RADIESTESIA & Cª 96
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AS CIÊNCIAS OCULTAS E O PROBLEMA DOS DIREITOS DE AUTOR 7-6-1996
Ao preparar o II Encontro de Estudo sobre Energias Subtis, deparei-me com uma dificuldade: semanas antes, em Abril de 1995, no seminário de Radiestesia, surgira um problema de direitos de autor complicadíssimo.
Como é que eu ia falar da Tábua de Esmeralda sem pagar os respectivos direitos de copyright ao Hermes Trismegisto?
Como é que eu ia falar da Harmonia das Esferas sem que cobrasse logo o devido ao Laplace e ao Giordano Bruno?
Como é que, meu Deus, valha-me Nossa Senhora, ia falar do Triângulo - base da alquimia da Criação - sem, primeiro, pedir autorização ao Pitágoras que, por sua vez, já o tinha fanado ao Hermes Trismegisto, de quando esteve no Egipto a passar férias?
Mais: como é que eu ia usar o símbolo solar do Yin Yang, se o número do telefone do Lao Tse tem estado impedido e se não tenho o número do fax para lhe mandar pedir esse grande favor?
Mais aflito ainda fiquei, quando se me pôs a questão do Solve e do Coagula, de toda a figuração, quase sempre anónima, quase sempre fantástica, da grande iconografia alquímica.
Sim, como é que eu ia telefonar primeiro ao Raimundo Lull, o maior de todos de tal maneira que a Igreja foi obrigado a canonizá-lo para evitar o escândalo, depois ao Roger Bacon, outro misterioso senhor que se mete como piolho por costura nos interstícios da barba, depois o autor, ainda por cima anónimo, do Mutus Liber (qualquer dia tenho o fantasma dele a rondar-me a porta para lhe pagar direitos do Mutus Liber).
Depois um tal Basílio Valentinus. Mas se me falam de pirâmides - outra pedra angular da Criação - qualquer dia temos o fantasma do rei Keóps a pedir contas do abuso.
Bom: mas que dizer do Tarô egípcio, como se houvesse outro que não fosse egípcio, ainda por cima subaproveitado a cores nas mil cópias e versões (perversões) que dele correm? Não há bruxo ou bruxa, hoje, que não tenha uma de adivinho com o tarô que, mesmo a cores, e mesmo nas versões que continuam, em coro, a pervertê-lo, a deturpá-lo, ainda presta alguns bons serviços premonitários. Valha-me Nosso Senhor, não se pode estar sossegado neste mundo.
Fulcanelli telefonou-me ontem, e diz que coisa é esta a roubarem-lhe todos os dias as moradas filosofais e os números do telefone.
Quanto ao Chicung - os mestres chineses do tauismo já se puseram em campo e não vão, com certeza, perdoar.
Sem falar dos acupuncturistas que não pagaram direitos ao Imperador Amarelo. Problema de altíssima gravidade foi quando Patricia Kerviel, que nos tem dado os melhores seminários de Radiestesia e Iniciação, se debruçou, em Abril de 1995, sobre o grande mito do Graal - ou seja, a procura, a demanda da Pedra Filosofal. Ou seja, Deus. Aqui o caso de direitos e royalties complica-se: porque por um lado é deus quem vai exigir o pagamento, via deusa Maat. E, por outro, o rei Artur, que nem ao Spielberg deveria ter perdoado. Tão grave como esta falta de respeito pelos direitos de autor é, por exemplo, tudo o que hoje se apresenta em nome de deus e que é totalmente fanado do Satanás, o grande alfobre onde hoje se abastecem as melhores escolas energéticas, ocultistas, discretas, esotéricas e tutti quanti. Não digo um só nome desses que se abastecem no Hipermercado do demónio, a que Étienne Guillé chamou, em linguagem primordial, MAGA GAU GAS. Talvez mesmo Rosen Creuz se revolte na tumba, zangadíssimo com esta indevida apropriação. Só que também ele, Rosacruciano dissidente, igualmente cioso dos direitos de autor - não sei muito bem se já pôs em dia a dívida para com os essénios e até, graças a Deus, a dívida para com os pitagóricos e estes graças a deus a dívida para com o Hermes e este graças a deus com os hierofantes atlantes e lemurianos.
