RADIESTESIA 93
mf—0> = mf-1> a mf-11> Revisão: segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2006
27/2/1993
DIÁRIO DE UMA DESCOBERTA - CONFIDÊNCIAS DE UM APRENDIZ - CÁBULAS DE ESTUDO - EGUINDO OS SEMINÁRIOS
[Estas cartas são o relato do meu consciente, na falta dos sonhos que não consigo lembrar...]
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Cabo, 22/2/1993 – M.F.:- 1 - Como não me lembro dos sonos que sonho, e não posso descrevê-los no papel, limito-me a registar o que me diz o meu consciente, que também não vale grande coisa. Também é verdade que o consciente, quando crítico, vê as coisas deformadas: por isso, o que eu te disser sobre os seminários e a forma como os nossos mestres nos ensinam a radiestesia, poderá também, creio eu, servir para que saibas o nível ou desnível de consciência vibratória em que eu por aqui ando... Chatiado mas ando.
Quando o Jean Noel adverte de que a radiestesia não é para brincadeiras, acho que é justo ele falar assim, porque há certas pessoas interessadas apenas em fazer carreira: mas sendo justamente severo com as tropelias e os atropelos dos que andam de má fé, acho que acaba por ser demasiado severo para os que andam ali de boa fé e sem intuitos reservados: o facto de haver uma ovelha ronhosa, não justifica que se mande o rebanho todo para o matadouro...
Aliás, continuo a defender que as pessoas têm que ser tratadas como pessoas independentemente dos seus defeitos: quando Jean Noel diz que não é gentil, que não tem de ser gentil, eu apenas digo: mas se fosse um bocadinho gentil, qual era o mal? Para a estupidez, a má fé, a desonestidade, etc., acho que devemos ser drásticos e draconianos como diz Jean Noel: mas para a ignorância, para os níveis de consciência que se mantêm teimosa e irremediavelmente baixos, acho que temos de ser fransciscanamente tolerantes: a começar por nós próprios.
2 - Temas avulsos do seminário de Jean Noel, relacionados, regra geral com gravuras, e que merecem, eventualmente, uma informação escrita, pois são fáceis de entender mesmo sem a palavra de um mestre:
- Efeito Kirlian
- Cristalizações Sensíveis
- Análise dos Sonhos
- Correspondências alquímicas e mágicas apontadas pela tradição
- etc
3 - Perguntas que necessitam intervenção de um mestre e explicações perante um slide ou projecção de acetato:
- Eras zodiacais e respectivas vibrações: o que é a base decimal?
- Receptores electromagnéticos: como se estabelece a relação com as direcções dos metais, de acordo com a respectiva gravura do opúsculo? A gravura expõe, mas não há explicação nos textos.
- Como se pode saber (conhecer) a nossa reserva de Vitaminas e Oligos? Vitaminas e Oligos não foram assuntos praticamente tratados nem explicados por Jean Noel, embora figurassem no programa anunciado pelo seminário.
- Lei da ressonânca cósmica (momento, lugar, estado): há ou não possibilidade de encontrar o momento, o lugar e o estado mais convenientes para «tratar» um doente? Procede-se por tentativas sempre reiteradas, com esperança na lei das probabilidades, como quando se joga no totoloto?...
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PROPOSTAS DE TRABALHO QUE NÃO FORAM OUVIDAS
1 - Como estava prometido, no seminário de JNK, aulas sobre Acupunctura e Homeopatia, e como ele praticamente não falou disso, suponho que terá havido uma certa frustração entre as pessoas, compensadas entretanto por tudo o que ele disse de radiestesia em geral. Mas não sei se não seria interessante, no seminário intercalar, dar algumas informações concretas sobre como aplicar (ou não aplicar, e nesse caso porquê) a Homeopatia, a Oligo, a Acupunctura, à luz da RA. Serão essas terapias, do ponto de vista energético, inúteis, prejudiciais ou minimamente complementares? - perguntam-se as pessoas, face às críticas genéricas ouvidas no seminário de Jean Noel. Continua a ficar de fora e à espera, a alquimia ou ecologia alimentar, nomeadamente o que pode a macrobiótica fazer numa reequilibragem energética do suporte físico-molecular. Ao fim e ao cabo, à luz da RA - suponho eu - do que se trata, sempre, de criticar (e com razão) é o facto de introduzir ou manipular energias no organismo: seja de um comprimido de farmácia, seja de uma dinamização homeopática, seja de um suplemento alimentar, seja de uma agulha de acupunctura, seja de uma massagem, seja de um passe de magnetismo.
2 - Como diz Jean Noel «não temos que ser gentis mas lógicos». É bom levar à letra esta esplêndida afirmação, que tu também fizeste, embora por outras palavras: «Devemos ser necessários, mais do que ser úteis: o necessário permanece, o útil passa».
Mas um ponto intermédio por amor às pessoas, acho que deve ser tomado: as pessoas, de facto, precisam de ser ajudadas a ajudar-se e a melhor maneira de as ajudar a ajudar-se não é, evidentemente, lisonjeá-las e adormecê-las mas stressá-las. Por exemplo: stressá-las com algumas contradições que lhe abram brechas no ego intelectual e nos outros egos. Mas há uma contradição que me parece não ser de levar longe demais: afirmar-se, como fez JNK em dois seminários e tu também já tens afirmado, que a RA não é uma terapêutica, isto cria uma perplexidade nas pessoas, que levam os seminários a ouvir falar de cancro, de medicinas alternativas, de medicinas energéticas, de acupunctura, de diagnóstico, de doenças, de formas de as tratar, de as curar, de as evitar. Como não é, então, a RA uma terapêutica? - perguntam-se, perplexas, as pessoas. Acho que temos de encontrar um meio termo para não dizermos e desdizermos ao mesmo tempo (o que é stressante e óptimo mas pode ser demais). A RA não é uma só uma terapêutica, nem principalmente, mas é também uma terapêutica; se não é uma terapêutica no sentido de operar sobre os outros mas sim «com os outros», no sentido de «manipular os outros», é, no entanto e no mínimo, uma autoterapêutica ou iniciação. Como, aliás, todas as disciplinas profilácticas, de prevenção ou higiene, de raiz hipocrática ou não, o são.
No mínimo, a RA não é uma terapêutica mas é uma profilaxia, não é uma forma de combater doenças mas uma forma de evitá-las e, portanto, de conservar a saúde.
A RA, então, e os seminários, portanto, não serviriam para «formar terapeutas» mas «professores de saúde», «higienistas» no sentido clássico e hipocrático. É o mínimo que se pode dar às pessoas para não lhes retirar todas as expectativas criadas em relação aos seminários e à RA em geral.
3 - Um outro aspecto deriva deste: o trabalho de diagnóstico. Todas as pessoas têm o dever mais do que o direito de aprender a conhecer-se e a conhecer os que têm a seu cargo. E as formas de diagnóstico mais simples devem ajudar no trabalho da RA, porque são formas de autoconhecimento e não devem prejudicar em nada a démarche da RA que é também uma forma - ainda que transcendente e superior - de autoconhecimento.
Na RA, o «método das cristalizações sensíveis é soberano», por exemplo, assim como o «efeito Kirlian» e deviam desenvolver-se no seio do grupo que frequentar as tuas «sala de estudo». Bem como o diagnóstico reflexológico: através das zonas reflexogénicas do corpo: a auriculoterapia poderá ser terapeuticamente desaconselhável à luz da RA, mas como diagnóstico penso que nada há a opor-lhe. O seminário intercalar devia dar informações muito precisas sobre estes métodos de diagnóstico a que a RA é particularmente favorável, mas também a outras a que em princípio não se opõe.
4 - Falando ainda da «Sala de Estudo» como retaguarda de apoio aos seminários, pergunto: porque não enquadrar o grupo de trabalho nesses dois grandes parâmetros de orientação:
- o da Profilaxia (alimentar e ecológica)
- o do Diagnóstico como forma de autoconhecimento (por meios performantes e práticos acessíveis a toda a gente)
Lembro que, ligado ao diagnóstico, existe uma disciplina interessantíssima, a biotipologia, que pode, com a RA, fazer um par encantador, perfeitamente harmónico e com uma óptima função emergente...
E digo já porquê estes três parâmetros.
É que assim - com a profilaxia, com o diagnóstico holístico e com a Biotipologia - se fugiria ao anátema de se dizer - as más línguas dizerem - que o grupo procura formar clandestinamente terapeutas e...falsos médicos. Creio que é para evitar a tentação da charlatanice que JNK insistiu tanto em dizer que não se trata de formar terapeutas. E nesse caso é justo que ele insista. Mas a formação de auto-terapeutas, de pessoas que aprendam a conservar a sua saúde e a de seus mais próximos a cargo, essa parece-me que não pode nem deve estar descartada e ausente desta démarche de total libertação humana que é a RA. Que - é claro - visa muito mais do que a saúde física num mundo material, porque visa a eternidade e a luz. Mas em que a saúde, se for defendida a pulso por cada um, pode ser também um degrau de evolução em vez de um retrocesso. Se a pessoa estiver aprisionada na dor física, poderá progredir, poderá evoluir? O sintoma ou doença «provoca» a pessoa e é um convite à iniciação: mas o sofrimento físico, especialmente o que advém das sequelas de uma medicina paranoica, pode ser completamente destrutivo e negativamente stressante.
5 - Uma informação importante para dar às pessoas parece-me a seguinte: o que pode fazer a radiestesia quando enfrenta um caso - e são quase todos - em que o doente se encontra na dependência de várias especialidades farmacêuticas. É frequente ouvir dizer aos terapeutas da radiestesia que «o doente não vibra» porque está demasiado medicado; perante este impasse, que saída há? Porque não sugerir saídas seguras no seminário intercalar? Parece-me ser um dos casos em que o tratamento do suporte físico se justifica. E por meios naturais (metabólicos), em vez do recurso aos medicamentos ou a outro tipo de manipulação energética (como é o caso da Homeopatia, da Acupunctura, da Auriculoterapia, do Magnetismo, da Osteopatia, do Mediunismo, da Massagem, da Hipnologia ou Hipnotismo, etc., etc.). Contra estas manipulações nos adverte, e com toda a razão, a radiestesia, nomeadamente o JNK nos seus seminários. Mas a verdade também é que nada diz sobre aquela terapêutica natural - Alquimia alimentar - que é a única, entre as terapêuticas naturais energéticas, de carácter não manipulatório. E por uma razão simples: é a única de dentro para fora e que implica a comparticipação do próprio (im)paciente.
