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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Monday, May 22, 2006

2 COSMOS 98

1-5 - 98-05-22-et-ce>5 estrelas entrevista testamento acc-1> 8704 bytes bytes -acc-1> a conspiração cósmica

22-5-1998

A CONSPIRAÇÃO CÓSMICA PONTO DA SITUAÇÃO

- Há quem fale de «conspiração cósmica»: é metáfora ou tem que ver com a nova programação cósmica anunciada pela equipa de investigação de Etienne Guillé?
- Não é metáfora e inscreve-se num dos postulados básicos da Gnose Vibratória: a existência de 2 Cosmos e das inter-relações entre eles. Hoje, verificar-se-ia - segundo a equipa de Etienne Guillé - aquilo a que chamam «aliança contra-natura» entre os 2 Cosmos mas a que anteriormente já se chamara a «grande batalha».
É um dos pontos mais controversos no sistema criado por Etienne Guillé, a partir da grelha das letras e da linguagem vibratória de base molecular: o grande salto da teoria para os factos físicos é dado exactamente por essa grelha de trabalho e por essa linguagem.
Quando, vibratoriamente falando, se designa um dos Cosmos por MEAI GAO GOC e o outro por MAGA GAU GAS, não estamos a propor nenhum enigma mas simplesmente a traduzir na nova linguagem universal uma realidade vibratória e cósmica indiscutível porque «física».
Os cinco livros publicados por Etienne Guillé não tratam afinal de outra coisa: constituem a fundamentação total e completa desta linguagem que torna obsoleta toda a linguagem profana anterior e anacrónica a ciência que desse discurso decorre.
Tal como no sistema de sabedoria taoísta, em Gnose Vibratória não há teorias, doutrinas, opiniões, polémicas, debates parlamentares e televisivos, subjectivismos e pseudo-objectividades, enfim, a parafernália que tem feito da ciência moderna o que ela é: a imagem do caos.

- Mas se a ciência moderna é assim tão inútil, qual a alternativa proposta pela Gnose Vibratória?
- Neste caso, a Gnose Vibratória é totalmente omissa: Etienne Guillé, aliás, não faz a mais mínima crítica ao sistema da ciência estabelecida. Antes pelo contrário: como biólogo, matemático e especialista em termodinâmica, desenvolve análises na linha da ortodoxia científica. O que ele diz, defende e faz é uma «ciência alargada». Dá ele o exemplo em vez de criticar os outros. Ou seja: é um gentleman, quando o seu génio lhe permitiria partir a louça toda.
Quem pode partir a louça são aqueles que, como eu, nada tendo a perder, se permitem o papel de arruaceiros face aos absurdos e crimes do mundo actual, do mundo moderno baseado naquilo a que costumo chamar a «ciência ordinária».

- Mas que alternativas propõe então para a ciência vulgar ou ordinária a que também já chamou ciência profana ?
- As 12 ciências sagradas são a alternativa. Através do fio de Ariadne proposto pela Radiestesia Holística, podemos ser conduzidos aos templos dos hierofontes egípcios que fundaram essas ciências das origens por terem recebido o legado da Atlântida que, por sua vez, o herdou do Continente Mu.

- Havemos de falar desses legados em outra altura: por agora, vamos tentar saber qual é a situação actual do conhecimento, da sabedoria e das ciências ditas sagradas.
- É necessário, de facto, fazer o ponto da situação, dada a grande salada de esoterismos que hoje em dia se apresentam no mercado. Há pequenos avanços mas significativos. Temos que estar atentos a eles.
A consciência de que sem Alquimia não existe Magia, nem Astrosofia, nem Aritmosofia, nem Geometria Sagrada, nem Kabbalah, nem Teurgia, nem nenhuma das 12 ciências sagradas, parece começar a emergir entre nós, depois de muitos anos em que toda a ênfase foi dada a coisas como a chamada Astrologia e a chamada Magia (negra, branca, às cores...).
Embora balbuciante e hesitante, essa consciência alquímica da Alquimia como ciência base da pirâmide da sabedoria, revela-se em manifestações e actividades que, no meio da balbúrdia e da confusão instaladas, nomeadamente nos meios de difusão pública, se vão triando como sinais verdadeiros da Nova e esplêndida Era do Aquário.
Há sinais de que os estudos herméticos - centro da «cebola sagrada» - começam a preocupar, finalmente, os que se movimentam ou dizem movimentar-se na área unificada (a que agora também se vai chamando área quântica para dar um toque de modernidade...) dos chamados esoterismos e das alegadas «ciências ocultas».

