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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Saturday, February 04, 2006

RADIESTESIA 93

93-02-06-rh> = radiestesia - 6591 caracteres tcp-18> adn> manual> leituras comentadas

A IMPORTÂNCIA HUMANA DAS PALAVRAS (DOS SÍMBOLOS EM GERAL)NA LINGUAGEM VIBRATÓRIA

Lisboa, 6/2/1993

1 - A constituição hierárquica da informação vibratória e os níveis de consciência mais ou menos elevados, desde a matéria e o corpo ao canal cósmico, não existem por acaso mas para, na luta decisiva entre o Bem e o Mal, permitir a vitória do Bem sobre o Mal. Se alguém, por exemplo, está dominado pela Magia Negra, ou por qualquer outro tipo de manipulação energética - produzida por magnetizador, psicanalista, medium espírita, massagista, bruxo, acupunctor, auriculoterapeuta, hipnotizador, etc - só poderá libertar-se dessa influência negativa fazendo valer as energias de sinal contrário, as energias de melhor e superior qualidade.
A imunização às energias «negras» da magia negra ou da manipulação energética a nível do mundo MAGA, não se faz taco a taco, frente a frente, mas fazendo com que as energias brancas da magia branca aumentem de número e qualidade.
[ é um pouco diferente o que Jean Noel Kerviel afirma, apresentando a possibilidade de fazer o «transfert» dessas «energias nocivas» para um suporte vibratório adequado - o Bryophilum, o Chaelencoe ou qualquer outra planta gorda]

2 - Como vencer as energias negativas fazendo valer as energias positivas? Praticando, com vontade e determinação, o Trabalho com o Pêndulo. Ver-se-á então que não é indiferente trabalhar com palavras belas ou com palavras imundas. E de que o uso de palavras «sujas» - gíria de carroceiro, por exemplo - tem influência no psiquismo e na harmonia de cada um consigo próprio e o universo. Escrevê-las pode significar um esforço de exorcismo, mas nada há de seguro a esse respeito. O Operador começa a perceber a decisiva importância da Palavra. E que nenhuma palavra, escrita ou falada, é em vão ou cai no vazio. Começa a perceber o alcance da Oração e dos Mantras, e até aquele axioma do princípio do Mundo: «No princípio era o Verbo e o Verbo era Deus.» Tudo voltará a ser assim, quando o nível das energuias vibratórias que ilumine o ser humano se aproximar dessas frequências superiores e, principalmente, que o ser humano encontre o seu próprio Espírito.

3 - É convicção do Aprendiz de que trabalhar palavras como «Planeta Júpiter», «Estrela Sírius», «Constelação Orion», etc., arrasta possibilidades de informação energética a esses níveis cósmicos. Mas - não o esqueçamos - mesmo o nosso sistema planetário, por mais longínquo que seja, é apenas uma pequena parte da nossa Galáxia, e a nossa Galáxia é uma das muitas galáxias que se movem no universo infinito (Jean Noel Kerviel alude à existência de 17 canais cósmicos).

4 - Ainda a questão da «magia negra». É lógico que o indivíduo mais vulnerável à magia negra seja o indivíduo que, na sua vida, tenha vantagens, qualidades, atributos, poderes que o façam mais invejado. Uma pessoa bela, poderosa, rica, cheia de sorte, é um alvo muito mais vulnerável e preferencial do que alguém que não é bela, nem rica, nem poderosa, nem cheia de sorte. Quem quiser, conclua daqui um proverbial sentimento que alude à «sorte dos sem sorte» ou à «pouca sorte» dos muito privilegiados.

5 - Se, no Trabalho com o Pêndulo, com a palavra «SAL», o pêndulo dá uma resposta e com a palavra «SOL» dá outra resposta completamente diferente, basta esta subtileza para impressionar o mais céptico dos cépticos. E para lhe fazer ver bem a importância transcendente das palavras, ou seja, dos símbolos, porque as palavras não são outra coisa do que símbolos. Aliás, se fosse possível ao Operador escrever essas palavras na cabeça de um alfinete (ilegíveis ou quase invisíveis para ele), iria verificar que a resposta do Pêndulo se verificaria da mesma maneira. Ao deslumbramento deste fenómeno poderá seguir-se uma consciência alargada da responsabilidade no uso das palavras. E compreende-se melhor, porque o Fogo no Fígado, por exemplo, se traduz por uma tagarelice irresponsável, por uma irresponsável e impensada catadupa de palavras sem sentido ou de sentido vazio.

6 - Quando, no TCP, se junta a ponta do indicador à palavra testada, são alguns milhões de células a realizar o trabalho. O que, de um ponto de vista do «microscópio» captador de informação, pode significar o mais potente dos microscópios electrónicos... (cf. Etienne Guillé, 5ª parte do livro «L'Alchimie de la Vie», onde se atribui aos pontos e meridianos de acupunctura o papel de transmitirem essa informação vibratória, que passa depois pela glândula pineal e segue até aos nervos motores).

7 - O Operador, à medida que avança, ficará particularmente sensível à reacção que os seus amigos mais estimados oferecem aos seus entusiasmos proselitistas de militante da Radiestesia... A verdade é que só chega à Radiestesia quem tem de chegar, quem está para isso predestinado. E de pouco vale insistir com quem não assume uma total virgindade intelectual, uma total desprevenção, uma total abertura, uma total humildade.
O Fogo deslocado do seu elemento natural - a esfera energética do Coração - é um dos principais obstáculos. Mas o alibi da sobrevivência, por exemplo, é outro enorme obstáculo, pois legitima perfeitamente o Neófito no reforço da sua materialidade: a da luta pela vida, por exemplo.
Difícil, ou mesmo impossível, é fazer ver ao Neófito de que a abertura ao deus do espírito acabará por se revelar, mesmo materialmente, mais compensadora e mais propícia aos seus desígnios: ainda que não, obviamente. aos seus desejos, já que os desejos e egos do Ego são outro grande, intransponível obstáculo à evolução do ser para a Luz.

8 - A verdade também é que se, e enquanto, a Fé no espírito não for suficientemente forte (e só vemos hoje o Trabalho com o Pêndulo para o conseguir), o Mundo não se desatolará do actual atoleiro. Por outro lado e por força da «viragem» de Canal Cósmico (26/Agosto/1983), a humanidade terá de evoluir para um estádio infinitamente melhor. Ou seja: por mais desesperada e sem saída que seja a actual situação do Mundo, estamos muito mais perto da viragem do que as aparências deixam prever: marés negras, buraco de ozono, desastres nucleares, transporte criminoso de Plutónio, são apenas as derradeiras manifestações (o bater no fundo) de uma Era que já era... Que terminou irrevogavelmente. Símbolo curioso deste Fim de Era é o do petroleiro que não consegue travar no preciso momento em que o travem e que segue ainda, pela inércia da asneira, algumas milhas para a frente...

9 - É um facto que vamos deixar o Planeta à geração seguinte em um estado lastimoso: mas para isso tiveram o Petróleo, o gozo do petróleo, os desejos do petróleo... Quando a nova geração perceber que a matéria é apenas um lastro insignificante e sem importância no seio de um mundo eterno e infinito de Luz, dar-se-á o Milagre, a transmutação, a conversão, momentânea e colectiva, a reconversão humana à sua natural condição de ser cósmico.

10 - A esta luz, alguns praticantes discordam da importância que se dá, nos cursos de RA, ao geotelurismo, factor insignificante (embora condicionante) da sintonia energética vibratória de cada Ser com o seu Espírito. Assim como a «magia negra» é vencida pelas energias de sinal contrário, as energias da Terra são pouca coisa face às energias do Céu.
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(*) Figura 6 do livro de Jean Noel Kerviel como pano de fundo para esta lição
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Thursday, February 02, 2006

ETIENNE 97

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REACÇÕES CURATIVAS

4/2/97 - O que fez da Alquimia uma Arte (quase) inacessível e das 12 ciências sagradas aquilo a que se chamou «ciências ocultas», foi a complexidade do acto iniciático a que, em terapia natural, poderemos chamar , muito simplesmente , reacções curativas e a que Etienne Guillé chama «stresses positivos».
De facto, neste conceito do sábio grego Hipócrates, confluem todas as linhas energéticas que fundamentam a vida e a morte, a saúde e a doença, a nossa evolução ou involução, a nossa capacidade de progredir energeticamente ou de energeticamente regredir, no caminho que escolhemos entre Alfa e Ómega, entre Macro e Microcosmos.
Nunca as terapias naturais hoje no mercado deram ênfase suficiente a esta encruzilhada de todos os caminhos, a este interface de todos os interfaces energéticos.
Sem poder nem querer indicar, ao mesmo tempo, todos os itens que deste decorrem, vamos indicar alguns. Vamos pegar numa das pontas da meada, meada que é, de facto, labiríntica. Mas que, por ser labiríntica, não nos deve assustar - desde que tenhamos a bússola que nos oriente, entre os recifes, no percurso desse labirinto.
A nossa bússola, em Noologia, é a Gnose Vibratória de Etienne Guillé, que daremos em anos futuros ou em cadeira diferente deste mesmo ano.
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NOOLOGIA 97

