FLORAIS 98
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PREFÁCIO PARA UM DIÁLOGO PERMANENTE DOS FLORAIS COM OUTROS SISTEMAS ENERGÉTICOS
Lisboa, 8/5/1998 - A terapia floral, em princípio, é de uma extrema simplicidade. A tal ponto é simples, que algumas pessoas desconfiam. O que pode torná-la mais complicada, ligeiramente mais complicada, é o sistema de relações que deverão estabelecer-se, num diálogo permanente, para que as essências florais actuem, de facto, como terapia sublime que são.
Esse sistema de relações inclui:
- a lei dos 5 elementos da medicina tradicional chinesa
- a cronobiologia que dessa lei decorre
- o mundo emocional como um degrau do continuum energético entre céu e terra, continuum que constitui o potencial humano (animal e vegetal) a que as flores podem servir de rampa de lançamento
- a nítida demarcação em relação ao psicologismo que, na ciência ocidental, tem dominado o estudo da esfera emocional e, portanto, da floralterapia
- a noologia ou ciência das energias (e não a psicologia) como o contexto próprio onde a floralterapia poderá florescer
- o estudo dos temperamentos e dos biótipos a que a psicologia clássica chama «caracterologia» mas a que a cronobiologia taoísta chama 5 elementos
- A concepção taoísta do universo e o princípio único do yin-yang é um dos melhores aliados da terapia floral. Falam a mesma linguagem e mergulham raízes no mesmo húmus cósmico. O facto de o Dr. Bach não ter referido o sistema chinês dos 5 elementos não implica que os dois métodos não possam conviver de maneira civilizada.
O Dr. Bach foi suficientemente genial ao pressentir o poder terapêutico e curativo das flores. Não podemos exigir-lhe que tivesse ido ainda mais longe do que foi.
Ele, de facto, pressentiu, meio século antes, aquilo que só agora, meio século depois, viria a ser comprovado numérica e experimentalmente pela radiestesia Holística de Étienne Guillé e pelo sistema dos 7 corpos subtis estabelecido por Rudolfo Steiner.
Na escala hierárquica do valor vibratório - que em radiestesia Holística se chama abreviadamente DNA ( Direcção de batimentos, Número de batimentos e Amplitude de batimentos) - as flores ocupam um lugar de excelência. De facto, elas vibram a meio dessa escala hierárquica, vibram na frequência de N32, o que, em termos de Gnose Vibratória, significa o meio da escala entre céu e terra.
A acção específica que se possa reconhecer a cada um dos 38 florais de Bach não anula mas absorve este poder global e holístico da flor que é a elevação do nível vibratório de consciência da pessoa que se trata.
Por isso a Radiestesia Holística se apresenta como um dos mais preciosos auxiliares na prática da terapia sublime.
- Falando da abertura às energias cósmicas que o referido nível N32 potencialmente significa, um outro sistema de conhecimento - e uma outra arte de curar - se torna indispensável utilizar. É o sistema de pontos e meridianos da acupunctura tradicional chinesa.
Não para picar seja o que for (no nosso ponto de vista as agulhas são hoje anacrónicas) mas, pura e simplesmente, utilizando a técnica do transfert de energia floral para os pontos que concreta e específicamente estão investidos dessa função de abertura cósmica.
Está por comprovar se os chacras do sistema ayurvédico terão a mesma função de abertura às correntes cósmicas. Parece no entanto certo que o Tai Chi Chuan, por exemplo, abre o ser humano às energias cósmicas através de posturas e processos do corpo físico. Visando embora o mesmo objectivo - abrir o ser humano ao circuito cósmico - realiza-o por outros processos, através do posicionamento do corpo e seus movimentos harmoniosos.
- A radiestesia holística deixa ao livre jogo das energias - e à informação potencial que circula no universo, entre macro e microcosmos - o encargo de realizar esse trabalho.
Nada melhor do que deixar à memória da célula (do ADN molecular) e à inteligência da natureza o encargo de realizar o que é preciso realizar e que o organismo necessita: a comunicação intercelular de que toda a doença e saúde depende, como ensina a lógica ortomolecular.
