NOOLOGIA 1997
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MANIFESTO CONTRA A CIÊNCIA ORDINÁRIA (CONTINUAÇÃO)
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4608 BYTES - ndco-2> neurose da ciência ordinária
ALEXANDRIA 2000 - APROXIMAÇÕES PROFANAS
Reconstituir a Biblioteca de Alexandria é impossível.
Ficam-nos, apenas, para ter acesso às 12 ciências sagradas:
a) As aproximações profanas
b) Os símbolos e signos que dão garantia de fidelidade:
- ou porque não sofreram esse processo de erosão/ degradação,
- ou porque ficaram inscritos na pedra (legados da cultura sagrada)
c) As várias formas de linguagem natural ou primordial, próxima das origens
É nas aproximações profanas, no entanto, que a selecção tem que ser viva e de pé leve, sem se deixar enredar nas ciladas:
- Do virtual
- Da Internet
- Da comunicação social
- Da mentira institucionalizada
- Da quantidade (de informação) esmagando a qualidade e a selectividade
- etc.
Um dos caminhos bibliográficos mais produtivos (para não perder o rumo) é a bibliografia, já hoje relativamente abundante (mas ainda não esmagadora) que dá conta daquilo que a ciência profana conseguiu relatar sobre :
- o Cosmos
- a Terra
- a Vida
- o Homem
- o Ser vivo
- ...
Quando se pensava que a Terra não era um ser vivo, houve grande animação nas hostes porque um senhor - aliás sinistro - chamado James Lovelock, veio mostrar que a Terra (Gaya) era um ser vivo.
Quando o senhor Hubert Reeves e outros menos sinistros veio dizer que o Cosmos também tinha nascido, crescido e que se encontra aí para o que der e vier, foi outra onda de emoção nas hostes.
E quando Teilhard de Chardin também começou a falar dessas coisas metafísicas como se falasse de seres vivos, todo o mundo achou que o jesuíta era um gajo inteligente.
Essa faxa bibliográfica tem assim matéria interessante para o estudioso de ciências sagradas, distribuídas por áreas já nomeadas (ou não) pela Ciência Ordinária.
Outra fonte que nos fica de acesso à informação primordial está nas diversas linguagens que não sejam a linguagem escrita ou oral.
Enumeram-se as linguagens de mais garantido valor vibratório:
- Linguagem das flores
- Linguagem dos sonhos
- Linguagem dos gestos
- Linguagem dos sons (música)
- Linguagem dos símbolos (legados)
- Linguagem das árvores
- Linguagem dos gatos
- Linguagem vibratória de base molecular
Afinal não estamos assim tão desprovidos de fontes.
A questão é mesmo como nos desembaraçarmos da pseudo-informação que nos chega sob as formas de :
- Mass media
- Internet
- Comunicação Social
- ...
Outras fissuras ou fendas por onde o estudante deverá tentar penetrar é a daquelas matérias onde a C.O. acedeu a fazer a ponte.
Exemplos:
- Psicosomática
- Cosmobiologia
- Cronobiologa
- ...
Se alguma coisa há a reprochar na imensa literatura dita esotérica que nos invadiu, é o seu carácter de «literatura literária» e livresca ou, por vezes, de literatice - com que as pessoas se comprazem , naquela atitude mística de êxtase e de olhos em alvo que hoje tanto se usa.
Entre esta literatice dita esotérica e as aproximações da C.O. que propomos, penso que estas serão vantajosas - nem que seja por serem abordáveis pela negativa, suscitando um reacção crítica.
O que não acontece aos quilos de lixo místico-extático que, não suscitando a crítica mas a crença, são o melhor alçapão onde o estudioso se pode meter.
----
(*) Como o que resta das ciências sagradas chegou quase tudo degradado até nós, ver «mercado de esoterismos» e «ciências ocultas»
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2688 BYTES -ndco-4>
ESCOLA DE CIÊNCIAS COSMOBIOLÓGICAS
Lisboa, 5/5/1997 - A Ciência Ordinária (C.O.) levou séculos para descobrir a relação mais que óbvia do ser vivo com o seu ambiente. Para descobrir uma nova ciência ordinária, chamada ecologia
E se, em boa verdade, ainda não acabou de digerir essa grande descoberta, é de crer que levará outros tantos séculos a fazer a relação - ainda mais óbvia - entre o ser vivo e o ambiente cósmico (mais) alargado.