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NOOLOGIA GERAL - FICHAS DE ESTUDO - GLOSSÁRIO DAS ENERGIAS

4-2-1997

Falando de iniciação e de energias que intervêm na iniciação, podemos indicar, nesta Ficha, uma primeira lista de palavras-chave que, tal como indica o programa de matérias, é um dos itens obrigatórios da cadeira de Noologia.
Este glossário será o fio de continuidade que irá dando sequência ao curso, ficha após ficha, tema após tema, item após item.
No capítulo «Cura Iniciática, Reacções curativas, Medicina e Magia» podemos, desde já, avançar algumas expressões-chave que intervêm no processo iniciático e que o estudante poderá aprofundar consultando bibliografia indicada , ou descoberta por si, e/ou um bom dicionário de matérias noológicas, de que serão indicadas também algumas sugestões entre a bibliografia disponível no mercado editorial.
Podem iniciar a vossa própria lista de A a Z:
Alergia (Menetrier)
Anafilaxia/Imunidade
Anergia (Menetrier)
Arrogância (Michio Kushi)
Aura ( R. Steiner)
Biótipos (Vários autores e sistemas)
Ciclos viciosos
Ciência espiritual (R Steiner)
Clarividente (Vulgo)
Cura iniciática (AC)
Devoção ( R. Steiner)
Diáteses (Menetrier)
Efeitos e ciclos perversos (Medicina tradicional chinesa)
Energias perversas (Medicina tradicional chinesa)
Enxofre filosofal
Enxofre metal
Experiência interna (R. Steiner)
Fases alquímicas
Gnose Vibratória (EG)
Iatrogénese ( Ciência vulgar)
Mundos superiores (R. Steiner)
Mutação
Predisposições
Psicostasia (Livro dos Mortos Egípcio)
Qualidade noética (W. James)
Reacções curativas (Hipócrates)
Segunda Morte
Stresses positivos (Etienne Guillé)
Trabalho interior (R. Steiner)

FRASES ESCOLHIDAS:
«Os sentimentos são a nutrição da alma, tal como os alimentos são a nutrição do corpo» (R. Steiner)
«O monge medieval , na escuridão da sua cela e o eremita na sua caverna, faziam uso , não de substâncias psicadélicas mas de:
- isolamento sensorial
- privação do sono
- disciplinas meditativas
- jejuns
Para provocar alterações bioquímicas e abrir as porta dos níveis mentais inconscientes (pg. 88-89)

Obras de Rudolf Steiner que convergem no tema iniciação:
- Os Graus do Conhecimento Superior- O Caminho Iniciático da Imaginação, da Inspiração e da Intuição
- O Conhecimento Iniciático -As vivências supra-sensíveis nas várias etapas da iniciação
- O Limiar do Mundo Espiritual - Considerações aforísticas
- A Ciência do Oculto
- A Direcção Espiritual do Homem e da Humanidade
- Um caminho Para o Conhecimento de Si
- O Centro do Mundo Espiritual
- Teosofia, Introdução ao Conhecimento Suprasensível do Mundo e do Destino Humano
- A Crónica de Akasha - A Génese da Terra e da Humanidade: uma leitura esotérica

POSTULADOS DETECTADOS NA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Tudo é Um
Universo do Diverso

REAGRUPAMENTOS DETECTADOS
Consciência mística =
= samadi ( hinduismo)
= satori ( zen-budismo
= visão beatífica (cristianismo)


Perguntas de indução à pesquisa (para os que gostam de pesquisar):
- Qual o fenómeno contrário da imunidade?
- Qual o termo oposto de Tempo? E de Espaço?
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NOOLOGIA 97

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REACÇÕES CURATIVAS E CURA INICIÁTICA

4/2/1997 - Se consultarmos o quadro de 5 diáteses ou predisposições tipológicas estabelecidas por Menetrier, vamos encontrar uma classificação muito interessante para este tópico que estamos a analisar: as reacções curativas.
Considera Menetrier: por um lado, a diátese Alérgica e , por outro lado, a diátese Anérgica.
Eis mais um par de opostos muito significativo em Noologia.
Grande parte das doenças oscilam, de facto, entre esses dois pólos. Um dos primeiros cuidados, no enquadramento de uma doença, é saber em qual dessas 2 grandes áreas energéticas se inclui ou para a qual se inclina o doente:
a) Tipo alérgico
b) Tipo anérgico
Como acontece em todas as classificações biotipológicas, regra geral, os tipos não aparecem puros mas sim mesclados. De onde, por exemplo, a Anergia possa coexistir com a Alergia.
No entender da Noologia é o que se chama, em medicina tradicional chinesa e no sistema dos 5 elementos, um ciclo perverso.
Ora a complexidade das actuais patologias reside precisamente em que entrámos numa fase de ciclos perversos (ciclos viciosos) cada vez mais complicados.
A dificuldade de ultrapassar as doenças reside hoje, em grande parte, nessa situação , que se generaliza, de estrutural perversidade energética, a que a medicina às vezes não deixa de chamar, reconhecendo, «ciclos viciosos».
Em regra, a medicina química produz ciclos viciosos sem regresso. Deverá dizer-se, sem medo a represálias, que a principal responsável pela introdução dos «ciclos perversos» ou «ciclos viciosos» na vida moderna é a ciência médica. E que a isso , a essa vocação de espalhar perversidade, se chama cientificamente Iatrogénese.
O mais difícil para as medicinas naturais não é curar pelas causas, basta que o doente queira colaborar. O mais difícil tecnicamente para as medicinas naturais ou terapias doces, é resolver e ultrapassar os ciclos viciosos provocados pela química médica, é desfazer, contrariar, anular, ultrapassar os efeitos perversos dos medicamentos e da medicina.
O que passa também pela difícil operação que se chama «desmame da droga».

ALÉRGICO E ANÉRGICO

De qualquer maneira, teremos sempre que tentar saber o que predomina: se o anérgico, se o alérgico.
Na dúvida , deveremos tentar atacar os dois.
Definindo terreno alérgico como uma hipersensitividade ou hiperreactividade do organismo e anérgico como uma hiporeactividade ou hiposensitividade, se os sintomas apontam claramente para reactividade aumentada - deveremos procurar des-sensibilizar a sede da hiper-reactividade - o fígado.
Temos, à nossa disposição, o des-sensibilizante universal - o Enxofre.
Se houver, simultaneamente, sinais de apatia energética - por mais que se receite o doente dirá sempre que não sentiu nada - é ainda o Enxofre que poderá fazer o Milagre de, ao mesmo tempo, des-sensibilizar para re-sensibilizar.
E não será por acaso que o Enxofre - quer o metal, quer o princípio filosofal - seja uma das energias decisivas no desencadear de uma alquimia pessoal , no restabelecimento dos bioritmos e ciclos, no metabolismo, na desestruturação das células, para uma posterior reestruturação, no arranque do movimento alquímico.
E tudo isto, que acabamos de enunciar, faz parte das famosas «reacções ou crises curativas» a que, em Gnose Vibratória, chamamos Stresses positivos, Desestruturação/Reestruturação.

Voltamos ao ponto da reacção curativa e partimos de novo para outra incursão.
A doença, quanto mais grave, mais oportunidade dá ao doente de evoluir (Postulado nooológico).
Mas quanto mais crónica e antiga for a doença, mais tempo leva a curar, porque mais tempo leva o processo alquímico de transmutação, desestruturação e reestruturação das células, mais crises ou reacções curativas provoca.
Reacções curativas que passam por duas condições sine qua non:
a) Abertura do Suporte Vibratório (SV) às Energias Vibratórias cósmicas
b) Reactivação dos metais alquímicos existentes na heterocromatina constitutiva.
Para uma e outra coisa é imprescindível o contacto com :
a) Metais
b) Cores
c) Aromas (Óleos essenciais)
d) Homeopatias
e) Florais
f) Enzimas e lacto-fermentados
g) Elementos catalíticos
h) Música
i)

Outro salto de gamo para um interface essencial na cura energética: aquilo que, em Gnose Vibratória, se chama Psicostasia.
Psicostasia , fundamentalmente, tem a ver com um julgamento vibratório a que somos submetidos desde que entremos no circuito das energias cósmicas vibratórias.
Ou seja, a subida de uma oitava na escala vibratória de N8 a N56, terá que passar por esse julgamento em que o Cosmos nos pesa e avalia as energias da alma para saber se pode ou não passar.
Tristeza infinda do nosso tempo triste de mentiras virtuais (energeticamente zero ou abaixo de zero) é que as pessoas se julguem a salvo de uma avaliação cósmica ou Prova Geral de Acesso, como se o Mundo Vibratório fosse a completa balda e não a ordem inviolável que de facto é.
É a Ordem do Universo como ensina, por exemplo, entre outros sistemas noológicos tradicionais, o Yin-Yang taoísta ou Princípio Único.

