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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Wednesday, May 24, 2006

INFRATERRESTRES 97

1-1 - 97-05-24-EG-> etienne do ac - glossa-1-mg>

MUNDO NEGATIVO

24/5/1997 - O «mundo negativo» em que fala Etienne Guillé e que naturalmente tanto intriga os estudiosos que o lêem e estudam RH, não será mais do que o mundo imundo das energias imundas?
Energias que, no diagrama do sr. Jean Noel Kerviel, aparecem com grande aparato na zona da Alma?
De facto, elas estão na Alma, mas deviam estar nas energias infraterrestres.
E daí a perversão. A medicina tradicional chinesa chama-lhes «energias perversas».
«Magias Negras» e outras habilidades baratas (apenas ficam caras às Almas que a isso se dedicam) , todo o tipo de manipulação energética releva dessa zona de energias imundas ou perversas, abaixo de zero.
Incluam aí o Virtual, o podre total, a maior parte dos actuais seres humanos (verdadeiros Zombies) , as poluições e toda a trampa química da sociedade de consumo.
(Ver Imunidade Psíquica ou Imunidade Vibratória)
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Post-Scriptum: Relendo o seminário de Jean Noel Kerviel (30/10/1984) uma outra hipótese se apresenta para explicar o que é afinal esse «mundo negativo». A «aneantização» do SV e do DNA que ele diz verificar-se no ciclo de aliança com Elohim, seria uma boa explicação para esse «mundo negativo», que volta a aparecer com frequência nas energias filosofais anti-, conforme o opúsculo de JNK regista e o artigo de Etienne Guillé no «3e Millénaire» também.
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PSICOSTASIA 97

3200 BYTES -ndco- -12> neurose da ciência ordinária

A PSICOSTASIA E AS 9 ALMAS

24/5/1997 - (Acetato da psicostasia e das 9 almas) - Aquilo a que podemos chamar «contabilidade cósmica» é, de facto, implacável.
Enquanto «lei de causa e efeito»( para a Física Profana) ou Karma( para a mística hinduísta) ou Psicostasia (julgamento da Alma) dos hierofantes egípcios, a lei da «contabilidade cósmica» não deixa ninguém de fóra e não deixa ninguém por julgar .
Se tens um prazer 10+, tarde ou cedo vais ter um sofrimento 10-. Esta é a dialéctica da a moral hedonista.
Relativamente ao «bem estar» físico que as pessoas procuram , talvez porque se sintam em permanente mal-estar, essa lei do +10-10 aplica-se como uma luva :«Nada se faz que não se pague».
Quando falamos de hedonismo, em Noologia, é desse «preço a pagar» que estamos falando. E do «julgamento vibratório» da deusa Maat.
O que se aforra e cobra em poder (dinheiro ou outro poder qualquer tão corruptor como esse) irá pagar-se em bocados dos 9 bocados da Alma.
Fica lá, impressa, com a força eterna dos arquétipos, a informação que julgávamos mentalmente poder escamotear ou neutralizar (o que moralistas e psicólogos chamam «incómodos de consciência» ou «remorsos»). Alquimizar a informação é arrancar à alma a informação podre acumulada desde o princípio dos tempos. Desestruturando e reestruturando o suporte vibratório, animado pela energias vibratórias.

IMPERIALISMO HINDUÍSTA

(Acetato das 4 pirâmides) - Não têm fim as variadas e desvairadas propostas de trinómio, quando, pura e simplesmente, com o diagrama das 4 pirâmides, uma só classificação passa a ser plausível :
- Corpo
- Alma
- Espírito
Alguns, de inspiração hinduísta ( o imperialismo no quadro dos sistemas energéticos) desorientando o aprendiz, falam de :
- inteligência
- coração
- mente, trinómio sem qualquer significação vibratória.
Já sabemos como e com que frequência aparece a palavra «mente» e «mental» na hodierna literatura dita esotérica que inunda o mercado, dando saída , mesmo numa concepção espiritualista, ao mais estrito materialismo. A que os budistas tibetanos chamam «materialismo espiritual» .
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CIÊNCIAS 99

1-3 - 99-05-24-ba-ce> = balanço do ano - 5 estrelas - balanço1>

O 1º ANO DO CURSO DE NATUROLOGIA - BREVE BALANÇO DE UMA AVENTURA

Este breve balanço do 1º Ano do Curso de Naturologia, na Escola de Ciências Homeopáticas, é dedicado aos meus queridos professores e aos meus estimados colegas.

24/5/1999 - A Naturologia é uma ciência fascinante e devemos todos, alunos e professores, evitar que ela se torne numa interminável e inclassificável chatice.
Herdeira da Magia e das outras 12 ciências sagradas (ou ciências do maravilhoso) a Naturologia Holística é a única hipótese que nos resta de dar algum sal à vida e de reconquistar o Paraíso Perdido, aquilo a que se tem chamado, com toda a propriedade, a 1ª Idade de Ouro , de que somos hoje apenas uma infernal decadência.
Não se trata de acreditar ou não acreditar. A crença não é própria da ciência mas da religião. E em Naturologia estamos na vanguarda da ciência.
Trata-se de ter certezas e de saber aceitar a certeza que é o imperativo cósmico que a era zodiacal do Aquário nos traz. Queiramos ou não e por força desse imperativo cósmico - que até a astronomia vulgar reconhece - o Paraíso está perto, está mesmo entre nós. É só questão de o deixarmos entrar.
A abominável Barbárie que este ano de 1999 trouxe ao coração da Europa, é apenas o paroxismo final de um sistema que tarda em ser auto-liquidado.
A Naturologia, a nova e antiga naturologia, é a oportunidade que temos de tornar as nossas vidas menos chatas, menos pobres, menos mesquinhas, menos subservientes, menos tristes e menos medíocres.

CRÍTICA CONSTRUTIVA

Foi isto que eu quis essencialmente dizer nos textos que se seguem e que foram escritos, como um diário de bordo, ao longo deste ano lectivo do meu 1º Ano do Curso de Naturologia.
A crítica à aulas, às matérias, aos currículos, aos tiques e até às grosserias de alguns senhores professores, é uma crítica construtiva e no sentido, muito bem intencionado, de que todos, alunos e professores, evoluam para que se mereçam uns aos outros e, principalmente, para que mereçam a nova ciência da Naturologia, ao alcance das mãos e das almas.
Os professores têm, neste curso, tanto a aprender como os alunos já que, num certo sentido, devemos partir todos de zero.
Na medida em que os professores, detendo a autoridade absoluta, são também absolutamente responsáveis pelo que aqui acontece, são eles que deverão mudar hábitos, vícios, regras, regulamentos, preconceitos que o ensino universitário do velho mundo lhes inoculou.
Isto de só os alunos terem deveres, é coisa do passado ultrapassado.
Os professores de Naturologia - seja qual for a especialidade - têm que se reciclar continuamente, porque a Naturologia, como ciência essencialmente criadora, todos os dias nasce e renasce de si própria.
O imobolismo medieval das aulas é um dos pontos que teremos de remarcar neste 1ºano.
O outro ponto é o demasiado «respeito» às regras e regulamentos, como se a vida se regesse por regulamentos burocráticos.
Outro ponto a criticar é a ausência de incentivo à criatividade. Tal como na Escolástica da Idade Média, só se incentiva o marranço.
Na verdade, a ideologia do marranço conduz a 3 fraudes:
a) O aluno marra mas não aprende;
b) O aluno habitua-se à dissimulação e, sempre que pode, cabula. É o segundo incentivo à fraude.
c) O marranço é, por definição, o inverso da criatividade na aprendizagem, o que constitui a fraude maior e mais grave.
Lamento que esse incentivo à criatividade apenas se tivesse verificado na cadeira de História da Saúde, onde fomos convidados a investigar. Lamento que na cadeira de Epistemologia , com alegações de regulamento (sempre o regulamento!) não tivesse havido também um incentivo à criatividade, quando, durante as aulas, era o próprio professor a convidar à criatividade. No fim de contas, o marranço é que acabou por valer e prevalecer.

