NIGREDOS 1998
12872 caracteres - 5 páginas - mf-1-9> - merge doc de uma série de files wri que deveria ter 9 files - diário muito pessoal de um nigredo em 1993 - algumas cartas a m.f.que não foram enviadas - ligação a dúvidas sobre o pêndulo - crítica dos seminários de radiestesia & adn
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mf-2(onde está ??)
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2828 caracteres - mf-1> adn> manuel>diario92>
[ESTAS CARTAS SÃO O RELATO DO MEU CONSCIENTE, NA FALTA DOS SONHOS QUE NÃO CONSIGO LEMBRAR...]
1 - Como não me lembro dos sonhos que sonho, e não posso descrevê-los no papel, limito-me a registar o que me diz o meu consciente, que também não vale grande coisa. Também é verdade que o consciente, quando crítico, vê as coisas deformadas: por isso, o que eu te disser sobre os seminários e a forma como os nossos mestres nos ensinam a Radiestesia, poderá também, creio eu, servir para que saibas o nível ou desnível de consciência vibratória em que eu por aqui ando... Chatiado mas ando.
Quando o Jean Noel Kerviel adverte, no seminário do Hotel da Lapa, de que a Radiestesia não é para brincadeiras, acho que é justo ele falar assim, porque há certas pessoas interessadas apenas em fazer carreira: mas sendo justamente severo com as tropelias e os atropelos dos que andam de má fé, acho que acaba por ser demasiado severo para os que andam ali de boa fé e sem intuitos reservados: o facto de haver uma ovelha ronhosa, não justifica que se mande o rebanho todo para o matadouro...
Aliás, continuo a defender que as pessoas têm que ser tratadas como pessoas independentemente dos seus defeitos: quando Jean Noel diz que não é gentil, que não tem de ser gentil, eu apenas digo: mas se fosse um bocadinho gentil, qual era o mal? Para a estupidez, a má fá, a desonestidade, etc., acho que devemos ser drásticos e draconianos como diz Jean Noel: mas para a ignorância, para os níveis de consciência que se mantêm teimosa e irremedivalmente baixos, acho que temos de ser fransciscanamente tolerantes: a começar por nós próprios.
2 - Temas avulsos do seminário de Jean Noel, relacionados, regra geral com gravuras, e que merecem, eventualmente, uma informação escrita, pois são fáceis de entender mesmo sem a palavra de um mestre:
- Efeito Kirlian
- Cristalizações Sensíveis
- Análise dos Sonhos
- Correspondências alquímicas e mágicas apontadas pela tradição
- etc
3 - Perguntas que necessitam intervenção de um mestre e explicações perante um slide ou projecção de acetato:
- Eras zodiacais e respectivas vibrações: o que é a base decimal?
- Receptores electromagnéticos: como se estabelece a relação com as direcções dos metais, de acordo com a respectiva gravura do opúsculo? A gravura expõe, mas não há explicação nos textos.
- Como se pode saber (conhecer) a nossa reserva de Vitaminas e Oligos? Vitaminas e Oligos não foram assuntos praticamente tratados nem explicados por Jean Noel, embora figurassem no programa anunciado pelo seminário.
- Lei da ressonânca cósmica (momento, lugar, estado): há ou não possibilidade de encontrar o momento, o lugar e o estado mais convenientes para «tratar» um doente? Procede-se por tentativas sempre reiteradas, com esperança na lei das probabilidades, como quando se joga no totoloto?...