Saltamos agora para os «Rituais de Passagem». Todas as tradições falam de «rituais de passagem». Algumas ordens ditas secretas também fazem uma caricatura desses ritos, degenerados em rituais. Nos liceus e escolas é o espectáculo ignominioso da praxe - a significar que se perdeu completamente o sentido do sagrado e dos necessárias graus de iniciação. Ou até o sentido do simples bom senso e do simples senso comum.
«Ritos de Passagem», de Jean Holm e John Bowker(Publicações Europa América) é um dos livros muito interessantes que nos permitimos incluir na bibliografia auxiliar deste tema inesgotável que é o tema das «Reacções Curativas».
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J.N. KERVIEL 93

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4-2-1993

CONTRIBUTO AO DIAGNÓSTICO POR OBSERVAÇÃO(*)- [DIAGRAMAS 32,33 E 34 ]

1 - «Arretez le Feu» - é, segundo Jean Noel Kerviel, o que o terapeuta magnetizador pode, apesar de tudo, conseguir fazer de melhor na sua acção terapêutica sobre o suporte material de um doente com problemas de desequilíbrio energético de fundo. Nenhum dos nossos guias, nem Etienne Guillé, explicou até agora o que se entende por Fogo na Radiestesia Alquímica mas, segundo a intuição, poderíamos concluir, por observação prática, alguns dos vários sintomas ou sinais externos reveladores do elemento Fogo, manifestado nos seres humanos e na sociedade.

2 - O excesso de Arrogância, por exemplo, que se desenvolverá, conforme o temperamento e a natureza do indivíduo, em manifestações de egotismo exacerbado, em queixas constantes sobre os azares da vida, em receios sobre o futuro, em arreigamentos aos problemas de substância material, é um dos sinais mais frequentes a nível psíquico. A forma como alguém pisa o chão, o ímpeto como o faz, é curiosamente revelador, assim como a dose de violência, ímpeto, nervosismo, brusquidão que põe nas coisas quotidianas: até na forma como (se) bate com uma porta...
A inveja e o ciúme, no campo dos sentimentos, podem ser sintomas que surgem associados ao excesso de Fogo, assim como uma tendência irremediável para a má língua, ou simplesmente para uma linguagem escatológica, dita de caserna. O elemento Fogo é sempre o melhor do Mundo, o único, o primeiro. A esquizofrenia mediática, aliada à esquizofrenia publicitária, alimenta todos esses egos de Fogo. Que, aliás, mesmo como elemento material, se tornou um dos símbolos determinantes desta época de Fogo e destruição.
O excesso de Fogo, sendo um excesso de Matéria, revela-se logicamente em todos os excessos praticados, seja na quantidade de comida (que, por sua vez, irá potenciar ainda mais o Fogo), de bebida ( que poderá, na ressaca da violência, originar depressões infindáveis com violência do paciente sobre si próprio), de actividade sexual (com depressões também na ressaca...).
Também um excesso de actividade verbal é sinal de Fogo, como se disse. O «falar por falar» (tagarelice), o falar constante em «eu», o não deixar ouvir o interlocutor, são sinais marcantes do Fogo. No aspecto emocional, o Fogo relaciona-se muito com a manifestação verbal do doente: ele é excessivo nas palavras, regra geral falando por falar, e sem, praticamente, ouvir o interlocutor, não o deixando sequer completar as frases e o pensamento. Mesmo que essas frases digam respeito ao próprio paciente. O elemento Fogo dificilmente ouve (e muito menos acata) conselhos sobre a sua saúde, sobre o seu comportamento, sobre a sua personalidade e maneira de ser. É, portanto, um doente difícil para uma terapêutica que, como a radiestesia alquímica, postula a passagem de informação como a démarche fundamental no processo da cura.
Irritabilidade e constante enunciação de juízos judicativos sobre os outros, são, a nível psíquico, outros dois sinais reveladores. Um paciente Fogo não perdoa a ninguém uma falta, muitas vezes mesmo não perdoa sequer que os outros existam. Constantemente ajuíza e, regra geral, condena e executa os outros. Ele é o único seguro, certo, verdadeiro.

3 - O excesso de Fogo pode revelar-se, a nível de fisiologia, por uma tensão arterial elevada. Mas também por constrições neste ou naquele órgão. Penso que o Fígado é, por tabela, uma das vísceras que mais têm a ver com o desequilíbrio do Fogo, embora, tradicionalmente, no sistema taoísta dos cinco elementos, o Fogo apareça ligado ao Coração. Mas o Coração seria, nesta perspectiva, a manifestação não patológica do Fogo, que ao revelar-se patologicamente teria mais a ver com o Fígado, elemento antagonista do Coração.

4 - Na sociedade e no indivíduo, o «excesso de Fogo» poderá dizer-se que é a Grande Doença Terminal deste fim de Era dos Peixes, revelando-se, de um modo geral, pelo que se designa de Violência. Se, na nomenclatura taoísta, o Fogo é Yang, surge um problema de método que talvez seja interessante deslindar: porque terá Oshawa, introdutor do yin-yang taoísta no Ocidente, diagnosticado o excesso de Yin e não o excesso de Yang como «mal da época»? A tal ponto isso foi, que, nos primeiros anos de Macrobiótica, os seus divulgadores chegaram a considerar o Yang como o supremo princípio do Bem e o Yin como supremo princípio do Mal.
Afinal, para o nosso tempo de Violência e excesso de Yang, - quem diz yang diz Sal - a haver alguma recomendação genérica seria antes: « Yinizai-vos uns aos outros, antes que uns aos outros vos devoreis».

5 - Como Jean Noel Kerviel sugere, o Poder e a concentração de Poder é um dos obstáculos a que a informação vibratória de nível mais elevado passe: por isso o excesso de Fogo é, na radiestesia terapêutica, o principal obstáculo à cura: ou seja, à passagem da informação capaz de curar. Regra geral, como se disse, o excesso de Fogo revela-se por um «autismo» do doente, incapaz de ouvir os outros, e outra coisa, e só capaz de se ouvir a si próprio. Revelando-se sob o aspecto de neurose, o «excesso de Fogo» mnifesta um doente afastado da realidade, vivendo e alimentando os seus próprios mitos, preconceitos, tabus, manias, obsessões. Se o terapeuta, em Radiestesia, não diminuir o seu Fogo, a arrogância do seu Fogo (chamando ou não Humildade a essa diminuição), dificilmente o poderá fazer nos seus doentes.
Neste aspecto, o Karma Yoga presta um contributo interessante, na medida em que os estragos praticados sobre o Ego (os vários egos), podem ajudar a pessoa a desbloquear e a abrir-se às informações vibratórias mais elevadas. O que Jean Noel Kerviel chama «stressar positivamente os suportes para os destruir e reestruturar segundo uma nova topologia do ADN»

6 - Ao falar de matéria condensada, que é preciso sublimar e rematerializar de novo, a Radiestesia terapêutica está, no fundo, a falar deste excesso de Fogo, deste excesso de Ego, deste excesso de Matéria densa, que é, de facto, o maior obstáculo à passagem da informação que vem do Espírito para animar, através da Alma, o suporte vibratório de cada ser humano.

4/2/1993

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(*) Este texto foi elaborado sobre uma conferência de Jean Noel Kerviel (cassete de gravação nº 3)
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YIN-YANG 84

gandhi-1-ls> = leituras selectas - terça-feira, 31 de dezembro de 2002-scan

APRENDER YIN-YANG - GREVE DA FOME PARA TODOS OS GOSTOS (*)

[«Crónica do Planeta terra», «A Capital», 4-2-1984]

A não violência praticada por Gandhi e o ódio de classes teorizado por Marx são opostos irredutíveis. Dois proveitos não cabem no mesmo saco. Nem mesmo a tolerância dialéctica yin-yang, aprendida dos taoístas, tolerância que é costume invocar quando se quer misturar a água e o fogo, autoriza a meter estes dois contrários absolutos no mesmo pote.

