.comment-link {margin-left:.6em;}

MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Saturday, July 01, 2006

VIRTUAL 97

19328 bytes -dco-1> a neurose da ciência ordinária – tese de noologia – introdução aos dossiês de interface

MANIFESTO CONTRA A CIÊNCIA ORDINÁRIA OU A CIÊNCIA DO VIRTUAL

+ 16 PONTOS

1/Julho/1997 - 1 - Será que todos os mistérios da vida são para decifrar/explicar como quer a C.O.?
Serão mistérios todos os que a ciência ordinária (C.O) . considera tal, porque ainda não encontrou, com os seus limitados instrumentos de medida e com os seus limitados métodos, a teoria explicativa?
Será o mistério definível em termos de ciência ordinária , experimental, racional e positivista?
Como já se disse, querer explicar com instrumentos de N8 os fenómenos que ocorrem em N16, N24, N32, N40, N48 e N56 é, de facto, o grande equívoco e o grande engasgo da C.O. .
As técnicas de reanimação clínica usadas pela medicina ordinária ilustram o que a C.O. pretende e também o que ela não consegue exactamente porque usa métodos e instrumentos desadequados.
Uma essência floral Rescue a tempo e no momento certo, poderá conseguir o que sofisticados meios tecnológicos de uma unidade de cuidados intensivos de reanimação não conseguirá nunca.
Reanimar é precisamente fazer voltar a alma ao que precisa dela porque momentaneamente a perdeu.
O materialismo da medicina ordinária vai longe demais na sua cegueira - que talvez seja intencional e perversa. E na sua arrogância.