Esta me parece ser a parte «silenciosa» da radiestesia, quer nos seus textos fundamentais, quer nos seminários. Pressupondo que se trata de uma lacuna, porque não aproveitar o seminário intercalar para a colmatar? No caso de Cancro, por exemplo, será ou não preferível recorrer à terapêutica do Germânio, em vez de deixar operar as devastadoras práticas que são a quimioterapia, a radioterapia e a cirurgia? No caso de infecção ou inflamação, porque não recorrer aos oligoelementos (terapia metabólica), em vez de deixar que a medicina receite os devastadores antibióticos? No caso de um ataque reumático, porque não obviar com uma homeopatia, em vez de deixar que a pessoa se encha de cortisona? No caso de perturbações emocionais, porque não arriscar os remédios florais do Dr. Bach, em vez de deixar que o doente se intoxique de tranquilizantes? No caso de uma disfunção hepática, porque não receitar a maravilhosa alcachofra-boldo, em vez de deixar a medicina abafar com medicamentos um problema de ordem estritamente alimentar?
O que me parece é o seguinte: Ao rejeitar as terapêuticas energéticas manipulatórias, a radiestesia tem 100% de razão: mas arriscamo-nos a deitar a água do banho fora com o bebé lá dentro, ou seja, com a única terapêutica energética não manipulatória que é a Alquimia Alimentar, também chamada Metabolic Medecine, Medicina Orto-Molecular, Macrobiótica, nomes diferentes que vão ao fim e ao cabo significar o mesmo.
6 - Neste aspecto, um «gabinete de orientação alimentar» parece-me ser um dos melhores apoios ao projecto didáctico dos teus seminários intercalares e da tua «sala de estudo» que também projectas concretizar. Estou evidentemente a puxar a brasa à minha sardinha macrobiótica, uma das poucas minhas manias que não foram completamente pulverizadas e reduzidas a nada pelo encontro mágico com a radiestesia. Restam, como náufragos sobreviventes, uns fragmentos do (meu) passado de manias alimentares - das quais saliento de facto a Germanoterapia, que até é totalmente desconhecida da Macrobiótica...
Cabo, 15/2/1993
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PROPOSTAS DE TRABALHO QUE NUNCA FORAM OUVIDAS
1 - Além das homeopatias, que exigem, para ser receitadas, uma especialização do terapeuta, os «suplementos alimentares» podem fazer parte do stock de frasquinhos que poderás ter à disposição dos teus doentes. Aquele complexo de Alcachofra-Boldo dá exemplo dos bons e necessários produtos de base que poderás ter e...receitar a toda a gente. Devendo caracterizar-se o conjunto por uma grande selectividade, quanto a marcas, a qualidade biológica, a garantia de fabrico. Na avalanche caótica que é hoje o mercado dos «frasquinhos» de suplementos alimentares, o teu conjunto deverá caracterizar-se pela máxima exigência de:
- qualidade
- quantidade - poucos mas bons
- o essencial do essencial
- o de uso obrigatório e generalizado como profilaxia alimentar para todos os casos
2 - Na fase de emergência em que estou - a deitar fora os papéis de arquivo das minhas andanças ecológicas, hoje para mim ultrapassadas na maior parte - já me deste o «feeling» do que devo conservar para apoio à tua «sala de estudo». Por exemplo:
- os assuntos afins da RA (os livros citados na bibliografia de EG, por exemplo e outros muito próximos e só esses)
- Um pouco do que resta sobre: Acupunctura (que mais não seja para criticar a dita, à luz da RA...), Homeopatia, Plantas Medicinais, Ecologia Alimentar, Ecologia humana, Profilaxia Alimentar do Cancro, Bioenergética Chinesa, Geotelurismo e outras populações, Radiestesia Clássica (nem que seja para ver a distância a que está da radiestesia alquímica...), símbolos e simbolismo, divulgação de alquimia, divulgação de magia, divulgação de astrologia,
Cabo, 15/2/1993
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mf-4>adn> Revisão em 15/6/1998, expurgado de alusões pessoais
GRANDES VECTORES DA RADIESTESIA
Cabo, 22/2/1993 - 1 - É, de certeza, uma grande descoberta, a aplicação, pela 1ª vez na história do Mundo, de um método global e holístico (Análise Global dos Sistemas) aos fenómenos da vida. É um Novo Paradigma do Conhecimento que se abre, após séculos (41 mil anos?...) de ciência reducionista, analítica e parcelarizante (atomizante), que completamente viciou e perverteu a forma de entender o comportamento dos seres vivos e o seu papel no universo, nomeadamente o ser humano, com responsabilidades acrescidas na tarefa eterna de completar a obra de Deus.
Mas, curiosamente - não é uma crítica - EG partiu exactamente dessa ciência reducionista - que ciência levou mais longe a análise da análise, do que a Biologia Molecular? - para construir um método que se diz global e holístico: e sem o qual não há hipótese de compreender seja o que for da realidade, especialmente a parte mais importante da realidade que é a imaterial. Por isso a Análise Global dos Sistemas aparece à cabeça das três leis de ressonância vibratória...
Para encontrar o Novo Paradigma fundamental, EG teve que usar - e em certos aspectos abusar ... - o velho e chatíssimo paradigma da análise.
2 - Também o contributo dos metais para a alquimia da vida é ainda, em Etienne Guillé, largamente subsidiário de uma análise pulverizadora e não sistémica, o que cria, nos textos de Guillé sobre metais, além de um stress perfeitamente desnecessário para o leitor, um dos problemas de método mais difíceis de ultrapassar neste método: analisa até ao ínfimo pormenor sem que jamais - aí - aplique a Análise Global dos Sistemas. [Já falei disto em anteriores cartas para ti ].
3 - Este Novo Paradigma proposto por EG, exige, a quem exponha este método, que se seja «draconiano» na definição dos vários tipos e níveis de energia, ou, por exemplo, onde e como se inter-relacionam os chacras, as esferas energéticas, as correspondências vibratórias cósmicas (alquímicas e astrológicas), enfim, o eterno problema que foi sempre o problema da ciência ocidental, coitadinha, e que é a relação das partes e do Todo, do Macro e do Microcosmos.
É talvez esta a observação mais crítica que eu posso fazer ao método: também não me parece que as relações entre as partes e o Todo - esferas energéticas? - tenham sido resolvidas da melhor maneira na exposição didáctica que nos é feita.
A ciência analítica, ao que parece, deixa um fardo demasiado pesado e o método de EG, que é o maior esforço realizado até hoje para o ultrapassar, parece que em certos aspectos o não conseguiu completamente. Impossível de aceitar, por exemplo, é a afirmação de EG sobre os antibióticos: «Não sou contra» diz ele na conferência da Sorbonne. Não é mas devia ser. E ainda que o fosse, por mais incompreensível que isso nos pareça, não o deveria dizer, pois é pedagogicamente arrasadora uma afirmação dessa natureza em relação a todo o edifício maravilhoso por ele construído com a Radiestesia Alquímica.
À luz desta gaffe, tem o seu quê de ingénuo o esforço que Etienne Guillé faz, em alguns livros, para convidar a universidade a reformar os seus métodos, como se alguma instituição, alguma vez, se reformaasse por dentro: e a melhor prova disso é o próprio Etienne Guillé. Não se percebe porque perde ele tempo preocupado com a Universidade e o seu futuro, quando a Universidade, graças a Deus, foi um dos pilares - com outras santas instituições - que puseram o MAGAGAUGAS de pedra e cal.
Que EG tivesse aproveitado a ciência de ponta para dar o pontapé no cu da ciência em geral - é no fundo o que fica de tudo isto, e não adianta fazer reverências às instituições em geral e algumas, como a universidade, em particular.
4 - Também a colocação política dos problemas históricos me parece relevar de uma certa ingenuidade, pois nem todos os factos parecem poder ser interpretados à luz dos novos dados inseridos pelo 26 de Agosto de 1983 ao meio-dia.
Outra contradição que eu não consigo perceber, foi a de Jean Noel no seminário: diz que foi à televisão, faz uma crítica certeira e arrasadora do que são os «media» na difusão da mentira e da fraude, mas depois diz que valeu a pena lá ir, e logo depois parece dirigir uma crítica aos jornalistas, quando diz que, antes de ir à TV, aos media, há mas é que trabalhar muito com a nossa «aparelhagem», etc.
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OS MÓDULOS (ÁREAS) ABORDADOS PELO SEMINÁRIO DE JEAN NOEL KERVIEL EM 13/2/1993
Os grandes módulos abrangidos pelo seminário de Jean Noel Kerviel, em 13/2/1993, foram os seguintes, pela ordem que me parece ser a de maior importância com vista à sala de estudo e seminários intercalares, ou seja, à recapitulação da matéria dada:
- Módulo Nº 1 - O nível de consciência vibratória - Dificuldades para o conseguir - Pergunta de interface: Como se integra, no conjunto do método, o esquema do triângulo piramidal com uma série de pirâmides «enchevetrées» lá dentro? - Explicar melhor: Os problemas de consciência (moral) que o nível de consciência vibratória coloca ao Operador, especialmente se pretende vir a fazer «transfert» de energia sobre outra pessoa.
- Módulo Nº 2 - O problema do «transfert» de energias vibratórias e a prudência que exige - Tem que ver esta capacidade de fazer transfert com o «julgamento»? Com a Psicostasia? Com a deusa Mat? Era interessante responder a perguntas como: estamos sempre a ser vibratoriamente julgados ou só em certos momentos privilegiados como os de stress, morte vibratória e mesmo morte física? - As leis cósmicas - segundo JNK - não se conhecem a priori: apenas conhecemos as leis «de ressonância vibratória», que são outra coisa. Pode haver confusão - mas convém desfazer essa confusão - entre leis cósmicas e leis de ressonância vibratória: é questão a esmiuçar e explicar claramente - «Transfert» de energias nocivas para plantas e gatos: como se faz? Ou ainda é cedo para saber como se faz? Mesmo só saber? Como se identificam no paciente as «energias negativas» que o estão atingindo? Depois de se identificar, procede-se ao «transfert»? Como? - Mas pode o próprio, em caso de energia negativa, fazer autoterapia, «combatendo» as energias negativas? Como? Entra aqui a profilaxia do Trabalho com os Metais, por exemplo? O stress positivo sistemático pelo trabalho com os Metais?