Só os contrários relativos ou complementares entram no jogo taoísta do Yin-yang . E de pouco serve querer conciliar o Satã contemporâneo, o Anti-Cristo da violência erigida em religião, com o Deus das bem aventuranças salvíficas.

Ainda que - como rezam as Escrituras - o Diabo seja um Anjo caído e um filho de Deus não reconhecido pelo pai.

Para nos safar do beco contemporâneo - cuja única saída é o holocausto nuclear - teremos de reaprender sem dúvida, e rapidamente, a jogar o yin-yang, desportivamente encarar o inimigo como um adversário de ping-pong, Mas a condição prévia dessa iniciação no yin-yang é não invocar o seu santo nome em vão, nem admitir em seu nome tudo quanto o destroi.

SACO DE GATOS

Posto isto, as greves da fome - técnica não violenta - para impor posições violentas de ideologias baseadas no ódio e na luta de classes, que se perpetuaria até à ditadura de uma delas, entram em contradição não dialéctica.

Como travestis se devem encarar, igualmente, os belicismos que dizem defender a paz, a luta de classes que apela ao pacto social, os ecologistas que postulam a revolução por meios violentos e outras oposições irredutíveis que se passeiam calmamente em nome do Tao supremo ou mesmo do supremo Mao, seu herdeiro moderno e que consultava o I-Ching como oráculo nos momentos críticos da governação.

"Sobre a Contradição ", do filósofo Mao Tsé Tung, é um texto de leitura aconselhável e que poderia, se praticado, salvar muitas vidas que a luta de classes continua ceifando. Podia também evitar os espectáculos naturalmente chocantes, os travestis da paz, da liberdade, da vida, estes últimos a defenderem agora, à uma, o aborto como supina moral da indecência e da morte. Macaca.

CONTAGEM DECRESCENTE

"A vida e a verdade é que são as verdadeiras forças".

Máximas gandhianas como esta convidam à reviravolta de 180 graus num sistema baseado em princípios antiteticamente e simetricamente opostos.

E suscitam a geral hilariedade, naturalmente. A moral hoje tornou-se ridícula. Só que o espectáculo "is over", com a bomba à vista. Começou a contagem decrescente para a deflagrar na derradeira catástrofe que o homem se permitirá sobre o Planeta Terra.
Aí, os que se riram da pobreza gandhiana e da pobreza franciscana sua ancestra, já só vão rir amarelo. Mas são eles, tefe-tefe, os primeiros a recear o holocausto atómico, a encomendar o abrigo nuclear, a profetizar que mais de metade da humanidade irá para o galheiro à primeira deflagração de mísseis bons. (E a outra metade, chucha no dedo?).

O medinho de morrer, aí, à Gerontocracia contemporânea, já não lhe parece ridículo. Mas os abrigos anti-atómicos, então, o que são? Como verão hoje esses compradores de abrigos as máximas gandhianas da não violência? Perceberão ao menos a estreita relação de causa e efeito?

Os valores morais da não violência (única Ética hoje possível) atrofiam-se e ninguém acredita que o imponderável do espírito tenha peso no meio da truculência e da violência instaladas. À santíssima trindade - liberdade, igualdade e fraternidade - faltou apenas o golpe de asa: a Tolerância dialéctica yin-yang. E falta. Mas até quando, face à contagem decrescente para o abismo?

PACIÊNCIA EVANGÉLICA

Os gandhianos, no entanto, insistem com paciência evangélica, em fazer a revolução por dentro. E têm cada vez mais razão quando denunciam o fascismo latente de todas as revoluções feitas por fora.

Sabem que é um longo trabalho de paciência, mas se forem muitos a ajudar... Estamos quase no zero da contagem decrescente, quem se filia na Arca?

"Há outras forças além da força armada - disse-nos Parodi, sucessor de Lanza del Vasto na Comunidade da Arca - a vida é uma força, a união dos homens, o trabalho, a verdade também são forças construtivas. "

E concretiza, como La Palisse: " Não se pode construir nada com a força das armas."

Igualmente olhado com um sorriso trocista, que ainda não era amarelo, o jejum praticado por monges budistas, durante a guerra do Vietname, chegava ao Ocidente super-star (através
das endiabradas agências noticiosas) com ar de exotismo execrável.

Quando os violentos guerrilheiros de Esquerda revolucionária adoptaram na Europa (na Irlanda, por exemplo) a "greve da fome" como forma de pressão sobre o Estado - que incarna a excelência fascista em todas as épocas e lugares - as coisas mudaram de figura.

Afinal, jejuar à Gandhi já não era uma mania mística: era uma forma de luta e podia inscrever-se nas alíneas de um caderno reivindicativo, perfeitamente enquadrado na dialéctica da luta de classes.

Quem terá de engolir mais este sapo vivo, quer dizer, mais este paradoxo?

É preciso um espírito aberto e sem preconceitos raciais para olhar as tácticas da luta não violenta sem um riso de comiseração. É preciso saber que estamos a contar para o zero final. É preciso a noção vivida do simples, do pobre e (agora tanto em voga) do "small is beautiful" como valores humanos fundamentais, base de qualquer Declaração de Direitos.

É preciso, em suma, o inverso das ideologias violentas, a Leste ou e a Oeste, fazer stop neste «continuum» ou «perpetum mobile" até ao holocausto final. É preciso, para levar a sério os conselhos tácticos da não violência, acreditar mais na lei da causalidade cármica do que na lei da identidade lógica.

Como escreveu Helena Santos, aliada da Arca em Portugal e tradutora para português da obra de Lanza dal Vasto, "a profecia da ruína futura tem implícito um convite à conversão interior de cada homem (inteligência, coração e corpo) que é a não violência." Outros dirão sinónimos: o Princípio Único, o Tao, o yin-yang.

Esta profecia da ruína planetária, que aproxima os não violentos dos ecologistas, viu-se recentemente adoptada pelos próprios violentos de repente travestidos de pombas evangélicas e pacifistas. Anedota trágica, humor negro.

O TESOURO DOS LAMAS

Escolas de não violência, as comunidades da Arca espalhadas pelo Mundo preparam os seus aliados para acções de resistência passiva, objecção de consciência, greves da fome (a que eles preferem obviamente chamar jejuns), manifestações silenciosas, sit-ins, enfim, as várias formas que assume o combate ensinado por Gandhi e por ele praticado.

"Aprendizagem é inseparável da prática" - repete Pierre Parodi, herdeiro de Lanza del Vasto na "chefia" espiritual da Comunidade-mãe em França.

Tem de facto muito a ver com os conceitos preservados nos países do Oriente esta aliança indissolúvel da doutrina e da prática. Resta um mistério na história contemporânea a invasão sangrenta que Mao Tse Tung fez do Tibete, queimando e saqueando mosteiros da Ordem Nyingma.

Não está ainda esclarecido se o grande Estadista queria libertar os camponeses tibetanos da miséria, se queria descobrir o tesouro guardado nos subterrâneos do Himalaia, a raiz última da Sabedoria, a pedra filosofal ou, segundo outros, o Santo Graal.

O namoro que recentemente a China e a URSS têm feito ao Dalai Lama, para que ele regresse ao Tibete saqueado, faz pensar que não encontram o tesouro e querem guia.

De facto, esclerosada até aos limites do inverosímil (e agora até aos limites do suportável pelo Ecossistema Terra), a ciência enveredou no Ocidente pelo delírio teórico e, ao perder o centro de gravidade, entrou em órbita da Asneira pelo espaço astral fora. Esta perversão explica muitas , se não todas as perversões dominantes neste tempo-e-mundo (imundo) ocidental.

A unidade tão insistentemente procurada e proclamada por Lanza del Vasto é a démarche aparentemente metafísica para reencontrar o real numa civilização de fantasmas (as teorias, as ideologias, os ismos, os sistemas).

Ao falar de realismo, é às fontes do realismo e da dialéctica yin-yang (taoísmo, Zen, budismo tibetano) que o Ocidente tem de recorrer. Se tiver tempo, dada a contagem decrescente...

Gabriel Marcel atribuía os crematórios nazis ao "espírito de abstracção", hoje transformado em religião - a Tecnocracia. Quando se perde o fim e os princípios, tudo é possível. Tudo tem sido possível, soando a heresia as máximas não violentas de Gandhi.

