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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Friday, January 12, 2007

TAO 1997

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4-2-1997

COISAS DA ENTROPIA NA ERA DO VIRTUAL

Lisboa, 1989 - O outro lado da prosperidade, do celofane, do néon, do êxito, do sucesso, das metas, dos heroísmos.
O outro lado da opulência ou o preço que se paga pela «felicidade» do consumo.
A duplicidade do real: nada é nunca só uma coisa.

A visão taoísta. O Tao-Te-King como «livros dos paradoxos»? A permanente contradição do que passa e muda é a marca de toda a sabedoria.

A moda da moda torna-se anti-moda.
O que vale hoje, deixa de valer amanhã e volta a valer depois de amanhã com o rótulo de «retro» e volta a deixar de valer depois de depois de amanhã.
O piroso hoje é capaz de ser bestial amanhã, contanto que a máquina do lucro continue girando.
O antigo torna-se «up to date» , tira-se da arca onde estava escondido e chama-se «revivalismo».
O Packard dos anos 40 é a face do modernismo do «Roger Rabbitt».

A avalanche de dados na era do virtual tem a ver com esta cultura da incultura, com esta informação desinformada. Quem selecciona e o que se selecciona?
Onde está o filtro, o critério selectivo, o que permanece do que muda?

Onde e quando (em que momento ) deixa o «budismo tibetano» de ser uma antiguidade clássica para responder a prementes necessidades do espírito moderno , do homem contemporâneo e do vazio do virtual?
Que é isso de moderno e de pós-moderno?

Alguns paradoxos para uma actualização do «Tao te King»:
O fascismo das democracias
A poluição da limpesa
Os desperdicios da Economia
As doenças da Saúde
A desinformação da Informação
A lentidão da rapidez (tráfego urbano, por exemplo)
O stress dos tempos livres
A tecnologia que escraviza
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