Neste caso, podemos falar - porque a radiestesia holística nos autoriza a isso - em inteligência da célula, ou mais precisamente, em inteligência do ADN, o livro onde se guarda toda a informação genética passada, presente e futura do nosso destino individual e colectivo.
- Escolhido o floral que, em relação à sintomatologia específica se entenda ser o mais aconselhado, ele poderá ser transferido - por teleacção - , para o ponto mais indicado.
O sistema de cronobiologia é um expediente prático, rápido e seguro de traduzir o ponto mais indicado para abrir a circulação energética do paciente à grande corrente cósmica.
Sem esta abertura, aliás, o melhor dos florais não terá na prática cem por cento de eficácia, ficando-se, na melhor das hipóteses, pelos 50%.
- A melhor maneira de servir o Dr. Bach e as suas intuições geniais, não é estagnar mas dar continuidade à sua criatividade e ao seu génio, à sua linha de pesquisa e ao seu amor infinito pelas potencialidades vibratórias da vida e da natureza.
Os textos reunidos neste dossiê vão no sentido de recriar a experiência do Dr. Bach, não no espírito fechado da ortodoxia rígida mas de forma a explorar as virtualidades do sistema energético por ele criado, pondo-o a dialogar com outros sistemas, modernos ou antigos.
Através de leituras ou através de testes práticos com o pêndulo de Radiestesia Holística, o que se pretende é apontar as virtualidades infinitas da terapia sublime.
Alargar o seu espectro de acção em vez de o limitar.
A filosofia inicial que seguimos é a que o Dr. Bach preconizou. Os resultados finais são os que ele gostaria de ter conhecido se ainda vivesse e que ele próprio teria pesquisado.
-A questão das baixas frequências vibratórias e da poluição electromagnética terá de ocupar um lugar dominante neste contexto, embora se preferisse não enfatizar a parte negativa das energias, tudo o que no mundo actual concorre para acelerar a entropia e a morte, em vez de resgatar a neguentropia da vida e a vida.
Já que a principal actuação dos florais na fisiologia energética dos seres vivos é a de subir o nível vibratório de consciência e desenvolver o potencial energético próprio de cada ser vivo, torna-se necessário aludir ao seu lado contrário, o lado das energias nocivas e negativas, o lado dos factores adversos do ambiente endógeno e exógeno que hoje contribuem tão largamente para adoecer as pessoas.
- Itens como o do continuum energético, as frequências vibratórias e os níveis vibratórios de consciência são indispensáveis a esse alargamento da terapia floral.
Se as neuroses individuais derivam principalmente da neurose contemporânea (de raiz cósmica mas de expressão histórica ) a psicossomática terá que levar em consideração esse dado básico e condicionante.
- O diálogo com o sistema dos 5 elementos ensinado pela medicina tradicional chinesa é outra forma de alargar até às suas dimensões cósmicas a terapia floral. A ligação cosmobiológica ensinada pelo sistema dos 5 elementos garante essa ligação aos ritmos cósmicos e biológicos em simultâneo. Porque, como ensina a Kaballah, a vida é ritmo e número.
- No nosso entender, é restritivo afirmar que a terapia floral se «limita» ou deve limitar a tratar doenças da alma. É uma visão parcial e restritiva do continuum energético entre macro e microcosmos, continuum onde a alma aparece como uma das 7 áreas desse continuum energético.
A medicina inventou o artifício da psicossomática na tentativa de ultrapassar essa barreira por ela própria criada. Mas enquanto o somático e o psíquico forem separados não haverá plena continuidade.
Só a concepção noológica ou pan-energética do universo - tudo é energia - pode ultrapassar, natural, eficaz e holisticamente essa barreira artificial posta pela própria ciência analítica.
- O reequilíbrio energético conseguido pelos florais tem a ver directamente com as leis que regem o espaço e o tempo - as leis naturais - mas tem a ver também com as leis cósmicas - as que transcendem o espaço e o tempo porque são eternas.
No conhecimento das leis naturais, o contributo de Jorge Oshawa e da sua Macrobiótica yin-yang, trazendo a concepção taoísta ao Ocidente, é uma preciosa ajuda à potenciação dos florais e à «harmonização» energética que se lhes reconhece.