Um personagem de Dostoievski, com certeza dos irmãos Karamazov, dizia o mesmo aludindo à morte de Deus: "Agora tudo é possível". Tem sido, e foi, até aos crematórios nazis. Mas ainda será?

PLENÁRIOS DE TRABALHADORES

Da heresia passamos ao estratosférico.

A democracia que se pratica nas comunidades da Arca, é algo que não se acreditaria neste planeta Terra.

Afirmar que nas comunidades fundadas por Lanza del Vasto, só se tomam decisões por unanimidade, pode parecer um gracejo.

Democracia, nos nossos costumes, é o governo da maioria, em nome da maioria. As minorias metem-se na ratoeira e dá-se-lhes raticida.

O "direito de minoria" é ignorado por essas democracias, por isso também alcunhadas de mediocracias. Embora seja o direito fundamental. do homem - ser o que é, pensar o que pensa - , varreu-se dos nossos costumes.

Curioso mas não único paradoxo do sistema em que estamos entalados. O movimento da Arca, embora não o explore demagogicamente, na prática dá uma lição e uma bofetada com luva na fraude institucionalizada das ditaduras da maioria. Uma bofetada não violenta, claro, amigável.

Segundo Pierre Parodi, a verdadeira democracia é a que se pratica nas comunidades da Arca. Mas também reconhece que esta democracia autêntica só é possível num pequeno grupo orientado no mesmo sentido espiritual.

Os cépticos duvidarão mas os não violentos teimam: "Não há autoridade autoritária nas nossas comunidades, todos temos a responsabilidade dos nossos actos."

Se só se tomam decisões por unanimidade, os cépticos constitucionalistas dirão que na Arca não se tomam nunca decisões.

Puro engano. Numa assembleia os discordantes fazem um esforço convergente, no sentido de se aproximarem das outras posições, em vez de se encarniçarem na defesa das próprias posições."

É a dialéctica yin-yang em acção, o segredo de Polichinelo: "Cada um não defende a sua própria opinião mas pesquisa a dos outros."

E assim o dom de cada um é oferecido para o bem de todos.

E assim não é o chefe que toma decisões, mas cada um e todos.

Os adeptos da não violência não hesitam em acusar: "Somos uma sociedade de irresponsáveis." Salvo seja. E salvo aquele pequeno defeito já citado : temos os minutos contados.
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(*) Este texto de Afonso Cautela, 5 estrelas, foi publicado com este título e ainda bem (oxalá possa publicá-lo mais vezes) na «Crónica do Planeta Terra», «A Capital», 4-2-1984
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ALQUIMIA 97

ficha-3> - tese de noologia - autoterapia – depois do DNA

CURA INICIÁTICA, MAGIA E ALQUIMIA

4/2/1997 - Quando a Medicina, com o nome de Magia, era uma das 12 ciências sagradas (hierofantes egípcios), era uma arte operativa e, portanto, curativa - curar tinha o exacto sentido de iniciar alguém na via iniciática.
Não se tratava , com a iniciação, de abafar sintomas , como faz hoje a medicina química, mas de estimular defesas naturais (a imunidade ) e as reacções curativas.
Sem reacções curativas (a que os alquimistas chamam nigredos) não há cura nem percurso iniciático, nem evolução de nível na escala hierárquica de consciência, nem subida na vertical dos mundos a que Rudolfo Steiner chama «suprasensíveis».
Hipócrates herdou, dos mistérios egípcios, provavelmente via Pitágoras, o princípio das reacções curativas. Os neo-hipocráticos e naturo-vegetarianos do princípio do século, ainda tentaram fazer valer o nobre princípio do sábio grego de Cos, o nobre princípio em que a Medicina ainda revelava as suas raízes mágicas (a árvore invertida da Kabballah tem, como se sabe, as raízes no Céu).
Mas, depressa, a febre dos frasquinhos e a exploração lucrativa dos específicos perverteu o princípio holístico das medicinas naturais e da «panaceia universal» dos hispagiritas (Paracelso). As medicinas naturais, nesse particular dos frasquinhos, ficaram iguais à medicina química sintomática, embora o número de específicos seja menos extenso e, portanto, menos obsceno.
A medicina natural passou também a abafar sintomas - a consolar os aflitos - , em vez de curar, ou seja, em vez de permitir ao doente aproveitar a hipótese de evoluir energeticamente na vertical, já que foi essa sempre a função da doença, ou antes daquilo a que a moderna medicina chama doenças.
A Macrobiótica de Jorge Oshawa, como terapêutica energética, ainda tentou pegar no fio da tradição (neste caso, da tradição taoísta/zen) mas logo foi abafada também pela moda consolatriz.
O mercado ficaria inundado de técnicas de consolação e beatitude, nomeadamente magnéticas, desde a massagem ao Reiki (imposição de mãos), desde o yoga à meditação transcendental.
«Sinto-me muito bem com o tratamento que ele me fez» - passou a ser a frase mais ouvida nas salas de espera dos consultórios, quer de homeopatas, quer de acupunctores, quer de massagistas, quer de mestres de meditação, quer de curandeiros menos ortodoxos, de cartomantes e videntes, bruxos e adivinhos, etc.
Entretanto as medicinas naturais, derradeira oportunidade de fazer evoluir o doente enterrado na sociedade de consumo, na poluição e no poço do virtual - energeticamente zero - deixaram de pretender ensinar o doente a progredir, tratando-o por acalmia magnética .
«O que interessa é os resultados» - respondem, pragmaticamente, os adeptos das técnicas sintomatológicas ou de estagnação energética, por oposição às técnicas causais ou motivadoras de reacções curativas.
De facto, fazendo, momentaneamente, o doente «sentir-se bem», os consultórios passam a ficar mais cheios. Acima de tudo, os doentes passam a ser doentes para toda a vida, ficando em monodependência perpétua do terapeuta.
A técnica sintomatológica agrada a todos - médicos e doentes.

PONTOS DE PASSAGEM

O trabalho educativo a fazer hoje pela medicina energética , pela alquimia energética, pela magia energética, passa assim por vários pontos, que começamos agora a enunciar mas que continuaremos a enunciar em futuras fichas de estudo:

1 - O terapeuta deverá reconverter-se em professor de saúde: talvez ganhe menos materialmente, mas ganhará muito mais espiritualmente (e quando falamos em Espírito é de energias que falamos).

2 - As reacções curativas (Hipócrates) ou stresses positivos (Etienne Guillé) deverão ser ensinados ao doente: o doente terá uma primeira consciência que lhe permitirá distinguir reacções patológicas das reacções curativas

3 - Se a doença é uma oportunidade de evoluir, de realinhar os ritmos ou ciclos de 7 em 7 anos que todo o ser humano, em princípio deverá cumprir, pena será que as medicinas façam abortar sistematicamente essa oportunidade

4 - Quando Jorge Oshawa disse, no livro «O Cancro e a Filosofia do Extremo Oriente» ( Porto Alegre, s/d) que deveríamos estar gratos ao Cancro, estava a tentar dizer que essa doença cósmica deve ser encarada como uma oportunidade iniciática (Rudolfo Steiner) de dar um salto qualitativo na escala dos níveis vibratórios de consciência , na subida da vertical aos corpos suprasensíveis.

5 - Místicos e doutores em misticismo, como o brasileiro Pierre Weil, da Psicologia Transpessoal, têm concorrido para a grande confusão, nomeadamente com os equívocos psicofisiológicos da chamada parapsicologia, da hipnoterapia e do experimentalismo obsceno em laboratórios.

6 - Evoluir não significa ver auras, ver a cor das auras, ver luzinhas a apagar e a acender, levitar e outras pequenas magias domésticas, mais perversas que domésticas.
Evoluir significa ganhar um grau de evolução espiritual da qual o acto mágico operativo poderá naturalmente decorrer: ou seja, é a ordem inversa do que hoje se ensina.

7 - É impensável que num livro sobre magia celta (*) à segunda ou terceira página, a autora já esteja a ensinar ao leitor como se faz uma sessão mágica, com velas, círculos mágicos, punhal, vara mágica, pentáculo, incenso, caldeirão, espada e etc.
É impensável que a vulgarização da magia venha enterrar ainda mais a medicina que já era uma forma degradada de magia.

8 - Algumas ordens e seitas que se dizem de iniciação também ajudam a depreciar o processo iniciático, tornando-o um ritual vazio de sentido e de conteúdo (*)

9 - Colocando a alquimia na célula (ADN da célula) e nos processos de divisão celular, a iniciação é puramente interior e são os mecanismos de autoregulação (sistema imunitário lhe chama a ciência ) que irão encarregar-se disso.
Ao automatismo dos processos e mecanismos auto-reguladores chama-se a parte «oculta» da iniciação nos vários «colégios de mistérios ».