- Os órgãos mediáticos limitam-se a desempenhar o seu papel. Se os temas do «insólito», do «estranho», do «diferente» e do «maravilhoso» seduzem cada vez mais as «massas», é natural que tudo isso seja mediatizado para garantir os níveis de audiência...
- No que respeita ao deboche a nível mediático, principalmente o que surge em publicações fasciculadas e em vídeos de origem madrilena, é visível a qualquer observador, mesmo desatento.
Sobre a qualidade e natureza dos estudos herméticos que, mais discretos, têm surgido, outros poderão falar e discutir.
***


- Sendo a Alquimia, como disse, a base da pirâmide vibratória, destacaria algum contributo que, nessa área das 12 ciências sagradas, tenha aparecido recentemente?
- Há um livro que já não é recente mas que só agora chegou ao nosso conhecimento «The Philosopher's Stone», de Michio Kushi e Edward Esko. Neste volume admirável, até pela concisão e discreto número de páginas, compendiam-se as intuições (como sempre fulgurantes e como sempre geniais) de Michio Kushi sobre o fundo alquímico do taoísmo e da dialéctica yin-yang.
Já em 1982, Francisco Varatojo, nosso guru da macrobiótica, publicara no então ainda Instituto Kushi, um estudo interessantíssimo de Michio, entretanto e infelizmente abandonado pelo movimento macrobiótico português (referimo-nos ao estudo e ao próprio Michio). Pelos vistos, ainda não eram chegados os tempos de a Alquimia e o paradigma hermético se imporem ao colectivo nacional e universal...

- Haverá outros acontecimentos a registar na actualidade portuguesa dos estudos herméticos ?
- A discreta reaparição, com um seminário ministrado por Vitor Quelhas, sobre técnicas respiratórias, de um grupo de estudos herméticos, mais discreto do que secreto, onde sabemos pontificarem pessoas de qualidade e das quais conhecemos 3 nomes que são garantia dessa qualidade: Vítor Quelhas, José Guardado Moreira e Carlos Pessoa. Curiosamente, três jornalistas, o que significa, talvez, que algo de novo e diferente pretende animar os degradados órgãos mediáticos, entregues totalmente à bicharada, ou seja, às delícias do Virtual, da Internet e da ganhuça abjecta.
O referido Círculo de Hermes, assim se designa, constitui o núcleo promotor da Associação Hermes e foi fundado por estudantes do Hermetismo em 1992, em Lisboa. Nos folhetos de divulgação, aparece também nomeada uma Hermes Research Society, de que não se explica o como, o quê, o quem e o porquê.

- Lemos folhetos sobre um projecto de ensino superior de ciências sagradas: em resumo e antes de entrarmos em mais pormenores sobre essa «reconstituição» da Biblioteca de Alexandria, do que se trata?
- O projecto designado «Biblioteca de Alexandria para o Ano 2000» deverá estar ligado a uma cooperativa de Ensino Superior para a criação, até ao ano 2000, de uma escola de ciências ditas esotéricas mas a que preferimos a outra designação de ciências sagradas. O grupo promotor desta iniciativa tem a sede em Paço de Arcos e prepara algumas actividades de lançamento do projecto.

- Que, pelos vistos, bem necessário se apresenta, face à grande confusão de narizes que é hoje a área da prática e das ciências diferentes.
- A iniciativa que abreviadamente designamos de «Alexandria 2000», tem, como objectivo último, restabelecer a lei ou ordem universal no meio da mais completa confusão a que, nestes domínios, se assiste hoje no doce país português.
País onde tudo, à conta do nosso cantado ecumenismo, desagua, como se fôssemos eternamente os caixotes do lixo e os alvos predilectos de uma conspiração cósmica. Ou seja, tal como somos, a nível de detritos (venenosos e perigosos) da sociedade de consumo, a lixeira da Europa, também a nível de detritos ou lixos que restam da antiga era dos Peixes, seríamos nós os encarregados de receber toda essa ignomínia.