- Sem o tratamento metabólico da célula nervosa, a eficácia da energia floral decresce substancialmente. Nunca vimos em nenhum livro sobre essências florais qualquer alusão a este ponto básico que é a alimentação e os alimentos específicos da célula nervosa. Por isso sugerimpos algumas pistas, a propósito da doença de Alzheimer e de outras perturbações que a medicina psiquiátrica não tem recursos para tratar. Por isso, insistimos em algumas das indicações conhecidas para alimento, fortalecimento e protecção da célula nervosa, preocupação que é, aliás, ignorada por todos os agentes de saúde, por terapeutas da medicina alopática e por terapeutas da medicina dita natural.
Ligar os florais à lógica ortomolecular seria, no nosso entender, a maior revolução no meio médico-psiquiátrico. O maior contributo ao advento da nova idade de ouro que a era zodiacal do Aquário - já aí - impõe.
- Quase todos os livros (se não todos) que falam de energias terapêuticas reduzem o espectro total do continuum entre céu e terra, ao espectro electromagnético. E este, por sua vez, ao puro e simples ferromagnetismo.
Procurámos demarcar posições da terapia sublime em relação às terapias que comodamente se ocupam em povoar o espaço magnético e/ou electromagnético do espectro total.
Os contos que se contam sobre «visões», «visualizações»,«vidências» derivam de uma sensorialidade que nada tem a ver com a terapia dos florais, que, a um nível suprasensorial, vai tocar os níveis onde a matéria há muito deixou de imperar.
- Como se verá, neste livro de apontamentos, a poluição electromagnética inclui-se entre os factores adversos do ambiente externo que podem provocar a doença física (os jogos nintendo, por exemplo, que provocam epilepsias).
Estando a poluição electromagnética estreitamente associada às baixas frequências vibratórias, é natural que uma terapia de nível vibratório superior - como a energia da flor - possa contribuir para aliviar sintomas do corpo físico.
- Tal como já dissemos neste prefácio, tem-se afirmado repetidamente que as essências florais são uma terapia da alma, desligando assim a alma do corpo e descontextualizando-a do seu contexto natural que é o continuum energético entre céu e terra, entre macro e microcosmos.
As essências florais, no entanto, são tanto uma terapia do corpo como da alma. São a terapia «psicosomática» por excelência. O que normalmente se diz do Rescue é exemplo flagrante dessa acção sobre o físico ( ou, se se preferir, sobre o psicosomático) e desmente a rígida ortodoxia que continua limitando a floralterapia às emoções e à área dita psíquica.
Se entendermos apenas uma hierarquia sem divisões - os 7 corpos subtis do ser humano - tudo se torna claro, transparente e irreversível. Sem equívocos. E, com isso, a floralterapia progride em vez de estagnar ou regredir.
- A terapia floral só será verdadeiramente conhecida em todas as suas virtualidades se assentar num sistema de conhecimento que analise e detecte as energias vibratórias. Um sistema de conhecimento regido pelo novo paradigma de pensamento e de acção que a nova era zodiacal impõe.
A proposta deste livro é a de um método experimental - a gnose vibratória de Etienne Guillé - que mais longe levou, no nosso tempo, a análise e detecção das energias vibratórias e que, portanto, contribuiu da maneira mais decisiva para o advento do novo paradigma.
A Gnose Vibratória ocupará, em síntese, algumas páginas deste livro, embora possa (e deva) constituir, só por si, matéria de um único volume.
O que pretendemos com este conjunto de textos à volta e à luz da hipótese vibratória, é mostrar, entre os vários e principais sistemas com os quais a floralterapia pode dialogar, aquele que, segundo a nossa opinião, maiores potencialidades oferece.
- Dialogar com os vários sistemas energéticos que se fundamentam em princípios filosóficos idênticos aos que o Dr. Bach perfilhou é a proposta que aqui fazemos na ideia de melhor servirmos o legado genial do Dr. Bach e as suas fulgurantes intuições.