A propósito, será ao Apolónio-da-Tia-Ana ou ao Platão que deverei pagar direitos sempre que tiver de falar da alegoria da caverna e da Atlântida? Aí, no que respeita à nossa pátria celeste, à Lemúria, aos Atlantes, aos sumérios mesopotâmicos, aos celtas, aos egípcios, aos hindus e aos hebreus terá Étienne Guillé que pagar direitos, já que abundantemente se abebera de todos essas civilizações, chegando a construir o diagrama das memórias, essa genial descoberta que quebra todos os limites, todas as escolas, que está no livro de Jean Noel Kerviel, «L'Etre Humain et les Énergies Vibratoires», pg 49, e que não posso mostrar-vos, porque não estou autorizado.
Aliás, basta sondar a bibliografia, não muito vasta, que Étienne publica, para saber, em casos fulcrais, a quem ele é devedor:
- A Rudolfo Steiner, deve o diagrama dos 7 corpos subtis
- A Rupert Sheldrake, deve os «campos de morfogénese cósmica»
- A G.C. Clark, deve a descoberta da dupla hélice do ADN
- A Fritjof Capra, deve a aproximação holística da Física Nuclear e do Taoismo
-A Enel, deve os fundamentos da linguagem sagrada e quase tudo sobre Kaballah
- A Louis Von Bertallanfy, deve a teoria geral dos sistemas
- A James Churchward, deve a tese genial do Continente Mu
- A Fulcanelli, deve o mistério das catedrais
- A Hahnemann, deve a Homeopatia
- A R-A. Schwaller de Lubicz, deve os fundamentos da gnose egípcia
- A James Needdham deve os fundamentos da ciência chinesa do yin-yang
- A Paracelso deve os fundamentos da medicina hispagírica
- A Carl Jung deve o inconsciente colectivo, a que depois chamou continente perdido, e a sincronicidade a quem chamou lei de ressonância vibratória ...
Um aspecto, portanto, a que devemos estar sensíveis, nestes encontros de estudo, é os direitos de autor cobrados por entidades, santos, gurus, deuses, escritores, alquimistas, magos, gendarmes, astrólogos, profetas, proprietários do sagrado e outros donos de Deus. 15/6/1995 ***
AS CIÊNCIAS OCULTAS E O PROBLEMA DOS DIREITOS DE AUTOR 7-6-1996
Ao preparar o II Encontro de Estudo sobre Energias Subtis, deparei-me com uma dificuldade: semanas antes, em Abril de 1995, no seminário de Radiestesia, surgira um problema de direitos de autor complicadíssimo.
Como é que eu ia falar da Tábua de Esmeralda sem pagar os respectivos direitos de copyright ao Hermes Trismegisto?
Como é que eu ia falar da Harmonia das Esferas sem que cobrasse logo o devido ao Laplace e ao Giordano Bruno?
Como é que, meu Deus, valha-me Nossa Senhora, ia falar do Triângulo - base da alquimia da Criação - sem, primeiro, pedir autorização ao Pitágoras que, por sua vez, já o tinha fanado ao Hermes Trismegisto, de quando esteve no Egipto a passar férias?
Mais: como é que eu ia usar o símbolo solar do Yin Yang, se o número do telefone do Lao Tse tem estado impedido e se não tenho o número do fax para lhe mandar pedir esse grande favor?
Mais aflito ainda fiquei, quando se me pôs a questão do Solve e do Coagula, de toda a figuração, quase sempre anónima, quase sempre fantástica, da grande iconografia alquímica.
Sim, como é que eu ia telefonar primeiro ao Raimundo Lull, o maior de todos de tal maneira que a Igreja foi obrigado a canonizá-lo para evitar o escândalo, depois ao Roger Bacon, outro misterioso senhor que se mete como piolho por costura nos interstícios da barba, depois o autor, ainda por cima anónimo, do Mutus Liber (qualquer dia tenho o fantasma dele a rondar-me a porta para lhe pagar direitos do Mutus Liber).
Depois um tal Basílio Valentinus. Mas se me falam de pirâmides - outra pedra angular da Criação - qualquer dia temos o fantasma do rei Keóps a pedir contas do abuso.