10 - Os estudos encefalográficos sobre a meditação Zen ou sobre o uso do LSD (ácido lisérgico), realizados em laboratórios de experimentação nos EUA (Massachusstes) , avaliam, na melhor das hipóteses as variações do corpo etérico , talvez mais do corpo físico do que do etérico, visto que os electroencefalógrafos vibram apenas na frequência material de N8.
Nenhum aparelho de medida usado pelos laboratórios de psicologia transpessoal poderá analisar frequências vibratórias de outro nível vibratório: de N16 a N56.
A neurofisiologia tem assim agravado os equívocos místicos e magnéticos e hipnóticos.

11 - A psicostasia (Ver livro dos mortos dos antigos egípcios) ou julgamento do iniciando, tal como o movimento alquímico, está sempre omissa dos rituais ditos iniciáticos das ordens ditas iniciáticas.
Ora, como se tem dito, sem psicostasia e sem alquimia, não existe iniciação, não existe cura, não existem reacções curativas, não existe evolução, não existe regulação do bioritmo, reordenamento dos ciclos naturais, etc: existe apenas, na melhor das hipóteses, contemplação, beatitude, êxtase ou simulacros disso, estado de (in) consciência que aparece enfatizado e exaltado em todos os livros de pretensa magia, de pretensa iniciação, de pretensa evolução espiritual.
As energias alquímicas ou filosofais não podem ser fabricadas sem stresses, sem reacções curativas, sem crises sazonais (a bioritmosofia é indissociável de qualquer processo de cura iniciática).

12 - A ciência experimental - em parapsicologia, em neurofisiologia - tem um sentido material (ista) e meramente laboratorial, de observação externa. O processo iniciático fala de excperiência mas de experiência experimentada, vivida e vivenciada, alquimizada, metabolizada, integrada, em que observador e observado coincidem (Ver Fritjof Capra, in «O Tao da Física»)

13 - As drogas ditas psicoactivas, pelo contrário, actuam em níveis vibratórios de frequências mais elevadas (até N40 ou N48) mas não respeitam 2 condições:
a) A preparação demorada e gradual do Suporte Vibratório
b) O escalonamento hierárquico, degrau a degrau, da subida na vertical e dos vários níveis vibratórios. As drogas alteradoras dos estados de consciência (como dizem os da psicologia transpessoal) começam a construir o edifício ao contrário, começam pelo telhado sem que os alicerces estejam implantados.
Os alicerces são todo o trabalho, por fases, com método, com ritmo, de fabricação das energias alquímicas filosofais através da subida na vertical.

14 - A hipertrofia atribuída ao cérebro nos estudos neurofisiológicos contraria a harmonia alquímica das energias . Para alcançar consciência do não tempo e do não espaço, é necessário um tempo cronológico (duração ou durée - Bergson) não havendo, portanto, iniciações-relâmpago ou iniciações rápidas.

15 - Não é o mestre que inicia o discípulo, como dizem algumas escolas modernas muito difundidas, mas o discípulo que se auto-inicia depois de ser instruído sobre o mecanismo do processo.

16 - Os monges budistas da Ordem Nyingma usam, constantemente, para vibrar, sinos e outros meios vibráteis (moinhos de oração) que obrigam , segundo a visão noológica, os mecanismos de autoregulação do monge a estar despertos, ou seja, a vibrar em ressonância com níveis cada vez mais altos.
Estar desperto não significa, desde logo, estar iluminado, confusão muito corrente hoje em dia, no mundo de simulacros, ilusões e mentiras que é o tráfico de energias.

17 - A emancipação do dualismo e a síntese dos opostos complementares entra, como consequência de sucessivas etapas de Psicostasia.
Quando os opostos - subjectivo/objectivo, mente/corpo, espaço/tempo, etc - deixam de ser entendidos como opostos, a etapa do Amor foi franqueada. Curiosamente, a mensagem da Grande Esfinge fala em Amar 6 vezes, o que talvez signifique que 6 vezes os opostos terão que ser ultrapassados (alquimizados, transmutados) para se atingir a etapa ou plataforma da iluminação.
Mas antes de amar, a mesma mensagem fala de:
Saber
Querer
Ousar
Deter-se
Não há melhor guia para uma real iniciação do que estes itens

18 - É frequente confundir transe mediúnico ou hipnose com iluminação: mas iluminação, dentro da escala hierárquica dos níveis de consciência vibratória, situa-se no lado oposto da hipnose. Pelo contrário, iluminação coincide com a vivência plena dos arquétipos profundos, depois de um longo, tortuoso e labiríntico périplo em que as memórias (energias) ancestrais foram desestruturadas e reestruturadas (= crises e reacções curativas) em sucessivos stresses positivos.
Suzuki, autor de livros sobre budismo zen, chama-lhe «inconsciente cósmico». Ao «inconsciente colectivo» de Carl Jung, para que seja aceitável em Noologia, apenas há que acrescentar o «lado positivo do inconsciente colectivo», para termos um sinónimo de iluminação ou «satori».

19 - Os transes hipnóticos, inspirados por Mesmer e Freud, são uma ratoeira das mais evidentes do processo, cheio delas, que é o processo iniciático mal conduzido.
Toda e qualquer técnica que realize a retenção magnética no corpo etérico é ratoeira que aprisiona o espírito em gaiolas que não lhe pertencem.

20 - Mais ratoeiras. Alterações de pulso e respiração, verificadas numa experiência de EEG, significam apenas que o corpo magnético (campo magnético) foi alterado e retido.
Ainda está por saber se a fotografia Kirlian é apenas fotografia de uma irradiação calórica.
As alterações de pulso e respiração podem igualmente verificar-se durante o sono natural, que é um estado alargado de consciência espontâneo - e um bom protótipo do que deverá ser o processo iniciático de acesso aos arquétipos.
As ondas alfa e teta detectadas em laboratórios de Massachussets, significam apenas ondas alfa e teta, componentes da fisiologia física do corpo físico denso.

21 - O livro «Psicofisiologia da Consciência Cósmica» (Ed. Vozes, Petrópolis, 1978) aponta algumas características dominantes do estado místico: falta apenas acrescentar que esses pontos caracterizariam o estado de iluminação , sendo a única diferença a transitoriedade na experiência mística e a durabilidade na experiência iniciática. Diferença que é fundamental para nos entendermos em Noologia.

22 - «Dissolução dos egos» é componente indispensável - sine qua non - para que um processo , em vez de místico ou beatífico, mereça o nome de iniciático.
É essa dissolução dos egos que significa Cura, que faz da Alquimia, da Magia e da Ritmosofia (Ciclos biocósmicos) a medicina profunda e eterna.

LIVROS CONSULTADOS PARA ELABORAR ESTE TEXTO:

«A Consciência Cósmica - Introdução à Psicologia Transpessoal» - Pierre Weil - Ed. Vozes, Petrópolis, 1976
«A Magia Atlante» - Murry Hope - Ed. Estampa, Lisboa, 1991
«A Magia Celta» - D. J. Conway - Ed. Estampa, Lisboa, 1994
«A Oração» - Alexis Carrel - Ed. Tavares Martins, Porto, 1945
«As Revelações da Morte» - Leão Chestov - Ed. Moraes, Lisboa, 1960
«Biologia de la Inmunidad» - J. A. de Loureiro - Ed. Científico-Médica, Barcelona, 1947
«Cours Complet de Maçonnerie ou Histoire Générale de l'Initiation» - Vassal - Paris, 1832
«Equilibres et Déséquilibres Biologiques - Sensibilité Organique et Methodes Thérapeutiques» - Maurice Vernet - Ed G. Doin, Paris, 1954
«Experiência Orante em Santa Teresa de Jesus» - Carlos H. C. Silva - Ed. Didaskalia, Lisboa, 1986
«Iniciaciones Místicas» - Mircea Eliade - Ed Taurus, Madrid, 1975
«Milagre e Fé na Cura» - Fred Wachsmann - Lisboa, 1953
«Milagres de Lourdes» - Alexis Carrel - Ed Educação Nacional, Porto, 1958
«Mistérios Egípcios» - Lucie Lamy - Ediciones del Prado, Madrid, 1993
«O Homem Invisível» - C.W. Leadbeater - Ed. Pensamento, São Paulo, 1967
«O Jogo das Contas de Vidro» - Herman Hesse - Ed. Record, Rio, 1971
«O Tao da Física» - Fritjof Capra - Ed Presença, Lisboa, 1989
«Os Mistérios Egípcios» - Arthur Versluis - Ed. Cultrix, São Paulo, 1988
«Plantas, Chamanismo y Estados de Consciencia» - Vários autores - Los Libros de la Liebre de Marzo, Barcelona, 1994
«Psicobiologia del Estrés» - Manuel Valdés - Ed. Martinez Roca, Barcelona, 1990
«Psicofisiologia da Consciência Cósmica - Pequeno Tratado de Psicologia Transpessoal - Vol III» - Ed. Vozes, Petrópolis, 1978
«Ritos de Passagem» - John Holm e John Bowker - Ed. PEA, Lisboa, 1994
«Transmutations a Faible Energie» - C. L. Kervran - Ed. Maloine, Paris, 1972
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Wednesday, February 01, 2006