Ele não podia saber que o poder terapêutico das flores deriva do facto de elas vibrarem, na escala hierárquica do valor vibratório, a N32. E o N (ou frequência vibratória das estruturas ) só agora, com a Radiestesia Holística e a Gnose Vibratória, pode ser numericamente expresso e diferenciado.
- A maior parte dos textos aqui referidos conservam a data em que foram escritos. Este livro essencialmente de pesquisa e investigação é, de facto, um diário e não vemos razão para fingir que não é.
O diário de um aprendiz das energias que, na floralterapia, encontrou, inclusive, encorajamento (e um pouco mais de tónus ...) para continuar a pesquisa e o legado do Dr. Bach.
Essas datas e páginas de um diário são, em nosso entender, uma modesta homenagem ao seu inspirador. Se não foi apenas o Dr. Bach a colaborar nesta obra, se aos nomes de Etienne Guillé, Rudolfo Steiner, Michio Kushi, Jorge Oshawa, Teilhard de Chardin e Madame Blavatsky tenho também que tirar respeitosamente o meu chapéu, a verdade é que o Dr. Bach foi aquela presença do amigo fiel e discreto que está sempre presente mesmo quando está ausente.
Foi ele que me ajudou a levar por diante a experiência vivida com as energias vibratórias.
Se o pêndulo de Radiestesia Holística é a bússola da viagem no mundo das energias, os florais são o motor do barco que nos permite navegar no oceano sem fim das energias vibratórias cósmicas.
- Incluímos nesta série de textos um pequeno ensaio sobre as energias da música. É inevitável, quando se fala de floralterapia, que se fale também da música, sua irmã gémea.
Só que o nível vibratório da música pode ser mais alto, mais baixo ou igual ao dos florais. Como obra humana, a música, tal como os símbolos, está sujeita a uma variação (e mesmo degradação) que não se verifica, naturalmente, na energia das flores, produto invariável da natureza na sua força genética.
A música poderá ser também um potenciador da terapia floral. Mas qualquer terapia puramente energética o será, nomeadamente a homeopatia e até mesmo a oligoterapia.
O êxito do educador e do terapeuta resultará da forma como ele souber articular estas 3 terapias, embora sem esquecer o princípio fundamental da terapia sublime:
- simplificar
- simplificar
- simplificar
Não é por muito complicar que se amanhece mais cedo. As terapias subtis vivem da qualidade e não da quantidade. Não se deve querer abarcar tudo, pensando que assim o sucesso será mais rápido.
- As cores, ao lado dos metais, aparecem como terapia complementar. À luz da Gnose Vibratória, as cores têm, no entanto, um perfil vibratório equivalente ao dos metais. Significa isto que são indispensáveis ao arranque da alquimia celular (tal como a alimentação aberta e energeticamente correcta) mas apenas condição sine qua non e não suficiente.
Se o educador e terapeuta quiser realizar um cocktail de energias hierarquicamente sequentes e consequentes (desde N8 a N32) - poderá fazê-lo e certamente que mal não resultará daí.
Mas talvez seja inútil essa «complicação». Sabendo que uma energia de frequência vibratória superior anula ou neutraliza as energias de frequência vibratória inferior, não adianta nem atrasa misturar energias de níveis vibratórios diferentes desde N8 a N32.
- Com os artigos sobre a acção bioeléctrica das vacinas e a polémica tese de que os vírus seriam genes degenerados, queremos evidenciar até que ponto as baixas frequências vibratórias - praga ambiental do nosso tempo de tecnologias virtuais - podem ser responsáveis por algumas endemias mas ameaçadoras deste planeta.
Se é assim, os florais entram como um contributo precioso à remissão dessas pragas e dessas endemias que, evidentemente, se exprimem através do corpo físico.
- A tese deste livro é muito clara: é preciso libertar as energias florais do «psicologismo» em que todos tendem a encerrá-la. Como terapia vibratória privilegiada, deverá inserir-se na sua dimensão própria e no seu papel de pivot entre o céu e a terra. A floralterapia deve ser retirada dos compêndios de psicologia para se inserir como ciência-chave da Cosmobiologia, aliada da Alquimia, da Magia e da Astrosofia e pólo de convergência dessas e das restantes ciências sagradas que são doze.
