais à mais alta Antiguidade, nomeadamente o Egipto dos embalsamamentos, mas há quem o negue e diga que a arte e técnica da destilaria só teria, na Europa, quatro séculos ( in «A Saúde pelos Óleos Essenciais», de André Rouvière e Maria-Claire Meyer, Litexa, Lisboa, 1985).
Nesse caso, a destilaria alquímica só teria sido aplicada aos Metais? Verdade é que não há uma única referência em Guillé à aromoterapia e à alquimia das plantas, o que, num livro revolucionário como este que se intitula «L'Alchimie de la Vie» é, no mínimo, estranho. Mas também não há uma única referência à Macrobiótica (ou alquimia alimentar) nem à Oligoterapia; e no entanto, tudo gira, em Guillé, à volta dos metais alquímicos, do ADN-metais, das substâncias quelantes ou quelatantes (as que impregnam metais), etc.
Não referimos estas omissões, evidentemente, por censura. Mesmo num livro com a vastidão deste e num homem com o génio de Guillé, é impossível abranger tudo, enciclopedicamente falando. A verdade é que tudo o que lá não está explícito, está implícito, e cabe-nos a nós continuar as investigações nas pistas de Nasca lançadas por Guillé.
Concluindo esta nossa reflexão sobre Aromas à luz da linguagem vibratória, diremos: se a «linguagem vibratória» fala por si, então entre uma planta aromática e um sal mineral parece não haver dúvidas sobre a força pujante do aroma e o silêncio do mineral. Mas isso é só aparentemente e uma ilusão dos sentidos. O facto de os sais minerais não se revelarem ao Olfacto com a exuberância dos Aromas, significa apenas - como ensina Guillé - que para cada tipo de Energia Vibratória existe um Suporte Vibratório determinado. Se a linguagem vibratória dos sais é olfativamente menos ou nada exuberante, isso não impede que eles sejam exuberantes a outros sentidos que não os cinco sentidos clássicos. O que chama inevitavelmente a atenção para a sua importância na escala de energias vibratórias que se estende de zero a infinito, escala que se encontra retratada no espectro electromagnético.
As hierarquias do mundo social não têm evidentemente lugar no mundo vibratório, onde a lei cíclica dos ritmos ondulatórios é, por natureza, não hierárquica. Note-se a importância ética deste princípio e até que ponto ele se distancia do paradigma vigente na cultura judaico-cristã, e helénico-romana, feita de padrões, ideais, metas, enfim, de Dualismos. O juízo de valor impera e a dualidade entre o Bem e o Mal é origem de todos os cancros e perversões. O Cancro ocidental, que está hoje arruinando o Planeta, reside aí, nesse paradigma que manda destruir o Mal.
A linguagem vibratória, (re)descoberta pelo génio de Etienne Guillé, também podia ser chamada a linguagem do Amor Universal ou a Linguagem Universal do Amor. Ou seja, a linguagem não dualista. Uma cultura como a ocidental, dualista por Natureza, e cujo paradigma anda sempre, em toda a parte, à procura do «culpado» (o Pecado original parece estar no nosso ADN, mas está afinal apenas na nossa pele...), tem pouca ou nenhuma autoridade para falar de Amor. No entanto, a quantos discursos inflamados não assistimos nós, até parecendo que são verdade! Mas não passam de discursos. Na verdade, o Cristianismo nunca conseguiu pôr em prática a sua linguagem evangélica e logo esqueceu a lição dos Essénios... Mais do que todos os discursos, portanto, debitados ao longo dos séculos, diz o capítulo final do livro de Guillé, duas páginas, apenas duas páginas sobre o Amor.
Imagine-se onde nos pode levar a reflexão sobre os Aromas.