- Entra então em guerra aberta com toda essa confusão?
- Em guerra aberta, não, porque não vale a pena perder energias com ruins defuntos. Mas vamos estar atentos e , procurando separar o trigo do joio, informar as pessoas em geral e os adeptos da Nova Idade de Ouro em particular, o que é afinal e o que não é, o que vale e o que não vale, o que anda a fingir que anda mas não anda, o que anda a dizer que é em nome do santo espírito mas é apenas o último estertor de um materialismo milenar que teima em prevalecer.

- O que o budismo tibetano chama «materialismo espiritual», como já dissemos.
- O facto é que a polémica está instalada, queiram ou não os intervenientes:
Se a alquimia tem de ser primeiro alquimizada ou se dela se pode falar de cór com'ó papagaio;
Se alquimia é, congenitamente, uma ciência secreta - ou se é «exoterizável»;
Se existe uma, duas, três, quatro ou mais alquimias;
De que alquimia se fala quando se fala de alquimia (e cada vez se fala mais);
De que Hermes se fala quando se fala de hermetismo.
Os mais argutos percebem que revertem assim à origem da polémica, cujos termos dicotómicos se expressam, em sinais visíveis, no binário sagrado/ profano.
A polémica do grande Manu e seus impostores volta às primeiras páginas da actualidade!
Que a confusão é grande no reino da Dinamarca , todos, incluindo o Hamlet, parecem admiti-lo, excepto os que beneficiam comercialmente dessa confusão.

- Voltando ao início desta nossa conversa de hoje: a questão cósmica e da «conspiração cósmica». A confusão que refere terá a ver com a tal correlação de forças entre o Cosmos I e o Cosmos II, aquilo que em linguagem vibratória se chama MAGA GAU GAS e MEAI GAO GOC?
- Pessoalmente acho que tem, embora, dentro da Gnose Vibratória, haja liberdade de opinião e cada um possa e deva exprimir ideias de acordo com a fase evolutiva em que se encontra.
Que se passam factos gravíssimos a nível de manipulação de energias (com as suas componentes de vampirismo, parasitagem e egrégora) parece não escapar aos mais atentos.
Mas sobre esse surto viral de regressões, as opiniões dividem-de em 3 grandes grupos:
a) Os que dizem ser isso mais um (inócuo) sinal dos tempos de apocalipse e kali yuga e passam adiante como se não fosse nada com eles, pois «os mecanismos autoreguladores do cosmos irão repor a ordem» (santa ingenuidade, a meu ver);
b) Os que consideram a regressão em sentido total e consideram que, de facto, com essas e outras caminhamos às arrecuas, como o caranguejo, para a famosa Era do Aquário, para a ambicionada Nova Idade de Ouro;
c) Os que, não lavando as mãos como Pilatos, e sabendo que somos todos responsáveis por tudo - postulado da lei universal e da ordem cósmica - tentam introduzir no campo minado das ciências ditas esotéricas (entregues à bicharada) um princípio de inteligência, discernimento, seriedade e honestidade.

- Acha que os órgãos mediáticos também parasitam o sagrado?
- Tentam, como é natural, abastecer-se nas grandes fontes de energia. Mas primeiro sujam aquilo que na fonte era água límpida.
Que os órgãos mediáticos chamem Magia, uma das 12 ciências sagradas, às ilusões domingueiras do entertainer Luís de Matos; que a Astrosofia, com o nome de Astrologia, seja, nesses meios, uma reedição dos programas de exibição do jet-set; que, enfim, as 12 ciências sagradas estejam reduzidas a exibicionismos comerciais, tanto pode inquietar como deixar indiferentes os que, não alinhando na abjecção e no negócio, decidem voltar costas ou enfrentar de frente o animal.

- Qual é a sua posição : inquieta ou indiferente?
- Inquieta e indiferente. Mas convinha que os que se dizem adeptos se inquietassem. Pois, mesmo os que não sabem, estão implicados no processo cósmico e nele tomam automaticamente parte e posição.
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