***
PREFÁCIO PARA UM DIÁLOGO PERMANENTE DOS FLORAIS COM OUTROS SISTEMAS ENERGÉTICOS
Lisboa, 8/5/1998 - A terapia floral, em princípio, é de uma extrema simplicidade. A tal ponto é simples, que algumas pessoas desconfiam. O que pode torná-la mais complicada, ligeiramente mais complicada, é o sistema de relações que deverão estabelecer-se, num diálogo permanente, para que as essências florais actuem, de facto, como terapia sublime que são.
Esse sistema de relações inclui:
- a lei dos 5 elementos da medicina tradicional chinesa
- a cronobiologia que dessa lei decorre
- o mundo emocional como um degrau do continuum energético entre céu e terra, continuum que constitui o potencial humano (animal e vegetal) a que as flores podem servir de rampa de lançamento
- a nítida demarcação em relação ao psicologismo que, na ciência ocidental, tem dominado o estudo da esfera emocional e, portanto, da floralterapia
- a noologia ou ciência das energias (e não a psicologia) como o contexto próprio onde a floralterapia poderá florescer
- o estudo dos temperamentos e dos biótipos a que a psicologia clássica chama «caracterologia» mas a que a cronobiologia taoísta chama 5 elementos
- A concepção taoísta do universo e o princípio único do yin-yang é um dos melhores aliados da terapia floral. Falam a mesma linguagem e mergulham raízes no mesmo húmus cósmico. O facto de o Dr. Bach não ter referido o sistema chinês dos 5 elementos não implica que os dois métodos não possam conviver de maneira civilizada.
O Dr. Bach foi suficientemente genial ao pressentir o poder terapêutico e curativo das flores. Não podemos exigir-lhe que tivesse ido ainda mais longe do que foi.
Ele, de facto, pressentiu, meio século antes, aquilo que só agora, meio século depois, viria a ser comprovado numérica e experimentalmente pela radiestesia Holística de Étienne Guillé e pelo sistema dos 7 corpos subtis estabelecido por Rudolfo Steiner.
Na escala hierárquica do valor vibratório - que em radiestesia Holística se chama abreviadamente DNA ( Direcção de batimentos, Número de batimentos e Amplitude de batimentos) - as flores ocupam um lugar de excelência. De facto, elas vibram a meio dessa escala hierárquica, vibram na frequência de N32, o que, em termos de Gnose Vibratória, significa o meio da escala entre céu e terra.
A acção específica que se possa reconhecer a cada um dos 38 florais de Bach não anula mas absorve este poder global e holístico da flor que é a elevação do nível vibratório de consciência da pessoa que se trata.
Por isso a Radiestesia Holística se apresenta como um dos mais preciosos auxiliares na prática da terapia sublime.
- Falando da abertura às energias cósmicas que o referido nível N32 potencialmente significa, um outro sistema de conhecimento - e uma outra arte de curar - se torna indispensável utilizar. É o sistema de pontos e meridianos da acupunctura tradicional chinesa.
Não para picar seja o que for (no nosso ponto de vista as agulhas são hoje anacrónicas) mas, pura e simplesmente, utilizando a técnica do transfert de energia floral para os pontos que concreta e específicamente estão investidos dessa função de abertura cósmica.
Está por comprovar se os chacras do sistema ayurvédico terão a mesma função de abertura às correntes cósmicas. Parece no entanto certo que o Tai Chi Chuan, por exemplo, abre o ser humano às energias cósmicas através de posturas e processos do corpo físico. Visando embora o mesmo objectivo - abrir o ser humano ao circuito cósmico - realiza-o por outros processos, através do posicionamento do corpo e seus movimentos harmoniosos.
- A radiestesia holística deixa ao livre jogo das energias - e à informação potencial que circula no universo, entre macro e microcosmos - o encargo de realizar esse trabalho.
Nada melhor do que deixar à memória da célula (do ADN molecular) e à inteligência da natureza o encargo de realizar o que é preciso realizar e que o organismo necessita: a comunicação intercelular de que toda a doença e saúde depende, como ensina a lógica ortomolecular.
