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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Friday, June 30, 2006

PRODÍGIOS 95

2589 caracteres -lse-1 >lse=lembrete para o segundo encontro

FAZER OU NÃO FAZER PRODÍGIOS:EIS A QUESTÃO [Diagrama 0]

* Os 3 níveis de leitura
* Acesso às fontes em directo
* Moisés era o Chico esperto da altura
* Milagres de Jesus

30/6/1995 - A questão ética dos prodígios talvez nunca chegue a ser questão. Alexandra David Neel quando visitou o Tibete, ficou seduzida pelas práticas mágicas que viu por toda a parte e julgou serem elas a prova da superioridade espiritual do budismo Nyingma.
O Egipto tornou-se meta de romagens, inclusive dos hebreus, inclusive de Moisés, porque constavam e davam brado os seus poderes de transformar varas em serpentes e vice-versa. Segundo conta Santo Estêvão, o próprio Moisés teria exibido essa faculdade do vice-versa com grande gáudio das multidões.
Os «milagres» de Jesus, ao lado disto, eram menos gratuitos, Já que, ao menos, tinham o ser humano no centro dos prodígios. Em 1917, na Cova da Iria a mania da magia (e dos prodígios) voltou a fazer história.
Não vale a pena querer fugir a esta fatalidade. O ser humano gosta de prodígios e ninguém acredita em quem não os fizer. A verdade é que a Magia se inscreve entre as 12 ciências sagradas dos egípcios. Mas seria o tarô, por exemplo, aproveitado com fins adivinhatórios? Ou tratar-se-ia, com o Tarô, do big problema dos 3 níveis de leitura :
1 - Tarô de bruxos para o povo
2 - Tarô simbólico para intelectuais
3 - Tarô iniciático para hierofantes
É neste acesso às fontes fidedignas que se coloca a hesitação do estudioso, quando aborda o Tarô.
Com a ajuda do pêndulo e de Etienne, há a mínima hipótese de chegar a perceber, ao menos, porque é que os prodígios são tão queridos do ser humano e porque é que aquele que um dia é capaz de os fazer, já não está espiritualmente nada interessado em fazê-lo.
A vara de Moisés seria, sem abusar da lógica, a fase degenerativa ou, pelo contrário, pré-histórica do radiestesista ou rabdomante?
Conta a história pró-moisaica que a vara ou serpente de Moisés teria engolido as varas ou serpentes dos egípcios, da mesma forma que os seus poderes mágicos eram declarados superiores aos dos egípcios.
Egípcios e hebreus mediam, assim, forças, com varas. Restando saber se eram de pau de marmeleiro e para fins de porrada uns nos outros, ou se eram, com a mania das magias, para teledetectar ou tele-adivinhar alguma coisa.
Na época de Moisés, o mais provável é que já se vivesse um declínio muito acentuado das práticas mágicas. E que a verdadeira vara detectora já estivesse esquecida nas brumas do passado.
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