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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Saturday, July 01, 2006

OVNIS 78

1-2 - ddahv-1> diario de antecedentes da hipotese vibratória

1-7-1978

A moda dos OVNIS - SOMOS APENAS CÉLULAS (DIVERSAS) -DO GRANDE CORPO CHAMADO UNIVERSO

«Deus escreve direito por linhas tortas»

«O homem dorme e nós viemos acordá-lo»
Gurdjieff


Lisboa, 1/7/1978 - Mentalizado por ideólogos que, antes e depois de Cristo, nos vieram opondo irredutivelmente à Natureza, o homem ocidental recebe hoje mensagens cada vez mais visíveis e audíveis (tocáveis) para aviso, alarme, despertador.
O homem ocidental ressona a sono solto: outra coisa não nos dizem mestres como Krishnamurti ou Gurdjieff.
O que designamos de «grande crise ecológica» é o mais amplo e planetário desses avisos, mas não o único. As epidemias da «civilização» (?) são outro aviso que nos manda a dor, a doença, a febre, a poluição, a diarreia como aviso providencial.
Muito mais eficaz do que o serviço de impostos, a Natureza é incansável e implacável nos avisos que manda.
E não nos ameaça com juros e relaxe...

Para Jorge Oshawa, o introdutor da Macrobiótica no Ocidente, o Cancro é também entendido como aviso, alarme ou despertador. Só o medicina vulgar, cada vez mais cega, o não quer entender como tal: atacando sintomas, ela não procura, através desse sintoma-sinal, as causas das causas que o provocam.
No seu seminário de Julho de 1978, em Lisboa, Michio Kushi escandalizou o profano falando do Cancro como cura da civilização do...cancro. Nesta inversão da lógica habitual vai em grande parte o sentido oculto da existência e da nossa passagem pela escola do Planeta Terra,em que falam todas as grandes tradições iniciáticas.
Repare-se na subtileza com que Michio Kushi glosa a célebre sentença bíblica: «Deus escreve direito por linhas tortas». Com o cancro, ele nos ensina - de facto - a cura, indo às raízes causais dele.
Profetas falaram de Apocalipse, mas Michio concretiza: mudar é ir às raizes (causas) do nosso apodrecimento (cancro) , da nossa doença chamada Dualismo. Acabar com o conflito e oposição entre o nosso microcosmos e o macrocosmos de onde nascemos e para onde vamos, é Mudar.
Dualismo, conflito, guerra, violência - eis a raiz da doença cujos sintomas se tornam hoje palpáveis e no limite do insuportável pelas doenças dominantes ou endémicas da «civilização».
Curar Doença é Mudar de Civilização.
Mudar de civilização é curar as doenças e a Doença.
Ou ainda: curar as doenças da Doença é mudar.
Este é o sentido de todas as alternativas ecológicas de vida, na agricultura, na energia, na medicina, na alimentação, na educação, etc.
Abrir o Discernimento (com o diamante do yoga tibetano ou com a gnose do arroz integral) é ferir de morte a Ignorância, a Doença, a Treva, a Barbárie, o Cancro.
«O homem dorme e nós viemos acordá-lo» - disse Gurdjieff, outro profeta da Mudança.
Michio Kushi pega em dois dos mais fortes sinais - Cancro e OVNIS - para, através deles, como sintomas, conduzir o nosso conhecimento às causas: isto é Tao, isto é ciência, isto é ecologia. Ir do efeito superficial à causa profunda é a dialéctica e a metodologia para o tempo de mudança. Nada nem ninguém mudará sem essa passagem do dogma tecnocrático e sintomatológico à dialéctica causal e ecológica.
Não é de lamentar (cada um tem o que merece) mas é de sublinhar que o homem ocidental precise do cancro para «tomar juízo», para arrepiar caminho. Ou que precise de um batalhão de livros, jornais, notícias, congressos, palestras, doutores, para se convencer de que os OVNIS existem e são tão naturais como respirar. Enfim, de que a evidência óbvia existe: aquilo a que um brasileiro chamou o «óbvio ululante».
Paradoxalmente, o movimento macrobiótico e ecológico agradece aos órgãos de informação quando estes fazem o enorme favor de os noticiar. Mas logicamente ( se não estivesse tudo do avesso) quem tinha de ficar grato eram os órgãos de Comunicação Social à medicina oriental e ecológica hoje redescoberta.
Os taoistas e macrobióticos não são uma seita à procura de adeptos para (mais) uma teoria do Cosmos. São uma das mais antigas civilizações da Terra, herdeira directa do legado atlântido e lemuriano
O Yin-Yang não é uma teoria, nem uma crença: é um facto físico.
Não deveriam ser os ovniologistas, parapsicologistas, ecologistas, macrobióticos a pedir desculpa de existir e a gastar energias a demonstrar a evidência: quer dizer, que somos, enquant seres huamnso, não uma máquina de queimar calorias, como quer a ciência ordinária - mas uma parte do Todo, microcosmos do Macrocosmos, irmãos do Sol, da Lua, da Baleia, do S. Francisco, do Spinosa (panteísta como os taoistas), ritmo dos ritmos naturais (solar, lunar, sazonal, solsticial/equinocial, etc), células diversas do (grande corpo chamado) Universo.
Curiosa inversão de valores é a do energúmeno ocidental, de que o tecnocrata é hoje o último e supremo abencerragem: é preciso queimar um esforço enorme (por isso necessitamos da macrobiótica, essa técnica de poupar energia) a demonstrar que os OVNI existem, quando deveria ser o tecnocrata obrigado, por lei, a demonstrar que eles não existem.
Para quem tenha o Tao como bússola e à luz dele tenta ler o Mundo, terrível, absurdo, estranho à Ordem do Universo, caótico e demoníaco, verdadeiro reino das trevas e da barbérie(é esse o Reino onde estamos) seria não haver OVNIS, ou UFOS, ou os reinos de que eles são os luminosos mensageiros; seria não haver cancro, poderes psi, manifestações mágicas, sintomas e sinais: o oculto retoma, a galope, o lugar que no coração humano tinha nos séculos de ouro e que a barbárie euro-tecnocrática liquidou, em nome de uma ciência que hoje, além de ordinária, é apenas ridícula.
A «fome de mistério» (que está servindo a tanto traficante para continuar intoxicando o consumidor) é apenas uma forma «naif», um sinal mais de que estamos a sintonizar o comprimento de onda que tínhamos perdido. De novo, no nevoeiro de tanta podre filosofia e de tanta podre ciência, brilham os contornos da Atlântida platónica ou dos deuses da Lemúria.
Macrobiótica não é a mangedoura de arroz em que se tornou e em que a tornaram mas a porta aberta à iniciação e à mudança, à alquimia da célula e da vida, à mutação e transformação que a Nova Idade de Ouro permite e exige.
Ajudando a dissolver o nosso férreo Ego - em vez de o reforçar como está fazendo - a macrobiótica ou alquimia alimentar deveria fazer de nós voláteis objectos voadores perfeitamente identificados. Identificados com a nossa Origem e o Nosso destino, com o nosso Alfa e o nosso Ómega.
Deveria fazer de nós seres humanos com um Nome. Um nome vibratório que nos tornasse, na Terra, reconhecidos por Deus.
«- Acreditas em OVNI?»
«- Não me faças perguntas estúpidas»
Bento Fernandes
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