Neste caso, podemos falar - porque a radiestesia holística nos autoriza a isso - em inteligência da célula, ou mais precisamente, em inteligência do ADN, o livro onde se guarda toda a informação genética passada, presente e futura do nosso destino individual e colectivo.
- Escolhido o floral que, em relação à sintomatologia específica se entenda ser o mais aconselhado, ele poderá ser transferido - por teleacção - , para o ponto mais indicado.
O sistema de cronobiologia é um expediente prático, rápido e seguro de traduzir o ponto mais indicado para abrir a circulação energética do paciente à grande corrente cósmica.
Sem esta abertura, aliás, o melhor dos florais não terá na prática cem por cento de eficácia, ficando-se, na melhor das hipóteses, pelos 50%.
- A melhor maneira de servir o Dr. Bach e as suas intuições geniais, não é estagnar mas dar continuidade à sua criatividade e ao seu génio, à sua linha de pesquisa e ao seu amor infinito pelas potencialidades vibratórias da vida e da natureza.
Os textos reunidos neste dossiê vão no sentido de recriar a experiência do Dr. Bach, não no espírito fechado da ortodoxia rígida mas de forma a explorar as virtualidades do sistema energético por ele criado, pondo-o a dialogar com outros sistemas, modernos ou antigos.
Através de leituras ou através de testes práticos com o pêndulo de Radiestesia Holística, o que se pretende é apontar as virtualidades infinitas da terapia sublime.
Alargar o seu espectro de acção em vez de o limitar.
A filosofia inicial que seguimos é a que o Dr. Bach preconizou. Os resultados finais são os que ele gostaria de ter conhecido se ainda vivesse e que ele próprio teria pesquisado.
-A questão das baixas frequências vibratórias e da poluição electromagnética terá de ocupar um lugar dominante neste contexto, embora se preferisse não enfatizar a parte negativa das energias, tudo o que no mundo actual concorre para acelerar a entropia e a morte, em vez de resgatar a neguentropia da vida e a vida.
Já que a principal actuação dos florais na fisiologia energética dos seres vivos é a de subir o nível vibratório de consciência e desenvolver o potencial energético próprio de cada ser vivo, torna-se necessário aludir ao seu lado contrário, o lado das energias nocivas e negativas, o lado dos factores adversos do ambiente endógeno e exógeno que hoje contribuem tão largamente para adoecer as pessoas.
- Itens como o do continuum energético, as frequências vibratórias e os níveis vibratórios de consciência são indispensáveis a esse alargamento da terapia floral.
Se as neuroses individuais derivam principalmente da neurose contemporânea (de raiz cósmica mas de expressão histórica ) a psicossomática terá que levar em consideração esse dado básico e condicionante.
- O diálogo com o sistema dos 5 elementos ensinado pela medicina tradicional chinesa é outra forma de alargar até às suas dimensões cósmicas a terapia floral. A ligação cosmobiológica ensinada pelo sistema dos 5 elementos garante essa ligação aos ritmos cósmicos e biológicos em simultâneo. Porque, como ensina a Kaballah, a vida é ritmo e número.
- No nosso entender, é restritivo afirmar que a terapia floral se «limita» ou deve limitar a tratar doenças da alma. É uma visão parcial e restritiva do continuum energético entre macro e microcosmos, continuum onde a alma aparece como uma das 7 áreas desse continuum energético.
A medicina inventou o artifício da psicossomática na tentativa de ultrapassar essa barreira por ela própria criada. Mas enquanto o somático e o psíquico forem separados não haverá plena continuidade.
Só a concepção noológica ou pan-energética do universo - tudo é energia - pode ultrapassar, natural, eficaz e holisticamente essa barreira artificial posta pela própria ciência analítica.
- O reequilíbrio energético conseguido pelos florais tem a ver directamente com as leis que regem o espaço e o tempo - as leis naturais - mas tem a ver também com as leis cósmicas - as que transcendem o espaço e o tempo porque são eternas.
No conhecimento das leis naturais, o contributo de Jorge Oshawa e da sua Macrobiótica yin-yang, trazendo a concepção taoísta ao Ocidente, é uma preciosa ajuda à potenciação dos florais e à «harmonização» energética que se lhes reconhece.