2 - Simulacro/Virtual - Para se aventurar no campo dos grandes mistérios do universo - que são os grandes mistérios da Noologia - a ciência ordinária inventou o chamado «modelo matemático», de que todas as teorias científicas usam e abusam, nomeadamente a recente «teoria do caos».
Com o chamado «modelo matemático», a C.O. está à vontade para especular e pôr em acção as suas teorias mais ou menos demenciais. A sua neurose totalitária.
Também aí vinga a filosofia do virtual : «Recorrendo a sofisticados métodos de análise laboratorial - diz a revista «Der Spiegel» - investigadores americanos e alemães, procuram simular comportamentos biológicos das moléculas no estado pré-biótico da evolução da primeira molécula.»
«Simular», «simulação» e «simulacro» são palavras-chave da nova sofística da era do Virtual.
Quando a C.O. acusa a radiestesia holística/gnose vibratória de subjectividade, esquece as mil subjectividades a que rende culto religioso e em que está inserida a sua famosa objectividade: a subjectividade das teorias científicas é um bom exemplo, para não falar da pura «ficção» que são as matemáticas.
Modelo por modelo, simulacro por simulacro, há quem prefira os que Etienne Guillé propõe e a que o sr. Henri Laborit, agente da C.O., chama depreciativamente «ficção científica» .
Mas o que fazem os ilustres investigadores senão simulacro quando o jornalista de serviço anuncia, muito solene, que «cientistas americanos simularam em laboratório o início da vida na Terra.» ?
Então, se simularam...
O que eles estudam não é a vida mas um simulacro de vida - e querem depois impor-nos como certeza a sua hipotética hipótese de ficção científica.
3 - Dialogar com os mortos: a caça ao mistério - Verdadeira caça ao mistério é aquela em que a C.O. anda empenhadíssima:
- Fenómenos de poltergeist
- Gravadores magnéticos gravam vozes inaudíveis
- A regressão hipnótica será terapêutica ?
- Podemos dialogar com os mortos ?
Etc.
Em todos estes caminhos da pesquisa do chamado paranormal, a C.O.(porque a C.º já adoptou e adaptou o que chama de paranormal) equivoca-se duas vezes:
a) Chama mistério ao que é apenas ignorância do fundamental, ou seja, das energias
b) Energias que a C.O. ignora e continuará a ignorar, porque os instrumentos de medida , análise e detecção que utiliza são de N8 e os fenómenos que pretende captar são várias oitavas acima de N8
c) Se capta alguma coisa é ainda ao nível do N8, ao nível do corpo etérico
d) Não só as questões ou pistas da pesquisa estão mal postas, não só os instrumentos de medida são desadequados, como a leitura final que se faz dos fenómenos é errada também.
São 3 desculpas juntas!
A humanização sensorial de puros fenómenos energéticos é um lastro incurável da C.O: e a prova do seu congénito fracasso para perceber seja o que for da ordem do universo, aquilo a que ela chama «paranormal».
4 - Equívocos + Equívocos - O equívoco de querer medir com aparelhos de N8 o que é de nível vibratório diferente desse, prorroga-se nas experiências do Instituto de Psiquiatria de Londres, em que o sr. dr. Philip Mc Guire, ilustre médico psiquiatra, fazendo cobaias dos seus doentes, utiliza uma «técnica de visualização assistida por computador (tomografia por emissão de protões)», técnica que «permite obter ao vivo (!) e em directo (!) o fluxo sanguíneo nas diversas regiões do cérebro - um indicador da actividade nervosa que aí decorre.»
Tudo isto, como diz a revista « Lancet» - , que vive de publicar notícias destas - para descobrir o mistério da esquizofrenia e dos doentes esquizofrénicos, assim rotulados pelos médicos esquizofrénicos que dizem tratá-los e que não reconhecem a sua própria esquizofrenia. Um chorrilho de equívocos, como se vê.
5 - Cuidado com os «especialistas na matéria» - «Especialistas na matéria» são anunciados para um colóquio, no Hotel Continental, que prometia entrar nas seguintes ciências:
- Aritmosofia
- Geometria Sagrada
Os «especialistas na matéria» continuam a ser a «vaca sagrada» mesmo para os grupos ditos espiritualistas e da «Nova Vaga». Que reproduzem, afinal, todos os tiques e sofismas da Velha.
Abençoados os que esperam sempre por um especialista que os venha salvar.
6 - Sempre que há um grande mistério, a C.O. convoca vários «especialistas na matéria» e lá vai, de simulacro em simulacro, de hipótese em hipótese, dizendo e desdizendo as suas teses sobre o referido mistério. As suas sempre propaladas «teorias».
Para cada mistério, a C.O. tem uma teoria.
Anote-se o caso, verdadeiramente paradigmático, do «Sudário de Turim».
Ou o caso verdadeiramente paradigmático das datações das figuras rupestres do Coa.
Ou o caso igualmente paradigmático da origem da vida , da origem do cosmos, da origem do homem, da origem das origens.
E pede-se então às ciências da matéria que «expliquem» fenómenos do espírito, perversão que é origem de todas as perversões de que está cheia a C.O.
Ciências do estático pretendem explicar o dinâmico.
Ciências do N8 pretendem explicar o que está 2, 3, 4, 5 ou seis oitavas acima do N8.
Ciências do morto pretendem explicar o vivo.
Ciências do particular pretendem explicar o geral.
Ciências da parte pretendem explicar o todo.
Ciências do profano pretendem explicar o sagrado.