***
DIÁRIO DE UMA DESCOBERTA - RELENDO ETIENNE GUILLE - OS ÓLEOS ESSENCIAIS À LUZ DA LINGUAGEM VIBRATÓRIA
Lisboa, 2/6/1992 - Boa matéria para o pêndulo testar, no seu mágico laboratório, é com certeza o mundo vibratório da Aromoterapia. Talvez se conclua, então, que está quase tudo por descobrir nesta maravilhosa medicina energética que até agora, no entanto, não passou do seu estado embrionário. Com o pêndulo de Guillé - que, curiosamente, nunca cita a Aromoterapia nas 240 páginas do seu livro «L'Alchimie de la Vie» - esta arte de curar poderá dar um salto de gigante e em poucos meses avançar vários séculos.
Três razões principais, a meu ver, fortes e muito lógicas na perspectiva do marketing comercial que tudo domina, têm bloqueado o desenvolvimento desta maravilhosa terapia, que ainda por cima cheira bem:
- a proximidade da poderosa indústria dos Perfumes que, como se sabe, e juntamente com a Cosmética, é a mais poderosa indústria do Mundo...
- as tramóias na produção dos óleos essenciais, que desvirtuam a sua qualidade, consequentemente a sua eficácia terapêutica e, portanto, o seu prestígio;
- o facto de, como diz Reinaldo Baptista, não ser uma terapia comercialmente rentável
Trata-se, da facto, de uma terapia global (holística) e as medicinas alternativas, por muito que se diga o contrário, ainda estão dominadas pelo reducionismo analítico, que mais não fosse porque «análise» e «analisar» é sempre sinónimo de pingues lucros...
Veja-se, em contraponto, o desenvolvimento espectacular da Homeopatia, superpovoada de «específicos» e que nasceu umbilicalmente ligada à Alopatia, embora se afirmasse como de sinal contrário. Para Guillé, a Homeopatia é, de facto, a medicina energética por excelência, superior mesmo à Acupunctura e terapias reflexas nesta baseadas. Mas isso explica-se pela forte influência que ele recebeu da escola antroposófica, onde, como se sabe, a Homeopatia pontifica. E onde a Aromoterapia também só compareceu de passagem.
Esta ausência ou desinteresse pelos aromas é tanto mais incompreensível em escolas que estudam as energias vibratórias, quanto é certo que os aromas são hormonas vegetais, facto que, por homologia, os deveria desde logo identificar como a Energia Vibratória privilegiada para o Suporte Vibratório chamado «glândulas endócrinas». Aliás, os perfumes são recebidos em nosso casa energética, por uma delas, a Pituitária. E a questão coloca-se, ainda que a não tivéssemos visto ser colocada por ninguém: Será o eixo endócrino no seu todo o Suporte Vibratório específico da Energia Vibratória das essências aromáticas em geral? Nesse caso e a ser assim, todas as aplicações avulsas da Aromoterapia analítica - um aroma para vários sintomas - seriam pura conversa fiada e completamente e rever. Como aliás se verifica com a Homeopatia, revista à luz da Linguagem Vibratória: se não houver coincidência entre SV e EV, o efeito terapêutico é nulo. Quer dizer: passa ao largo.
Outro bom trabalho de laboratório para operar com o Pêndulo: o estudo comparativo da Morfologia da planta aromática em questão e os órgãos que ela, por correspondência e homologia (sincronismo morfogénico), deverá tratar. O Cipreste ( óleo essencial de), por exemplo, para as hemorroides. Há uma certa semelhança...
Mais perguntas para o pêndulo responder:
- Que óleos essenciais são Yin e Yang? E, de um modo geral, são mais yin ou mais yang? A julgar, por exemplo, pelo maravilhoso Gengibre. quem sabe se não reside nos Aromas uma das virtudes cardiais de uma terapêutica: conjugarem eles, em alto grau, o yin e o yang, o que levantaria a questão de uma polaridade equilibrada para quase todos os Aromas?
- Os óleos essenciais são energias da Terra ou do Céu? Em comparação e contraste com os Sais minerais, será que os Aromas são mesmo Céu?
- Como agem os Aromas em momentos de crise?
- Como podem ser administrados? Ao entregá-los nas mãos do Olfacto, não terá a Natureza querido dizer que era esse (a inalação) o caminho e mais nenhum?