A ciência alargada que ingenuamente preconiza Etienne Guillé - como se a ciência ordinária alguma vez pudesse deixar de o ser - é de crer que ficará sempre estreitinha como tem sido sempre. Miudinha e mesquinha como de sua natureza natural sempre foi.
Os magazines que são arautos da grande C.O. , aí estão , a chamar público para o seu circo, publicando «A Magia e a Ecologia», «A Revolução Científica da Ecologia», a «Ecologia Profunda», etc, etc.
Como a C.O. há-de levar séculos para instituir tudo isto que estruturalmente contraria a sua própria natureza divisionista - é melhor não esperar pela C.O. para que as futuras gerações venham a ter uma Escola de Ciências Cosmobiológicas.
É urgente fazê-la, porque a sobrevivência planetária e humana está mais do que nunca dependente desse magistério das Ciências Sagradas - ou Ciências Cosmobiológicas e Cosmobiológicas.
Face às demoras da ciência oficial em avançar decididamente para uma Cosmobiologia à ocidental, é natural que o estudante recorra à mais antiga cosmobiologia que está sistematizada e que chegou até nós praticamente intacta: a de origem chinesa.
A urgência em estudar os princípios taoístas advém dessa incapacidade das ecologias em serem verdadeira e totalmente ecológicas, sem ignorar nenhum dos ambientes que determinam e geram aquilo a que chamam «Natureza».
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5736 bytes -ndco-7> - especialistas na matéria
OS CHULOS DO SAGRADO
Lisboa, 8/5/1997 - Órgãos mediáticos com o seu imediatismo e cientistas com o seu laxismo, disputam a primazia no que tecnicamente se poderá chamar por «chulice do sagrado».
Especialistas a chular o sagrado, os órgãos mediáticos, os cientistas, os publicitários e os agentes, em geral, do marketing, não perdem pitada do que actualmente se entende por «artes mágicas»..
Abre-se uma tal «Mulher Moderna», por exemplo, do grupo Impala e lá temos 2 temas dos que estão em foco, que as sondagens de mercado dão como mais populares e que vendem papel:
- «Reencarnação - Memórias do que já Vivemos»
- «Medicina Natural - As Plantas que Curam»:
eis 2 temas de capa no número 4181 (7/3/1997)
Na mesma revista semanal, não foi preciso esperar muito para aparecer uma nova capa atractiva :
- «Conheça os Números que regem a sua vida».
Talvez porque as revistas femininas consideram estes temas frívolos mais dignos das mulheres, são as revistas marcadamente feministas as que não perdem pitada.
A mensal «Cosmopolitan», dirigida pela Clara Pinto Correia, que se locomove de moto, lá anunciava , em capa,
-«Porque é que há cada vez mais pêndulos, tarots, videntes?...»
De tudo isso se fazia o ponto da situação, nas páginas 80-83, largamente ilustradas, com fotos dos operativos agentes de tais artes adivinhatórias.
A ambiguidade permanece: as tais artes são coisas de mulheres e de mulheres pouco instruídas. E a Clara sabe o que faz, dirigindo uma revista ao grande público feminino/feminista, público que procura nos temas do «paranormal» o escape para todo o tipo de frustração, incluindo a sexual.
Há-de voltar mais vezes, quando não houver outros assuntos na agenda.
Os espanhóis, peritos em marketing, dão sempre o rumo destas coisas. Além das revistas especializadas em temas «mais além», que ali largamente se publicam, os magazines genéricos não desdenham gastar papel e florestas com dossiês muito apropriados do tipo «Guia de las terapias de vanguardia».
Pela primeira vez, as terapias alternativas têm direito a tão honroso galardão «de vanguarda» .
Pois: lá se misturam as sofisticadas aparelhagens do futuro (computadores, medicina pela Internet, electrónica aplicada às células...) com remédios de salvíficas ervinhas. É a técnica de manipulação de massas a que os surrealistas chamavam da «amálgama»: com uma boa medicina nutricionista mistura-se uma boa medicina de raios X.