7 - Psiquiatria Ortomolecular - Quando a C.O. remete toda e qualquer explicação de todo o qualquer mistério para a genética e para os genes, está, sem o saber, no bom caminho.
Encaminhar-se para o macrocosmos através do microcosmos é o caminho da radiestesia holística/ gnose vibratória.
Só que, chegados lá, ao gene 420, ao gene 570, ao gene 1100, tudo fica na mesma porque a ciência não sabe como operar. E muito menos tem a chave (RH/GV) da relação macro-microcósmica.
São os engasgos da ciência.
O que, mais uma vez, é obsceno na C.O. é que conduz a um imobilismo fatalista: nasce-se, por gene, maníaco-depressivo, logo teremos que nos conformar a ser maníaco-depressivos para toda a vida.
Uma clareira se abriu neste quadro negro do fatalismo e da servidão: a psiquiatria ortomolecular de Carl C. Pfeiffer, do Brain Bio-Center de Princeton (EUA).
Mas a GV/RH faz terapia ortomolecular a torto e a direito, sem os exageros ponderais do triplo prémio Nobel sr. Linus Pauling.
8 - Entretanto, os antropólogos, parasitas do sagrado, também andam às voltas com o mesmo problema: explicar com meios (instrumentos) ordinários fenómenos do extraordinário, nomeadamente o mito do Paraíso e o mito do Inferno(*) .
9 - Des-sacralizar o sagrado - Com os critérios de relatividade propostos pela gnose vibratória /radiestesia holística, vários conceitos têm que ser desmistificados e desmitificados.
Num certo sentido e como já se disse várias vezes, há que des-sacralizar o sagrado para o pôr na sua verdadeira posição.
Os «lugares especiais da Terra», como se só neles o ser humano pudesse ter acesso ao sagrado, são um bom exemplo a desmistificar e por duas alíneas:
a) Qualquer lugar, hoje, dito sagrado e por mais remoto que seja, pode ser sempre contactável pelo testemunho fotográfico, que vibra exactamente como o original: contactável mas também confirmável pela gnose vibratória/radiestesia holística, se é assim tão sagrado como os livros dizem.
Para a gnose vibratória/rh, mais importante do que este culto dos lugares sagrados, é o traçado, no planeta Terra, das redes cósmicas a que a Geometria Sagrada e a Aritmosofia estão dando contributos interessantes.
Há, de facto, no planeta Terra, um mapa energético - meridianos, pontos, zonas reflexas, etc - tal como existe no ser humano ou no ser animal.
E o estabelecimento desse «mapa das energias» é que é decisivo para uma Cosmobiologia viva.
Que os planetas estão inscritos nos nossos genes começa a saber-se e a dizer-se. Que as estrelas , galáxias e energias cósmicas (filosofais, do Escaravelho de Ouro, etc) é o que ainda vamos levar algum tempo a saber, mesmo com a ajuda da gnose vibratória/radiestesia holística.
A excessiva sacralização do sagrado, como já se percebeu, afasta-nos dele.
10 - Luz/Trevas: uma equívoca dicotomia - A pedagogia da Asneira , em matérias do Espírito, continua com as telenovelas brasileiras, quando não é por outros privilegiados meios mediáticos.
Foi a telenovela «Viagem», mais recentemente foi a telenovela « ?----------»
De toda essa mitologia de pacotilha, vale a pena reter apenas 2 itens:
a) Estranho que abundem descritivos sensoriais de áreas puramente energéticas e onde os 5 sentidos, ou os parâmetros de espaço/tempo há muito que deixaram de ter sentido
b) A mania de que há uma luz ao fundo do túnel aparece sempre nestes descritivos «pos-mortem», que hoje abundam no mercado, quando, pela lógica destas coisas, o caminho é pelo inverso - da luz e da confusão das formas sensoriais passam para a escuridão total que, essa sim, será a luz conforme as tradições do sagrado descrevem.
Até os surrealistas falavam da «luz negra».
11 - O salto qualitativo para a nova abordagem do novo paradigma do novo Cosmos da nova Era do Aquário, é particularmente ilustrado com aquilo a que podemos chamar «palavras de ponte», de que se enumeram algumas:
- Cosmobiologia
- Cronobiologia
- Geobiologia
- Psicobiologia
- Psicosomática
- ...
São as palavras, ciências e matérias de interface, um sinal de que começamos a funcionar na zona de aproximação das ciências profanas às ciências sagradas ou do sagrado.
Outras palavras, outros autores e outros conceitos se situam na zona de fronteira, dando lugar a uma lista de nomenclatura também de aproximação (profana) às 12 ciências sagradas (Ver lista) :
- Holos
- Modelização teórica
- Neo-vitalismo
- Logos
- Paradigma
- ...
12 - Juntando as palavras com a desinência «génese» e com a desinência «biológico» , uma outra grelha se vai definindo no estabelecimento das ciências sagradas.
As da desinência «génese»:
- Antropogénese
- Biogénese
- Cosmogénese
- Filogénese
- Fitogénese
- Geogénese
- Morfogénese (Sheldrake)
- Noogénese
- Ontogénese (Ernest Haeckel )
- Psicogénese
Ou a área das palavras com a raiz em «Bio»:
- Bioenergética
- Biofísica
- Biomagnetismo
- Bioquímica
- Biopsicologia
- Bioterapia
- ...
13 - Na perspectiva do valor vibratório (versus valores utilitários) e na escala da Eternidade (versus Efemeridade) - há coisas consideradas insignificantes a revalorizar:
- Aborígenes da Austrália
- Água
- Árvores
- Figuras rupestres do Coa
- Flores e Florais
- Olmec da América
- Terceira Idade
- ...
A informação vibratória desses legados é, na perspectiva do sagrado, bem mais importante do que todos os virtuais e simulacros do consumismo hedonista, face aos quais o homem moderno ajoelha ou faz bate-cu, adorando.