- Sem o tratamento metabólico da célula nervosa, a eficácia da energia floral decresce substancialmente. Nunca vimos em nenhum livro sobre essências florais qualquer alusão a este ponto básico que é a alimentação e os alimentos específicos da célula nervosa. Por isso sugerimpos algumas pistas, a propósito da doença de Alzheimer e de outras perturbações que a medicina psiquiátrica não tem recursos para tratar. Por isso, insistimos em algumas das indicações conhecidas para alimento, fortalecimento e protecção da célula nervosa, preocupação que é, aliás, ignorada por todos os agentes de saúde, por terapeutas da medicina alopática e por terapeutas da medicina dita natural.
Ligar os florais à lógica ortomolecular seria, no nosso entender, a maior revolução no meio médico-psiquiátrico. O maior contributo ao advento da nova idade de ouro que a era zodiacal do Aquário - já aí - impõe.
- Quase todos os livros (se não todos) que falam de energias terapêuticas reduzem o espectro total do continuum entre céu e terra, ao espectro electromagnético. E este, por sua vez, ao puro e simples ferromagnetismo.
Procurámos demarcar posições da terapia sublime em relação às terapias que comodamente se ocupam em povoar o espaço magnético e/ou electromagnético do espectro total.
Os contos que se contam sobre «visões», «visualizações»,«vidências» derivam de uma sensorialidade que nada tem a ver com a terapia dos florais, que, a um nível suprasensorial, vai tocar os níveis onde a matéria há muito deixou de imperar.
- Como se verá, neste livro de apontamentos, a poluição electromagnética inclui-se entre os factores adversos do ambiente externo que podem provocar a doença física (os jogos nintendo, por exemplo, que provocam epilepsias).
Estando a poluição electromagnética estreitamente associada às baixas frequências vibratórias, é natural que uma terapia de nível vibratório superior - como a energia da flor - possa contribuir para aliviar sintomas do corpo físico.
- Tal como já dissemos neste prefácio, tem-se afirmado repetidamente que as essências florais são uma terapia da alma, desligando assim a alma do corpo e descontextualizando-a do seu contexto natural que é o continuum energético entre céu e terra, entre macro e microcosmos.
As essências florais, no entanto, são tanto uma terapia do corpo como da alma. São a terapia «psicosomática» por excelência. O que normalmente se diz do Rescue é exemplo flagrante dessa acção sobre o físico ( ou, se se preferir, sobre o psicosomático) e desmente a rígida ortodoxia que continua limitando a floralterapia às emoções e à área dita psíquica.
Se entendermos apenas uma hierarquia sem divisões - os 7 corpos subtis do ser humano - tudo se torna claro, transparente e irreversível. Sem equívocos. E, com isso, a floralterapia progride em vez de estagnar ou regredir.
- A terapia floral só será verdadeiramente conhecida em todas as suas virtualidades se assentar num sistema de conhecimento que analise e detecte as energias vibratórias. Um sistema de conhecimento regido pelo novo paradigma de pensamento e de acção que a nova era zodiacal impõe.
A proposta deste livro é a de um método experimental - a gnose vibratória de Etienne Guillé - que mais longe levou, no nosso tempo, a análise e detecção das energias vibratórias e que, portanto, contribuiu da maneira mais decisiva para o advento do novo paradigma.
A Gnose Vibratória ocupará, em síntese, algumas páginas deste livro, embora possa (e deva) constituir, só por si, matéria de um único volume.
O que pretendemos com este conjunto de textos à volta e à luz da hipótese vibratória, é mostrar, entre os vários e principais sistemas com os quais a floralterapia pode dialogar, aquele que, segundo a nossa opinião, maiores potencialidades oferece.
- Dialogar com os vários sistemas energéticos que se fundamentam em princípios filosóficos idênticos aos que o Dr. Bach perfilhou é a proposta que aqui fazemos na ideia de melhor servirmos o legado genial do Dr. Bach e as suas fulgurantes intuições.