Em suma , «verdades y mentiras (como nó?) de las medicinas paralelas» .
Sob suspeita encontram-se:
- Magnetoterapia
- Homeopatia
- Apiterapia (Terapia do Mel)
- Medicina natural
- Mesoterapia
- Medicina China
- Hipnosis
O dossiê chega ao fim, exausto, concluindo, claro, que o futuro da medicina de vanguarda está na grande tecnologia e não nas medicinas doces.
Exemplar comportamento o dos magazines de grande público, relativamente aos temas alternativos ao sistema estabelecido de Merda, Morte e Mentira. Dão uma no cravo e trinta na ferradura.
O caso de Emília Santos - Mal o caso da cura quântica da D. Emília Santos, de Leiria, foi revelado por todos os telejornais , o semanário «Tal & Qual» lançou-se sobre a preza e aí estava uma primeira página retumbante:
«Milagre de Fátima» (7/2/1997) com sequelas no número da semana seguinte.
Paralítica 22 anos, D. Emília Santos apareceu misteriosamente curada . Um caso autêntico como este tem assim o mesmo tratamento sensacionalista de outro caso qualquer de fraude ou charlatanice.
Nivelar por baixo pode ser uma boa forma de abandalhar.
Relacionar é que nunca - Sempre servis, pelo contrário, os órgãos mediáticos dão regular cobertura noticiosa às operosas actividades da ciência ordinária.
Nunca faltam notícias sobre um novo genes.
Nunca faltam notícias sobre uma nova supernova .
O macro e o microcosmos são, talvez, os que ocupam hoje maior espaço e tempo de antena, no pouco espaço e tempo de antena que os órgãos mediáticos dedicam a estes assuntos.
Curiosamente, nunca aparece uma notícia a dizer que um ilustre cientista fez alguma relação entre o macro e o microcosmos.
Relacionar nunca é com a ciência ordinária.
Seria esforço demasiado para o seu grandessíssimo bojo.
Belo cadastro - Os órgãos mediáticos têm, no cadastro, belas obras de arte na arte de manipulação das almas.
A fraude da chamada arte moderna é um belo exemplo de como, com a ajuda dos manipuladores de cérebros, se pode impor, à escala planetária, uma das maiores fraudes colectivas.
Mas a arte dita moderna é apenas um capítulo da história mais vasta da Era do Virtual e da Entropia, que vários agentes se têm encarregado de impor à humanidade. Submissa, servil e serventuária.
Chega!
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1152 BYTES -ndco-8>
DATAS DA ABJECÇÃO CIENTÍFICA
Lisboa, 8/5/1997 - Uma indústria como a indústria farmacêutica, que tem no seu cadastro a Talidomida (1958-1968 e seguintes) devia estar caladinha e não levantar cabelo.
Mas não: é o discurso mais arrogante e pesporrente, entre todos os discursos arrogantes e pesporrentes a que assistimos hoje em dia.
Nomeadamente nos jornais fabricados expressamente para anunciar as maravilhas das nacionais e multinacionais farmacêuticas.
Chega!
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6272 BYTES ndco-11>neurose da ciência ordinária
TANTO DIVIDOU QUE ACABOU POR REINAR
Lisboa, 8/5/1997 - Quando se diz que a ciência ordinária não percebe nada de Cosmobiologia, não se está a dizer que a C.O. ignora a Cosmologia e a Biologia, separadamente, ou seja, o Macro e o Microcosmos do nosso colega Hermes Trismegisto.
Antes pelo contrário: a mais vasta e espantosa bibliografia tem sido produzida quer por astrónomos quer por biólogos (e anexos) , no sentido de analisar até à infinitesimal, quer o chamado Macro quer o chamado Microcosmos.
O que falta, portanto, foi, é e será apenas aquilo que sempre faltou e sempre faltará à ciência ordinária: a capacidade de relacionar, de interligar, de intercomunicar, estabelecendo relações dinâmicas entre as partes que resultaram da hiperanálise.
O que falta como sempre tem faltado é a dinâmica do processo macro-microcosmos, aquilo a que agora se chama, por influência dos computadores, «interacções».