Cabo, 22/2/1993
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1574 caracteres -mf-3> adn> diario93>
PROPOSTAS DE TRABALHO QUE NUNCA FORAM OUVIDAS
1 - Além das homeopatias, que exigem, para ser receitadas, uma especialização do terapeuta, os «suplementos alimentares» podem fazer parte do stock de frasquinhos que poderás ter à disposição dos teus doentes. Aquele complexo de Alcachofra-Boldo dá exemplo dos bons e necessários produtos de base que poderás ter e...receitar a toda a gente. Devendo caracterizar-se o conjunto por uma grande selectividade, quanto a marcas, a qualidade biológica, a garantia de fabrico. Na avalanche caótica que é hoje o mercado dos «frasquinhos» de suplementos alimentares, o teu conjunto deverá caracterizar-se pela máxima exigência de:
- qualidade
- quantidade - poucos mas bons
- o essencial do essencial
- o de uso obrigatório e generalizado como profilaxia alimentar para todos os casos
2 - Na fase de emergência em que estou - a deitar fóra os papéis de arquivo das minhas andanças ecológicas, hoje para mim ultrapassadas na maior parte - já me deste o «feeling» do que devo conservar para apoio à tua «sala de estudo». Por exemplo:
- os assuntos afins da RA (os livros citados na bibliografia de EG, por exemplo e outros muito próximos e só esses)
- Um pouco do que resta sobre: Acupunctura (que mais não seja para criticar a dita, à luz da RA...), Homeopatia, Plantas Medicinais, Ecologia Alimentar, Ecologia humana, Profilaxia Alimentar do Cancro, Bioenergética Chinesa, Geotelurismo e outras populações, Radiestesia Clássica (nem que seja para ver a distância a que está da radiestesia alquímica...), símbolos e simbolismo, divulgação de alquimia, divulgação de magia, divulgação de astrologia,
Cabo, 15/2/1993
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5024 caracteres - mf-4> adn> diario93>- Relendo Etienne Guillé>Manuel>
Grandes vectores da Radiestesia
1 - É, de certeza, uma grande descoberta, a aplicação, pela 1ª vez na história do Mundo, de um método global e holístico (Análise Global dos Sistemas) aos fenómenos da vida. É um Novo Paradigma do Conhecimento que se abre, após séculos (41 mil anos?...) de ciência reducionista, analítica e parcelarizante (atomizante), que completamente viciou e perverteu a forma de entender o comportamento dos seres vivos e o seu papel no universo, nomeadamente o ser humano, com responsabilidades acrescidas na tarefa eterna de completar a obra de Deus.
Mas, curiosamente - não é uma crítica - EG partiu exactamente dessa ciência reducionista - que ciência levou mais longe a análise da análise, do que a Biologia Molecular? - para construir um método que se diz global e holístico: e sem o qual não há hipótese de compreender seja o que for da realidade, especialmente a parte mais importante da realidade que é a imaterial. Por isso a Análise Global dos Sistemas aparece à cabeça das três leis de ressonância vibratória...
Para encontrar o Novo Paradigma fundamental, EG teve que usar - e em certos aspectos abusar ... - o velho e chatíssimo paradigma da análise.
2 - Também o contributo dos metais para a alquimia da vida é ainda, em Etienne Guillé, largamente subsidiário de uma análise pulverizadora e não sistémica, o que cria, nos textos de Guillé sobre Metais, além de um stress perfeitamente desnecessário para o leitor, um dos problemas de método mais difíceis de ultrapassar neste método: analisa até ao ínfimo pormenor sem que jamais - aí - aplique a Análise Global dos Sistemas. [ Já falei disto em anteriores cartas para ti ].
3 - Este Novo Paradigma proposto por EG, exige, a quem exponha este método, que se seja «draconiano» na definição dos vários tipos e níveis de energia, ou, por exemplo, onde e como se inter-relacionam os chacras, as esferas energéticas, as correspondências vibratórias cósmicas (alquímicas e astrológicas), enfim, o eterno problema que foi sempre o problema da ciência ocidental, coitadinha, e que é a relação das partes e do Todo, do Macro e do Microcosmos.
É talvez esta a observação mais crítica que eu posso fazer ao método: também não me parece que as relações entre as partes e o Todo - esferas energéticas? - tenham sido resolvidas da melhor maneira na exposição didáctica que nos é feita.
A ciência analítica, ao que parece, deixa um fardo demasiado pesado e o método de EG, que é o maior esforço realizado até hoje para o ultrapassar, parece que em certos aspectos o não conseguiu completamente. Impossível de aceitar, por exemplo, é a afirmação de EG sobre os antibióticos: «Não sou contra» diz ele na conferência da Sorbonne. Não é mas devia ser. E ainda que o fosse, por mais incompreensível que isso nos pareça, não o deveria dizer, pois é pedagogicamente arrasadora uma afirmação dessa natureza em relação a todo o edifício maravilhoso por ele construído com a Radiestesia Alquímica.
À luz desta gaffe, tem o seu quê de ingénuo o esforço que Etienne Guillé faz, em alguns livros, para convidar a universidade a reformar os seus métodos, como se alguma instituição, alguma vez, se reformasse por dentro: e a melhor prova disso é o próprio Etienne Guillé. Não se percebe porque perde ele tempo preocupado com a Universidade e o seu futuro, quando a Universidade, graças a Deus, foi um dos pilares - com outras santas instituições - que puseram o MAGAGAUGAS de pedra e cal.
