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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Thursday, March 09, 2006

ETIENNE 95

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PARA QUE SERVEM OS SEMINÁRIOS INTERCALARES? - DESCODIFICAR A LEITURA DOS LIVROS DE ETIENNE GUILLÉ

[9-3-1995]

1 - Para ler os livros de Etienne Guillé, valeu-me ter aprendido a ler na escola primária. Para os traduzir, valeu-me ter aprendido um pouco de francês no liceu. Para os descodificar, esperava que os seminários me ajudassem. Mas, até agora, é essa descodificação que tem falhado. E os livros de Etienne Guillé continuam por descodificar, mesmo depois de lidos, relidos, treslidos e traduzidos. Sem esta condição sine qua non, será praticamente impossível haver qualquer progresso ao nível da compreensão das matérias. Porque esta compreensão da matéria está dependente daqueles três níveis de «leitura». Aqui, como no resto, há três níveis de leitura... E um deles, até agora, falhou.

2 - Quando li, pela primeira vez, os livros de Etienne Guillé - à medida que iam chegando de Paris, primeiro «L'Alchimie», depois «Le Langage» e mais tarde «Les Pyramides» - uma conclusão se impunha: estava diante de uma matéria extremamente complexa, com dezenas de páginas que se liam e compreendiam a uma primeira leitura e outras páginas que, provavelmente, só em posteriores leituras seriam entendidas. Algumas dúvidas (pensava eu) advinham apenas do facto de os textos abordarem conceitos completamente novos a que, portanto e naturalmente, correspondia também uma nova nomenclatura: sempre me convenci de que, após a leitura dos livros restantes, esses conceitos acabariam por estar e ficar definidos em algumas das 1551 páginas que compõem esta trilogia de Etienne Guillé.
Já depois de ler e reler várias vezes os três volumes - e de traduzir (e teclar no computador) cerca de 82 páginas - a situação mantinha-se: conceitos que deveriam entretanto ter ficado definidos, continuavam por esclarecer. Tratando-se de conceitos básicos - como o de número vibratório, nível vibratório, espírito a [---], mundo AQ, Mundo QA, Incarnação, Manifestação, etc(*) - a omissão deles iria condicionar, por sua vez, o acesso a grande parte dos textos até então ininteligíveis, exactamente porque lidavam com conceitos fulcrais que, eles próprios, nunca chegaram a estar definidos.

3 - Surgiu então a grande esperança dos seminários intercalares: certamente que esses seminários se destinariam, como seria previsível, a esclarecer os tais conceitos básicos, os tais conceitos-chave, sem os quais é impossível ter acesso ao gigantesco edifício da Radiestesia Alquímica, espécie de arranha-céus que se destina mesmo a escalar os céus... Ao fim de três seminários - e de outros tantos intercalares - os tais conceitos básicos, sem os quais a inteligibilidade da leitura dos livros de Etienne Guillé não avançará uma linha - continuam por definir.

4 - Outra base sem a qual não se poderá progredir, minimamente, no estudo da Radiestesia - e na leitura dos três livros - , diz respeito aos diagramas - inéditos e originais em toda a história da ciência - e à sua explicação, para já não falar no seu enquadramento: como aparece cada um desses diagramas - e tabelas - e o que quer dizer cada um deles. Trata-se de os saber ler, primeiro, independentemente de os vir ou não a compreender. Quando digo que me sinto a marcar passo - ou a patinar -, não é porque milhares de coisas continuam por compreender e outros milhares ficarão sempre por compreender. Não é dos enigmas da vida que me queixo, nem tão pouco dos enigmas do Etienne Guillé: mas pura e simplesmente de ainda o não ter conseguido «ler», nomeadamente os diagramas e tabelas que nele abundam.

5 - Outro tipo de dificuldade que barra o acesso à compreensão dos textos, diz respeito ao «articulado entre si» dos vários conceitos e esquemas. Capítulo a capítulo, seminário a seminário, ergue-se um novo cenário, esquecendo os que estão para trás como se não lhe estivessem articulados. Ora se tudo se liga a tudo - especialmente no mundo holístico da Radiestesia - é bastante difícil de aceitar esta inarticulação das várias partes: que se trata de um puzzle, dizem-nos: mas a questão é mesmo essa. Se é mesmo um puzzle, todos os contornos terão de se adequar. E a dúvida que nos assalta, e que às vezes nos faz suspeitar, é o receio de que todas estas peças não tenham maneira nunca de se encaixar umas nas outras. Às vezes dá para perder a fé...