Adorar o vazio vibratório será, porventura, a marca mais saliente de uma Idade Decadente.
14 - Racismo e outras formas modernas de reaviltamento - O racismo dos «super-dotados» junta-se a outras formas de reaviltamento moderno do ser humano, que já é tempo de (d)enunciar:
- Inteligência artificial
- Manipulação informática e electrónica da privacidade individual
- Tecnologias do Virtual
- Internet
- A concepção mecanicista do ser humano
- ...
15 - A Unisys (Control Data?), que patrocina o prémio Pessoa do semanário «Expresso» é, por exemplo, um dos maiores produtores mundiais de artefactos de Inteligência Artificial.
E o que é bom para a Unisys é bom para a Humanidade.
À luz do sagrado, da vigência do sagrado e do novo paradigma do novo cosmos da nova era nele baseado - a C.O. está a ir longe demais na ditadura das suas várias ditaduras:
- O virtual
- A entropia
- A sanha destruidora dos ecossistemas e recursos planetários
- A sofística fundamental da sua filosofia
- O ódio ao antigo mais próximo das fontes
- O culto do moderno hedonismo consumista
- ...
Casos como o do culto das crianças superdotadas raiam o obsceno:
a) Porque são superdotadas segundo o critério utilitário - materialista da sociedade (e da C.O) que as pretende explorar
b) Porque segrega (e discrimina) as crianças que, nesse critério, não são dotadas mas que vibratoriamente ainda estamos para descobrir se serão menos ou mais dotadas.
Estes novos racismos nem sequer são subtis. O descaramento da C.O. é uma das suas características dominantes.
Chamar-lhe obsceno ainda é pouco.
Lembre-se que a «coisificação» do ser humano - a famosa «reificação» ou «alienação» dos marxistas - é obra exclusiva do cientifismo mecanicista que tem orgasmos a usar a metáfora do homem-como-máquina.
Quando a radiestesia holística diz que há duas raças de seres humanos - uma que descende do macaco e outra que descende dos deuses - não está a ser racista mas apenas a verificar um facto que todos os dias se pode comprovar pelos exemplares expostos.
14 - O óbvio ordinário - Nem a sagrada noção do «duplo» (hierofantes egípcios) escapou à neurose do virtual.
Com os habituais acompanhamentos da indústria cine-televisiva (multiplicada depois em vídeo), a C.O. aí está a inventar duplos à sua maneira, com a retórica demagógica da «clonagem» e outras piruetas da engenharia genética . (**)
Aliás, a engenharia genética - ou manipulação genética - tem o nome consigo e não é preciso ir muito longe para descobrir onde é que a C.O. é mesmo ordinária e obscena.
E porquê.
15 - Energias de todo o mundo, uni-vos: só tendes a perder as vossas algemas - Quando ainda há tão boa gente que se escandaliza com a ideia-chave de um «continuum energético», são os próprios autores e agentes da C.O. que começam a chegar à mesma inevitável conclusão do óbvio.
Um ilustre cientista - Jorge Dias de Deus - professor de Física no Instituto Superior Técnico de Lisboa - depois de várias voltas e reviravoltas, termina assim o seu discurso artigo no magazine do «Diário de Notícias» (4/Maio/1997):
«Para explicar o quadro que vai desde o Universo todo até às partículas mais elementares, bastam quatro tipos de interacções fundamentais da Natureza:
- Gravitação
- Electromagnetismo
- Interacção Forte
- Interacção Fraca
Porque não unificá-los, numa palavra de ordem? : «Interacções de todo o mundo, uni-vos.»
Com alguma ironia, pois a C.O. sempre que diz uma coisa acertada, tem que ironizar para os pares do reino a não levarem a sério.
A pretensa ironia, no entanto, não retira pertinência à impertinência do dito físico. Saiba ele que um seu colega universitário, Edgar Morin, em «O Método I», já escrevia qualquer coisa muito parecida ao que diz o Dias e o Jorge :
« A energia foi o maior conceito elaborado pela Ciência do século XX ... Corresponde a uma extraordinária simplificação do universo físico, restando a energia como a única entidade real.»
Edgar Morin, in «O Método I»
Os inteligentes nem sempre desacertam.
16 - Quando se pensava que a Terra não era um ser vivo, houve grande animação nas hostes porque um senhor - aliás sinistro - chamado James Lovelock, veio mostrar que a Terra (Gaya) era um ser vivo.
Quando o senhor Hubert Reeves e outros menos sinistros veio dizer que o Cosmos também tinha nascido, crescido e que se encontra aí para o que der e vier, foi outra onda de emoção nas hostes.
E quando Teilhard de Chardin também começou a falar dessas coisas metafísicas como se falasse de seres vivos, todo o mundo achou que o jesuíta era um gajo inteligente. (***)
-------
(*) «Uma História do Paraíso», Jean Delumeau, Ed. Terramar, Lisboa, 1994
( Ver livros da editora Teorema) .
(**) «Os Meus Duplos, a Minha Mulher e Eu» , filme realizado por Harold Ramis, com Michael Keaton no protagonista
(***)«Gaia - Uma Nova Visão da Vida na Terra», J.E.Lovelock, Col. Via Óptima, Porto, 1987
«A Hora do Deslumbramento» - Hubert Reeves - Ed. Gradiva, Lisboa, 1981
«Um Pouco Mais de Azul» - Hubert Reeves - Ed. Gradiva, Lisboa, 1981
«O Fenómeno Humano» - Pierre Teilhard de Chardin - Liv. Tavares Martins, Porto, 1970
«O Lugar do Homem no Universo» - Teilhard de Chardin, Ed. Presença, Lisboa, s/d
***