ABORDAGEM MACROSCÓPICA

A concepção microscópica prevalecente na ciência académica vigente é, talvez, o ponto que mais violentamente teríamos de contestar neste 1º ano: sendo a Naturologia a Arte de Curar (sem deixar de ser uma ciência), ela deverá mergulhar os alunos, desde o primeiro dia, num clima de prática. Mas a prática em Naturologia é também uma nova forma de prática.
Ora a concepção de prática reinante - a que chamei microscópica - é, num curso de naturologia holística, o inverso da concepção macroscópica e global que aqui se exige.
O uso eventual do microscópio em Biologia Celular, os inquéritos sociológicos em Metodologia da Investigação Científica, as perigosas manipulações laboratoriais com microorganismos em Bactereologia (!!!!!) e os trabalhos de campo em Botânica, apontam para uma concepção de prática completamente desfazada daquilo que a Naturologia nos exige.
E o que a Naturologia exige do estudante, desde a primeira hora, é que pense em termos de autoterapia: não faz sentido, é mesmo ridículo, que os futuros naturopatas continuem, todos estes anos, a recorrer a médicos e naturoterapeutas, prorrogando a mentalidade de assistanato que é precisamente o oposto da autosuficiência da mentalidade naturológica.
No mínimo, uma cadeira trianual de Autoterapia, seria aqui, neste Escola, uma das maiores urgências. Para uso dos alunos mas também dos professores.

Outro ponto altamente criticável neste 1º Ano do Curso de Naturologia, é a regra vigente de que o professor é soberano na sua cadeira. Tão soberano que até pode dar, num curso de Naturologia, cadeiras que são o oposto da Naturologia.
Além do mais, essa «soberania» nega a interdisciplinaridade que tem obrigatoriamente de haver e a interligação entre todas as matérias.
Não é obrigação dos alunos fazerem as sínteses de convergência holística que os professores não fazem, não querem fazer nem se julgam na obrigação de fazer.
Um pouco mais de humildade científica, um pouco menos de arrogância universitária, um pouco mais de espírito auto-crítico e um pouco mais de alegria criadora, talvez tornasse este curso de Naturologia mais natural e mais interessante. E mais aliciante a quem procura a grande aventura do próximo futuro.
Os alunos não merecem secas tão secantes, sempre em nome da grande sapiência.
A Naturologia é incompatível com o academismo reinante nos meios universitários e que se pretende arremedar aqui, na esperança de que o sistema venha a reconhecer a Escola.
Negar a nossa própria essência para que o sistema nos aceite, é patético, caricato e absurdo.
Honra ao Prof. Antunes de Sousa que o proclamou bem alto nas aulas, embora, infelizmente, não pudesse ou não quisese depois combinar a bota com a perdigota, agindo em disconformidade com o que teoricamente proclamou.
A falta de diálogo nas aulas é outro ponto lamentável. Em vez de se sucitarem questões inteligentes, impingem-se dogmas intangíveis.
O clericalismo em pedagogia já deu e é muito, muito estranho que queira reatar-se, principalmente entre pessoas que acreditam religiosamente naquilo a que chamam ciência e que julgam ensinar ciência como se a ciência pudesse ser ensinada...
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HARTMANN 93

1-4 - 93-05-24-rh-fi> = ficções da radiestesia - 15710 caracteres ee-III>adn> Ficcoes

HÁ UM LIMITE DE CONTRADIÇÃO PARA A RADIESTESIA

Cabo, 24 de Maio de 1993

+ 16 PONTOS

Meu Caro AC:

1 - Quem muito se preserva, acaba feito um preservativo. Quem muito se acautela, acaba em bilhete de Lotaria. Quem muito se previne, acaba em prestação da Previdência Social. Esta história dos nós de Hartmann pode ser, como brincadeira, desejável - dada a interminável chatice da Vida - mas não me parece que tenha muito a ver com a Radiestesia, aquela, pelo menos, que postula um sentido muito preciso para as energias: de cima para baixo e não de baixo para cima, dizem eles. Pelo menos, até ontem às seis e vinte, é isso que a Radiestesia nos diz, quando fala de Chacras ou de yogas em geral. E é por isso que a Radiestesia é crítica em relação aos yogas, que seguem no sentido inverso: de baixo para cima. Nesse caso, e se a Radiestesia não introduzisse um eixo totalmente inverso, não estaríamos aqui a acreditar na Radiestesia como única saída. E estávamos todos a ver a Violência em estado puro que emana do Canal da TV, especializado em Violência. Mas é precisamente este facto - a Violência institucionalizada e assoprada através dos media - que torna a meu ver ridículas as excessivas preservações contra nós de Hartmann e outras miasmas meio ambientais. Se a violência está em toda a parte...

2 - Mas é aí - como única saída deste buraco de Ratos - que a Radiestesia parece também disposta a deixar-nos à porta de língua de fora e de boca aberta. O Jogo das Contradições é surrealista e divertido; mas convém não abusar. Por acaso não gosto muito de jogos, mas admito que haja quem goste.
A verdade é outra, meus senhores. Há uma zona da realidade - aquele que pisamos mesmo sem a ajuda de ilustres e competentes pedólogos - em que precisamos da lógica para ficar de pé: a lógica são os pés do espírito, e o ilustre Pedólogo que o diga. Mas acontece que eu vim para a Radiestesia exactamente por não ter onde cair morto e porque os pedólogos não funcionavam. Para o meu caso - de miséria total - não funcionavam. Ou levavam demasiado caro pela consulta. Ou funcionavam no antigo sistema, sob o anterior canal. E tudo começou - se bem me lembro que assim me ensinaram - com o novo canal. Só que agora o que era ontem - Radiestesia dixit - também já não é hoje. O novo canal, a 26 de Agosto de 1983, era a Era do Aquário. Mas hoje já não é. Ou antes: é. Dizer que é um novo canal e que coincide com a Era do Aquário, afinal qual é a diferença?