6 - Também não pode nem deve servir de argumento aquele de que certas coisas só as sabemos por conquista própria e no decorrer da nossa própria evolução : seja qual for a nossa evolução, convém saber do que falamos quando, por exemplo, falamos de «mundo cosmoétrico» e de «mundo étrico». Seja qual for o grau de evolução de cada um para entender o que isso é, alguma coisa ele terá que entender quando usa as palavras.
A articulação entre os vários capítulos dos vários livros e entre as várias matérias abordadas, é talvez a maior dificuldade que o aprendiz de Radiestesia defronta. A falta de coerência holística que em princípio deve haver entre as partes de uma abordagem que se diz e quer global, é a surpresa mais difícil de aceitar. Não faz sentido, numa abordagem global, que haja várias perspectivas e nenhuma encaixe nas outras.

7 - Já sabemos que o labirinto só depois de mortos e bem mortos o vamos compreender... Mas também não é de alcançar o labirinto - e outros arquétipos - que se trata, quando se fala em dificuldades e conceitos insuficientemente expostos, esclarecidos, definidos, situados. Ler e saber o que leio quando leio os livros de Etienne Guillé, é tudo quanto eu gostaria de conseguir. Se esses livros - independentemente do conteúdo que exprimem - falam uma nova linguagem, «descodificar» essa linguagem, de modo a perceber o que lá está, é tudo o que ambiciono. E acho que os seminários deviam ajudar as pessoas a consegui-lo. Do francês para o português, a tradução está feita. Falta saber fazer a outra «tradução».

8 - Penso que não deverá servir de alibi o facto - sempre invocado, demasiadas vezes invocado... - de haver sempre, para cada conceito, três níveis de leitura. Haver três sentidos para cada palavra, não só não nos isenta de as definir, como obriga a que um primeiro sentido lhes seja atribuído. Até porque sem o conteúdo desse primeiro significado, os restantes nunca conseguirão existir.

9 - O facto de - como nos prometem... - a abertura da décima terceira porta do Conhecimento nos vir a fazer conhecer, de um ápice, tudo o que até então desconhecíamos e não compreendíamos, não deve servir de desculpa para manter indefinidamente dúvidas que resultam apenas de uma explicação deficiente da matéria. Os seminários, no meu entender, deviam ter exactamente a função de responder às dúvidas - muitas dúvidas - que a leitura dos três livros de Etienne Guillé nos deixam. Se em cada seminário, fossem esclarecidas determinadas 10 ou 20 páginas (insolúveis, ilegíveis) dessas obras, já se justificavam os 800 francos... Enquanto estas dúvidas de leitura persistirem, não me parece, portanto, que os seminários devam ser ocupados com o fornecimento de novas informações, acumulando novos dados aos já conhecidos mas acumulando também muito mais dúvidas às que já existiam.
E quando falo de dúvidas, refiro-me àquelas que subsistem após dezenas de leituras, em variados lugares e circunstâncias, das mesmas obras. Há momentos em que quase julgamos estar a ser vítimas de uma brincadeira de mau gosto... Porque a dupla ou tripla valência de sentido das palavras, as normais contradições do mundo vibratório, os chamados vários níveis de leitura, etc, não podem servir de cobertura e justificação a todos os atalhos de non-sense e surrealismo.
Tão pouco o facto de entrarmos num mundo espacial e atemporal - como nos dizem ser o mundo cosmoétrico - deve e pode servir de justificação a todos os delírios e fugas à lógica clássica, unidireccional.
A chamada análise global dos sistemas - tão citada por Etienne Guillé - não é uma bagunça onde tudo o que nos vem à cabeça é permitido. Não que Etienne Guillé não seja claro na sua exposição: em dezenas de páginas ele é de facto de uma meridiana clareza, mas é exactamente essa clareza e o facto de nos ser possível, com ele, aceder a noções extremamente complexas, que torna a impossibilidade de aceder a outras mais inadmissível: será um pouco culpa de quem lê, mas nesse caso porque são outras páginas tão claras apesar de complexas?
Não residirá exactamente essa dificuldade nas múltiplas obscuridades e opacidades criadas por certos lapsos do discurso de Etienne Guillé, certas contradições e até certas gralhas que ocorrem nos seus livros?
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(*) É possível enunciar esses conceitos (nunca definidos ou insuficientemente definidos nos livros e nos seminários), reduzindo a lista àqueles que são efectivamente prioritários e sem os quais dezenas de páginas não podem ser entendidas:
Cassete molecular
Duplo(**)
Frequência vibratória
Nome místico
Número teosófico
Psicostasia
Simulacro
Stress positivo

(**) Duplo é a alma, a dupla pirâmide da alma - ou não?
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