- Módulo Nº 3 - MUDANÇA DE PROGRAMA CÓSMICO - A questão de «branchement» no novo canal cósmico parece ser de uma importância fundamental mas não ficou, até agora, clara, a possibilidade ou não de ascender a esse processo. A sua «democratização»...É uma questão de trabalho e perseverança? Uma questão de «sorte» (momento, lugar, estado)? Uma questão de nível de consciência vibratória (mais elevado)? Ou será também uma questão de ajuda dada pelo guia terapeuta? Por um lado, como diz JNK, tudo parecia fácil, com o novo canal cósmico, se se tratasse apenas de «sintonizar» o novo canal; mas, na verdade, são muitas, ao que parece, as limitações e obstáculos que se colocam a esse almejado objectivo de algumas pessoas. - É muito interessante a exposição das datas que JNK faz no seu livro «L'Être Humain et les Énergies Vibratoires», mas essas datas são apenas dados adquiridos e não fica explicado, não fica claro, como é que essas datas vão determinando, em cada ser humano, a melhor maneira de poder mudar da Era dos Peixes para a Era do Aquário. Ficou apenas sugerido que isso tem «custos»: mas não se disse quais. Alguns (não muitos) querem passar para a Era do Aquário e fugir do Pesadelo da Era dos Peixes: é normal, é humano. Mas o que terão de «pagar» para o conseguir? Como explicar bem explicadinho que isso é possível, como é possível e o que exige de cada um?
- Módulo Nº 4 - UMA CORRIDA DE OBSTÁCULOS - A existência de memórias (cassetes ou esferas) de diversas civilizações que ficaram incrustadas no ADN e as consequentes energias negativas decorrentes dessas memórias - Surgem várias e inquietantes perguntas: Ninguém escapa a toda essa «cavalgada» de energias negativas? Mas em que vida ou reincarnação se poderá atingir a energia da pedra filosofal, se há tantas etapas a ultrapassar como a hebraica, a egípcia, a hindu, a mesopotâmica, a Atlântida, o Mu? - Não ficou claro em JNK porque não temos memórias de outras civilizações como a maia ou azteca, ou se só as outras são significativas. Ou porque ainda não se fizeram medições? (A propósito de medições: há uma imensa curiosidade das pessoas em saber um pouco mais sobre o tipo de estudos, medidas e pesquisas exploratórias que se estão fazendo... e que devem, no essencial, permanecer ocultas). Como integrar este esquema das sucessivas cassetes nos outros esquemas hierárquicos já estabelecidos e estudados? Porque se particulariza só a esfera hebraica e não as outras? São essas outras já conhecidas e estudadas? Existem já estabelecidas para elas as designações de seis energias positivas e de seis energias negativas? - Energias do Enxofre, Mercúrio e Sal filosóficos: como se chega lá? Como se chega a esta noção no topo da escala? É a meta final do trabalho alquímico e, portanto, da elevação sucessiva de sucessivos níveis vibratórios? Pergunta de interface: Tem então e nesse caso este módulo que ver com o Módulo Nº 1 - Elevação do nível de consciência vibratória? - Importante questão por resolver é esta: Se, para vencer o Cancro, é preciso vencer a energia da anti-Pedra Filosofal, significa que, para vencer o Cancro, é preciso completar toda a démarche alquímica e, portanto, atingir praticamente o Nirvana em vida? Quem, dentro da radiestesia, o conseguiu já? Porque diz Jean Noel que ninguém pode tratar (com transfert) um doente de Cancro, ou de SIDA, ou de Esclerose em Placas, se não se vencer primeiro um problema desse «estilo» (para usar a palavra que ele usa)? Mas os que tratam essas doenças passaram por elas e venceram-nas? Ou trata-se apenas de vencer iniciaticamente uma doença dita iniciática? «Há muitas espécies de «informação do Cancro» em cada um de nós» - disse Manuel Fernandes: o que significa e como explicar melhor uma afirmação de tanto alcance e que tão dramaticamente vai bulir com as pessoas? Ou sustos como esse é só para stressar os suportes dos impacientes pacientes?... - O Cancro é o exemplo sistematicamente dado pelos textos de Radiestesia em geral (talvez com demasiada insistência) e na descrição da «cavalgada» - diz JNK - das energias negativas. Mas estas energias negativas da esfera hebraica só produzem o Cancro ou outras doenças também? (È caso para dizer que nem só de Cancro morre o homem...) Ou todas as outras doenças são apenas ao nível material, fisiológico? [ Nesse caso, quem, por exemplo, faz macrobiótica para se defender da maior parte das doenças a nível fisiológico, significa que está mais exposto às energias negativas da esfera hebraica e, portanto, ao cancro, à esquizofrenia, à esclerose, à sida, ditas doenças da Alma?]
Mais uma pergunta de interface: - qual a relação que existe entre «aquisição» da pedra filosofal, a elevação do nível de consciência vibratória, o estado de buda, o nirvana, a abertura dos chacras, a esfera máxima do ovo cósmico, etc?
- Módulo Nº 5 - A LEI DO POTENCIAL - Como se chega a adquirir o potencial do ser humano? Se o metal, por exemplo, tem um potencial que não pode assumir porque a sua estrutura é fixa, porque há-de o ser humano ter? Se é uma questão de ADN, nesse caso a planta e o animal têm também «potenciais» que poderão vir a assumir e serão talvez, em outra reencarnação, anjos, arcanjos, budas? Podem animais e plantas (vir a) ser anjos, arcanjos, budas? - A propósito, uma pergunta de interface: subir o potencial é o mesmo que elevar o nível de consciência vibratória e o mesmo que caminhar no sentido de adquirir a pedra filosofal? Grande questão, neste método, é saber, quando se fala de uma coisa, em que medida tem ela a ver com outra ou outras já faladas (é o encaixar das peças do puzzle...)
- Módulo Nº 6 - As 3 leis de ressonância vibratória - Em princípio são muito fáceis de entender e o problema que fica é de como as relacionar, constantemente, com as outras peças do puzzle. - Mais uma pergunta de interface, portanto: - De que modo se relacionam com elas ( 3 leis da ressonância vibratória) as esferas energéticas(de que se fala afinal tão pouco no decorrer da matéria) e como podemos usar o Novo Paradigma (holístico) que na Radiestesia se conhece por «análise global dos sistemas»?
- Módulo Nº 7 - DO ADN REDESCOBERTO À ALQUIMIA DO SER HUMANO - Não só os metais mas energias vibratórias «particulares» - como diz JNK - podem vir animar o suporte e provocar (também por teleacção) alterações no desenvolvimento do ADN. Mas também podem - diz JNK - vir energias negativas animar o suporte e provocar alterações dos genes de estrutura não correctas - Explicar melhor este aspecto pouco explicado.
- Módulo Nº 8 - LINGUAGEM VIBRATÓRIA DE BASE MOLECULAR - Como nasce, a partir do esquema das 28 «serpentinas» - como lhes chama JNK - o novo alfabeto da nova linguagem vibratória de base molecular? É cedo ainda para aprender esse alfabeto? Terá que se possuir o nível de consciência moral e vibratória superiormente adequado? Seria interessante explicar com mais clareza se a grelha dos 3 círculos concêntricos - chamada «grelha das letras» por JNK - é a projecção plana do que na realidade se passa a nível vertical? Mas a dimensão vertical - tal como a horizontal - existe no mundo vibratório? Questão de fundo para todos os módulos é se a visualização a duas dimensões dos esquemas que nos são apresentados (excepto o das pirâmides em três planos interpostos) não estará a viciar a nossa já viciada forma de «ver» tudo no espaço a duas dimensões, vício que consiste em «traduzir» automaticamente a duas dimensões tudo o que existe a n dimensões. Será que esses esquemas, visualmente tão convincentes, são apenas expedientes didácticos? O que é que nos esquemas apresentados - o das pirâmides - corresponde de facto a uma realidade, material ou energética mas realidade? E o que é que é mero artifício visual de objectivos didácticos?
Módulo Nº 9 - Redes de Hartamann
Módulo Nº 10 - Acupunctura, Homeopatia e Oligoterapia revistas à luz da Radiestesia
- Módulo Nº 11 - MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO PRECOCE - Efeito Kirlian, Cristalizações sensíveis, Sonhos, Pulsos chineses, zonas reflexogénicas - Como podem os sonhos, na prática, constituir um diagnóstico preventivo ou profiláctico de doenças menos complexas do que o Cancro e mais do foro só físico?
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GRANDES MÓDULOS DOS SEMINÁRIOS DE JNK(Continuação)
Lisboa, 27/2/1993 - Manuel - [Cassete 3 JNK-I] - Quando o DNA vibra com a Cruz do Enxofre, porque está animado da energia da Anti-Pedra Filosofal, só há - segundo JNK-I, cassete 3 - uma solução: «brancher» o ser humano no novo canal cósmico, que emite a energia da Pedra Filosofal.
Questões de fundo a explicar calma e demoradamente: Se há um simulacro de Pedra Filosofal, como se sabe que o ser ficou «branché» na Pedra e não no seu simulacro?
- Como e que fazer para poder «brancher» no Novo Canal Cósmico?
- É possível isso sem que todo o processo alquímico esteja consumado nas suas anunciadas 4 fases?
- Nesse caso, se uma vida não chega para uma transmutação alquímica, uma vida nunca chegará para conseguir a energia da pedra e portanto para vencer o Cancro?
- Se vou abrindo o suporte para receber energias cada vez mais elevadas, arrisco-me a receber também as nocivas - a nível da alma - e as negativas - a nível do espírito - será que não estou a ir ao encontro da Anti-Pedra Filosofal e portanto do Cancro, que de outra forma talvez nunca me atingisse nesta incarnação?
- Mas não é também verdade (aparente contradição) que sou mais susceptível de contrair o Cancro se permanecer no mundo da matéria condensada? Não é isso o que também diz a RA?
- A cada elevação de nível vibratório, é porque venci um stress opositivo - JNK-I, cassete 3 - Mas como? Como distingo um stress positivo e como posso perceber que elevei um grau ou não elevei grau nenhum?
- Quando se fala dos mistérios egípcios será deste «mistério», entre outros, que se fala?
- Como posso, por mim próprio, distinguir os vários tipos de eergias negativas e nocivas, já que a tendência é para identificar todos esses tipos de energia nociva sob a designação mais divulgada de «magia negra»? O que significam, neste contexto, as «entidades» de que se fala? Pelo DNA de uma pessoa pode detectar-se se e que tipo de energias nocivas apoquentam a pessoa?
- Ou depende (e corresponde) essa capacidade de distinguir os vários tipos de energia a um nível de consciência sucessivamente mais elevado? será o que se costuma chamar «clarividência»?
- De qualquer maneira, é ou não verdade que a conquista de novos sentidos (além dos 5) é uma questão de elevação de nível de consciência vibratória?
MATÉRIA SUBLIMADA E REMATERIALIZADA - «É preciso destruir o Fogo da Matéria para que se sublime e rematerialize» - JNK-I, cassete 3 - Questões de fundo a esclarecer lenta e pormenorizadamente:
- Esse processo de desmaterialização e sublimação e rematerialização tem que ver com o stress positivo? Coincide com ele ou não? É a mesma coisa ou não?