Bom: mas que dizer do Tarô egípcio, como se houvesse outro que não fosse egípcio, ainda por cima subaproveitado a cores nas mil cópias e versões (perversões) que dele correm? Não há bruxo ou bruxa, hoje, que não tenha uma de adivinho com o tarô que, mesmo a cores, e mesmo nas versões que continuam, em coro, a pervertê-lo, a deturpá-lo, ainda presta alguns bons serviços premonitários. Valha-me Nosso Senhor, não se pode estar sossegado neste mundo.
Fulcanelli telefonou-me ontem, e diz que coisa é esta a roubarem-lhe todos os dias as moradas filosofais e os números do telefone.
Quanto ao Chicung - os mestres chineses do tauismo já se puseram em campo e não vão, com certeza, perdoar.
Sem falar dos acupuncturistas que não pagaram direitos ao Imperador Amarelo. Problema de altíssima gravidade foi quando Patricia Kerviel, que nos tem dado os melhores seminários de Radiestesia e Iniciação, se debruçou, em Abril de 1995, sobre o grande mito do Graal - ou seja, a procura, a demanda da Pedra Filosofal. Ou seja, Deus. Aqui o caso de direitos e royalties complica-se: porque por um lado é deus quem vai exigir o pagamento, via deusa Maat. E, por outro, o rei Artur, que nem ao Spielberg deveria ter perdoado. Tão grave como esta falta de respeito pelos direitos de autor é, por exemplo, tudo o que hoje se apresenta em nome de deus e que é totalmente fanado do Satanás, o grande alfobre onde hoje se abastecem as melhores escolas energéticas, ocultistas, discretas, esotéricas e tutti quanti. Não digo um só nome desses que se abastecem no Hipermercado do demónio, a que Étienne Guillé chamou, em linguagem primordial, MAGA GAU GAS. Talvez mesmo Rosen Creuz se revolte na tumba, zangadíssimo com esta indevida apropriação. Só que também ele, Rosacruciano dissidente, igualmente cioso dos direitos de autor - não sei muito bem se já pôs em dia a dívida para com os essénios e até, graças a Deus, a dívida para com os pitagóricos e estes graças a deus a dívida para com o Hermes e este graças a deus com os hierofantes atlantes e lemurianos.
A propósito, será ao Apolónio-da-Tia-Ana ou ao Platão que deverei pagar direitos sempre que tiver de falar da alegoria da caverna e da Atlântida? Aí, no que respeita à nossa pátria celeste, à Lemúria, aos Atlantes, aos sumérios mesopotâmicos, aos celtas, aos egípcios, aos hindus e aos hebreus terá Étienne Guillé que pagar direitos, já que abundantemente se abebera de todos essas civilizações, chegando a construir o diagrama das memórias, essa genial descoberta que quebra todos os limites, todas as escolas, que está no livro de Jean Noel Kerviel, «L'Etre Humain et les Énergies Vibratoires», pg 49, e que não posso mostrar-vos, porque não estou autorizado.
Aliás, basta sondar a bibliografia, não muito vasta, que Étienne publica, para saber, em casos fulcrais, a quem ele é devedor:
- A Rudolfo Steiner, deve o diagrama dos 7 corpos subtis
- A Rupert Sheldrake, deve os «campos de morfogénese cósmica»
- A G.C. Clark, deve a descoberta da dupla hélice do ADN
- A Fritjof Capra, deve a aproximação holística da Física Nuclear e do Taoismo
-A Enel, deve os fundamentos da linguagem sagrada e quase tudo sobre Kaballah
- A Louis Von Bertallanfy, deve a teoria geral dos sistemas
- A James Churchward, deve a tese genial do Continente Mu
- A Fulcanelli, deve o mistério das catedrais
- A Hahnemann, deve a Homeopatia
- A R-A. Schwaller de Lubicz, deve os fundamentos da gnose egípcia
- A James Needdham deve os fundamentos da ciência chinesa do yin-yang
- A Paracelso deve os fundamentos da medicina hispagírica
- A Carl Jung deve o inconsciente colectivo, a que depois chamou continente perdido, e a sincronicidade a quem chamou lei de ressonância vibratória ...
Um aspecto, portanto, a que devemos estar sensíveis, nestes encontros de estudo, é os direitos de autor cobrados por entidades, santos, gurus, deuses, escritores, alquimistas, magos, gendarmes, astrólogos, profetas, proprietários do sagrado e outros donos de Deus. 15/6/1995 ***
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