- Tomando um termo de comparação - o Incenso - será que, como ele, todos os óleos essenciais abrem os chacras do Céu?
- A força evocativa de um perfume, parece ter que ver com as camadas mais profundas do inconsciente individual e - porque não? - do inconsciente colectivo. Há quem faça remontar o uso de Óleos Essenciais à mais alta Antiguidade, nomeadamente o Egipto dos embalsamamentos, mas há quem o negue e diga que a arte e técnica da destilaria só teria, na Europa, quatro séculos ( in «A Saúde pelos Óleos Essenciais», de André Rouvière e Maria-Claire Meyer, Litexa, Lisboa, 1985).
Nesse caso, a destilaria alquímica só teria sido aplicada aos Metais? Verdade é que não há uma única referência em Guillé à aromoterapia e à alquimia das plantas, o que, num livro revolucionário como este que se intitula «L'Alchimie de la Vie» é, no mínimo, estranho. Mas também não há uma única referência à Macrobiótica (ou alquimia alimentar) nem à Oligoterapia; e no entanto, tudo gira, em Guillé, à volta dos metais alquímicos, do ADN-metais, das substâncias quelantes ou quelatantes (as que impregnam metais), etc.
Não referimos estas omissões, evidentemente, por censura. Mesmo num livro com a vastidão deste e num homem com o génio de Guillé, é impossível abranger tudo, enciclopedicamente falando. A verdade é que tudo o que lá não está explícito, está implícito, e cabe-nos a nós continuar as investigações nas pistas de Nasca lançadas por Guillé.
Concluindo esta nossa reflexão sobre Aromas à luz da linguagem vibratória, diremos: se a «linguagem vibratória» fala por si, então entre uma planta aromática e um sal mineral parece não haver dúvidas sobre a força pujante do aroma e o silêncio do mineral. Mas isso é só aparentemente e uma ilusão dos sentidos. O facto de os sais minerais não se revelarem ao Olfacto com a exuberância dos Aromas, significa apenas - como ensina Guillé - que para cada tipo de Energia Vibratória existe um Suporte Vibratório determinado. Se a linguagem vibratória dos sais é olfativamente menos ou nada exuberante, isso não impede que eles sejam exuberantes a outros sentidos que não os cinco sentidos clássicos. O que chama inevitavelmente a atenção para a sua importância na escala de energias vibratórias que se estende de zero a infinito, escala que se encontra retratada no espectro electromagnético.
As hierarquias do mundo social não têm evidentemente lugar no mundo vibratório, onde a lei cíclica dos ritmos ondulatórios é, por natureza, não hierárquica. Note-se a importância ética deste princípio e até que ponto ele se distancia do paradigma vigente na cultura judaico-cristã, e helénico-romana, feita de padrões, ideais, metas, enfim, de Dualismos. O juízo de valor impera e a dualidade entre o Bem e o Mal é origem de todos os cancros e perversões. O Cancro ocidental, que está hoje arruinando o Planeta, reside aí, nesse paradigma que manda destruir o Mal.
A linguagem vibratória, (re)descoberta pelo génio de Etienne Guillé, também podia ser chamada a linguagem do Amor Universal ou a Linguagem Universal do Amor. Ou seja, a linguagem não dualista. Uma cultura como a ocidental, dualista por Natureza, e cujo paradigma anda sempre, em toda a parte, à procura do «culpado» (o Pecado original parece estar no nosso ADN, mas está afinal apenas na nossa pele...), tem pouca ou nenhuma autoridade para falar de Amor. No entanto, a quantos discursos inflamados não assistimos nós, até parecendo que são verdade! Mas não passam de discursos. Na verdade, o Cristianismo nunca conseguiu pôr em prática a sua linguagem evangélica e logo esqueceu a lição dos Essénios... Mais do que todos os discursos, portanto, debitados ao longo dos séculos, diz o capítulo final do livro de Guillé, duas páginas, apenas duas páginas sobre o Amor.
Imagine-se onde nos pode levar a reflexão sobre os Aromas.
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