- E ambos têm a ver com as quatro fases da transmutação alquímica ou com alguma(s) delas ou com nenhuma delas?
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Sugestões para Seminário intercalar:
- TEMAS DE FUNDO: «Suprimir o código da morte física» (JNK) -> Como? O que é? Como se relaciona com a «eternidade espiritual» e o facto de a célula cancerosa ser imortal?
- A MUDANÇA DE INFORMAÇÃO VIBRATÓRIA (mesmo que programa) com o novo canal cósmico. Mas é um novo canal ou é uma recolocação do antigo?
- «41 MIL ANOS FECHADOS NA MATÉRIA» (JNK) - Que etapas compreende este período? Todas as eras zodiacais? Porque se diz que as eras zodiacais nada têm a ver com os signos? Pelo menos têm o Zodíaco em comum...
NÍVEIS VIBRATÓRIOS
- É aqui que começamos a distinguir-nos uns dos outros?
- 14 níveis vibratórios em cada pirâmide? 14 porquê? Quantas pirâmides existem?
- No 14º nível começa uma outra pirâmide: e nesse caso ficamos no 1º nível da outra pirâmide «Conhecimento cada vez mais amplo do todo, até atingir a informação do absoluto». (JNK)
MEMÓRIAS DAS CASSETES
- Dos «coisas» mais difíceis de destruir
- A história da vida de cada um tem muita importância
- Porquê?
Cabo, 27/2/1993
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DÚVIDAS & MAIS DÚVIDAS
- O plástico não vibra, diz JNK. E os medicamentos, há algum que vibre? Feitas a experiência com recipientes de plástico contendo oligoelementos, afinal acabam por vibrar: em que ficamos? E se eu envolver um metal em plástico, também. Como é possível a vibração passar através de corpos não vibráteis?
- Quando se fala de pirâmide é sempre, quanto a dimensões, da grande pirâmide que se fala? Ou nem sempre?
- O mundo positivo directo e inverso e o mundo negativo são a mesma coisa que os 3 mundos da grelha das letras? E são a mesma coisa d (as 3 pirâmides) o trigrama Corpo - Alma - Espírito?
- No LVV, 77-78, distingue-se entre consciente, inconsciente e sobreconsciente. Tem que ver com os três mundos acima? Tem que ver com o ternário Corpo-Alma-Espírito? Porque toma então nomes diferentes?
QUESTÕES DE FUNDO
- CANCRO - Prioritário, é apurar o que há, espalhado por toda a obra de Guillé, de concreto e assente sobre diagnóstico do Cancro, Metais, Cura, Profilaxia. Não se pode tirar às pessoas o tapete de algumas profilaxias (alquimias) alimentares orientadas como preventivas do Cancro, para não se lhe dar nada de concreto em troca: é urgentíssimo repor a esperança e não abrir outra vez, como fez a ciência médica, o abismo do desespero à frente das pessoas
- APARIÇÕES - Porque não interpretar, à base das energias vibratórias, fenómenos como a aparição de Fátima, os discos voadores, a cura espontânea (miraculosa) de doenças, etc? Generalizando: se o trabalho de EG está correcto, deixou de gaver mistérios, pois todos - absolutamente todos os mistérios do homem - se encontram explicados pelo método das energias vibratórias
- HOMEOPATIAS - Se é ao nível vibratório que a Homeopatia age, o que impede de me «tratar» com toda a informação vibratória recebida, através do contacto, das mais variadas substâncias de frequência vibratória terapêutica? [ Ver gravuras de Egipto Antigo em que figuras - hierofantes? - ostentam cilindros agarrados em cada mão]
- «26/Agosto/1983: nesta data, seres humanos e não humanos encontararam as condições propícias para que o Cosmos se religasse novamente às mesmas informações de há mil e tal anos.»
Pergunta: Esta afirmação é literalmente assim ou tem variantes?
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Arcos, 24/4/1993 – M.F.: - Se haveria à venda um microfone-emissor de lapela, perguntaste tu, e quanto custaria. Indaguei e soube que sim senhor, existe, custa à volta de 55 mil escudos, incluindo o elemento receptor. Este elemento receptor é que se liga a qualquer tipo de gravador. Pode operar num raio de 30 metros.
Até aqui só vantagens.
A «parte fraca» consiste no seguinte: o sistema é alimentado com pilhas de 8 volts, que têm uma duração de 4 horas e custam no mercado à volta de 600 escudos. Usando pilhas recarregáveis - cada pilha custa cerca de dois mil escudos.
Descobri quem faz o aluguer deste e de outros sistemas audio-visuais. Aluguer, por uma dia, de um microfone-emissor, com tudo incluído: 10 mil escudos. Junto o contacto da firma que aluga. A loja que vende os referidos microfones-emissores é a Diapasão, Avenida João XI, quem sobe do Campo Pequeno à direita, depois de passar a nova Caixa Geral dos Depósitos.
-- Fiz também «grande descoberta» de uma coisa que já procurava, há muito, sem encontrar e que não sei se te interessará: frascos pequenos vazios, para meter lá dentro substâncias a testar com o Pêndulo - Enxofre, por exemplo, ou Sal, ou Mercúrio.
Só ainda não descobri onde se compra Mercúrio.
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Lisboa, 31 de Janeiro de 1993 - Ao meu Guia: É de tal forma confidencial esta carta do Afonso II para ti, que nem sequer ao Afonso I eu tenho coragem de a mostrar. De facto, são informações tão pessoais e subtis, que nem a mim próprio as confesso, com receio de que troce delas e de mim...
1 - Vejo agora bastante mais claro o que (me) dizias sobre a «disparidade de níveis energéticos» entre as pessoas e o drama quotidiano que isso cria no (ambiente de) trabalho e na vida de cada um de nós em geral. Sinto-me como se estivesse num pequeno barco, em cima das ondas, no mar alto, atirado de proa a popa com a maior violência. Faço por disfarçar, tenho vergonha de mostrar medo mas é medo mesmo o que sinto no contacto com os outros de natureza energética diferente.
2 - Não sei se as minhas contas estão certas, mas acho que fez exactamente 9 meses, desde que, pela 1ª vez, me trataste (me deste a volta). Não sei se tens a data registada. Segundo os meus cálculos foi à volta de 26 de Abril de 1992. Se é que não foi mesmo a 26 de Abril. Ora em 26 de Janeiro de 1993, dia em que me «baptizaste» e me ofereceste esse maravilhoso pêndulo de trabalho, seriam os tais nove meses... Coincidência curiosa: a 22 de Janeiro - dizem-nos de Macau - começou para os chineses o ano lunar do Galo. Segundo o zodíaco chinês, pertenço ao Ano do Galo, pois nasci em 19 de Fevereiro de 1933.
3 - Há dias, tive que dar uma resposta definitiva a Cabo Verde: ir ou não ir, com carácter permanente. Não lhes disse que o Afonso I, jornalista, desaparecera do mapa mas disse-lhes que, com carácter definitivo, já não ia, porque me empenhara entretanto em um curso que fazia questão de seguir à risca e sem falhas, sem faltas. Eventualmente, irei a Cabo Verde um mês - para escrever a minha última reportagem de jornalista. Do Afonso I...
4 - A propósito: tenho para gastar, este ano, dois meses de férias, pois não gozei ainda as do ano passado. Estou à espera de um «sinal do destino» para saber quando e onde irei utilizar esse tempo.
5 - Dentro das minhas limitadas possibilidades, dispõe de mim para alguma ajuda prática que precises. Nunca me esquecerei que me socorreste quando eu tinha o transcendente problema de cortar a erva da rulote. É verdade: quando me dás outra ajudinha uma manhã destas?
6 - A sensação que tenho, neste momento, é de que estou suspenso no ar, à espera de haver um motivo forte (um «sopro») que me obrigue: a aterrar ou a voar. Mas não sei para onde. Não escondo um grande medo, não da morte, mas de agonias prolongadas, dolorosas, difíceis e caras como a do meu, do nosso querido irmão. Se tenho, neste momento, algum plano, seria apenas esse: não desistir de encontrar, sem que nada interfira com o método da radiestesia, a fórmula de «profilaxia alimentar (metabolic medecine) do cancro», ou seja, já que ele é inevitável, que o seja da maneira menos difícil e que prepare uma morte bonita, serena, consciente, responsável.
7 - Isto tem que ver, claro, com a esperança da radiestesia e em que medida podem ajudar-se reciprocamente, a radiestesia e a Metabolic Medecine. Dou o exemplo do germânio - profilaxia e terapêutica que, de todas as que chegaram ao meu conhecimento, evitaria, no mínimo, as sequelas médicas da fase terminal do cancro (é nessas que o meu irmão está enredado). Ou seja: mesmo que a pessoa venha a falecer, o germânio - segundo os que o adoptam e que em Portugal é apenas o Serge Jurasunas - permitiria uma morte mais serena, menos complicada, menos dolorosa.
8 - Perante os dados da radiestesia, o que me acontece, neste momento, é que essa esperança (da profilaxia pelo Germânio, pela Macrobiótica ou pelo Lapacho-Pau de Arco) começa a debilitar-se, sem que eu tenha ainda conseguido entender a alternativa que a radiestesia oferece para este caso concreto: se se morre de cancro, como morrer mais reconciliado com Deus e com o Espírito.
9 - Perguntaste-me o que eram as caixas INAPA na minha casa: são a parte visível da minha viagem interior. Despojar-me de tudo o que foi o Afonso I, esvaziar de objectos, livros e papéis a casa, cortar com os apegos (de ordem pessoal, cultural, intelectual, etc.). Só que não o quero fazer à toa, metendo tudo de uma vez no contentor do lixo, mas por etapas, destinando esse material a quem o possa utilizar, já que representa um investimento de energias e tempo.
10 - Simplificando, podia dizer: a radiestesia hoje para o Afonso II é o Alfa e o Ómega. Não vejo onde possa, fora dela, encontrar o Norte (que aliás nunca tive). Vejo muito claro o que (me) disseste sobre solidão: sim, sente-se cada vez mais só, quem caminha só.
11 - Sofro ao ver meu (nosso) irmão Zé tão desamparado: toda e qualquer ajuda que tentemos prestar-lhe é curto-circuitada. Mas também é verdade que ele escolheu os envolvimentos e as pessoas que escolheu, que vibratoriamente nada têm a ver com ele. Faltou-lhe a coragem de assumir a solidão.
13 - Não sei se para ti, para a parte didáctica - de ensino - do teu trabalho de Radiestesia, interessará algum do material de escritório - livros, papeis, máquinas - que estou gradualmente a pôr fóra de casa. Dispõe do que te parecer útil para o teu trabalho de ensinar Radiestesia à Nova Humanidade que está nascendo. E de que tu és um admirável Parteiro.