3 - Mas o surrealismo - que eu sempre adorei, felizmente, e por isso é que entrei a fundo na surrealista radiestesia - aplicado a toda a hora pode tornar-se obsceno de obesidade. Não se faz amor a toda a hora nem em todos os lugares. Há recato. Por isso a contradição sistemática, em certas circunstâncias, aparece obscena. Porque há um limite de contradição para a Radiestesia e todos nós sabemos qual é. Embora eu me preserve de dizer aqui qual é esse limite. Porque eu tenho pudor. E sei os limites da palavra. Nem todas servem, ainda que todas sirvam. Por amor de Deus!

4 - Voltando ao excesso de preservativo. Se eu não fizer outra coisa do que medir os nós de Hartmann, não faço outra coisa do que andar a mudar a cama. E de casa. E esse é um dos luxos a que alguns se podem dedicar, mas não os que ainda têm sorte de ter uma casa, de ter um quarto onde ficar, como é o meu caso. Por isso o geotelurismo assume, face aos que, como eu, estão ameaçados de ir dormir para debaixo da ponte, assume aspectos de afronta. Que, cautela, não pode passar à conta de mais uma liberalidade surrealista da Radiestesia. Há que ter pudor pela pobreza de cada um. Pela minha em particular. O meu problema não é de casa: tenho a grande casa do Céu todo por minha conta. O meu problema é de não ter onde cair morto. Embora vontade não me falte.

5 - Compreendendo perfeitamente que, por medida de precaução, pessoas altamente sensíveis às energias, evitem levar com energias que lhes são enviadas. Compreendo que se fuja dessas emissões perniciosas, como eu por exemplo fujo dos camaradas e guardas do Gulag com mau hálito. Mas isso leva a que, por exemplo, eu não possa transmitir as mensagens críticas que tenho para transmitir aos meus mestres e gurus, sob o pretexto de que essas mensagens levam uma carga energética nociva. Agora compreendo porque a maior parte das mensagens que envio, não são lidas. Nem sei se são lidas energeticamente.

6 - Avisam-nos a toda a hora: com as energias não se brinca. Podemos estar a fazer magia negra de cada vez que rogamos uma praga a alguém. Ora aí está: é um belo aviso, esse. E eu vou ter mais cautela, quando tiver que rogar uma praga ao meu querido patrão, por ser o único e total responsável por me ter metido num campo de concentração, vai para três anos. Devo então, evangelicamente, tolerantemente, cristãmente, é ter pensamentos positivos e endereçá-los, com uma pombinha na ponta... ao meu querido patrãozinho, que Deus nosso senhor o preserve. Pois é: à luz desta beatífica concepção da Radiestesia, somos todos irmãos, devemos amar seis vezes os nossos inimigos, devemos nutrir pensamentos positivos para o nosso carrasco e, se possível, oferecer a face direita depois de nos ter esbofeteado a esquerda, ou vice-versa.

7 - Entretanto, somos particularmente cautelosos e preservamo-nos, devemos preservar-nos das energias nocivas que não fazem outra coisa do que andar a tramar-nos. Mas quando o destino nos meteu na radiestesia, sabia perfeitamente que nos metia no meio da Guerra. Nesse caso, porque encolhemos agora o cu e não fazemos outra coisa do que medir, meticulosamente, os nós de Hartman do nosso apartamento, da nossa quinta das palmeiras, da nossa casa de praia, da nossa casa de serra, porque é evidente que quem anda na Radiestesia tem que ter bens, tem que ser rico. E ficar familiarizado com hoteis de 5 estrelas.

8 - Tudo vai dar sempre ao dinheiro, como nos dizem frequentes vezes na Radiestesia. Ao maldito MAGA GAU GAS. Nesse caso, os pobres estão â partida excluídos. Isto para não falar dos pobres de espírito. A Radiestesia como investimento num futuro profissional, também nem pensar. Cada seminário, começa e acaba com um grande recado contra os que andam aqui nisto para ver se são terapeutas e ganham bom dinheiro. Nem pensar: isto é uma terapia mas não é uma terapia, isto é um curso mas não dão diplomas, isto é um modo de vida mas é só para alguns. Ao vulgar anãozinho como eu, só resta pagar os seminários e aceitar, com um sorriso nos lábios, os recados declaradamente nada gentis do Jean Noel.
Afinal, isto é um processo iniciático, cada um tem o seu, nunca ninguém pode copiar ninguém e do que se trata é pagar os seminários para este jogo, que nem sequer como a roleta é aleatório, que nem sequer é de azar, mas que já se sabe vai terminar em branco. Nem sequer - nem sonhes! - vai dar uma hipótese de número premiado. Porque isso - não sei se topas - tem a ver com a impecabilidade e os chamãs de D. Juan, que sabiam de processos iniciáticos, falam exactamente da «impecabilidade». Tanto como os zen budistas, que usam o método gentil da ponteirada.
Portanto, quem se abeire deste ou de outro método, já sabe: à conta da mensagem da esfinge, que manda amar seis vezes, leva seis ponteiradas a cada pergunta, indiscreta e desestabilizadora do sistema, que fizer.

9- Aliás, como se vê, não há praticamente dúvidas. Está tudo claro como água. O discurso da Radiestesia não suscita questões. Em todos os seminários, os seminaristas perguntam se há dúvidas e as pessoas - que parece estarem condicionadas por um egregor - nem tugem nem mugem. Não há mesmo dúvidas. Nesse caso, o que há? Há progresso interior, muito progresso interior, há os famosos stresses que um dia, quando estiver a fazer tijolo, o Aprendiz vai saber o que é. Como vai saber tudo o que até agora não sabe. Mas para saber - recorde-se - tudo o que não sabe, é que ele, o pobre tolo se meteu na Radiestesia.

10 - Mas um processo iniciático é mesmo isto: nunca se sabe nada do terreno que se pisa. Entretanto, quanto mais ponteiradas levar na tola, melhor. E quando estás a pisar uma cobra, meu caro Afonso Cautela, só sabes que é cobra quando a cobra já te picou e inoculou o veneno mortal. Se tens a mania de lançar ao papel as tuas dúvidas, serás motivo de desconfiança, porque todos os terapeutas fogem das mensagens escritas como o Diabo da cruz. No entanto e logo a seguir, sem sombra de contradição, dizem: «escreve, escreve sempre, porque só assim integras o sonho que sonhaste». Mas logo a seguir, dizem: «Escrever? Que horror! É obra do Diabo, de Satanás. Pela escrita eu posso cometer pecado e fazer - sem querer? - magia negra. Afinal, quando exorciso - pelo palavrão violento - o veneno tóxico que me avassala a alma, estou a transmitir, como um vómito venenoso, para o papel esse tóxico. E alguém, vibratoriamente sensível, vai apanhar com esse veneno se o ler.

11 - Portanto, preservai-vos porque no preservar é que está o ganho. E quando tiveres, meu caro Afonso, que desabafar as dúvidas que te vão na alma, por teres lido já trinta vezes os livros de Guillé e Noel, guarda as dúvidas ou leva-as para a casa de banho e limpa o cu com elas. Ninguém poderá dizer é que este acto surrealista não está de acordo com o surrealismo geral que o método admitiu ser. Admitiu em certo momento, porque no momento seguinte já não será isso mas outras coisa.