G. VIBRATÓRIA 1999

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O ALFABETO LUMINOSO - OS MISTÉRIOS DO MUNDO VIBRATÓRIO

2/2/1999 - Se uma fotografia reage ao pêndulo como se fosse a própria estrutura material que a fotografia representa, talvez este facto - indiscutível - signifique que o mundo vibratório depende do aspecto material mas não se confina a ele. Ou seja: o postulado dos campos de morfogénese cósmica podem explicar esta matéria e este facto aparentemente inexplicável.
Se a forma material é a expressão externa de um campo vibratório, basta a imagem (fotografia ou desenho) dessa forma material para que o pêndulo reaja em termos vibratórios.
O mesmo se diga para as palavras que, de certo modo, espelham também campos vibratórios ou campos de morfogénese.
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NEGUENTROPIA 1997

ptm-1 - este file deve ficar em stand by, aguardando a oportunidade de ser editado no jornal do gato

2-2-1997

PARA UMA NOVA IDADE DE OURO

1 - O ponto de ruptura - a que chamam Apocalipse - está perto mas a ponte de passagem para o outro lado também já está em construção. É necessário caminhar no sentido e no ritmo certos, para não cair ao Tejo: e só há uma receita para evitar o abismo criado por um mundo que levou a Entropia aos limites do mais perverso absurdo. É criar, fabricar, multiplicar, desenvolver e programar a Neguentropia, todas as formas de Neguentropia, que hoje são sinónimo de «vida» e «sobrevivência». Todas as tecnologias de vida irão construir a Nova Idade de Ouro - e a ponte de passagem - quer a velha Idade do Ferro (ou do Plutónio) queira ou não queira. É inevitável, num momento cósmico como este em que, desde 26 de Agosto de 1983, todas as condições estão reunidas para possibilitar o advento do Paraíso. Razões de tristeza não faltam: mas, como diz o povo, tristezas não pagam dívidas.
2 - O Gato sabe o que há a fazer para preparar a Nova Idade de Ouro e dar as notícias que interessa dar para multiplicar a esperança na desesperada humanidade. Não ignoramos as «más» notícias, mas a nossa opção reside precisamente em fingir que ignoramos as más para apenas dar as boas notícias. E as boas notícias são de como se constrói e fabrica a esperança, a Neguentropia, a Paz e a Fraternidade Universal. As más são todas as que ajudam a multiplicar a espiral de violência, sexo, consumismo, hedonismo barato, derrotismo, a corrupção do poder e o poder da corrupção. Não entramos nessa, por muito que saibamos a percentagem em vigor: 97,5 % de notícias más ( reproduzindo e multiplicando a espiral logarítmica do terror e do horror) e 2,5 % de boas notícias, do mundo que está nascendo e que inevitavelmente irá crescer. Assumindo a acusação de «messianista», o Gato, pouco disposto a deixar-se influenciar e perturbar com palavras mais ou menos insultuosas (que são de regra no mundinho mediático) está disposto a dizer não à espiral infernal do produzir-consumir-morrer e de levar em frente um projecto informativo, estritamente informativo, que implicará, (de quem detém o poder, o dinheiro e o controle dos media), um mínimo de atenção. Porque a hora do juízo para o poder há-de chegar e os milhões de mortos deste fim de era apocalíptico irão certamente pedir contas a quem de direito.
3 - Num tempo que se caracteriza pela proliferação de seitas, mais ou menos milenaristas, é preciso esclarecer que a opção milenarista do Gato nada tem a ver com crenças e crendices, religiões e seitas, superstições e bruxarias. É uma opção estritamente científica, mas não estreitamente científica, baseada em métodos de rigor que assentam na pura matemática e na pura geometria. Isso não nos impede, porém, de recorrer também às fontes mais seguras e directas da sabedoria universal, na mais absoluta independência de espírito e na mais exigente liberdade de consciência. A proclamada liberdade das nossas democracias ocidentais é, ao lado disto, uma caricatura, por vezes trágica, por vezes hilariante.
4 - Relativamente aos movimentos que se dizem de «new wave» ou «new age», completamente recuperados a esta hora pelo sistema que, por sua vez, os segregou, não temos nada a ver com isso e com todos os equívocos, mediaticamente explorados até ao limite. O mesmo diremos para todas as correntes ditas espirituais e neo-místicas, aos vários esoterismos e milenarismos que invadiram o mercado e que estão, também, trepando pelos media acima. Pensamos que é o momento de dizer não a todas as mistificações do Mito e de afirmar o futuro pela positiva, com métodos e caminhos suficientemente testados e garantidos. O «show off» das espiritualidades «is over». É tempo de informar, com rigor e verdade, o que se passa afinal no reino do maravilhoso e qual é o nosso lugar onde, no quando sem tempo nem espaço. O nosso tempo na eternidade.
5 - Ainda bem que a ameaça ecológica está a deixar-nos sem Planeta (em) que habitar. Talvez assim o ser humano, farto de fomes e de consumos, decida acordar do Espírito e da Alma, deixando o corpo descansar de tanta fadiga nas correrias para a morte. A década do Corpo e da matéria está a chegar ao fim, com milhões de mortos no terreno.
A década do Fim está a chegar ao Fim.
Saudemos o Espírito da Nova Era e o dia da sua inauguração.
A.C.
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NOOLOGIA 97

ficha-1- cadernos do professor - autoterapia ficha de estudo e revisão nº ___ - tese de noologia

2-2-1997

NOOLOGIA GERAL - GLOSSÁRIO DAS ENERGIAS

Falando de iniciação e de energias que intervêm na iniciação, podemos indicar, nesta Ficha, uma primeira lista de palavras-chave que constituem itens obrigatórios em Noologia e pistas que o investigador pode aproveitar, consultando enciclopédias, bibliografia ou a Internet.
Este glossário será o fio de continuidade que irá dando sequência ao discurso, ficha após ficha,tema após tema, item após item.
No capítulo «Cura Iniciática, Reacções curativas, Medicina e Magia» podemos, desde já, avançar algumas expressões-chave que intervêm no processo iniciático e que o estudante poderá aprofundar consultando bibliografia indicada , ou descoberta por si, e/ou um bom dicionário de matérias noológicas, de que serão indicadas também algumas sugestões entre a bibliografia disponível no mercado editorial.
Podemos iniciar a nossa própria lista de A a Z com as seguintes palavras-chave em Noologia Terapêutica :

Alergia (Menetrier)
Anafilaxia/Imunidade
Anergia (Menetrier)
Arrogância (Michio Kushi)
Aura ( Rudolfo Steiner)
Biótipos (Vários autores e sistemas)
Ciclos viciosos
Ciência espiritual (Rudolfo Steiner)
Clarividente (Vulgo)
Cura iniciática (AC)
Devoção ( Rudolfo. Steiner)
Diáteses (Menetrier)
Efeitos e ciclos perversos (Medicina tradicional chinesa)
Energias perversas (Medicina tradicional chinesa)
Enxofre filosofal
Enxofre-metal
Experiência interna (Rudolfo. Steiner)
Fases alquímicas
Gnose Vibratória (Etienne Guillé)
Iatrogénese ( Ciência vulgar)
Mundos superiores (Rudolfo. Steiner)
Mutação
Predisposições
Psicostasia (Livro dos Mortos Egípcio)
Qualidade noética (W. James)
Reacções curativas (Hipócrates)
Segunda Morte
Stresses positivos (Etienne Guillé)
Trabalho interior (Rudolfo. Steiner)

ROTEIRO DE FRASES ESCOLHIDAS:

«Os sentimentos são a nutrição da alma, tal como os alimentos são a nutrição do corpo» (R. Steiner)

«O monge medieval , na escuridão da sua cela e o eremita na sua caverna, faziam uso , não de substâncias psicadélicas mas de:
- isolamento sensorial
- privação do sono
- disciplinas meditativas
- jejuns
para provocar alterações bioquímicas e abrir as porta dos níveis mentais inconscientes»