Ele não podia saber que o poder terapêutico das flores deriva do facto de elas vibrarem, na escala hierárquica do valor vibratório, a N32. E o N (ou frequência vibratória das estruturas ) só agora, com a Radiestesia Holística e a Gnose Vibratória, pode ser numericamente expresso e diferenciado.
- A maior parte dos textos aqui referidos conservam a data em que foram escritos. Este livro essencialmente de pesquisa e investigação é, de facto, um diário e não vemos razão para fingir que não é.
O diário de um aprendiz das energias que, na floralterapia, encontrou, inclusive, encorajamento (e um pouco mais de tónus ...) para continuar a pesquisa e o legado do Dr. Bach.
Essas datas e páginas de um diário são, em nosso entender, uma modesta homenagem ao seu inspirador. Se não foi apenas o Dr. Bach a colaborar nesta obra, se aos nomes de Etienne Guillé, Rudolfo Steiner, Michio Kushi, Jorge Oshawa, Teilhard de Chardin e Madame Blavatsky tenho também que tirar respeitosamente o meu chapéu, a verdade é que o Dr. Bach foi aquela presença do amigo fiel e discreto que está sempre presente mesmo quando está ausente.
Foi ele que me ajudou a levar por diante a experiência vivida com as energias vibratórias.
Se o pêndulo de Radiestesia Holística é a bússola da viagem no mundo das energias, os florais são o motor do barco que nos permite navegar no oceano sem fim das energias vibratórias cósmicas.
- Incluímos nesta série de textos um pequeno ensaio sobre as energias da música. É inevitável, quando se fala de floralterapia, que se fale também da música, sua irmã gémea.
Só que o nível vibratório da música pode ser mais alto, mais baixo ou igual ao dos florais. Como obra humana, a música, tal como os símbolos, está sujeita a uma variação (e mesmo degradação) que não se verifica, naturalmente, na energia das flores, produto invariável da natureza na sua força genética.
A música poderá ser também um potenciador da terapia floral. Mas qualquer terapia puramente energética o será, nomeadamente a homeopatia e até mesmo a oligoterapia.
O êxito do educador e do terapeuta resultará da forma como ele souber articular estas 3 terapias, embora sem esquecer o princípio fundamental da terapia sublime:
- simplificar
- simplificar
- simplificar
Não é por muito complicar que se amanhece mais cedo. As terapias subtis vivem da qualidade e não da quantidade. Não se deve querer abarcar tudo, pensando que assim o sucesso será mais rápido.
- As cores, ao lado dos metais, aparecem como terapia complementar. À luz da Gnose Vibratória, as cores têm, no entanto, um perfil vibratório equivalente ao dos metais. Significa isto que são indispensáveis ao arranque da alquimia celular (tal como a alimentação aberta e energeticamente correcta) mas apenas condição sine qua non e não suficiente.
Se o educador e terapeuta quiser realizar um cocktail de energias hierarquicamente sequentes e consequentes (desde N8 a N32) - poderá fazê-lo e certamente que mal não resultará daí.
Mas talvez seja inútil essa «complicação». Sabendo que uma energia de frequência vibratória superior anula ou neutraliza as energias de frequência vibratória inferior, não adianta nem atrasa misturar energias de níveis vibratórios diferentes desde N8 a N32.
- Com os artigos sobre a acção bioeléctrica das vacinas e a polémica tese de que os vírus seriam genes degenerados, queremos evidenciar até que ponto as baixas frequências vibratórias - praga ambiental do nosso tempo de tecnologias virtuais - podem ser responsáveis por algumas endemias mas ameaçadoras deste planeta.
Se é assim, os florais entram como um contributo precioso à remissão dessas pragas e dessas endemias que, evidentemente, se exprimem através do corpo físico.
- A tese deste livro é muito clara: é preciso libertar as energias florais do «psicologismo» em que todos tendem a encerrá-la. Como terapia vibratória privilegiada, deverá inserir-se na sua dimensão própria e no seu papel de pivot entre o céu e a terra. A floralterapia deve ser retirada dos compêndios de psicologia para se inserir como ciência-chave da Cosmobiologia, aliada da Alquimia, da Magia e da Astrosofia e pólo de convergência dessas e das restantes ciências sagradas que são doze.
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