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MY WAY-2012-III

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Wednesday, May 24, 2006

CIÊNCIAS 99

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O 1º ANO DO CURSO DE NATUROLOGIA - BREVE BALANÇO DE UMA AVENTURA

Este breve balanço do 1º Ano do Curso de Naturologia, na Escola de Ciências Homeopáticas, é dedicado aos meus queridos professores e aos meus estimados colegas.

24/5/1999 - A Naturologia é uma ciência fascinante e devemos todos, alunos e professores, evitar que ela se torne numa interminável e inclassificável chatice.
Herdeira da Magia e das outras 12 ciências sagradas (ou ciências do maravilhoso) a Naturologia Holística é a única hipótese que nos resta de dar algum sal à vida e de reconquistar o Paraíso Perdido, aquilo a que se tem chamado, com toda a propriedade, a 1ª Idade de Ouro , de que somos hoje apenas uma infernal decadência.
Não se trata de acreditar ou não acreditar. A crença não é própria da ciência mas da religião. E em Naturologia estamos na vanguarda da ciência.
Trata-se de ter certezas e de saber aceitar a certeza que é o imperativo cósmico que a era zodiacal do Aquário nos traz. Queiramos ou não e por força desse imperativo cósmico - que até a astronomia vulgar reconhece - o Paraíso está perto, está mesmo entre nós. É só questão de o deixarmos entrar.
A abominável Barbárie que este ano de 1999 trouxe ao coração da Europa, é apenas o paroxismo final de um sistema que tarda em ser auto-liquidado.
A Naturologia, a nova e antiga naturologia, é a oportunidade que temos de tornar as nossas vidas menos chatas, menos pobres, menos mesquinhas, menos subservientes, menos tristes e menos medíocres.

CRÍTICA CONSTRUTIVA

Foi isto que eu quis essencialmente dizer nos textos que se seguem e que foram escritos, como um diário de bordo, ao longo deste ano lectivo do meu 1º Ano do Curso de Naturologia.
A crítica à aulas, às matérias, aos currículos, aos tiques e até às grosserias de alguns senhores professores, é uma crítica construtiva e no sentido, muito bem intencionado, de que todos, alunos e professores, evoluam para que se mereçam uns aos outros e, principalmente, para que mereçam a nova ciência da Naturologia, ao alcance das mãos e das almas.
Os professores têm, neste curso, tanto a aprender como os alunos já que, num certo sentido, devemos partir todos de zero.
Na medida em que os professores, detendo a autoridade absoluta, são também absolutamente responsáveis pelo que aqui acontece, são eles que deverão mudar hábitos, vícios, regras, regulamentos, preconceitos que o ensino universitário do velho mundo lhes inoculou.
Isto de só os alunos terem deveres, é coisa do passado ultrapassado.
Os professores de Naturologia - seja qual for a especialidade - têm que se reciclar continuamente, porque a Naturologia, como ciência essencialmente criadora, todos os dias nasce e renasce de si própria.
O imobolismo medieval das aulas é um dos pontos que teremos de remarcar neste 1ºano.
O outro ponto é o demasiado «respeito» às regras e regulamentos, como se a vida se regesse por regulamentos burocráticos.
Outro ponto a criticar é a ausência de incentivo à criatividade. Tal como na Escolástica da Idade Média, só se incentiva o marranço.
Na verdade, a ideologia do marranço conduz a 3 fraudes:
a) O aluno marra mas não aprende;
b) O aluno habitua-se à dissimulação e, sempre que pode, cabula. É o segundo incentivo à fraude.
c) O marranço é, por definição, o inverso da criatividade na aprendizagem, o que constitui a fraude maior e mais grave.
Lamento que esse incentivo à criatividade apenas se tivesse verificado na cadeira de História da Saúde, onde fomos convidados a investigar. Lamento que na cadeira de Epistemologia , com alegações de regulamento (sempre o regulamento!) não tivesse havido também um incentivo à criatividade, quando, durante as aulas, era o próprio professor a convidar à criatividade. No fim de contas, o marranço é que acabou por valer e prevalecer.

ABORDAGEM MACROSCÓPICA

A concepção microscópica prevalecente na ciência académica vigente é, talvez, o ponto que mais violentamente teríamos de contestar neste 1º ano: sendo a Naturologia a Arte de Curar (sem deixar de ser uma ciência), ela deverá mergulhar os alunos, desde o primeiro dia, num clima de prática. Mas a prática em Naturologia é também uma nova forma de prática.
Ora a concepção de prática reinante - a que chamei microscópica - é, num curso de naturologia holística, o inverso da concepção macroscópica e global que aqui se exige.
O uso eventual do microscópio em Biologia Celular, os inquéritos sociológicos em Metodologia da Investigação Científica, as perigosas manipulações laboratoriais com microorganismos em Bactereologia (!!!!!) e os trabalhos de campo em Botânica, apontam para uma concepção de prática completamente desfazada daquilo que a Naturologia nos exige.
E o que a Naturologia exige do estudante, desde a primeira hora, é que pense em termos de autoterapia: não faz sentido, é mesmo ridículo, que os futuros naturopatas continuem, todos estes anos, a recorrer a médicos e naturoterapeutas, prorrogando a mentalidade de assistanato que é precisamente o oposto da autosuficiência da mentalidade naturológica.
No mínimo, uma cadeira trianual de Autoterapia, seria aqui, neste Escola, uma das maiores urgências. Para uso dos alunos mas também dos professores.

Outro ponto altamente criticável neste 1º Ano do Curso de Naturologia, é a regra vigente de que o professor é soberano na sua cadeira. Tão soberano que até pode dar, num curso de Naturologia, cadeiras que são o oposto da Naturologia.
Além do mais, essa «soberania» nega a interdisciplinaridade que tem obrigatoriamente de haver e a interligação entre todas as matérias.
Não é obrigação dos alunos fazerem as sínteses de convergência holística que os professores não fazem, não querem fazer nem se julgam na obrigação de fazer.
Um pouco mais de humildade científica, um pouco menos de arrogância universitária, um pouco mais de espírito auto-crítico e um pouco mais de alegria criadora, talvez tornasse este curso de Naturologia mais natural e mais interessante. E mais aliciante a quem procura a grande aventura do próximo futuro.
Os alunos não merecem secas tão secantes, sempre em nome da grande sapiência.
A Naturologia é incompatível com o academismo reinante nos meios universitários e que se pretende arremedar aqui, na esperança de que o sistema venha a reconhecer a Escola.
Negar a nossa própria essência para que o sistema nos aceite, é patético, caricato e absurdo.
Honra ao Prof. Antunes de Sousa que o proclamou bem alto nas aulas, embora, infelizmente, não pudesse ou não quisese depois combinar a bota com a perdigota, agindo em disconformidade com o que teoricamente proclamou.
A falta de diálogo nas aulas é outro ponto lamentável. Em vez de se sucitarem questões inteligentes, impingem-se dogmas intangíveis.
O clericalismo em pedagogia já deu e é muito, muito estranho que queira reatar-se, principalmente entre pessoas que acreditam religiosamente naquilo a que chamam ciência e que julgam ensinar ciência como se a ciência pudesse ser ensinada...
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