A C.O. levou séculos a perceber a mais óbvia das relações - Ser Vivo/ Ambiente - e a Ecologia, que nasceu de um parto difícil, é ainda hoje , para os cientistas, um aborto, uma pedra indigerível, por mais que se badalem propósitos ecologistas , ambientalistas e etc-istas.
Estruturalmente, a C.O. é, será incapaz de perceber as ligações dinâmicas mais elementares entre as partes.
Paz à sua alma, pois desde que ela , C.O., deixe a nossa em paz.
O que não tem sido o caso e por isso esta conversa.
Munidos de máscara anti-poluição e com luvas anti-vírus, nós, seres humanos, havemos de estabelecer a Cosmobiologia triando, na vasta bibliografia - de Astronomia, Biologia, Arqueologia, Antropologia, etc - o que importa triar para estudar as ligações dinâmicas entre elas, as relações dinâmicas entre macro e microcosmos, tal como aconteceu com a ecologia e arredores.
*
Lisboa, 6/5/1997 - Com a história do tempo contada por Stephen W. Hawking(*), num livro que continua a ser «best-seller», poderia ter surgido uma nova palavra no âmbito da Noologia: a Cronogénese.
Tal como foi novidade que o universo e a Terra tivessem «vida» e portanto uma história, do nascimento à morte, eis que o Tempo, como ser vivo, também parece poder incluir-se nesse tropel de novidades que a C.O. vai tirando da cartola mágica.
O Tempo também nasce, cresce e morre, também está sujeito a ritmos e ciclos, também se regula por movimentos ondulatórios, também tem clímaxes e pontos mortos.
A cronobiologia seria a ciência directamente ligada à cronogénese.
A C.O. vai ganhando audiência e, embora disfarce, opera agora em áreas da plena metafísica, que até agora desdenhava pejorativamente como «místicas» e que, curiosa mas não paradoxalmente, continua a desdenhar.
Refugiando-se nos «modelos matemáticos», com mais um virtual nos compensa de nos ter retirado, até ao último cêntimo, o Real.
Neste caso, o Tempo, uma das duas condições sine qua non do Real, sendo a outra, como todos sabem, o Espaço.
Os números aritméticos que a ciência descobre são, de facto, assombrosos.
O Olho humano distingue 800.000 de cores diferentes e o Ouvido humano distingue mais de 300.000 sons.
Mas a proporção teosófica destes e de tantos outros números espantosos é que, na perspectiva da Cosmobiologia, seriam relevantes.
Aquilo a que se pode chamar «contabilidade cósmica» é, de facto, implacável.
Enquanto «lei de causa e efeito»( para a Física profana) ou carma ( para a mística hinduísta ) ou Psicostasia (julgamento da Alma) dos hierofantes egípcios, a lei da «contabilidade cósmica» não deixa ninguém de fora e não deixa ninguém por julgar .
Se tens um prazer 10+, tarde ou cedo vais ter um sofrimento 10-.
Relativamente ao «bem estar» físico que as pessoas procuram , talvez porque se sintam em permanente mal-estar, essa lei do +10-10 aplica-se como uma luva :«Nada se faz que não se pague».
Quando falamos em Noologia, de hedonismo, é desse «preço a pagar» que estamos falando.
O que se aforra e cobra em poder (dinheiro ou outro poder qualquer tão corruptor como esse) irá pagar-se em bocados dos 9 bocados da Alma.
Fica lá, impressa, com a força dos arquétipos, a informação que julgávamos mentalmente poder escamotear ou neutralizar (o que moralistas e psicólogos chamam «incómodos de consciência» ou «remorsos»).
A C.O. há-de levar anos para levar a ecologia a estudar, por exemplo, os bioritmos e os ciclos, mas, de repente, a ciência médica fala de ritmos metabólicos .
Os ritmos já chegaram , na Cosmobiologia ocidental, ao metabolismo.
Se o 7º sentido, depois do 6º - o pêndulo de Radiestesia - é o sentido das prioridades e se o sentido das prioridades é um princípio de sabedoria , não distinguir o acessório do essencial revela, certamente , um 7º sentido ou sentido das prioridades bastante deficiente. (Ver m/ manifesto «Quando...»