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27/2/1993
DIÁRIO DE UMA DESCOBERTA - CONFIDÊNCIAS DE UM APRENDIZ - CÁBULAS DE ESTUDO - EGUINDO OS SEMINÁRIOS
[Estas cartas são o relato do meu consciente, na falta dos sonhos que não consigo lembrar...]
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Cabo, 22/2/1993 – M.F.:- 1 - Como não me lembro dos sonos que sonho, e não posso descrevê-los no papel, limito-me a registar o que me diz o meu consciente, que também não vale grande coisa. Também é verdade que o consciente, quando crítico, vê as coisas deformadas: por isso, o que eu te disser sobre os seminários e a forma como os nossos mestres nos ensinam a radiestesia, poderá também, creio eu, servir para que saibas o nível ou desnível de consciência vibratória em que eu por aqui ando... Chatiado mas ando.
Quando o Jean Noel adverte de que a radiestesia não é para brincadeiras, acho que é justo ele falar assim, porque há certas pessoas interessadas apenas em fazer carreira: mas sendo justamente severo com as tropelias e os atropelos dos que andam de má fé, acho que acaba por ser demasiado severo para os que andam ali de boa fé e sem intuitos reservados: o facto de haver uma ovelha ronhosa, não justifica que se mande o rebanho todo para o matadouro...
Aliás, continuo a defender que as pessoas têm que ser tratadas como pessoas independentemente dos seus defeitos: quando Jean Noel diz que não é gentil, que não tem de ser gentil, eu apenas digo: mas se fosse um bocadinho gentil, qual era o mal? Para a estupidez, a má fé, a desonestidade, etc., acho que devemos ser drásticos e draconianos como diz Jean Noel: mas para a ignorância, para os níveis de consciência que se mantêm teimosa e irremediavelmente baixos, acho que temos de ser fransciscanamente tolerantes: a começar por nós próprios.
2 - Temas avulsos do seminário de Jean Noel, relacionados, regra geral com gravuras, e que merecem, eventualmente, uma informação escrita, pois são fáceis de entender mesmo sem a palavra de um mestre:
- Efeito Kirlian
- Cristalizações Sensíveis
- Análise dos Sonhos
- Correspondências alquímicas e mágicas apontadas pela tradição
- etc
3 - Perguntas que necessitam intervenção de um mestre e explicações perante um slide ou projecção de acetato:
- Eras zodiacais e respectivas vibrações: o que é a base decimal?
- Receptores electromagnéticos: como se estabelece a relação com as direcções dos metais, de acordo com a respectiva gravura do opúsculo? A gravura expõe, mas não há explicação nos textos.
- Como se pode saber (conhecer) a nossa reserva de Vitaminas e Oligos? Vitaminas e Oligos não foram assuntos praticamente tratados nem explicados por Jean Noel, embora figurassem no programa anunciado pelo seminário.
- Lei da ressonânca cósmica (momento, lugar, estado): há ou não possibilidade de encontrar o momento, o lugar e o estado mais convenientes para «tratar» um doente? Procede-se por tentativas sempre reiteradas, com esperança na lei das probabilidades, como quando se joga no totoloto?...
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PROPOSTAS DE TRABALHO QUE NÃO FORAM OUVIDAS
1 - Como estava prometido, no seminário de JNK, aulas sobre Acupunctura e Homeopatia, e como ele praticamente não falou disso, suponho que terá havido uma certa frustração entre as pessoas, compensadas entretanto por tudo o que ele disse de radiestesia em geral. Mas não sei se não seria interessante, no seminário intercalar, dar algumas informações concretas sobre como aplicar (ou não aplicar, e nesse caso porquê) a Homeopatia, a Oligo, a Acupunctura, à luz da RA. Serão essas terapias, do ponto de vista energético, inúteis, prejudiciais ou minimamente complementares? - perguntam-se as pessoas, face às críticas genéricas ouvidas no seminário de Jean Noel. Continua a ficar de fora e à espera, a alquimia ou ecologia alimentar, nomeadamente o que pode a macrobiótica fazer numa reequilibragem energética do suporte físico-molecular. Ao fim e ao cabo, à luz da RA - suponho eu - do que se trata, sempre, de criticar (e com razão) é o facto de introduzir ou manipular energias no organismo: seja de um comprimido de farmácia, seja de uma dinamização homeopática, seja de um suplemento alimentar, seja de uma agulha de acupunctura, seja de uma massagem, seja de um passe de magnetismo.
2 - Como diz Jean Noel «não temos que ser gentis mas lógicos». É bom levar à letra esta esplêndida afirmação, que tu também fizeste, embora por outras palavras: «Devemos ser necessários, mais do que ser úteis: o necessário permanece, o útil passa».
Mas um ponto intermédio por amor às pessoas, acho que deve ser tomado: as pessoas, de facto, precisam de ser ajudadas a ajudar-se e a melhor maneira de as ajudar a ajudar-se não é, evidentemente, lisonjeá-las e adormecê-las mas stressá-las. Por exemplo: stressá-las com algumas contradições que lhe abram brechas no ego intelectual e nos outros egos. Mas há uma contradição que me parece não ser de levar longe demais: afirmar-se, como fez JNK em dois seminários e tu também já tens afirmado, que a RA não é uma terapêutica, isto cria uma perplexidade nas pessoas, que levam os seminários a ouvir falar de cancro, de medicinas alternativas, de medicinas energéticas, de acupunctura, de diagnóstico, de doenças, de formas de as tratar, de as curar, de as evitar. Como não é, então, a RA uma terapêutica? - perguntam-se, perplexas, as pessoas. Acho que temos de encontrar um meio termo para não dizermos e desdizermos ao mesmo tempo (o que é stressante e óptimo mas pode ser demais). A RA não é uma só uma terapêutica, nem principalmente, mas é também uma terapêutica; se não é uma terapêutica no sentido de operar sobre os outros mas sim «com os outros», no sentido de «manipular os outros», é, no entanto e no mínimo, uma autoterapêutica ou iniciação. Como, aliás, todas as disciplinas profilácticas, de prevenção ou higiene, de raiz hipocrática ou não, o são.
No mínimo, a RA não é uma terapêutica mas é uma profilaxia, não é uma forma de combater doenças mas uma forma de evitá-las e, portanto, de conservar a saúde.
A RA, então, e os seminários, portanto, não serviriam para «formar terapeutas» mas «professores de saúde», «higienistas» no sentido clássico e hipocrático. É o mínimo que se pode dar às pessoas para não lhes retirar todas as expectativas criadas em relação aos seminários e à RA em geral.
3 - Um outro aspecto deriva deste: o trabalho de diagnóstico. Todas as pessoas têm o dever mais do que o direito de aprender a conhecer-se e a conhecer os que têm a seu cargo. E as formas de diagnóstico mais simples devem ajudar no trabalho da RA, porque são formas de autoconhecimento e não devem prejudicar em nada a démarche da RA que é também uma forma - ainda que transcendente e superior - de autoconhecimento.
Na RA, o «método das cristalizações sensíveis é soberano», por exemplo, assim como o «efeito Kirlian» e deviam desenvolver-se no seio do grupo que frequentar as tuas «sala de estudo». Bem como o diagnóstico reflexológico: através das zonas reflexogénicas do corpo: a auriculoterapia poderá ser terapeuticamente desaconselhável à luz da RA, mas como diagnóstico penso que nada há a opor-lhe. O seminário intercalar devia dar informações muito precisas sobre estes métodos de diagnóstico a que a RA é particularmente favorável, mas também a outras a que em princípio não se opõe.
4 - Falando ainda da «Sala de Estudo» como retaguarda de apoio aos seminários, pergunto: porque não enquadrar o grupo de trabalho nesses dois grandes parâmetros de orientação:
- o da Profilaxia (alimentar e ecológica)
- o do Diagnóstico como forma de autoconhecimento (por meios performantes e práticos acessíveis a toda a gente)
Lembro que, ligado ao diagnóstico, existe uma disciplina interessantíssima, a biotipologia, que pode, com a RA, fazer um par encantador, perfeitamente harmónico e com uma óptima função emergente...
E digo já porquê estes três parâmetros.
É que assim - com a profilaxia, com o diagnóstico holístico e com a Biotipologia - se fugiria ao anátema de se dizer - as más línguas dizerem - que o grupo procura formar clandestinamente terapeutas e...falsos médicos. Creio que é para evitar a tentação da charlatanice que JNK insistiu tanto em dizer que não se trata de formar terapeutas. E nesse caso é justo que ele insista. Mas a formação de auto-terapeutas, de pessoas que aprendam a conservar a sua saúde e a de seus mais próximos a cargo, essa parece-me que não pode nem deve estar descartada e ausente desta démarche de total libertação humana que é a RA. Que - é claro - visa muito mais do que a saúde física num mundo material, porque visa a eternidade e a luz. Mas em que a saúde, se for defendida a pulso por cada um, pode ser também um degrau de evolução em vez de um retrocesso. Se a pessoa estiver aprisionada na dor física, poderá progredir, poderá evoluir? O sintoma ou doença «provoca» a pessoa e é um convite à iniciação: mas o sofrimento físico, especialmente o que advém das sequelas de uma medicina paranoica, pode ser completamente destrutivo e negativamente stressante.
5 - Uma informação importante para dar às pessoas parece-me a seguinte: o que pode fazer a radiestesia quando enfrenta um caso - e são quase todos - em que o doente se encontra na dependência de várias especialidades farmacêuticas. É frequente ouvir dizer aos terapeutas da radiestesia que «o doente não vibra» porque está demasiado medicado; perante este impasse, que saída há? Porque não sugerir saídas seguras no seminário intercalar? Parece-me ser um dos casos em que o tratamento do suporte físico se justifica. E por meios naturais (metabólicos), em vez do recurso aos medicamentos ou a outro tipo de manipulação energética (como é o caso da Homeopatia, da Acupunctura, da Auriculoterapia, do Magnetismo, da Osteopatia, do Mediunismo, da Massagem, da Hipnologia ou Hipnotismo, etc., etc.). Contra estas manipulações nos adverte, e com toda a razão, a radiestesia, nomeadamente o JNK nos seus seminários. Mas a verdade também é que nada diz sobre aquela terapêutica natural - Alquimia alimentar - que é a única, entre as terapêuticas naturais energéticas, de carácter não manipulatório. E por uma razão simples: é a única de dentro para fora e que implica a comparticipação do próprio (im)paciente.