12 - Este discurso, por exemplo: já está à partida enquadrado numa das dez respostas feitas que existem dentro da Radiestesia: ou é mais um stress da minha ESQUIZOFRENIA (e é); ou é fruto de um determinado momento, ( por sinal cósmico e que, como se viu, anda a assaltar muita gente, nomeadamente na área psiquiátrica). Ouviu-se aquele comovente testemunho de uma doutora psiquiatra e eu, que sou potencialmente um cliente da Psiquiatria, compreendo perfeitamente que, desde o dia 11 de Maio, tem sido cá um corropio de sobressaltos surrealistas que só visto. Agora que me enquadram num momento cósmico, sinto-me mais à vontade, sinto-me mais confortável: afinal não sou só eu o maluco, até uma senhora, distinta psiquiatra, se queixa de manifestações perfeitamente apocalípticas. Mas não esqueçamos que Lupasco é rei na Radiestesia, com a sua lógica do Contraditório. E que todos os residentes do Júlio de Matos - onde eu tenho consulta de rotina todos os meses - são peritos na lógica do contraditório. A que Etienne Guillé chama análise global dos sistemas, com base no estudo de Bertalanffy. Eu, por sinal, cheguei à lógica do contraditório pelos surrealismos. E por achar piada aos paradoxos. Portanto, aí está uma matéria na qual a Radiestesia - sinceramente e sem arrogância - nada tem a ensinar-me. Nem em matéria de merda condensada: essa é a minha especialidade, eu que, como terapeuta, sou especialista em fotocópias e em traduzir textos dos outros e a mais não devo, como terapeuta, aspirar.

13 - Mas lá que gostava de saber como energeticamente este texto vai fazer vibrar o Pêndulo do meu querido Manuel, lá isso gostava. A propósito de querido. As cartas de amor que eu escrevo, como esta, e que têm um destinatário (neste caso o destinatário sou eu) regra geral ficam pelo caminho da não leitura. Mas - energeticamente falando - pelos vistos basta tê-las escrito para irem até ao destino. Meu deus! se eu um dia desconfio que me basta escrever e mandar ao papel todo o meu amor ou ódio a certa gente para que esse ódio vá direito ao alvo, dou em doido. A verdade, meus senhores, é que eu preciso de escrever no papel para não ficar com a merda toda cá dentro. Nesse caso e se me ponho com escrúpulos, ingorgito e tenho uma apoplexia por excesso de energia-lixo dentro de mim.

14 - Mas, afinal, com a história dos nós de Hartmann, o que nos dizem sempre é que não devemos atirar pró vizinho o que não queremos pra nós. Brigado. Mas então fica como solução sempre o Gato e só o Gato. Só o Gato tem antenas. Só o Gato tem o número de oiro inscrito no genes. Só o Gato serve de termostato e de modelo ao ser humano. Só o Gato é uma estrutura dinâmica. Todas as outras - dizem-nos - têm riscos. E vai haver quem acabe maluquinho obcecado com as correntes telúricas, querem ver? Se eu soubesse que o curso era tanto geotelurismo tinha-me ficado em casa sossegado, à espera de a tempestade passar, escusava de me ter filiado na Radiestesia.

15 - A propósito das energias que emitimos, e da inerente responsabilidade, espero que Radiestesia e os terapeutas mais experimentados assumam na totalidade essas responsabilidade: e que, mais uma vez, ela não seja só para uso da plebe. A Radiestesia sabe perfeitamente que se permitiu abrir a caixa de Pandora. Escusa de ter complexos de culpa por isso, mas escusa também de me querer escusar aos riscos inerentes: e pode acontecer que alguém, «mexido» pela radiestesia, tenha reacções desagradáveis para o terapeuta. Eu pergunto-me se o Terapeuta assume ou se irá preservar-se? Nesse caso, nem uma redoma de vidro o preservará totalmente. Aliás, em matéria de meio ambiente que tudo condiciona - também peço as minhas desculpas mas já dei para esse peditório. E já dei tanto que agora já não me apetece dar nem mais um tostão. Quando os livros de Guillé falam de Ambiente, eu digo: Brigado, mas não me sirvo. Se eu tivesse que ficar acorrentado ao Ambiente não tinha ido para a Radiestesia. Foi para me desobrigar desse aprisionamento que fui. Portanto, agora, calma aí oh gente: eu vendi, dei e destruí os 5 mil volumes de ecologia e Ambiente assim como os de Geotelurismo e de Radiestesia empírica clássica, tudo virado para a Terra, a Mãe Terra, a Madrasta terra e a Puta da Terra. Durante 12 anos escrevi semanalmente todas as semanas uma crónica que por sinal se chamava «do Planeta terra». Imagine-se como eu era bonzinho nessa altura e ecologista e amigo do ambiente. Portanto, agora não digam que estão muito preocupados com o buraco do Ozono. Se não, eu digo mesmo um palavrão.

16 - Energeticamente falando, esta carta deve ser uma bomba. A propósito de metáforas e de largueza de vocábulos - uma gigajoga divertida como se sabe - fiquei particularmente sensibilizado com o rigor de uma aluna que, no seminário de ontem, me ensina a verdadeira tradição da palavra «casser». Devo dizer que não gostei mesmo nada desta piada ordinária. Devo mesmo dizer, maternalmente, que fiquei fodido. Se «casser» significa partir mas não destruir, que raio então significava? Aliás, podia servir-me num caso destes de uma das famosas «respostas feitas» e dizer: então e os dois níveis de leitura. (Quem diz dois, diz três)
Os celebérrimos níveis de leitura. Pois é, sábia camarada: há dois níveis de leitura para a palavra «casser». E a dúvida de fundo permanece: as memórias das cassetes moleculares (nome bizarro!) são para destruir ou para cultivar? Já sei a resposta: nem uma coisa nem outra. São para destruir e para cultivar. Não são para destruir nem para cultivar. Aliás, há um terceiro termo - há sempre um terceiro termo! - e não apenas dois antagonistas. De maneira que o melhor é comer mais este sapinho vivo, o sapinho vivo da perpétua contradição dos termos. Porque - é evidente - há sempre um termo (e nem só um ) de significado intermédio, já que nada é assim ou assado, preto ou branco, sim ou não. O melhor em Radiestesia é o «NIM».
Pois é, pois. As respostas feitas da Radiestesia é que me divertem. Até às lágrimas. Mas aqui lágrimas, meu senhores, é lágrimas de riso, Lágrimas de sangue, Lágrimas de pranto. Lágrimas de tosse. Lágrima de Cristo. Lágrimas de flor. Já viram meus senhores quantos níveis de leitura para a palavra lágrimas? Nesse caso, camaradinha, meta a viola no saco com a sua tradução de «casser», porque eu vou continuar a traduzir destruir e cago nisso tudo.
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Monday, May 22, 2006

2 COSMOS 98

1-5 - 98-05-22-et-ce>5 estrelas entrevista testamento acc-1> 8704 bytes bytes -acc-1> a conspiração cósmica