MANIFESTO CONTRA A CIÊNCIA ORDINÁRIA (CONTINUAÇÃO)
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4608 BYTES - ndco-2> neurose da ciência ordinária
ALEXANDRIA 2000 - APROXIMAÇÕES PROFANAS
Reconstituir a Biblioteca de Alexandria é impossível.
Ficam-nos, apenas, para ter acesso às 12 ciências sagradas:
a) As aproximações profanas
b) Os símbolos e signos que dão garantia de fidelidade:
- ou porque não sofreram esse processo de erosão/ degradação,
- ou porque ficaram inscritos na pedra (legados da cultura sagrada)
c) As várias formas de linguagem natural ou primordial, próxima das origens
É nas aproximações profanas, no entanto, que a selecção tem que ser viva e de pé leve, sem se deixar enredar nas ciladas:
- Do virtual
- Da Internet
- Da comunicação social
- Da mentira institucionalizada
- Da quantidade (de informação) esmagando a qualidade e a selectividade
- etc.
Um dos caminhos bibliográficos mais produtivos (para não perder o rumo) é a bibliografia, já hoje relativamente abundante (mas ainda não esmagadora) que dá conta daquilo que a ciência profana conseguiu relatar sobre :
- o Cosmos
- a Terra
- a Vida
- o Homem
- o Ser vivo
- ...
Quando se pensava que a Terra não era um ser vivo, houve grande animação nas hostes porque um senhor - aliás sinistro - chamado James Lovelock, veio mostrar que a Terra (Gaya) era um ser vivo.
Quando o senhor Hubert Reeves e outros menos sinistros veio dizer que o Cosmos também tinha nascido, crescido e que se encontra aí para o que der e vier, foi outra onda de emoção nas hostes.
E quando Teilhard de Chardin também começou a falar dessas coisas metafísicas como se falasse de seres vivos, todo o mundo achou que o jesuíta era um gajo inteligente.
Essa faxa bibliográfica tem assim matéria interessante para o estudioso de ciências sagradas, distribuídas por áreas já nomeadas (ou não) pela Ciência Ordinária.
Outra fonte que nos fica de acesso à informação primordial está nas diversas linguagens que não sejam a linguagem escrita ou oral.
Enumeram-se as linguagens de mais garantido valor vibratório:
- Linguagem das flores
- Linguagem dos sonhos
- Linguagem dos gestos
- Linguagem dos sons (música)
- Linguagem dos símbolos (legados)
- Linguagem das árvores
- Linguagem dos gatos
- Linguagem vibratória de base molecular
Afinal não estamos assim tão desprovidos de fontes.
A questão é mesmo como nos desembaraçarmos da pseudo-informação que nos chega sob as formas de :
- Mass media
- Internet
- Comunicação Social
- ...
Outras fissuras ou fendas por onde o estudante deverá tentar penetrar é a daquelas matérias onde a C.O. acedeu a fazer a ponte.
Exemplos:
- Psicosomática
- Cosmobiologia
- Cronobiologa
- ...
Se alguma coisa há a reprochar na imensa literatura dita esotérica que nos invadiu, é o seu carácter de «literatura literária» e livresca ou, por vezes, de literatice - com que as pessoas se comprazem , naquela atitude mística de êxtase e de olhos em alvo que hoje tanto se usa.
Entre esta literatice dita esotérica e as aproximações da C.O. que propomos, penso que estas serão vantajosas - nem que seja por serem abordáveis pela negativa, suscitando um reacção crítica.
O que não acontece aos quilos de lixo místico-extático que, não suscitando a crítica mas a crença, são o melhor alçapão onde o estudioso se pode meter.
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(*) Como o que resta das ciências sagradas chegou quase tudo degradado até nós, ver «mercado de esoterismos» e «ciências ocultas»
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2688 BYTES -ndco-4>
ESCOLA DE CIÊNCIAS COSMOBIOLÓGICAS
Lisboa, 5/5/1997 - A Ciência Ordinária (C.O.) levou séculos para descobrir a relação mais que óbvia do ser vivo com o seu ambiente. Para descobrir uma nova ciência ordinária, chamada ecologia
E se, em boa verdade, ainda não acabou de digerir essa grande descoberta, é de crer que levará outros tantos séculos a fazer a relação - ainda mais óbvia - entre o ser vivo e o ambiente cósmico (mais) alargado.