Que EG tivesse aproveitado a ciência de ponta para dar o pontapé no cu da ciência em geral - é no fundo o que fica de tudo isto, e não adianta fazer reverências às instituições em geral e algumas, como a universidade, em particular.
4 - Também a colocação política dos problemas históricos me parece relevar de uma certa ingenuidade, pois nem todos os factos parecem poder ser interpretados à luz dos novos dados inseridos pelo 26 de Agosto de 1983 ao meio-dia.
Outra contradição que eu não consigo perceber, foi a de Jean Noel no seminário: diz que foi à televisão, faz uma crítica certeira e arrasadora do que são os «media» na difusão da mentira e da fraude, mas depois diz que valeu a pena lá ir, e logo depois parece dirigir-me uma crítica quando diz que, antes de ir à TV, aos media, há mas é que trabalhar muito com a nossa aparelhagem, etc. Eu, como jornalista, não só coadjuvo o que ele diz dos «media» como ainda acrescento tudo o que for preciso para, com conhecimento de causa, chamar à merda pelo seu nome.
Naquilo em que sou especialista - a merda da merda, o MAGA do MAGA - também não quero deixar de apresentar as minhas prerrogativas e vantagens. Jornalista há 35 anos, arrogo-me de saber muito mais do MAGAGAUGAS do que todos os que desse MAGAGAUGAS falam. E sobre antibióticos, tenho dito...
5 - De resto, para aprender o resto - tudo o que resta e é verdadeiramente importante - aí, sim, sou a total virgindade e ignorância, sou o eterno e humilde aprendiz.
Cabo, 22/2/1993
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2821 caracteres -mf-9> adn> diario93>
Dúvidas de pormenor:
- O plástico não vibra, diz JNK. E os medicamentos, há algum que vibre? Feita a experiência com recipientes de plástico contendo Oligoelementos, afinal acabam por vibrar: em que ficamos? E se eu envolver um metal em plástico, também. Como é possível a vibração passar através de corpos não vibráteis?
- Como deve ser a caixa para servir de recipiente aos metais: madeira, vidro, acrílico? Todas estas hipóteses me foram perguntadas.
- Quando se fala de pirâmide é sempre, quanto a dimensões, da grande pirâmide que se fala? Ou nem sempre?
- O mundo positivo directo e inverso e o mundo negativo são a mesma coisa que os 3 mundos da grelha das letras? E são a mesma coisa d (as 3 pirâmides) o trigrama Corpo - Alma - Espírito?
- No LVV, 77-78, distingue-se entre consciente, inconsciente e sobreconsciente. Tem que ver com os três mundos acima? Tem que ver com o ternário Corpo-Alma-Espírito? Porque toma então nomes diferentes?
SUGESTÕES PARA SEMINÁRIO INTERCALAR:
- Fotocópias das páginas 114-118 do LVV, poderiam servir de base à big questão central dos temas mais importantes para esclarecer em seminário intercalar: cassetes das memórias, transporte de energias, corpo espiritual, as duas herediteriedades, etc. Intitulado, «As propriedades do corpo espiritual», é um capítulo-chave para a compreensão dos assuntos tratados por JNK.
QUESTÕES DE FUNDO:
- CANCRO - Prioritário, para a Sala de Estudo, é apurar o que há, espalhado por toda a obra de Guillé, de concreto e assente sobre diagnóstico do Cancro, Metais, Cura, Profilaxia. Não se pode tirar às pessoas o tapete de algumas profilaxias (alquimias) alimentares orientadas como preventivas do Cancro, para não se lha dar nada de concreto em troca: é urgentíssimo repor a esperança e não abrir outra vez, como fez a ciência médica, o abismo do desespero à frente das pessoas
- APARIÇÕES - Porque não interpretar, à base das energias vibratórias, fenómenos como a aparição de Fátima, os discos voadores, a cura espontânea (miraculosa) de doenças, etc? Generalizando: se o trabalho de EG está correcto, deixou de gaver mistérios, pois todos - abolutamente todos os mistérios do homem - se encontram explicados pelo método das energias vibratórias
- HOMEOPATIAS - Se é ao nível vibratório que a Homeopatia age, o que impede de me «tratar» com toda a informação vibratória recebida, através do contacto, das mais variadas substâncias de frequência vibratória terapêutica? [ Ver gravuras de Egipto Antigo em que figuras - hierofantes? - ostentam cilindros agarrados em cada mão]
- «26/Agosto/1983: nesta data, seres humanos e não humanos encontraram as condições propícias para que o Cosmos se religasse novamente às mesmas informações de há mil e tal anos.»