OBRAS DE RUDOLFO STEINER QUE CONVERGEM NO TEMA INICIAÇÃO:

- Os Graus do Conhecimento Superior- O Caminho Iniciático da Imaginação, da Inspiração e da Intuição
- O Conhecimento Iniciático -As vivências supra-sensíveis nas várias etapas da iniciação
- O Limiar do Mundo Espiritual - Considerações aforísticas
- A Ciência do Oculto
- A Direcção Espiritual do Homem e da Humanidade
- Um caminho Para o Conhecimento de Si
- O Centro do Mundo Espiritual
- Teosofia, Introdução ao Conhecimento Suprasensível do Mundo e do Destino Humano
- A Crónica de Akasha - A Génese da Terra e da Humanidade: uma leitura esotérica

POSTULADOS DETECTADOS NA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Tudo é Um
Universo do Diverso

SINAIS DE IGUAL:

Consciência mística =
= samadi ( hinduismo)
= satori ( zen-budismo
= visão beatífica (cristianismo)

PERGUNTAS DE INDUÇÃO À PESQUISA (PARA OS QUE GOSTAM DE PESQUISAR):

- Qual o fenómeno contrário da imunidade?
- Qual o termo oposto de Tempo? E de Espaço?
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RADIESTESIA 95

95-02-01-dg> = diálogo com o grupo - cac-1> cartas> adn> cac = carta aos colegas diálogo com o grupo

AUTODIAGNÓSTICO E AUTOTERAPIA

1/Fevereiro/1995 - 1 - Foram tantos os que desistiram, ao longo destes meses, depois de terem vindo tantos a tantos encontros, que os que restam, neste núcleo duro, merecem elogio. De facto, foram muitas as pessoas que vieram a estes encontros, mas foram também muitas as que desistiram. Ficámos nós, o núcleo da resistência. E talvez valesse a pena perguntarmo-nos porquê. Porque estamos aqui e continuamos a acreditar que isto da radiestesia é tão importante.
Será mesmo tão importante?
A verdade é que somos constantemente impelidos a pôr em questão os dados adquiridos. Não só os que vamos adquirindo com a radiestesia, mas os que já tínhamos antes.

2 - Acho notável, portanto, que ainda haja quem encontre disponibilidade de tempo para pegar em mãos o seu próprio destino, o fio de Ariadne que é o pêndulo. Tendo que pagar um preço elevado: arrancar crenças anteriores e antigas. Penso que essas pessoas se deverão felicitar por isso. E serem felicitadas. Ou não?
Penso, no entanto, que devem trabalhar no sentido de dispensarem a minha presença aqui nos encontros. E ser cada vez mais cada um dono de si próprio. O caminho da Radiestesia é de cada um e para que cada um o siga.
Ficarei como apoio de retaguarda: ou seja, angariador de informações essenciais para o vosso trabalho pessoal. Ao tomar em mãos esta pequena campanha de divulgação da radiestesia, a ideia é de preparar o terreno para que, quem vier a seguir, encontre o caminho mais desimpedido e não vá sofrer tanto com o caminho do Apocalipse. São tantos os atrasos de vida que diariamente encontramos a travar-nos o passo para a luz, que talvez não seja má ideia esta de afastar os atrasos de vida para que cada um posso progredir mais depressa.
O meu papel, portanto, é apenas o de preparar a documentação essencial para que outros possam progredir a sua pesquisa. Porque o pêndulo é também um caminho de pesquisa. Além de ser autodiagnóstico, autoterapia e autoconhecimento, a radiestesia pode ser aplicada a todos os ramos da investigação fundamental, desde a física quântica à biologia molecular, desde a arqueologia académica à arqueologia das eras zodiacais.
Mesmo quando a radiestesia põe tudo em causa, mesmo quando a radiestesia se põe ela própria em causa - como foi o caso no sábado anterior, com a intervenção do Helder - este grupo permanece firme e quer continuar.
É notável e acho que merece um elogio. Mas nem só um elogio: merece uma recompensa, também. A partir das próximos encontros, e para atender insistentes pedidos da direcção da Sociedade Portuguesa de Naturologia, dona destas salas, cada sessão vai custar 5.000$ e não se oferecem pêndulos. Cada um vai trazer o seu. Mas os que estão aqui e vieram até aqui, e têm vindo, com entusiasmo e fé, a manter a coesão interna deste grupo, não vão evidentemente pagar nada. Assim como não vão pagar nada, no próximo seminário de fim de semana, a realizar na Páscoa, com entradas a 20 mil escudos por dois dias.
É que a direcção da SPN, entre outras piadas, atirou-me esta: vou ter muito mais clientes se as entradas forem pagas e se forem bem pagas. Como eu gosto de aprender com o conselho dos mais velhos, é o que vou fazer. Mas, é verdade, para isso a direcção há-de confiar-me as chaves do castelo e confiar, assim, em mim. De contrário, não vai levar nada dos lucros obtidos neste negócio. OK?

3 - Há quem queira fazer do pêndulo uma espécie de bola de cristal com um biquinho na ponta. E para fins de adivinhação do futuro (que a Deus pertence, como sempre ouvimos dizer). Provavelmente, quando as pessoas estiverem mais fora do espaço e do tempo, irão adivinhar mais coisas, ou seja, vão estar no tempo acima do nível vibratório de consciência em que estão hoje. Adivinhar o futuro, é apenas isso: e os profetas foram profetas porque o seu nível vibratório de consciência estava acima do nível do comum dos mortais e viam de cima para baixo o que nós, os terrenos, os terráqueos, vimos de baixo para cima. Sempre a subida na vertical nos serve de imagem mais apropriada.
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PATRICIA 97

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OS MISTÉRIOS DA COABITAÇÃO

LISBOA, 1/2/1997 - As últimas teses de Patricia Kerviel, além de polémicas, são difíceis de compartilhar. A gravação ficou quase indecifrável, o que vem impossibilitar ainda mais o acesso a tão importante mensagem.
Até agora, as dúvidas prevalecem.
Por exemplo: nunca foi suficientemente «provada» a existência de 2 cosmos.
Quem o garante?
O filtro de Paris?
A linguagem vibratória?
Alguma mensagem de que desconhecemos a origem?
Ao nível cósmico, aliás, jamais nos foi dito como é que nós, os assíduos frequentadores de seminários, poderíamos também um dia saber tantas novidades em tão pouco tempo!
Em matéria de cosmos, aliás, nunca foi explicado porque é que a grande data de 26 de Agosto de 1983, que a princípio se chamou Novo Cosmos, Nova Era Zodiacal, passou a chamar-se, em seminários posteriores, «catástrofe cósmica», expressão usada ultimamente por Patricia Kerviel e por Jean Noel Kerviel, mas a qual, que me lembre, não surge em Etienne Guillé.
Ouvir Patricia Kerviel falar de doenças (cósmicas), de terapeutas e de transferts, como aconteceu no seminário de Fevereiro de 1997, é uma surpresa.
Quando um dia tive o atrevimento de propor que a Patricia viesse fazer um seminário sobre Cancro, a hipótese foi energicamente rejeitada pela Patricia, como se tivesse considerado essa sugestão uma ofensa.
Os nossos mestres, de facto, embora não alterem o tom de voz, embora aparentem uma calma e uma suavidade inalteráveis, também têm afinal as suas saudáveis indignações, desde que lhes chegue a mostarda ao nariz.
Constantemente convidam os pupilos e as pupilas a apontar dúvidas, mas quando eu me atrevi a apresentar algumas, aqui d'el rei que ia caindo o carmo e a trindade. Que caiu mesmo o carmo e a traindade.
Possivelmente tudo isto são boas razões para desconfiar da Radiestesia. Mas não sei se serão assim tão boas razões.
A história dos 2 cosmos é que começa a cheirar a esturro: e não fosse a linguagem vibratória a designá-los, já teria desistido deles e da sua crescente confusão.
Ainda uma informação de ordem histórica e livresca, que talvez elucide alguma coisa sobre a nomenclatura que passou agora a ser utilizada pelos seminaristas nossos mestres: a «Nova Aliança» em que a Patrice Kerviel tanto fala, apresenta óbvias ressonâncias bíblicas: não podemos esquecer que ao Antigo Testamento se chamou «Antiga Aliança» e Nova Aliança ao Novo Testamento.
Mera coincidência, mas que se deve sublinhar, até porque o Velho Testamento é uma referência recorrente em várias passagens dos livros de Etienne Guillé.
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