A ciência alargada que ingenuamente preconiza Etienne Guillé - como se a ciência ordinária alguma vez pudesse deixar de o ser - é de crer que ficará sempre estreitinha como tem sido sempre. Miudinha e mesquinha como de sua natureza natural sempre foi.
Os magazines que são arautos da grande C.O. , aí estão , a chamar público para o seu circo, publicando «A Magia e a Ecologia», «A Revolução Científica da Ecologia», a «Ecologia Profunda», etc, etc.
Como a C.O. há-de levar séculos para instituir tudo isto que estruturalmente contraria a sua própria natureza divisionista - é melhor não esperar pela C.O. para que as futuras gerações venham a ter uma Escola de Ciências Cosmobiológicas.
É urgente fazê-la, porque a sobrevivência planetária e humana está mais do que nunca dependente desse magistério das Ciências Sagradas - ou Ciências Cosmobiológicas e Cosmobiológicas.
Face às demoras da ciência oficial em avançar decididamente para uma Cosmobiologia à ocidental, é natural que o estudante recorra à mais antiga cosmobiologia que está sistematizada e que chegou até nós praticamente intacta: a de origem chinesa.
A urgência em estudar os princípios taoístas advém dessa incapacidade das ecologias em serem verdadeira e totalmente ecológicas, sem ignorar nenhum dos ambientes que determinam e geram aquilo a que chamam «Natureza».
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5736 bytes -ndco-7> - especialistas na matéria
OS CHULOS DO SAGRADO
Lisboa, 8/5/1997 - Órgãos mediáticos com o seu imediatismo e cientistas com o seu laxismo, disputam a primazia no que tecnicamente se poderá chamar por «chulice do sagrado».
Especialistas a chular o sagrado, os órgãos mediáticos, os cientistas, os publicitários e os agentes, em geral, do marketing, não perdem pitada do que actualmente se entende por «artes mágicas»..
Abre-se uma tal «Mulher Moderna», por exemplo, do grupo Impala e lá temos 2 temas dos que estão em foco, que as sondagens de mercado dão como mais populares e que vendem papel:
- «Reencarnação - Memórias do que já Vivemos»
- «Medicina Natural - As Plantas que Curam»:
eis 2 temas de capa no número 4181 (7/3/1997)
Na mesma revista semanal, não foi preciso esperar muito para aparecer uma nova capa atractiva :
- «Conheça os Números que regem a sua vida».
Talvez porque as revistas femininas consideram estes temas frívolos mais dignos das mulheres, são as revistas marcadamente feministas as que não perdem pitada.
A mensal «Cosmopolitan», dirigida pela Clara Pinto Correia, que se locomove de moto, lá anunciava , em capa,
-«Porque é que há cada vez mais pêndulos, tarots, videntes?...»
De tudo isso se fazia o ponto da situação, nas páginas 80-83, largamente ilustradas, com fotos dos operativos agentes de tais artes adivinhatórias.
A ambiguidade permanece: as tais artes são coisas de mulheres e de mulheres pouco instruídas. E a Clara sabe o que faz, dirigindo uma revista ao grande público feminino/feminista, público que procura nos temas do «paranormal» o escape para todo o tipo de frustração, incluindo a sexual.
Há-de voltar mais vezes, quando não houver outros assuntos na agenda.
Os espanhóis, peritos em marketing, dão sempre o rumo destas coisas. Além das revistas especializadas em temas «mais além», que ali largamente se publicam, os magazines genéricos não desdenham gastar papel e florestas com dossiês muito apropriados do tipo «Guia de las terapias de vanguardia».
Pela primeira vez, as terapias alternativas têm direito a tão honroso galardão «de vanguarda» .
Pois: lá se misturam as sofisticadas aparelhagens do futuro (computadores, medicina pela Internet, electrónica aplicada às células...) com remédios de salvíficas ervinhas. É a técnica de manipulação de massas a que os surrealistas chamavam da «amálgama»: com uma boa medicina nutricionista mistura-se uma boa medicina de raios X.