22-5-1998

A CONSPIRAÇÃO CÓSMICA PONTO DA SITUAÇÃO

- Há quem fale de «conspiração cósmica»: é metáfora ou tem que ver com a nova programação cósmica anunciada pela equipa de investigação de Etienne Guillé?
- Não é metáfora e inscreve-se num dos postulados básicos da Gnose Vibratória: a existência de 2 Cosmos e das inter-relações entre eles. Hoje, verificar-se-ia - segundo a equipa de Etienne Guillé - aquilo a que chamam «aliança contra-natura» entre os 2 Cosmos mas a que anteriormente já se chamara a «grande batalha».
É um dos pontos mais controversos no sistema criado por Etienne Guillé, a partir da grelha das letras e da linguagem vibratória de base molecular: o grande salto da teoria para os factos físicos é dado exactamente por essa grelha de trabalho e por essa linguagem.
Quando, vibratoriamente falando, se designa um dos Cosmos por MEAI GAO GOC e o outro por MAGA GAU GAS, não estamos a propor nenhum enigma mas simplesmente a traduzir na nova linguagem universal uma realidade vibratória e cósmica indiscutível porque «física».
Os cinco livros publicados por Etienne Guillé não tratam afinal de outra coisa: constituem a fundamentação total e completa desta linguagem que torna obsoleta toda a linguagem profana anterior e anacrónica a ciência que desse discurso decorre.
Tal como no sistema de sabedoria taoísta, em Gnose Vibratória não há teorias, doutrinas, opiniões, polémicas, debates parlamentares e televisivos, subjectivismos e pseudo-objectividades, enfim, a parafernália que tem feito da ciência moderna o que ela é: a imagem do caos.

- Mas se a ciência moderna é assim tão inútil, qual a alternativa proposta pela Gnose Vibratória?
- Neste caso, a Gnose Vibratória é totalmente omissa: Etienne Guillé, aliás, não faz a mais mínima crítica ao sistema da ciência estabelecida. Antes pelo contrário: como biólogo, matemático e especialista em termodinâmica, desenvolve análises na linha da ortodoxia científica. O que ele diz, defende e faz é uma «ciência alargada». Dá ele o exemplo em vez de criticar os outros. Ou seja: é um gentleman, quando o seu génio lhe permitiria partir a louça toda.
Quem pode partir a louça são aqueles que, como eu, nada tendo a perder, se permitem o papel de arruaceiros face aos absurdos e crimes do mundo actual, do mundo moderno baseado naquilo a que costumo chamar a «ciência ordinária».

- Mas que alternativas propõe então para a ciência vulgar ou ordinária a que também já chamou ciência profana ?
- As 12 ciências sagradas são a alternativa. Através do fio de Ariadne proposto pela Radiestesia Holística, podemos ser conduzidos aos templos dos hierofontes egípcios que fundaram essas ciências das origens por terem recebido o legado da Atlântida que, por sua vez, o herdou do Continente Mu.

- Havemos de falar desses legados em outra altura: por agora, vamos tentar saber qual é a situação actual do conhecimento, da sabedoria e das ciências ditas sagradas.
- É necessário, de facto, fazer o ponto da situação, dada a grande salada de esoterismos que hoje em dia se apresentam no mercado. Há pequenos avanços mas significativos. Temos que estar atentos a eles.
A consciência de que sem Alquimia não existe Magia, nem Astrosofia, nem Aritmosofia, nem Geometria Sagrada, nem Kabbalah, nem Teurgia, nem nenhuma das 12 ciências sagradas, parece começar a emergir entre nós, depois de muitos anos em que toda a ênfase foi dada a coisas como a chamada Astrologia e a chamada Magia (negra, branca, às cores...).
Embora balbuciante e hesitante, essa consciência alquímica da Alquimia como ciência base da pirâmide da sabedoria, revela-se em manifestações e actividades que, no meio da balbúrdia e da confusão instaladas, nomeadamente nos meios de difusão pública, se vão triando como sinais verdadeiros da Nova e esplêndida Era do Aquário.
Há sinais de que os estudos herméticos - centro da «cebola sagrada» - começam a preocupar, finalmente, os que se movimentam ou dizem movimentar-se na área unificada (a que agora também se vai chamando área quântica para dar um toque de modernidade...) dos chamados esoterismos e das alegadas «ciências ocultas».

- Os órgãos mediáticos limitam-se a desempenhar o seu papel. Se os temas do «insólito», do «estranho», do «diferente» e do «maravilhoso» seduzem cada vez mais as «massas», é natural que tudo isso seja mediatizado para garantir os níveis de audiência...
- No que respeita ao deboche a nível mediático, principalmente o que surge em publicações fasciculadas e em vídeos de origem madrilena, é visível a qualquer observador, mesmo desatento.
Sobre a qualidade e natureza dos estudos herméticos que, mais discretos, têm surgido, outros poderão falar e discutir.
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- Sendo a Alquimia, como disse, a base da pirâmide vibratória, destacaria algum contributo que, nessa área das 12 ciências sagradas, tenha aparecido recentemente?
- Há um livro que já não é recente mas que só agora chegou ao nosso conhecimento «The Philosopher's Stone», de Michio Kushi e Edward Esko. Neste volume admirável, até pela concisão e discreto número de páginas, compendiam-se as intuições (como sempre fulgurantes e como sempre geniais) de Michio Kushi sobre o fundo alquímico do taoísmo e da dialéctica yin-yang.
Já em 1982, Francisco Varatojo, nosso guru da macrobiótica, publicara no então ainda Instituto Kushi, um estudo interessantíssimo de Michio, entretanto e infelizmente abandonado pelo movimento macrobiótico português (referimo-nos ao estudo e ao próprio Michio). Pelos vistos, ainda não eram chegados os tempos de a Alquimia e o paradigma hermético se imporem ao colectivo nacional e universal...

- Haverá outros acontecimentos a registar na actualidade portuguesa dos estudos herméticos ?
- A discreta reaparição, com um seminário ministrado por Vitor Quelhas, sobre técnicas respiratórias, de um grupo de estudos herméticos, mais discreto do que secreto, onde sabemos pontificarem pessoas de qualidade e das quais conhecemos 3 nomes que são garantia dessa qualidade: Vítor Quelhas, José Guardado Moreira e Carlos Pessoa. Curiosamente, três jornalistas, o que significa, talvez, que algo de novo e diferente pretende animar os degradados órgãos mediáticos, entregues totalmente à bicharada, ou seja, às delícias do Virtual, da Internet e da ganhuça abjecta.
O referido Círculo de Hermes, assim se designa, constitui o núcleo promotor da Associação Hermes e foi fundado por estudantes do Hermetismo em 1992, em Lisboa. Nos folhetos de divulgação, aparece também nomeada uma Hermes Research Society, de que não se explica o como, o quê, o quem e o porquê.

- Lemos folhetos sobre um projecto de ensino superior de ciências sagradas: em resumo e antes de entrarmos em mais pormenores sobre essa «reconstituição» da Biblioteca de Alexandria, do que se trata?
- O projecto designado «Biblioteca de Alexandria para o Ano 2000» deverá estar ligado a uma cooperativa de Ensino Superior para a criação, até ao ano 2000, de uma escola de ciências ditas esotéricas mas a que preferimos a outra designação de ciências sagradas. O grupo promotor desta iniciativa tem a sede em Paço de Arcos e prepara algumas actividades de lançamento do projecto.

