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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Tuesday, June 06, 2006

CIÊNCIA 1993

10752 bytes - jma -1> - diário de uma descoberta – adn e alquimia

SUGESTÕES PARA UM «BRAIN STORMING» - A CIÊNCIA ANALÍTICA TAL QUAL É:CHOVE NO MOLHADO O INVERNO INTEIRO

+ 10 PONTOS

Comentários de Afonso Cautela a uma conferência de José Manuel Anes, na Sociedade Portuguesa de Naturologia

Lisboa, 6/6/1993 - 1 - O problema da ciência em geral e dos prémios Nobel da Química em particular, como o nosso compadre Prigogine, é que, mesmo quando descobrem a pólvora, têm medo que lhes rebente nas mãos: porque não sabem como lhe mexer. O problema dos antropólogos em geral e dos antropologistas do mito em particular, como Gilbert Durand, é que nunca comeram nenhum antropófago e não sabem como é saboroso. O problema de todos os teóricos é que imaginam como se imagina - e sabem de cor todos os mecanismos da imaginação - mas não sabem viver, nos 600 biliões de células, essa capacidade. O problema da ciência em geral e das ciências humanas em particular é que sabem tudo de cor, é que são livrescas, é que se enchem de erudição, mas não resolvem uma simples constipação. O problema destes professores de natação, é que nunca meteram um pézinho dentro de água. Nem de piscina. O problema destes sábios, tal como o seu amigo dizia dos maçons, é que têm a barriga cheia de água mas morrem à sede no imenso deserto.
2 - O outro problema é a mudança de paradigma. Não é por acaso que as chamadas civilizações, como esta dita tecnológica, ocidental e cristã, se constroem à volta de um paradigma. E como esta está baseada no número dois, tem o mesmo compasso dos militares na parada: um dois, esquerdo direito, sempre, sem interrupção, sem mudança. O problema é mudar e como mudar. A maior resistência hoje da matéria condensada é contra a mudança, de que todas as aparentes mudanças são simulacros vazios.
3 - O problema do eterno aprendiz é que não encontra, no vasto universo, um interlocutor válido: anda tudo ocupado a ganhar o prémio Nobel, ou a fazer exame de admissão, ou a defender tese, ou a doutorar-se. Ora segundo as leis de ressonância cósmica enunciadas por Etienne Guillé, para haver criação é necessário haver emergência de qualidades. E se o trabalho iniciático - alquímico ou mutante - é um trabalho de recriação, ele acelera ou estagna em função da «emergência» que o iniciando possa fazer com o seu antagonista complementar. Emergência é a terceira qualidade que resulta da soma de duas qualidades. Mas que se acrescenta à soma aritmética das duas qualidades anteriores. Estudar radiestesia alquímica é de uma grande solidão. Adversário procura-se, para fazer «brain storming».
4 - A tão falada convergência dos temas tradicionais com os da moderna ciência, é a tal descoberta da pólvora. Primeiro a ciência manda os inquisidores de serviço atirá-los para a fogueira, depois, quando chega a hora da verdade, fabrica com a ajuda de computadores um Umberto Eco de estimação, tão perfeito como um bébé-proveta. A biocracia cultural é quase tão fascista como a biocracia médica. E quando lhes cheira a alquimia alimentar (a que o Taoísmo yin-yang preconiza, por exemplo), cerram fileiras e começam a disparar. Inventam vírus e são capazes de dizer que a SIDA não é um vírus mental de alguns investigadores. Mas é.