Em suma , «verdades y mentiras (como nó?) de las medicinas paralelas» .
Sob suspeita encontram-se:
- Magnetoterapia
- Homeopatia
- Apiterapia (Terapia do Mel)
- Medicina natural
- Mesoterapia
- Medicina China
- Hipnosis
O dossiê chega ao fim, exausto, concluindo, claro, que o futuro da medicina de vanguarda está na grande tecnologia e não nas medicinas doces.
Exemplar comportamento o dos magazines de grande público, relativamente aos temas alternativos ao sistema estabelecido de Merda, Morte e Mentira. Dão uma no cravo e trinta na ferradura.
O caso de Emília Santos - Mal o caso da cura quântica da D. Emília Santos, de Leiria, foi revelado por todos os telejornais , o semanário «Tal & Qual» lançou-se sobre a preza e aí estava uma primeira página retumbante:
«Milagre de Fátima» (7/2/1997) com sequelas no número da semana seguinte.
Paralítica 22 anos, D. Emília Santos apareceu misteriosamente curada . Um caso autêntico como este tem assim o mesmo tratamento sensacionalista de outro caso qualquer de fraude ou charlatanice.
Nivelar por baixo pode ser uma boa forma de abandalhar.
Relacionar é que nunca - Sempre servis, pelo contrário, os órgãos mediáticos dão regular cobertura noticiosa às operosas actividades da ciência ordinária.
Nunca faltam notícias sobre um novo genes.
Nunca faltam notícias sobre uma nova supernova .
O macro e o microcosmos são, talvez, os que ocupam hoje maior espaço e tempo de antena, no pouco espaço e tempo de antena que os órgãos mediáticos dedicam a estes assuntos.
Curiosamente, nunca aparece uma notícia a dizer que um ilustre cientista fez alguma relação entre o macro e o microcosmos.
Relacionar nunca é com a ciência ordinária.
Seria esforço demasiado para o seu grandessíssimo bojo.
Belo cadastro - Os órgãos mediáticos têm, no cadastro, belas obras de arte na arte de manipulação das almas.
A fraude da chamada arte moderna é um belo exemplo de como, com a ajuda dos manipuladores de cérebros, se pode impor, à escala planetária, uma das maiores fraudes colectivas.
Mas a arte dita moderna é apenas um capítulo da história mais vasta da Era do Virtual e da Entropia, que vários agentes se têm encarregado de impor à humanidade. Submissa, servil e serventuária.
Chega!
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1152 BYTES -ndco-8>
DATAS DA ABJECÇÃO CIENTÍFICA
Lisboa, 8/5/1997 - Uma indústria como a indústria farmacêutica, que tem no seu cadastro a Talidomida (1958-1968 e seguintes) devia estar caladinha e não levantar cabelo.
Mas não: é o discurso mais arrogante e pesporrente, entre todos os discursos arrogantes e pesporrentes a que assistimos hoje em dia.
Nomeadamente nos jornais fabricados expressamente para anunciar as maravilhas das nacionais e multinacionais farmacêuticas.
Chega!
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6272 BYTES ndco-11>neurose da ciência ordinária
TANTO DIVIDOU QUE ACABOU POR REINAR
Lisboa, 8/5/1997 - Quando se diz que a ciência ordinária não percebe nada de Cosmobiologia, não se está a dizer que a C.O. ignora a Cosmologia e a Biologia, separadamente, ou seja, o Macro e o Microcosmos do nosso colega Hermes Trismegisto.
Antes pelo contrário: a mais vasta e espantosa bibliografia tem sido produzida quer por astrónomos quer por biólogos (e anexos) , no sentido de analisar até à infinitesimal, quer o chamado Macro quer o chamado Microcosmos.
O que falta, portanto, foi, é e será apenas aquilo que sempre faltou e sempre faltará à ciência ordinária: a capacidade de relacionar, de interligar, de intercomunicar, estabelecendo relações dinâmicas entre as partes que resultaram da hiperanálise.
O que falta como sempre tem faltado é a dinâmica do processo macro-microcosmos, aquilo a que agora se chama, por influência dos computadores, «interacções».