- Que, pelos vistos, bem necessário se apresenta, face à grande confusão de narizes que é hoje a área da prática e das ciências diferentes.
- A iniciativa que abreviadamente designamos de «Alexandria 2000», tem, como objectivo último, restabelecer a lei ou ordem universal no meio da mais completa confusão a que, nestes domínios, se assiste hoje no doce país português.
País onde tudo, à conta do nosso cantado ecumenismo, desagua, como se fôssemos eternamente os caixotes do lixo e os alvos predilectos de uma conspiração cósmica. Ou seja, tal como somos, a nível de detritos (venenosos e perigosos) da sociedade de consumo, a lixeira da Europa, também a nível de detritos ou lixos que restam da antiga era dos Peixes, seríamos nós os encarregados de receber toda essa ignomínia.

- Entra então em guerra aberta com toda essa confusão?
- Em guerra aberta, não, porque não vale a pena perder energias com ruins defuntos. Mas vamos estar atentos e , procurando separar o trigo do joio, informar as pessoas em geral e os adeptos da Nova Idade de Ouro em particular, o que é afinal e o que não é, o que vale e o que não vale, o que anda a fingir que anda mas não anda, o que anda a dizer que é em nome do santo espírito mas é apenas o último estertor de um materialismo milenar que teima em prevalecer.

- O que o budismo tibetano chama «materialismo espiritual», como já dissemos.
- O facto é que a polémica está instalada, queiram ou não os intervenientes:
Se a alquimia tem de ser primeiro alquimizada ou se dela se pode falar de cór com'ó papagaio;
Se alquimia é, congenitamente, uma ciência secreta - ou se é «exoterizável»;
Se existe uma, duas, três, quatro ou mais alquimias;
De que alquimia se fala quando se fala de alquimia (e cada vez se fala mais);
De que Hermes se fala quando se fala de hermetismo.
Os mais argutos percebem que revertem assim à origem da polémica, cujos termos dicotómicos se expressam, em sinais visíveis, no binário sagrado/ profano.
A polémica do grande Manu e seus impostores volta às primeiras páginas da actualidade!
Que a confusão é grande no reino da Dinamarca , todos, incluindo o Hamlet, parecem admiti-lo, excepto os que beneficiam comercialmente dessa confusão.

- Voltando ao início desta nossa conversa de hoje: a questão cósmica e da «conspiração cósmica». A confusão que refere terá a ver com a tal correlação de forças entre o Cosmos I e o Cosmos II, aquilo que em linguagem vibratória se chama MAGA GAU GAS e MEAI GAO GOC?
- Pessoalmente acho que tem, embora, dentro da Gnose Vibratória, haja liberdade de opinião e cada um possa e deva exprimir ideias de acordo com a fase evolutiva em que se encontra.
Que se passam factos gravíssimos a nível de manipulação de energias (com as suas componentes de vampirismo, parasitagem e egrégora) parece não escapar aos mais atentos.
Mas sobre esse surto viral de regressões, as opiniões dividem-de em 3 grandes grupos:
a) Os que dizem ser isso mais um (inócuo) sinal dos tempos de apocalipse e kali yuga e passam adiante como se não fosse nada com eles, pois «os mecanismos autoreguladores do cosmos irão repor a ordem» (santa ingenuidade, a meu ver);
b) Os que consideram a regressão em sentido total e consideram que, de facto, com essas e outras caminhamos às arrecuas, como o caranguejo, para a famosa Era do Aquário, para a ambicionada Nova Idade de Ouro;
c) Os que, não lavando as mãos como Pilatos, e sabendo que somos todos responsáveis por tudo - postulado da lei universal e da ordem cósmica - tentam introduzir no campo minado das ciências ditas esotéricas (entregues à bicharada) um princípio de inteligência, discernimento, seriedade e honestidade.

- Acha que os órgãos mediáticos também parasitam o sagrado?
- Tentam, como é natural, abastecer-se nas grandes fontes de energia. Mas primeiro sujam aquilo que na fonte era água límpida.
Que os órgãos mediáticos chamem Magia, uma das 12 ciências sagradas, às ilusões domingueiras do entertainer Luís de Matos; que a Astrosofia, com o nome de Astrologia, seja, nesses meios, uma reedição dos programas de exibição do jet-set; que, enfim, as 12 ciências sagradas estejam reduzidas a exibicionismos comerciais, tanto pode inquietar como deixar indiferentes os que, não alinhando na abjecção e no negócio, decidem voltar costas ou enfrentar de frente o animal.

- Qual é a sua posição : inquieta ou indiferente?
- Inquieta e indiferente. Mas convinha que os que se dizem adeptos se inquietassem. Pois, mesmo os que não sabem, estão implicados no processo cósmico e nele tomam automaticamente parte e posição.
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Sunday, May 21, 2006

NOOLOGIA 1997

ndco-0> merge dos files da série 2, 4, 7, 8 e 11 – tese de noologia

MANIFESTO CONTRA A CIÊNCIA ORDINÁRIA (CONTINUAÇÃO)
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4608 BYTES - ndco-2> neurose da ciência ordinária

ALEXANDRIA 2000 - APROXIMAÇÕES PROFANAS

Reconstituir a Biblioteca de Alexandria é impossível.
Ficam-nos, apenas, para ter acesso às 12 ciências sagradas:
a) As aproximações profanas
b) Os símbolos e signos que dão garantia de fidelidade:
- ou porque não sofreram esse processo de erosão/ degradação,
- ou porque ficaram inscritos na pedra (legados da cultura sagrada)
c) As várias formas de linguagem natural ou primordial, próxima das origens
É nas aproximações profanas, no entanto, que a selecção tem que ser viva e de pé leve, sem se deixar enredar nas ciladas:
- Do virtual
- Da Internet
- Da comunicação social
- Da mentira institucionalizada
- Da quantidade (de informação) esmagando a qualidade e a selectividade
- etc.
Um dos caminhos bibliográficos mais produtivos (para não perder o rumo) é a bibliografia, já hoje relativamente abundante (mas ainda não esmagadora) que dá conta daquilo que a ciência profana conseguiu relatar sobre :
- o Cosmos
- a Terra
- a Vida
- o Homem
- o Ser vivo
- ...
Quando se pensava que a Terra não era um ser vivo, houve grande animação nas hostes porque um senhor - aliás sinistro - chamado James Lovelock, veio mostrar que a Terra (Gaya) era um ser vivo.
Quando o senhor Hubert Reeves e outros menos sinistros veio dizer que o Cosmos também tinha nascido, crescido e que se encontra aí para o que der e vier, foi outra onda de emoção nas hostes.
E quando Teilhard de Chardin também começou a falar dessas coisas metafísicas como se falasse de seres vivos, todo o mundo achou que o jesuíta era um gajo inteligente.
Essa faxa bibliográfica tem assim matéria interessante para o estudioso de ciências sagradas, distribuídas por áreas já nomeadas (ou não) pela Ciência Ordinária.
Outra fonte que nos fica de acesso à informação primordial está nas diversas linguagens que não sejam a linguagem escrita ou oral.
Enumeram-se as linguagens de mais garantido valor vibratório:
- Linguagem das flores
- Linguagem dos sonhos
- Linguagem dos gestos
- Linguagem dos sons (música)
- Linguagem dos símbolos (legados)
- Linguagem das árvores
- Linguagem dos gatos
- Linguagem vibratória de base molecular
Afinal não estamos assim tão desprovidos de fontes.
A questão é mesmo como nos desembaraçarmos da pseudo-informação que nos chega sob as formas de :
- Mass media
- Internet
- Comunicação Social
- ...
Outras fissuras ou fendas por onde o estudante deverá tentar penetrar é a daquelas matérias onde a C.O. acedeu a fazer a ponte.
Exemplos:
- Psicosomática
- Cosmobiologia
- Cronobiologa
- ...
Se alguma coisa há a reprochar na imensa literatura dita esotérica que nos invadiu, é o seu carácter de «literatura literária» e livresca ou, por vezes, de literatice - com que as pessoas se comprazem , naquela atitude mística de êxtase e de olhos em alvo que hoje tanto se usa.
Entre esta literatice dita esotérica e as aproximações da C.O. que propomos, penso que estas serão vantajosas - nem que seja por serem abordáveis pela negativa, suscitando um reacção crítica.
O que não acontece aos quilos de lixo místico-extático que, não suscitando a crítica mas a crença, são o melhor alçapão onde o estudioso se pode meter.
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(*) Como o que resta das ciências sagradas chegou quase tudo degradado até nós, ver «mercado de esoterismos» e «ciências ocultas»
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2688 BYTES -ndco-4>

