ESPÍRITO 95

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VALOR VIBRATÓRIO DO TEXTO QUE SE TESTA

29/6/1995 - Testar um texto de Madre Teresa de Calcutá, na esperança de que o nosso ser assimile a «bondade» que convencionámos existir nesse texto, pode não ter grande significado energético-vibratório. Um texto que mentalmente concebemos como oriundo de uma «boa alma», não significa que vibre a altos níveis de frequência vibratória.
Primeiro, porque não é seguro que o místico tenha, por bondade humana, atingido um nível cósmico elevado (Ver diagrama 0);
Segundo, porque o discurso situa-se ao nível mental, que pode não ter nada a ver com o mundo vibratório e com o cósmico, logo com o espiritual.
Um dos maiores equívocos da história das bionergias, foi quando Allan Kardec rotulou de espiritismo o que está a anos-luz do Espírito, simplesmente porque, na melhor das hipóteses, se encontra ao nível do primeiro ou segundo corpo subtil, do etérico ou do astral. (Diagrama 0)
Temos aqui a questão dos que invocam Nossa Senhora de Fátima (que não é ua energia vibratória mas uma pura emanação do Suporte Vibratório), o espirito do bisavô, a aura do seu astral, ou a magia de uma carta do Tarô. Sempre que se trate de energias, há que ver a que níveis da grande escala hierárquica (Diagrama 0) se colocam essas energias. E só depois vale a pena classificá-las.
Comparemos, por exemplo, a palavra «Amor» em português, ou «love» em inglês, com a palavra MEAI, barbarismo que não existe em nenhuma língua nossa conhecida.
Mas talvez MEAI, que mentalmente não nos diz nada, nos possa, ao testá-la, transmitir vibrações muito mais próximas do que aquilo que entendemos pela palavra «Amor», do que a própria palavra «Amor».
Isto quer dizer que as letras e as palavras, mas principalmente os discursos, mas principalmente os símbolos, estão vibratoriamente degenerados ou, no mínimo, diminuídos e que testá-los não significa o que mentalmente julgamos que eles significam.
Se fosse assim, bastaria testar a palavra «Deus», que é uma designação humana do divino, ou seja, do cósmico mais elevado. Que é, portanto, um simulacro da energia cósmica ou vibratória. Que é, afinal, uma emanação do suporte vibratório.
Talvez o quarteto YHWH tenha maior valor vibratório do que a palavra Deus.
Aliás, à medida que se caminha do texto, da frase, da palavra e da sílaba para a letra, vai-se ganhando em significado vibratório o que se perde em significado mental. É o que os livros de Etienne referem por «constituintes elementares» vibratórios. É como se as energias se fossem purificando, se fossem decantando, deixando de ficar mescladas (misturadas) e passando a distinguir-se melhor, com mais nitidez, umas das outras.
Para efeitos práticos de teste, é de seguir esta ordem de prioridades ou outra próxima desta:
1 - Letras de alfabetos mais ou menos sagrados
2 - Binários
3 - Ternários
4 - Quaternários
5 - Estruturas palindrómicas
6 - Números
7 - Palavras antónimas

Quanto aos textos, há que ir, obviamente, aos textos sagrados. Mas como aí reina a confusão das línguas, terá que se ir triando, apurando, a pouco e pouco, dos textos primordiais, os que são susceptíveis de possuir maior valor vibratório. Ainda, e pesar das traduções/traições.
Boas edições (Ilustradas com desenhos originais, de preferência !!!) de livros como o chamado «Livro dos Mortos», egípcio ou tibetano ou maia, a «Tábua de Esmeralda», o «Zohar», o «Génesis», o «Apocalipse», podem ser uma primeira boa base de trabalho.
Também é de ter sempre à mão um bom lote de alfabetos, e testá-los à vontade. Apenas com as precauções já conhecidas para os hieróglifos egípcios, os ideogramas hebraicos.
Uma boa versão da lenda do Graal, que pode ser a de Christien de Troyes, indicada por Patrice Kerviel, também é de ter sempre à mão, testando principalmente um léxico escolhido e muito seleccionado retirado desse discurso. Em textos com valor vibratório, há sempre palavras-chave que dotam de valor vibratório esse texto.
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