A C.O. levou séculos a perceber a mais óbvia das relações - Ser Vivo/ Ambiente - e a Ecologia, que nasceu de um parto difícil, é ainda hoje , para os cientistas, um aborto, uma pedra indigerível, por mais que se badalem propósitos ecologistas , ambientalistas e etc-istas.
Estruturalmente, a C.O. é, será incapaz de perceber as ligações dinâmicas mais elementares entre as partes.
Paz à sua alma, pois desde que ela , C.O., deixe a nossa em paz.
O que não tem sido o caso e por isso esta conversa.
Munidos de máscara anti-poluição e com luvas anti-vírus, nós, seres humanos, havemos de estabelecer a Cosmobiologia triando, na vasta bibliografia - de Astronomia, Biologia, Arqueologia, Antropologia, etc - o que importa triar para estudar as ligações dinâmicas entre elas, as relações dinâmicas entre macro e microcosmos, tal como aconteceu com a ecologia e arredores.
*
Lisboa, 6/5/1997 - Com a história do tempo contada por Stephen W. Hawking(*), num livro que continua a ser «best-seller», poderia ter surgido uma nova palavra no âmbito da Noologia: a Cronogénese.
Tal como foi novidade que o universo e a Terra tivessem «vida» e portanto uma história, do nascimento à morte, eis que o Tempo, como ser vivo, também parece poder incluir-se nesse tropel de novidades que a C.O. vai tirando da cartola mágica.
O Tempo também nasce, cresce e morre, também está sujeito a ritmos e ciclos, também se regula por movimentos ondulatórios, também tem clímaxes e pontos mortos.
A cronobiologia seria a ciência directamente ligada à cronogénese.
A C.O. vai ganhando audiência e, embora disfarce, opera agora em áreas da plena metafísica, que até agora desdenhava pejorativamente como «místicas» e que, curiosa mas não paradoxalmente, continua a desdenhar.
Refugiando-se nos «modelos matemáticos», com mais um virtual nos compensa de nos ter retirado, até ao último cêntimo, o Real.
Neste caso, o Tempo, uma das duas condições sine qua non do Real, sendo a outra, como todos sabem, o Espaço.
Os números aritméticos que a ciência descobre são, de facto, assombrosos.
O Olho humano distingue 800.000 de cores diferentes e o Ouvido humano distingue mais de 300.000 sons.
Mas a proporção teosófica destes e de tantos outros números espantosos é que, na perspectiva da Cosmobiologia, seriam relevantes.
Aquilo a que se pode chamar «contabilidade cósmica» é, de facto, implacável.
Enquanto «lei de causa e efeito»( para a Física profana) ou carma ( para a mística hinduísta ) ou Psicostasia (julgamento da Alma) dos hierofantes egípcios, a lei da «contabilidade cósmica» não deixa ninguém de fora e não deixa ninguém por julgar .
Se tens um prazer 10+, tarde ou cedo vais ter um sofrimento 10-.
Relativamente ao «bem estar» físico que as pessoas procuram , talvez porque se sintam em permanente mal-estar, essa lei do +10-10 aplica-se como uma luva :«Nada se faz que não se pague».
Quando falamos em Noologia, de hedonismo, é desse «preço a pagar» que estamos falando.
O que se aforra e cobra em poder (dinheiro ou outro poder qualquer tão corruptor como esse) irá pagar-se em bocados dos 9 bocados da Alma.
Fica lá, impressa, com a força dos arquétipos, a informação que julgávamos mentalmente poder escamotear ou neutralizar (o que moralistas e psicólogos chamam «incómodos de consciência» ou «remorsos»).
A C.O. há-de levar anos para levar a ecologia a estudar, por exemplo, os bioritmos e os ciclos, mas, de repente, a ciência médica fala de ritmos metabólicos .
Os ritmos já chegaram , na Cosmobiologia ocidental, ao metabolismo.
Se o 7º sentido, depois do 6º - o pêndulo de Radiestesia - é o sentido das prioridades e se o sentido das prioridades é um princípio de sabedoria , não distinguir o acessório do essencial revela, certamente , um 7º sentido ou sentido das prioridades bastante deficiente. (Ver m/ manifesto «Quando...»
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