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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Sunday, January 21, 2007

GRUPO 1997

1-4-cama-1> carta a maria adelina

26/3/1997

PASSAR O TESTEMUNHO AO PORTO ONDE ESTÃO OS GRANDES ATLETAS

Lisboa, 26/3/1997 - Era bom que, no Porto, um grupo de 12 pessoas conseguisse fazer da Radiestesia Holística (RH ) e da Gnose Vibratória (GV) o que eu não consegui, como instrutor e promotor de 25 seminários e encontros de estudo, ao longo de 3 anos(1994-1997).
Em 7 anos de RH em Portugal, aliás, o balanço geral não é nada positivo, como a própria Patricia Kerviel o veio dizer, ainda não há um mês, no seminário do Hotel Penta, em Lisboa. E ela vem dar seminários a Lisboa desde, pelo menos, 1990.

Hoje, de um modo geral, com algumas poucas e pequenas excepções, as técnicas ditas energéticas são um atraso de vida .
Ainda por cima, algumas técnicas são completamente incompatíveis com o método rigoroso da RH/GV. O que dá em resultado, muitos dos que estudam RH/GV, quererem adaptar este método aos pequeninos métodos das técnicas anteriormente aprendidas. Acabam por estragar os dois.
Será que o Porto, mais uma vez, tem força, talento e vis para ser diferente, para ser a alternativa ao charco lisboeta?
É que a RH/GV, de facto, por aqui, não está sendo o que ela potencialmente merece e pode ser. E muito menos está sendo o que as pessoas deviam querer que ela fosse.
Em 25 seminários, afinal, não consegui, por exemplo, que as pessoas tomassem em mãos o seu próprio destino.
O princípio da auto-suficiência - que é o princípio de ouro da RH/GV - falhou em toda a linha.
As pessoas, mesmo as mais fiéis e assíduas, ficaram-se pelo primeiro nível de evolução (o N8 ) que a RH/GV permite: e, na melhor das hipóteses, estacionaram no diagnóstico e na terapia ou em qualquer das aplicações secundárias da RH/GV, reduzindo a um pátio interior o caminho de conhecimento que é uma auto-estrada de infinito para infinito, do micro para o macrocosmos.
As pessoas, mesmo as mais assíduas e fiéis, na melhor das hipóteses, interessaram-se pela prática (4 ou 5 foram mesmo até à etapa decisiva de contar o número de batimentos (N) do pêndulo) mas não vi ninguém (vi um ou dois) a ter curiosidade pela filosofia, pela Cosmogonia proposta, pela Magia implícita, pela Numerologia (aritmosofia implícita), enfim, pelas ciências sagradas que espreitam pela janela da radiestesia.
Quando se chega à RH/GV, ou seja, ao Espírito de cada um, ao ser que se é de cada um, ao divino que há em cada um, à demanda da eternidade e da pedra filosofal que deveria haver em cada um, tudo são dificuldades.

Grupos de recherche, como a Patricia Kerviel insistentemente tem recomendado, nem um: o alibi é, de facto, forte, pois em Lisboa, em Portugal, falta sempre um local onde as pessoas possam reunir. O que é óptima desculpa .

Estou mesmo a ver que o espólio de 5.000 livros que reuni ao longo destes 5 anos - Projecto «Biblioteca 2000» - não vai sequer ter onde ficar, quando eu me for desta pra melhor.
Para que o espólio de ciências sagradas seja institucionalizado, é que tenho de manter o fogo do projecto «Biblioteca 2000».
Afinal, mesmo aos mais assíduos (5 ou 6 das duas centenas que passaram pelos seminários...) ainda não consegui fazer passar alguns pontos essenciais da mensagem RH/GV.
E o essencial são alguns alvos:
-Fiabilidade no diálogo com o pêndulo
-Fiabilidade como meio (e não como fim ) para atingir outro alvo: contagem correcta do número de batimentos (N)
-Contagem de batimentos como meio (e não como fim) para atingir outro alvo: a viagem através das frequências vibratórias (FV) e a realização de testes cada vez mais selectivos
- Testes selectivos de FV como um meio (e não como um fim) para subir uma oitava, duas oitavas, três oitavas, etc, na escala hierárquica de VV (Valor Vibratório)
- Subir na escala de VV como um meio (e não como um fim) de apurar as energias filosofais, de mudar de programação cósmica, de realizar as 3 alquimias (corpo, alma espírito), de ficar mais perto da eternidade, de ficar mais perto do espírito, de ficar mais perto do céu e das estrelas.
Na melhor das hipóteses, mesmo os mais assíduos, param no primeiro patamar (o sistema solar, os metais, as cores), perdem de vista o último alvo - a Eternidade -, fazendo de um meio a última finalidade.
O meu trabalho como instrutor /monitor de RH/GV foi um fracasso, quando algumas das pessoas, mesmo as mais assíduas, continuam a advogar, por exemplo, que nem todos os seres humanos têm os mesmos dons, ou potencial energético, que estamos submetidos ao fatalismo do código genético, quando repeti mil vezes que EG descobriu o código vibratório ou código da Liberdade.
Mas o que pessoalmente mais me decepcionou nestes três anos de campanha, é a intransigência das pessoas em permanecer:
- No acessório, menosprezando o essencial do seu destino
- No ego emocional, passional dos desejos hedonistas, sem querer perceber que, permanecendo no hedonismo, o preço a pagar, por cada «prazer», é uma dor correspondente (o famigerado karma)
- No assistanato e monodependência do mestre, do guru, do terapeuta, do técnico, do médico
- No fatalismo do karma e no karma fatalista, sem querer ver que a era cósmica do Aquário vem exactamente alterar esses dados que religiões, sistemas, igrejas, ismos, escolas, têm divulgado, ao longo de 40 mil anos, para seu próprio proveito e sustento como instituições-vampiro do ser humano.
Mas pronto: cada um sabe de si e Deus sabe de todos.
Boa sorte a todos e boa viagem.
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