ESCOLA DE CIÊNCIAS COSMOBIOLÓGICAS

Lisboa, 5/5/1997 - A Ciência Ordinária (C.O.) levou séculos para descobrir a relação mais que óbvia do ser vivo com o seu ambiente. Para descobrir uma nova ciência ordinária, chamada ecologia
E se, em boa verdade, ainda não acabou de digerir essa grande descoberta, é de crer que levará outros tantos séculos a fazer a relação - ainda mais óbvia - entre o ser vivo e o ambiente cósmico (mais) alargado.
A ciência alargada que ingenuamente preconiza Etienne Guillé - como se a ciência ordinária alguma vez pudesse deixar de o ser - é de crer que ficará sempre estreitinha como tem sido sempre. Miudinha e mesquinha como de sua natureza natural sempre foi.
Os magazines que são arautos da grande C.O. , aí estão , a chamar público para o seu circo, publicando «A Magia e a Ecologia», «A Revolução Científica da Ecologia», a «Ecologia Profunda», etc, etc.
Como a C.O. há-de levar séculos para instituir tudo isto que estruturalmente contraria a sua própria natureza divisionista - é melhor não esperar pela C.O. para que as futuras gerações venham a ter uma Escola de Ciências Cosmobiológicas.
É urgente fazê-la, porque a sobrevivência planetária e humana está mais do que nunca dependente desse magistério das Ciências Sagradas - ou Ciências Cosmobiológicas e Cosmobiológicas.
Face às demoras da ciência oficial em avançar decididamente para uma Cosmobiologia à ocidental, é natural que o estudante recorra à mais antiga cosmobiologia que está sistematizada e que chegou até nós praticamente intacta: a de origem chinesa.
A urgência em estudar os princípios taoístas advém dessa incapacidade das ecologias em serem verdadeira e totalmente ecológicas, sem ignorar nenhum dos ambientes que determinam e geram aquilo a que chamam «Natureza».
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5736 bytes -ndco-7> - especialistas na matéria

OS CHULOS DO SAGRADO

Lisboa, 8/5/1997 - Órgãos mediáticos com o seu imediatismo e cientistas com o seu laxismo, disputam a primazia no que tecnicamente se poderá chamar por «chulice do sagrado».
Especialistas a chular o sagrado, os órgãos mediáticos, os cientistas, os publicitários e os agentes, em geral, do marketing, não perdem pitada do que actualmente se entende por «artes mágicas»..
Abre-se uma tal «Mulher Moderna», por exemplo, do grupo Impala e lá temos 2 temas dos que estão em foco, que as sondagens de mercado dão como mais populares e que vendem papel:
- «Reencarnação - Memórias do que já Vivemos»
- «Medicina Natural - As Plantas que Curam»:
eis 2 temas de capa no número 4181 (7/3/1997)
Na mesma revista semanal, não foi preciso esperar muito para aparecer uma nova capa atractiva :
- «Conheça os Números que regem a sua vida».
Talvez porque as revistas femininas consideram estes temas frívolos mais dignos das mulheres, são as revistas marcadamente feministas as que não perdem pitada.
A mensal «Cosmopolitan», dirigida pela Clara Pinto Correia, que se locomove de moto, lá anunciava , em capa,
-«Porque é que há cada vez mais pêndulos, tarots, videntes?...»
De tudo isso se fazia o ponto da situação, nas páginas 80-83, largamente ilustradas, com fotos dos operativos agentes de tais artes adivinhatórias.
A ambiguidade permanece: as tais artes são coisas de mulheres e de mulheres pouco instruídas. E a Clara sabe o que faz, dirigindo uma revista ao grande público feminino/feminista, público que procura nos temas do «paranormal» o escape para todo o tipo de frustração, incluindo a sexual.
Há-de voltar mais vezes, quando não houver outros assuntos na agenda.
Os espanhóis, peritos em marketing, dão sempre o rumo destas coisas. Além das revistas especializadas em temas «mais além», que ali largamente se publicam, os magazines genéricos não desdenham gastar papel e florestas com dossiês muito apropriados do tipo «Guia de las terapias de vanguardia».
Pela primeira vez, as terapias alternativas têm direito a tão honroso galardão «de vanguarda» .
Pois: lá se misturam as sofisticadas aparelhagens do futuro (computadores, medicina pela Internet, electrónica aplicada às células...) com remédios de salvíficas ervinhas. É a técnica de manipulação de massas a que os surrealistas chamavam da «amálgama»: com uma boa medicina nutricionista mistura-se uma boa medicina de raios X.
Em suma , «verdades y mentiras (como nó?) de las medicinas paralelas» .
Sob suspeita encontram-se:
- Magnetoterapia
- Homeopatia
- Apiterapia (Terapia do Mel)
- Medicina natural
- Mesoterapia
- Medicina China
- Hipnosis
O dossiê chega ao fim, exausto, concluindo, claro, que o futuro da medicina de vanguarda está na grande tecnologia e não nas medicinas doces.
Exemplar comportamento o dos magazines de grande público, relativamente aos temas alternativos ao sistema estabelecido de Merda, Morte e Mentira. Dão uma no cravo e trinta na ferradura.
O caso de Emília Santos - Mal o caso da cura quântica da D. Emília Santos, de Leiria, foi revelado por todos os telejornais , o semanário «Tal & Qual» lançou-se sobre a preza e aí estava uma primeira página retumbante:
«Milagre de Fátima» (7/2/1997) com sequelas no número da semana seguinte.
Paralítica 22 anos, D. Emília Santos apareceu misteriosamente curada . Um caso autêntico como este tem assim o mesmo tratamento sensacionalista de outro caso qualquer de fraude ou charlatanice.
Nivelar por baixo pode ser uma boa forma de abandalhar.
Relacionar é que nunca - Sempre servis, pelo contrário, os órgãos mediáticos dão regular cobertura noticiosa às operosas actividades da ciência ordinária.
Nunca faltam notícias sobre um novo genes.
Nunca faltam notícias sobre uma nova supernova .
O macro e o microcosmos são, talvez, os que ocupam hoje maior espaço e tempo de antena, no pouco espaço e tempo de antena que os órgãos mediáticos dedicam a estes assuntos.
Curiosamente, nunca aparece uma notícia a dizer que um ilustre cientista fez alguma relação entre o macro e o microcosmos.
Relacionar nunca é com a ciência ordinária.
Seria esforço demasiado para o seu grandessíssimo bojo.
Belo cadastro - Os órgãos mediáticos têm, no cadastro, belas obras de arte na arte de manipulação das almas.
A fraude da chamada arte moderna é um belo exemplo de como, com a ajuda dos manipuladores de cérebros, se pode impor, à escala planetária, uma das maiores fraudes colectivas.
Mas a arte dita moderna é apenas um capítulo da história mais vasta da Era do Virtual e da Entropia, que vários agentes se têm encarregado de impor à humanidade. Submissa, servil e serventuária.
Chega!