Pergunta: Esta afirmação é literalmente assim ou tem variantes?
Lisboa, 24/3/1993
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2828 caracteres - mf-1> adn> manuel>diario92>
[ESTAS CARTAS SÃO O RELATO DO MEU CONSCIENTE, NA FALTA DOS SONHOS QUE NÃO CONSIGO LEMBRAR...]
1 - Como não me lembro dos sonhos que sonho, e não posso descrevê-los no papel, limito-me a registar o que me diz o meu consciente, que também não vale grande coisa. Também é verdade que o consciente, quando crítico, vê as coisas deformadas: por isso, o que eu te disser sobre os seminários e a forma como os nossos mestres nos ensinam a Radiestesia, poderá também, creio eu, servir para que saibas o nível ou desnível de consciência vibratória em que eu por aqui ando... Chatiado mas ando.
Quando o Jean Noel Kerviel adverte, no seminário do Hotel da Lapa, de que a Radiestesia não é para brincadeiras, acho que é justo ele falar assim, porque há certas pessoas interessadas apenas em fazer carreira: mas sendo justamente severo com as tropelias e os atropelos dos que andam de má fé, acho que acaba por ser demasiado severo para os que andam ali de boa fé e sem intuitos reservados: o facto de haver uma ovelha ronhosa, não justifica que se mande o rebanho todo para o matadouro...
Aliás, continuo a defender que as pessoas têm que ser tratadas como pessoas independentemente dos seus defeitos: quando Jean Noel diz que não é gentil, que não tem de ser gentil, eu apenas digo: mas se fosse um bocadinho gentil, qual era o mal? Para a estupidez, a má fá, a desonestidade, etc., acho que devemos ser drásticos e draconianos como diz Jean Noel: mas para a ignorância, para os níveis de consciência que se mantêm teimosa e irremedivalmente baixos, acho que temos de ser fransciscanamente tolerantes: a começar por nós próprios.
2 - Temas avulsos do seminário de Jean Noel, relacionados, regra geral com gravuras, e que merecem, eventualmente, uma informação escrita, pois são fáceis de entender mesmo sem a palavra de um mestre:
- Efeito Kirlian
- Cristalizações Sensíveis
- Análise dos Sonhos
- Correspondências alquímicas e mágicas apontadas pela tradição
- etc
3 - Perguntas que necessitam intervenção de um mestre e explicações perante um slide ou projecção de acetato:
- Eras zodiacais e respectivas vibrações: o que é a base decimal?
- Receptores electromagnéticos: como se estabelece a relação com as direcções dos metais, de acordo com a respectiva gravura do opúsculo? A gravura expõe, mas não há explicação nos textos.
- Como se pode saber (conhecer) a nossa reserva de Vitaminas e Oligos? Vitaminas e Oligos não foram assuntos praticamente tratados nem explicados por Jean Noel, embora figurassem no programa anunciado pelo seminário.
- Lei da ressonânca cósmica (momento, lugar, estado): há ou não possibilidade de encontrar o momento, o lugar e o estado mais convenientes para «tratar» um doente? Procede-se por tentativas sempre reiteradas, com esperança na lei das probabilidades, como quando se joga no totoloto?...