Esta me parece ser a parte «silenciosa» da radiestesia, quer nos seus textos fundamentais, quer nos seminários. Pressupondo que se trata de uma lacuna, porque não aproveitar o seminário intercalar para a colmatar? No caso de Cancro, por exemplo, será ou não preferível recorrer à terapêutica do Germânio, em vez de deixar operar as devastadoras práticas que são a quimioterapia, a radioterapia e a cirurgia? No caso de infecção ou inflamação, porque não recorrer aos oligoelementos (terapia metabólica), em vez de deixar que a medicina receite os devastadores antibióticos? No caso de um ataque reumático, porque não obviar com uma homeopatia, em vez de deixar que a pessoa se encha de cortisona? No caso de perturbações emocionais, porque não arriscar os remédios florais do Dr. Bach, em vez de deixar que o doente se intoxique de tranquilizantes? No caso de uma disfunção hepática, porque não receitar a maravilhosa alcachofra-boldo, em vez de deixar a medicina abafar com medicamentos um problema de ordem estritamente alimentar?
O que me parece é o seguinte: Ao rejeitar as terapêuticas energéticas manipulatórias, a radiestesia tem 100% de razão: mas arriscamo-nos a deitar a água do banho fora com o bebé lá dentro, ou seja, com a única terapêutica energética não manipulatória que é a Alquimia Alimentar, também chamada Metabolic Medecine, Medicina Orto-Molecular, Macrobiótica, nomes diferentes que vão ao fim e ao cabo significar o mesmo.
6 - Neste aspecto, um «gabinete de orientação alimentar» parece-me ser um dos melhores apoios ao projecto didáctico dos teus seminários intercalares e da tua «sala de estudo» que também projectas concretizar. Estou evidentemente a puxar a brasa à minha sardinha macrobiótica, uma das poucas minhas manias que não foram completamente pulverizadas e reduzidas a nada pelo encontro mágico com a radiestesia. Restam, como náufragos sobreviventes, uns fragmentos do (meu) passado de manias alimentares - das quais saliento de facto a Germanoterapia, que até é totalmente desconhecida da Macrobiótica...
Cabo, 15/2/1993
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PROPOSTAS DE TRABALHO QUE NUNCA FORAM OUVIDAS
1 - Além das homeopatias, que exigem, para ser receitadas, uma especialização do terapeuta, os «suplementos alimentares» podem fazer parte do stock de frasquinhos que poderás ter à disposição dos teus doentes. Aquele complexo de Alcachofra-Boldo dá exemplo dos bons e necessários produtos de base que poderás ter e...receitar a toda a gente. Devendo caracterizar-se o conjunto por uma grande selectividade, quanto a marcas, a qualidade biológica, a garantia de fabrico. Na avalanche caótica que é hoje o mercado dos «frasquinhos» de suplementos alimentares, o teu conjunto deverá caracterizar-se pela máxima exigência de:
- qualidade
- quantidade - poucos mas bons
- o essencial do essencial
- o de uso obrigatório e generalizado como profilaxia alimentar para todos os casos
2 - Na fase de emergência em que estou - a deitar fora os papéis de arquivo das minhas andanças ecológicas, hoje para mim ultrapassadas na maior parte - já me deste o «feeling» do que devo conservar para apoio à tua «sala de estudo». Por exemplo:
- os assuntos afins da RA (os livros citados na bibliografia de EG, por exemplo e outros muito próximos e só esses)
- Um pouco do que resta sobre: Acupunctura (que mais não seja para criticar a dita, à luz da RA...), Homeopatia, Plantas Medicinais, Ecologia Alimentar, Ecologia humana, Profilaxia Alimentar do Cancro, Bioenergética Chinesa, Geotelurismo e outras populações, Radiestesia Clássica (nem que seja para ver a distância a que está da radiestesia alquímica...), símbolos e simbolismo, divulgação de alquimia, divulgação de magia, divulgação de astrologia,
Cabo, 15/2/1993
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mf-4>adn> Revisão em 15/6/1998, expurgado de alusões pessoais
GRANDES VECTORES DA RADIESTESIA
Cabo, 22/2/1993 - 1 - É, de certeza, uma grande descoberta, a aplicação, pela 1ª vez na história do Mundo, de um método global e holístico (Análise Global dos Sistemas) aos fenómenos da vida. É um Novo Paradigma do Conhecimento que se abre, após séculos (41 mil anos?...) de ciência reducionista, analítica e parcelarizante (atomizante), que completamente viciou e perverteu a forma de entender o comportamento dos seres vivos e o seu papel no universo, nomeadamente o ser humano, com responsabilidades acrescidas na tarefa eterna de completar a obra de Deus.
Mas, curiosamente - não é uma crítica - EG partiu exactamente dessa ciência reducionista - que ciência levou mais longe a análise da análise, do que a Biologia Molecular? - para construir um método que se diz global e holístico: e sem o qual não há hipótese de compreender seja o que for da realidade, especialmente a parte mais importante da realidade que é a imaterial. Por isso a Análise Global dos Sistemas aparece à cabeça das três leis de ressonância vibratória...
Para encontrar o Novo Paradigma fundamental, EG teve que usar - e em certos aspectos abusar ... - o velho e chatíssimo paradigma da análise.
2 - Também o contributo dos metais para a alquimia da vida é ainda, em Etienne Guillé, largamente subsidiário de uma análise pulverizadora e não sistémica, o que cria, nos textos de Guillé sobre metais, além de um stress perfeitamente desnecessário para o leitor, um dos problemas de método mais difíceis de ultrapassar neste método: analisa até ao ínfimo pormenor sem que jamais - aí - aplique a Análise Global dos Sistemas. [Já falei disto em anteriores cartas para ti ].
3 - Este Novo Paradigma proposto por EG, exige, a quem exponha este método, que se seja «draconiano» na definição dos vários tipos e níveis de energia, ou, por exemplo, onde e como se inter-relacionam os chacras, as esferas energéticas, as correspondências vibratórias cósmicas (alquímicas e astrológicas), enfim, o eterno problema que foi sempre o problema da ciência ocidental, coitadinha, e que é a relação das partes e do Todo, do Macro e do Microcosmos.
É talvez esta a observação mais crítica que eu posso fazer ao método: também não me parece que as relações entre as partes e o Todo - esferas energéticas? - tenham sido resolvidas da melhor maneira na exposição didáctica que nos é feita.
A ciência analítica, ao que parece, deixa um fardo demasiado pesado e o método de EG, que é o maior esforço realizado até hoje para o ultrapassar, parece que em certos aspectos o não conseguiu completamente. Impossível de aceitar, por exemplo, é a afirmação de EG sobre os antibióticos: «Não sou contra» diz ele na conferência da Sorbonne. Não é mas devia ser. E ainda que o fosse, por mais incompreensível que isso nos pareça, não o deveria dizer, pois é pedagogicamente arrasadora uma afirmação dessa natureza em relação a todo o edifício maravilhoso por ele construído com a Radiestesia Alquímica.
À luz desta gaffe, tem o seu quê de ingénuo o esforço que Etienne Guillé faz, em alguns livros, para convidar a universidade a reformar os seus métodos, como se alguma instituição, alguma vez, se reformaasse por dentro: e a melhor prova disso é o próprio Etienne Guillé. Não se percebe porque perde ele tempo preocupado com a Universidade e o seu futuro, quando a Universidade, graças a Deus, foi um dos pilares - com outras santas instituições - que puseram o MAGAGAUGAS de pedra e cal.
Que EG tivesse aproveitado a ciência de ponta para dar o pontapé no cu da ciência em geral - é no fundo o que fica de tudo isto, e não adianta fazer reverências às instituições em geral e algumas, como a universidade, em particular.
4 - Também a colocação política dos problemas históricos me parece relevar de uma certa ingenuidade, pois nem todos os factos parecem poder ser interpretados à luz dos novos dados inseridos pelo 26 de Agosto de 1983 ao meio-dia.
Outra contradição que eu não consigo perceber, foi a de Jean Noel no seminário: diz que foi à televisão, faz uma crítica certeira e arrasadora do que são os «media» na difusão da mentira e da fraude, mas depois diz que valeu a pena lá ir, e logo depois parece dirigir uma crítica aos jornalistas, quando diz que, antes de ir à TV, aos media, há mas é que trabalhar muito com a nossa «aparelhagem», etc.
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OS MÓDULOS (ÁREAS) ABORDADOS PELO SEMINÁRIO DE JEAN NOEL KERVIEL EM 13/2/1993
Os grandes módulos abrangidos pelo seminário de Jean Noel Kerviel, em 13/2/1993, foram os seguintes, pela ordem que me parece ser a de maior importância com vista à sala de estudo e seminários intercalares, ou seja, à recapitulação da matéria dada:
- Módulo Nº 1 - O nível de consciência vibratória - Dificuldades para o conseguir - Pergunta de interface: Como se integra, no conjunto do método, o esquema do triângulo piramidal com uma série de pirâmides «enchevetrées» lá dentro? - Explicar melhor: Os problemas de consciência (moral) que o nível de consciência vibratória coloca ao Operador, especialmente se pretende vir a fazer «transfert» de energia sobre outra pessoa.
- Módulo Nº 2 - O problema do «transfert» de energias vibratórias e a prudência que exige - Tem que ver esta capacidade de fazer transfert com o «julgamento»? Com a Psicostasia? Com a deusa Mat? Era interessante responder a perguntas como: estamos sempre a ser vibratoriamente julgados ou só em certos momentos privilegiados como os de stress, morte vibratória e mesmo morte física? - As leis cósmicas - segundo JNK - não se conhecem a priori: apenas conhecemos as leis «de ressonância vibratória», que são outra coisa. Pode haver confusão - mas convém desfazer essa confusão - entre leis cósmicas e leis de ressonância vibratória: é questão a esmiuçar e explicar claramente - «Transfert» de energias nocivas para plantas e gatos: como se faz? Ou ainda é cedo para saber como se faz? Mesmo só saber? Como se identificam no paciente as «energias negativas» que o estão atingindo? Depois de se identificar, procede-se ao «transfert»? Como? - Mas pode o próprio, em caso de energia negativa, fazer autoterapia, «combatendo» as energias negativas? Como? Entra aqui a profilaxia do Trabalho com os Metais, por exemplo? O stress positivo sistemático pelo trabalho com os Metais?