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1152 BYTES -ndco-8>

DATAS DA ABJECÇÃO CIENTÍFICA

Lisboa, 8/5/1997 - Uma indústria como a indústria farmacêutica, que tem no seu cadastro a Talidomida (1958-1968 e seguintes) devia estar caladinha e não levantar cabelo.
Mas não: é o discurso mais arrogante e pesporrente, entre todos os discursos arrogantes e pesporrentes a que assistimos hoje em dia.
Nomeadamente nos jornais fabricados expressamente para anunciar as maravilhas das nacionais e multinacionais farmacêuticas.
Chega!
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6272 BYTES ndco-11>neurose da ciência ordinária

TANTO DIVIDOU QUE ACABOU POR REINAR

Lisboa, 8/5/1997 - Quando se diz que a ciência ordinária não percebe nada de Cosmobiologia, não se está a dizer que a C.O. ignora a Cosmologia e a Biologia, separadamente, ou seja, o Macro e o Microcosmos do nosso colega Hermes Trismegisto.
Antes pelo contrário: a mais vasta e espantosa bibliografia tem sido produzida quer por astrónomos quer por biólogos (e anexos) , no sentido de analisar até à infinitesimal, quer o chamado Macro quer o chamado Microcosmos.
O que falta, portanto, foi, é e será apenas aquilo que sempre faltou e sempre faltará à ciência ordinária: a capacidade de relacionar, de interligar, de intercomunicar, estabelecendo relações dinâmicas entre as partes que resultaram da hiperanálise.
O que falta como sempre tem faltado é a dinâmica do processo macro-microcosmos, aquilo a que agora se chama, por influência dos computadores, «interacções».
A C.O. levou séculos a perceber a mais óbvia das relações - Ser Vivo/ Ambiente - e a Ecologia, que nasceu de um parto difícil, é ainda hoje , para os cientistas, um aborto, uma pedra indigerível, por mais que se badalem propósitos ecologistas , ambientalistas e etc-istas.
Estruturalmente, a C.O. é, será incapaz de perceber as ligações dinâmicas mais elementares entre as partes.
Paz à sua alma, pois desde que ela , C.O., deixe a nossa em paz.
O que não tem sido o caso e por isso esta conversa.
Munidos de máscara anti-poluição e com luvas anti-vírus, nós, seres humanos, havemos de estabelecer a Cosmobiologia triando, na vasta bibliografia - de Astronomia, Biologia, Arqueologia, Antropologia, etc - o que importa triar para estudar as ligações dinâmicas entre elas, as relações dinâmicas entre macro e microcosmos, tal como aconteceu com a ecologia e arredores.
*
Lisboa, 6/5/1997 - Com a história do tempo contada por Stephen W. Hawking(*), num livro que continua a ser «best-seller», poderia ter surgido uma nova palavra no âmbito da Noologia: a Cronogénese.
Tal como foi novidade que o universo e a Terra tivessem «vida» e portanto uma história, do nascimento à morte, eis que o Tempo, como ser vivo, também parece poder incluir-se nesse tropel de novidades que a C.O. vai tirando da cartola mágica.
O Tempo também nasce, cresce e morre, também está sujeito a ritmos e ciclos, também se regula por movimentos ondulatórios, também tem clímaxes e pontos mortos.
A cronobiologia seria a ciência directamente ligada à cronogénese.
A C.O. vai ganhando audiência e, embora disfarce, opera agora em áreas da plena metafísica, que até agora desdenhava pejorativamente como «místicas» e que, curiosa mas não paradoxalmente, continua a desdenhar.
Refugiando-se nos «modelos matemáticos», com mais um virtual nos compensa de nos ter retirado, até ao último cêntimo, o Real.
Neste caso, o Tempo, uma das duas condições sine qua non do Real, sendo a outra, como todos sabem, o Espaço.
Os números aritméticos que a ciência descobre são, de facto, assombrosos.
O Olho humano distingue 800.000 de cores diferentes e o Ouvido humano distingue mais de 300.000 sons.
Mas a proporção teosófica destes e de tantos outros números espantosos é que, na perspectiva da Cosmobiologia, seriam relevantes.
Aquilo a que se pode chamar «contabilidade cósmica» é, de facto, implacável.
Enquanto «lei de causa e efeito»( para a Física profana) ou carma ( para a mística hinduísta ) ou Psicostasia (julgamento da Alma) dos hierofantes egípcios, a lei da «contabilidade cósmica» não deixa ninguém de fora e não deixa ninguém por julgar .
Se tens um prazer 10+, tarde ou cedo vais ter um sofrimento 10-.
Relativamente ao «bem estar» físico que as pessoas procuram , talvez porque se sintam em permanente mal-estar, essa lei do +10-10 aplica-se como uma luva :«Nada se faz que não se pague».
Quando falamos em Noologia, de hedonismo, é desse «preço a pagar» que estamos falando.
O que se aforra e cobra em poder (dinheiro ou outro poder qualquer tão corruptor como esse) irá pagar-se em bocados dos 9 bocados da Alma.
Fica lá, impressa, com a força dos arquétipos, a informação que julgávamos mentalmente poder escamotear ou neutralizar (o que moralistas e psicólogos chamam «incómodos de consciência» ou «remorsos»).
A C.O. há-de levar anos para levar a ecologia a estudar, por exemplo, os bioritmos e os ciclos, mas, de repente, a ciência médica fala de ritmos metabólicos .
Os ritmos já chegaram , na Cosmobiologia ocidental, ao metabolismo.
Se o 7º sentido, depois do 6º - o pêndulo de Radiestesia - é o sentido das prioridades e se o sentido das prioridades é um princípio de sabedoria , não distinguir o acessório do essencial revela, certamente , um 7º sentido ou sentido das prioridades bastante deficiente. (Ver m/ manifesto «Quando...»