Cabo, 22/2/1993
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1574 caracteres -mf-3> adn> diario93>
PROPOSTAS DE TRABALHO QUE NUNCA FORAM OUVIDAS
1 - Além das homeopatias, que exigem, para ser receitadas, uma especialização do terapeuta, os «suplementos alimentares» podem fazer parte do stock de frasquinhos que poderás ter à disposição dos teus doentes. Aquele complexo de Alcachofra-Boldo dá exemplo dos bons e necessários produtos de base que poderás ter e...receitar a toda a gente. Devendo caracterizar-se o conjunto por uma grande selectividade, quanto a marcas, a qualidade biológica, a garantia de fabrico. Na avalanche caótica que é hoje o mercado dos «frasquinhos» de suplementos alimentares, o teu conjunto deverá caracterizar-se pela máxima exigência de:
- qualidade
- quantidade - poucos mas bons
- o essencial do essencial
- o de uso obrigatório e generalizado como profilaxia alimentar para todos os casos
2 - Na fase de emergência em que estou - a deitar fóra os papéis de arquivo das minhas andanças ecológicas, hoje para mim ultrapassadas na maior parte - já me deste o «feeling» do que devo conservar para apoio à tua «sala de estudo». Por exemplo:
- os assuntos afins da RA (os livros citados na bibliografia de EG, por exemplo e outros muito próximos e só esses)
- Um pouco do que resta sobre: Acupunctura (que mais não seja para criticar a dita, à luz da RA...), Homeopatia, Plantas Medicinais, Ecologia Alimentar, Ecologia humana, Profilaxia Alimentar do Cancro, Bioenergética Chinesa, Geotelurismo e outras populações, Radiestesia Clássica (nem que seja para ver a distância a que está da radiestesia alquímica...), símbolos e simbolismo, divulgação de alquimia, divulgação de magia, divulgação de astrologia,
Cabo, 15/2/1993
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5024 caracteres - mf-4> adn> diario93>- Relendo Etienne Guillé>Manuel>
Grandes vectores da Radiestesia
1 - É, de certeza, uma grande descoberta, a aplicação, pela 1ª vez na história do Mundo, de um método global e holístico (Análise Global dos Sistemas) aos fenómenos da vida. É um Novo Paradigma do Conhecimento que se abre, após séculos (41 mil anos?...) de ciência reducionista, analítica e parcelarizante (atomizante), que completamente viciou e perverteu a forma de entender o comportamento dos seres vivos e o seu papel no universo, nomeadamente o ser humano, com responsabilidades acrescidas na tarefa eterna de completar a obra de Deus.
Mas, curiosamente - não é uma crítica - EG partiu exactamente dessa ciência reducionista - que ciência levou mais longe a análise da análise, do que a Biologia Molecular? - para construir um método que se diz global e holístico: e sem o qual não há hipótese de compreender seja o que for da realidade, especialmente a parte mais importante da realidade que é a imaterial. Por isso a Análise Global dos Sistemas aparece à cabeça das três leis de ressonância vibratória...
Para encontrar o Novo Paradigma fundamental, EG teve que usar - e em certos aspectos abusar ... - o velho e chatíssimo paradigma da análise.
2 - Também o contributo dos metais para a alquimia da vida é ainda, em Etienne Guillé, largamente subsidiário de uma análise pulverizadora e não sistémica, o que cria, nos textos de Guillé sobre Metais, além de um stress perfeitamente desnecessário para o leitor, um dos problemas de método mais difíceis de ultrapassar neste método: analisa até ao ínfimo pormenor sem que jamais - aí - aplique a Análise Global dos Sistemas. [ Já falei disto em anteriores cartas para ti ].
3 - Este Novo Paradigma proposto por EG, exige, a quem exponha este método, que se seja «draconiano» na definição dos vários tipos e níveis de energia, ou, por exemplo, onde e como se inter-relacionam os chacras, as esferas energéticas, as correspondências vibratórias cósmicas (alquímicas e astrológicas), enfim, o eterno problema que foi sempre o problema da ciência ocidental, coitadinha, e que é a relação das partes e do Todo, do Macro e do Microcosmos.
É talvez esta a observação mais crítica que eu posso fazer ao método: também não me parece que as relações entre as partes e o Todo - esferas energéticas? - tenham sido resolvidas da melhor maneira na exposição didáctica que nos é feita.
A ciência analítica, ao que parece, deixa um fardo demasiado pesado e o método de EG, que é o maior esforço realizado até hoje para o ultrapassar, parece que em certos aspectos o não conseguiu completamente. Impossível de aceitar, por exemplo, é a afirmação de EG sobre os antibióticos: «Não sou contra» diz ele na conferência da Sorbonne. Não é mas devia ser. E ainda que o fosse, por mais incompreensível que isso nos pareça, não o deveria dizer, pois é pedagogicamente arrasadora uma afirmação dessa natureza em relação a todo o edifício maravilhoso por ele construído com a Radiestesia Alquímica.
À luz desta gaffe, tem o seu quê de ingénuo o esforço que Etienne Guillé faz, em alguns livros, para convidar a universidade a reformar os seus métodos, como se alguma instituição, alguma vez, se reformasse por dentro: e a melhor prova disso é o próprio Etienne Guillé. Não se percebe porque perde ele tempo preocupado com a Universidade e o seu futuro, quando a Universidade, graças a Deus, foi um dos pilares - com outras santas instituições - que puseram o MAGAGAUGAS de pedra e cal.
Que EG tivesse aproveitado a ciência de ponta para dar o pontapé no cu da ciência em geral - é no fundo o que fica de tudo isto, e não adianta fazer reverências às instituições em geral e algumas, como a universidade, em particular.