- Módulo Nº 3 - MUDANÇA DE PROGRAMA CÓSMICO - A questão de «branchement» no novo canal cósmico parece ser de uma importância fundamental mas não ficou, até agora, clara, a possibilidade ou não de ascender a esse processo. A sua «democratização»...É uma questão de trabalho e perseverança? Uma questão de «sorte» (momento, lugar, estado)? Uma questão de nível de consciência vibratória (mais elevado)? Ou será também uma questão de ajuda dada pelo guia terapeuta? Por um lado, como diz JNK, tudo parecia fácil, com o novo canal cósmico, se se tratasse apenas de «sintonizar» o novo canal; mas, na verdade, são muitas, ao que parece, as limitações e obstáculos que se colocam a esse almejado objectivo de algumas pessoas. - É muito interessante a exposição das datas que JNK faz no seu livro «L'Être Humain et les Énergies Vibratoires», mas essas datas são apenas dados adquiridos e não fica explicado, não fica claro, como é que essas datas vão determinando, em cada ser humano, a melhor maneira de poder mudar da Era dos Peixes para a Era do Aquário. Ficou apenas sugerido que isso tem «custos»: mas não se disse quais. Alguns (não muitos) querem passar para a Era do Aquário e fugir do Pesadelo da Era dos Peixes: é normal, é humano. Mas o que terão de «pagar» para o conseguir? Como explicar bem explicadinho que isso é possível, como é possível e o que exige de cada um?
- Módulo Nº 4 - UMA CORRIDA DE OBSTÁCULOS - A existência de memórias (cassetes ou esferas) de diversas civilizações que ficaram incrustadas no ADN e as consequentes energias negativas decorrentes dessas memórias - Surgem várias e inquietantes perguntas: Ninguém escapa a toda essa «cavalgada» de energias negativas? Mas em que vida ou reincarnação se poderá atingir a energia da pedra filosofal, se há tantas etapas a ultrapassar como a hebraica, a egípcia, a hindu, a mesopotâmica, a Atlântida, o Mu? - Não ficou claro em JNK porque não temos memórias de outras civilizações como a maia ou azteca, ou se só as outras são significativas. Ou porque ainda não se fizeram medições? (A propósito de medições: há uma imensa curiosidade das pessoas em saber um pouco mais sobre o tipo de estudos, medidas e pesquisas exploratórias que se estão fazendo... e que devem, no essencial, permanecer ocultas). Como integrar este esquema das sucessivas cassetes nos outros esquemas hierárquicos já estabelecidos e estudados? Porque se particulariza só a esfera hebraica e não as outras? São essas outras já conhecidas e estudadas? Existem já estabelecidas para elas as designações de seis energias positivas e de seis energias negativas? - Energias do Enxofre, Mercúrio e Sal filosóficos: como se chega lá? Como se chega a esta noção no topo da escala? É a meta final do trabalho alquímico e, portanto, da elevação sucessiva de sucessivos níveis vibratórios? Pergunta de interface: Tem então e nesse caso este módulo que ver com o Módulo Nº 1 - Elevação do nível de consciência vibratória? - Importante questão por resolver é esta: Se, para vencer o Cancro, é preciso vencer a energia da anti-Pedra Filosofal, significa que, para vencer o Cancro, é preciso completar toda a démarche alquímica e, portanto, atingir praticamente o Nirvana em vida? Quem, dentro da radiestesia, o conseguiu já? Porque diz Jean Noel que ninguém pode tratar (com transfert) um doente de Cancro, ou de SIDA, ou de Esclerose em Placas, se não se vencer primeiro um problema desse «estilo» (para usar a palavra que ele usa)? Mas os que tratam essas doenças passaram por elas e venceram-nas? Ou trata-se apenas de vencer iniciaticamente uma doença dita iniciática? «Há muitas espécies de «informação do Cancro» em cada um de nós» - disse Manuel Fernandes: o que significa e como explicar melhor uma afirmação de tanto alcance e que tão dramaticamente vai bulir com as pessoas? Ou sustos como esse é só para stressar os suportes dos impacientes pacientes?... - O Cancro é o exemplo sistematicamente dado pelos textos de Radiestesia em geral (talvez com demasiada insistência) e na descrição da «cavalgada» - diz JNK - das energias negativas. Mas estas energias negativas da esfera hebraica só produzem o Cancro ou outras doenças também? (È caso para dizer que nem só de Cancro morre o homem...) Ou todas as outras doenças são apenas ao nível material, fisiológico? [ Nesse caso, quem, por exemplo, faz macrobiótica para se defender da maior parte das doenças a nível fisiológico, significa que está mais exposto às energias negativas da esfera hebraica e, portanto, ao cancro, à esquizofrenia, à esclerose, à sida, ditas doenças da Alma?]
Mais uma pergunta de interface: - qual a relação que existe entre «aquisição» da pedra filosofal, a elevação do nível de consciência vibratória, o estado de buda, o nirvana, a abertura dos chacras, a esfera máxima do ovo cósmico, etc?
- Módulo Nº 5 - A LEI DO POTENCIAL - Como se chega a adquirir o potencial do ser humano? Se o metal, por exemplo, tem um potencial que não pode assumir porque a sua estrutura é fixa, porque há-de o ser humano ter? Se é uma questão de ADN, nesse caso a planta e o animal têm também «potenciais» que poderão vir a assumir e serão talvez, em outra reencarnação, anjos, arcanjos, budas? Podem animais e plantas (vir a) ser anjos, arcanjos, budas? - A propósito, uma pergunta de interface: subir o potencial é o mesmo que elevar o nível de consciência vibratória e o mesmo que caminhar no sentido de adquirir a pedra filosofal? Grande questão, neste método, é saber, quando se fala de uma coisa, em que medida tem ela a ver com outra ou outras já faladas (é o encaixar das peças do puzzle...)
- Módulo Nº 6 - As 3 leis de ressonância vibratória - Em princípio são muito fáceis de entender e o problema que fica é de como as relacionar, constantemente, com as outras peças do puzzle. - Mais uma pergunta de interface, portanto: - De que modo se relacionam com elas ( 3 leis da ressonância vibratória) as esferas energéticas(de que se fala afinal tão pouco no decorrer da matéria) e como podemos usar o Novo Paradigma (holístico) que na Radiestesia se conhece por «análise global dos sistemas»?
- Módulo Nº 7 - DO ADN REDESCOBERTO À ALQUIMIA DO SER HUMANO - Não só os metais mas energias vibratórias «particulares» - como diz JNK - podem vir animar o suporte e provocar (também por teleacção) alterações no desenvolvimento do ADN. Mas também podem - diz JNK - vir energias negativas animar o suporte e provocar alterações dos genes de estrutura não correctas - Explicar melhor este aspecto pouco explicado.
- Módulo Nº 8 - LINGUAGEM VIBRATÓRIA DE BASE MOLECULAR - Como nasce, a partir do esquema das 28 «serpentinas» - como lhes chama JNK - o novo alfabeto da nova linguagem vibratória de base molecular? É cedo ainda para aprender esse alfabeto? Terá que se possuir o nível de consciência moral e vibratória superiormente adequado? Seria interessante explicar com mais clareza se a grelha dos 3 círculos concêntricos - chamada «grelha das letras» por JNK - é a projecção plana do que na realidade se passa a nível vertical? Mas a dimensão vertical - tal como a horizontal - existe no mundo vibratório? Questão de fundo para todos os módulos é se a visualização a duas dimensões dos esquemas que nos são apresentados (excepto o das pirâmides em três planos interpostos) não estará a viciar a nossa já viciada forma de «ver» tudo no espaço a duas dimensões, vício que consiste em «traduzir» automaticamente a duas dimensões tudo o que existe a n dimensões. Será que esses esquemas, visualmente tão convincentes, são apenas expedientes didácticos? O que é que nos esquemas apresentados - o das pirâmides - corresponde de facto a uma realidade, material ou energética mas realidade? E o que é que é mero artifício visual de objectivos didácticos?
Módulo Nº 9 - Redes de Hartamann
Módulo Nº 10 - Acupunctura, Homeopatia e Oligoterapia revistas à luz da Radiestesia
- Módulo Nº 11 - MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO PRECOCE - Efeito Kirlian, Cristalizações sensíveis, Sonhos, Pulsos chineses, zonas reflexogénicas - Como podem os sonhos, na prática, constituir um diagnóstico preventivo ou profiláctico de doenças menos complexas do que o Cancro e mais do foro só físico?
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GRANDES MÓDULOS DOS SEMINÁRIOS DE JNK(Continuação)
Lisboa, 27/2/1993 - Manuel - [Cassete 3 JNK-I] - Quando o DNA vibra com a Cruz do Enxofre, porque está animado da energia da Anti-Pedra Filosofal, só há - segundo JNK-I, cassete 3 - uma solução: «brancher» o ser humano no novo canal cósmico, que emite a energia da Pedra Filosofal.
Questões de fundo a explicar calma e demoradamente: Se há um simulacro de Pedra Filosofal, como se sabe que o ser ficou «branché» na Pedra e não no seu simulacro?
- Como e que fazer para poder «brancher» no Novo Canal Cósmico?
- É possível isso sem que todo o processo alquímico esteja consumado nas suas anunciadas 4 fases?
- Nesse caso, se uma vida não chega para uma transmutação alquímica, uma vida nunca chegará para conseguir a energia da pedra e portanto para vencer o Cancro?
- Se vou abrindo o suporte para receber energias cada vez mais elevadas, arrisco-me a receber também as nocivas - a nível da alma - e as negativas - a nível do espírito - será que não estou a ir ao encontro da Anti-Pedra Filosofal e portanto do Cancro, que de outra forma talvez nunca me atingisse nesta incarnação?
- Mas não é também verdade (aparente contradição) que sou mais susceptível de contrair o Cancro se permanecer no mundo da matéria condensada? Não é isso o que também diz a RA?
- A cada elevação de nível vibratório, é porque venci um stress opositivo - JNK-I, cassete 3 - Mas como? Como distingo um stress positivo e como posso perceber que elevei um grau ou não elevei grau nenhum?
- Quando se fala dos mistérios egípcios será deste «mistério», entre outros, que se fala?
- Como posso, por mim próprio, distinguir os vários tipos de eergias negativas e nocivas, já que a tendência é para identificar todos esses tipos de energia nociva sob a designação mais divulgada de «magia negra»? O que significam, neste contexto, as «entidades» de que se fala? Pelo DNA de uma pessoa pode detectar-se se e que tipo de energias nocivas apoquentam a pessoa?
- Ou depende (e corresponde) essa capacidade de distinguir os vários tipos de energia a um nível de consciência sucessivamente mais elevado? será o que se costuma chamar «clarividência»?
- De qualquer maneira, é ou não verdade que a conquista de novos sentidos (além dos 5) é uma questão de elevação de nível de consciência vibratória?
MATÉRIA SUBLIMADA E REMATERIALIZADA - «É preciso destruir o Fogo da Matéria para que se sublime e rematerialize» - JNK-I, cassete 3 - Questões de fundo a esclarecer lenta e pormenorizadamente:
- Esse processo de desmaterialização e sublimação e rematerialização tem que ver com o stress positivo? Coincide com ele ou não? É a mesma coisa ou não?
- E ambos têm a ver com as quatro fases da transmutação alquímica ou com alguma(s) delas ou com nenhuma delas?
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Sugestões para Seminário intercalar:
- TEMAS DE FUNDO: «Suprimir o código da morte física» (JNK) -> Como? O que é? Como se relaciona com a «eternidade espiritual» e o facto de a célula cancerosa ser imortal?
- A MUDANÇA DE INFORMAÇÃO VIBRATÓRIA (mesmo que programa) com o novo canal cósmico. Mas é um novo canal ou é uma recolocação do antigo?
- «41 MIL ANOS FECHADOS NA MATÉRIA» (JNK) - Que etapas compreende este período? Todas as eras zodiacais? Porque se diz que as eras zodiacais nada têm a ver com os signos? Pelo menos têm o Zodíaco em comum...
NÍVEIS VIBRATÓRIOS
- É aqui que começamos a distinguir-nos uns dos outros?
- 14 níveis vibratórios em cada pirâmide? 14 porquê? Quantas pirâmides existem?
- No 14º nível começa uma outra pirâmide: e nesse caso ficamos no 1º nível da outra pirâmide «Conhecimento cada vez mais amplo do todo, até atingir a informação do absoluto». (JNK)
MEMÓRIAS DAS CASSETES
- Dos «coisas» mais difíceis de destruir
- A história da vida de cada um tem muita importância
- Porquê?
Cabo, 27/2/1993
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DÚVIDAS & MAIS DÚVIDAS
- O plástico não vibra, diz JNK. E os medicamentos, há algum que vibre? Feitas a experiência com recipientes de plástico contendo oligoelementos, afinal acabam por vibrar: em que ficamos? E se eu envolver um metal em plástico, também. Como é possível a vibração passar através de corpos não vibráteis?
- Quando se fala de pirâmide é sempre, quanto a dimensões, da grande pirâmide que se fala? Ou nem sempre?
- O mundo positivo directo e inverso e o mundo negativo são a mesma coisa que os 3 mundos da grelha das letras? E são a mesma coisa d (as 3 pirâmides) o trigrama Corpo - Alma - Espírito?
- No LVV, 77-78, distingue-se entre consciente, inconsciente e sobreconsciente. Tem que ver com os três mundos acima? Tem que ver com o ternário Corpo-Alma-Espírito? Porque toma então nomes diferentes?
QUESTÕES DE FUNDO
- CANCRO - Prioritário, é apurar o que há, espalhado por toda a obra de Guillé, de concreto e assente sobre diagnóstico do Cancro, Metais, Cura, Profilaxia. Não se pode tirar às pessoas o tapete de algumas profilaxias (alquimias) alimentares orientadas como preventivas do Cancro, para não se lhe dar nada de concreto em troca: é urgentíssimo repor a esperança e não abrir outra vez, como fez a ciência médica, o abismo do desespero à frente das pessoas
- APARIÇÕES - Porque não interpretar, à base das energias vibratórias, fenómenos como a aparição de Fátima, os discos voadores, a cura espontânea (miraculosa) de doenças, etc? Generalizando: se o trabalho de EG está correcto, deixou de gaver mistérios, pois todos - absolutamente todos os mistérios do homem - se encontram explicados pelo método das energias vibratórias
- HOMEOPATIAS - Se é ao nível vibratório que a Homeopatia age, o que impede de me «tratar» com toda a informação vibratória recebida, através do contacto, das mais variadas substâncias de frequência vibratória terapêutica? [ Ver gravuras de Egipto Antigo em que figuras - hierofantes? - ostentam cilindros agarrados em cada mão]
- «26/Agosto/1983: nesta data, seres humanos e não humanos encontararam as condições propícias para que o Cosmos se religasse novamente às mesmas informações de há mil e tal anos.»
Pergunta: Esta afirmação é literalmente assim ou tem variantes?
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Arcos, 24/4/1993 – M.F.: - Se haveria à venda um microfone-emissor de lapela, perguntaste tu, e quanto custaria. Indaguei e soube que sim senhor, existe, custa à volta de 55 mil escudos, incluindo o elemento receptor. Este elemento receptor é que se liga a qualquer tipo de gravador. Pode operar num raio de 30 metros.
Até aqui só vantagens.
A «parte fraca» consiste no seguinte: o sistema é alimentado com pilhas de 8 volts, que têm uma duração de 4 horas e custam no mercado à volta de 600 escudos. Usando pilhas recarregáveis - cada pilha custa cerca de dois mil escudos.
Descobri quem faz o aluguer deste e de outros sistemas audio-visuais. Aluguer, por uma dia, de um microfone-emissor, com tudo incluído: 10 mil escudos. Junto o contacto da firma que aluga. A loja que vende os referidos microfones-emissores é a Diapasão, Avenida João XI, quem sobe do Campo Pequeno à direita, depois de passar a nova Caixa Geral dos Depósitos.
-- Fiz também «grande descoberta» de uma coisa que já procurava, há muito, sem encontrar e que não sei se te interessará: frascos pequenos vazios, para meter lá dentro substâncias a testar com o Pêndulo - Enxofre, por exemplo, ou Sal, ou Mercúrio.
Só ainda não descobri onde se compra Mercúrio.
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Lisboa, 31 de Janeiro de 1993 - Ao meu Guia: É de tal forma confidencial esta carta do Afonso II para ti, que nem sequer ao Afonso I eu tenho coragem de a mostrar. De facto, são informações tão pessoais e subtis, que nem a mim próprio as confesso, com receio de que troce delas e de mim...
1 - Vejo agora bastante mais claro o que (me) dizias sobre a «disparidade de níveis energéticos» entre as pessoas e o drama quotidiano que isso cria no (ambiente de) trabalho e na vida de cada um de nós em geral. Sinto-me como se estivesse num pequeno barco, em cima das ondas, no mar alto, atirado de proa a popa com a maior violência. Faço por disfarçar, tenho vergonha de mostrar medo mas é medo mesmo o que sinto no contacto com os outros de natureza energética diferente.
2 - Não sei se as minhas contas estão certas, mas acho que fez exactamente 9 meses, desde que, pela 1ª vez, me trataste (me deste a volta). Não sei se tens a data registada. Segundo os meus cálculos foi à volta de 26 de Abril de 1992. Se é que não foi mesmo a 26 de Abril. Ora em 26 de Janeiro de 1993, dia em que me «baptizaste» e me ofereceste esse maravilhoso pêndulo de trabalho, seriam os tais nove meses... Coincidência curiosa: a 22 de Janeiro - dizem-nos de Macau - começou para os chineses o ano lunar do Galo. Segundo o zodíaco chinês, pertenço ao Ano do Galo, pois nasci em 19 de Fevereiro de 1933.
3 - Há dias, tive que dar uma resposta definitiva a Cabo Verde: ir ou não ir, com carácter permanente. Não lhes disse que o Afonso I, jornalista, desaparecera do mapa mas disse-lhes que, com carácter definitivo, já não ia, porque me empenhara entretanto em um curso que fazia questão de seguir à risca e sem falhas, sem faltas. Eventualmente, irei a Cabo Verde um mês - para escrever a minha última reportagem de jornalista. Do Afonso I...
4 - A propósito: tenho para gastar, este ano, dois meses de férias, pois não gozei ainda as do ano passado. Estou à espera de um «sinal do destino» para saber quando e onde irei utilizar esse tempo.
5 - Dentro das minhas limitadas possibilidades, dispõe de mim para alguma ajuda prática que precises. Nunca me esquecerei que me socorreste quando eu tinha o transcendente problema de cortar a erva da rulote. É verdade: quando me dás outra ajudinha uma manhã destas?
6 - A sensação que tenho, neste momento, é de que estou suspenso no ar, à espera de haver um motivo forte (um «sopro») que me obrigue: a aterrar ou a voar. Mas não sei para onde. Não escondo um grande medo, não da morte, mas de agonias prolongadas, dolorosas, difíceis e caras como a do meu, do nosso querido irmão. Se tenho, neste momento, algum plano, seria apenas esse: não desistir de encontrar, sem que nada interfira com o método da radiestesia, a fórmula de «profilaxia alimentar (metabolic medecine) do cancro», ou seja, já que ele é inevitável, que o seja da maneira menos difícil e que prepare uma morte bonita, serena, consciente, responsável.
7 - Isto tem que ver, claro, com a esperança da radiestesia e em que medida podem ajudar-se reciprocamente, a radiestesia e a Metabolic Medecine. Dou o exemplo do germânio - profilaxia e terapêutica que, de todas as que chegaram ao meu conhecimento, evitaria, no mínimo, as sequelas médicas da fase terminal do cancro (é nessas que o meu irmão está enredado). Ou seja: mesmo que a pessoa venha a falecer, o germânio - segundo os que o adoptam e que em Portugal é apenas o Serge Jurasunas - permitiria uma morte mais serena, menos complicada, menos dolorosa.
8 - Perante os dados da radiestesia, o que me acontece, neste momento, é que essa esperança (da profilaxia pelo Germânio, pela Macrobiótica ou pelo Lapacho-Pau de Arco) começa a debilitar-se, sem que eu tenha ainda conseguido entender a alternativa que a radiestesia oferece para este caso concreto: se se morre de cancro, como morrer mais reconciliado com Deus e com o Espírito.
9 - Perguntaste-me o que eram as caixas INAPA na minha casa: são a parte visível da minha viagem interior. Despojar-me de tudo o que foi o Afonso I, esvaziar de objectos, livros e papéis a casa, cortar com os apegos (de ordem pessoal, cultural, intelectual, etc.). Só que não o quero fazer à toa, metendo tudo de uma vez no contentor do lixo, mas por etapas, destinando esse material a quem o possa utilizar, já que representa um investimento de energias e tempo.
10 - Simplificando, podia dizer: a radiestesia hoje para o Afonso II é o Alfa e o Ómega. Não vejo onde possa, fora dela, encontrar o Norte (que aliás nunca tive). Vejo muito claro o que (me) disseste sobre solidão: sim, sente-se cada vez mais só, quem caminha só.
11 - Sofro ao ver meu (nosso) irmão Zé tão desamparado: toda e qualquer ajuda que tentemos prestar-lhe é curto-circuitada. Mas também é verdade que ele escolheu os envolvimentos e as pessoas que escolheu, que vibratoriamente nada têm a ver com ele. Faltou-lhe a coragem de assumir a solidão.
13 - Não sei se para ti, para a parte didáctica - de ensino - do teu trabalho de Radiestesia, interessará algum do material de escritório - livros, papeis, máquinas - que estou gradualmente a pôr fóra de casa. Dispõe do que te parecer útil para o teu trabalho de ensinar Radiestesia à Nova Humanidade que está nascendo. E de que tu és um admirável Parteiro.
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