4 - Também a colocação política dos problemas históricos me parece relevar de uma certa ingenuidade, pois nem todos os factos parecem poder ser interpretados à luz dos novos dados inseridos pelo 26 de Agosto de 1983 ao meio-dia.
Outra contradição que eu não consigo perceber, foi a de Jean Noel no seminário: diz que foi à televisão, faz uma crítica certeira e arrasadora do que são os «media» na difusão da mentira e da fraude, mas depois diz que valeu a pena lá ir, e logo depois parece dirigir-me uma crítica quando diz que, antes de ir à TV, aos media, há mas é que trabalhar muito com a nossa aparelhagem, etc. Eu, como jornalista, não só coadjuvo o que ele diz dos «media» como ainda acrescento tudo o que for preciso para, com conhecimento de causa, chamar à merda pelo seu nome.
Naquilo em que sou especialista - a merda da merda, o MAGA do MAGA - também não quero deixar de apresentar as minhas prerrogativas e vantagens. Jornalista há 35 anos, arrogo-me de saber muito mais do MAGAGAUGAS do que todos os que desse MAGAGAUGAS falam. E sobre antibióticos, tenho dito...
5 - De resto, para aprender o resto - tudo o que resta e é verdadeiramente importante - aí, sim, sou a total virgindade e ignorância, sou o eterno e humilde aprendiz.
Cabo, 22/2/1993
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2821 caracteres -mf-9> adn> diario93>
Dúvidas de pormenor:
- O plástico não vibra, diz JNK. E os medicamentos, há algum que vibre? Feita a experiência com recipientes de plástico contendo Oligoelementos, afinal acabam por vibrar: em que ficamos? E se eu envolver um metal em plástico, também. Como é possível a vibração passar através de corpos não vibráteis?
- Como deve ser a caixa para servir de recipiente aos metais: madeira, vidro, acrílico? Todas estas hipóteses me foram perguntadas.
- Quando se fala de pirâmide é sempre, quanto a dimensões, da grande pirâmide que se fala? Ou nem sempre?
- O mundo positivo directo e inverso e o mundo negativo são a mesma coisa que os 3 mundos da grelha das letras? E são a mesma coisa d (as 3 pirâmides) o trigrama Corpo - Alma - Espírito?
- No LVV, 77-78, distingue-se entre consciente, inconsciente e sobreconsciente. Tem que ver com os três mundos acima? Tem que ver com o ternário Corpo-Alma-Espírito? Porque toma então nomes diferentes?
SUGESTÕES PARA SEMINÁRIO INTERCALAR:
- Fotocópias das páginas 114-118 do LVV, poderiam servir de base à big questão central dos temas mais importantes para esclarecer em seminário intercalar: cassetes das memórias, transporte de energias, corpo espiritual, as duas herediteriedades, etc. Intitulado, «As propriedades do corpo espiritual», é um capítulo-chave para a compreensão dos assuntos tratados por JNK.
QUESTÕES DE FUNDO:
- CANCRO - Prioritário, para a Sala de Estudo, é apurar o que há, espalhado por toda a obra de Guillé, de concreto e assente sobre diagnóstico do Cancro, Metais, Cura, Profilaxia. Não se pode tirar às pessoas o tapete de algumas profilaxias (alquimias) alimentares orientadas como preventivas do Cancro, para não se lha dar nada de concreto em troca: é urgentíssimo repor a esperança e não abrir outra vez, como fez a ciência médica, o abismo do desespero à frente das pessoas
- APARIÇÕES - Porque não interpretar, à base das energias vibratórias, fenómenos como a aparição de Fátima, os discos voadores, a cura espontânea (miraculosa) de doenças, etc? Generalizando: se o trabalho de EG está correcto, deixou de gaver mistérios, pois todos - abolutamente todos os mistérios do homem - se encontram explicados pelo método das energias vibratórias
- HOMEOPATIAS - Se é ao nível vibratório que a Homeopatia age, o que impede de me «tratar» com toda a informação vibratória recebida, através do contacto, das mais variadas substâncias de frequência vibratória terapêutica? [ Ver gravuras de Egipto Antigo em que figuras - hierofantes? - ostentam cilindros agarrados em cada mão]
- «26/Agosto/1983: nesta data, seres humanos e não humanos encontraram as condições propícias para que o Cosmos se religasse novamente às mesmas informações de há mil e tal anos.»
Pergunta: Esta afirmação é literalmente assim ou tem variantes?
Lisboa, 24/3/1993
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