5 - De novo o ponto 2: «Se o sistema é aberto pode evoluir», parece que diz Ilya Prigogine. Aí está mais uma ululante evidência. O problema da ciência é que, quando consegue perceber-se, é óbvia. Chove no molhado o Inverno inteiro. «Enquanto permanecermos fechados sobre nós próprios, não evoluímos.» Claro como o Prigogine a tomar banho na banheira. O problema dos prémios Nobeis é que não sabem como hão-de pôr os seiscentos biliões de células em movimento. Foi aqui que Etienne Guillé trouxe uma boa ajuda aos colegas aflitos, descobrindo que havia sequências do ADN, até então mal estudadas e postas de lado, as quais sequências tinham incrustados em sítios específicos da molécula os metais. E não querem lá ver que eram esses metais os sete metais alquímicos, cuja correspondência, um a um, com os planetas, os alquimistas tinham estudado? Guillé notou que essas sequênciaa iteractivas - da zona a que os biologistas moleculares chamam heterocromatina constitutiva - se caracterizavam também por enviar informações à distância para o ADN (mais conhecido e estudado) dos genes estruturais. Estava descoberta a «teleacção» e estava dada como provada a existência de dois ADN: o da hereditariedade genética e o da hereditariedade vibratória, ou, se quisermos chamar aos bois pelos seus nomes, a nossa hereditariedade divina.
6 - Ora só se muda quando este ADN vibratório, entrando em ressonância (mercê dos metais) com as informações cósmicas (dos planetas e nem só), desencadeia a mudança numa estrutura - o nosso suporte, o nosso ADN genético - completamente solidificada na matéria condensada.
Dito à maneira da minha avózinha, só se muda quando nos começarmos a desmaterializar e, consequentemente, a espiritualizar. Entre os principais obstáculos à informação vinda de cima para baixo é exactamente a ciência, são os egos eruditos, são os egos livrescos, são os egos académicos, são os egos do prémio nobel, etc. A Alma, coitada, é o contentor deste lixos todos.
Lixos que não deixam a Luz Branca passar. Acontece que, com uma precisão matemática, os egos situam-se na tal zona intermédia, chamada Alma, sede das mudanças ou da não mudança, conforme o caso. E como estamos cheios de egos, não mudamos. E temos ódio a quem muda. Hermes não entra em acção se não lhe prepararmos, pelo ADN vibratório, um lugarzinho na nossa Alma. Como disse o Dr. José Manuel Anes, «a Alma é, no esquema trinitário, quem faz a mediação entre o mundo de baixo e o de cima, entre a ordem e a desordem.»
7 - «Quanto maior for a fragilidade das estruturas, maiores possibilidades temos de evoluir» parece ter dito Prigogine: e é mesmo. É nas fases de Solve que o ADN se desestrutura para os metais ditos alquímicos entrarem em movimento e enviarem informações que a célula em mutação irá integrar mais ou menos correctamente. Fases Solve são, por exemplo, a de Floração, a de Stress físico ou psíquico, a de doença, a de reprodução, etc. São os momentos em que o Cosmos dá oportunidade de evoluir aos 600 biliões de células do ser humano. Regra geral, essa oportunidade é abortada. Fica-se na Solve sem o Coagula.
8 - O atributo maléfico que o medo ocidental associa à desordem, vem dessa oportunidade sistematicamente abortada de aproveitar o caos para reconstruir a ordem. O diabo só funciona (e funciona mal) quando temos deus neutralizado dentro de nós (chama-se Deus, em radiestesia, ao código genético vibratório, aquele que os movimentos do Pêndulo tornam sensível ao órgão da vista. Apropósito de órgão da vista, recorde-se que os egípcios tinham despertos 12 sentidos. Curiosamente, 12 são as direcções que os metais alquímicos têm na grelha personalizada de E. Guillé. 12 são os signos do zodíaco. 12 são os meses do Ano. Etc.)
9 - Resta em aberto a questão de saber se a cruz (símbolo cristão) não é um símbolo de aprisionamento no dualismo. A rosa dos Rosacruzes pode ser apenas uma rosa mística... E como convém acentuar, mística é uma etapa mínima face à experiência da iniciação. A mística pode ser - e geralmente é - um «extase», uma estagnação, mais uma estagnação. O yoga, por seu turno, não é uma via iniciática: porque o seu movimento, em desacordo com a árvore sefirótica, continua com as raízes na terra e o movimento é de baixo para cima. A démarche da radiestesia alquímica - note-se - é de cima para baixo, porque as nossas raízes estão no Céu, no ponto central do círculo, no vértice do triângulo e da pirâmide. É daí que vem a Luz Branca. E se a Bíblia diz que somos terra e à terra voltaremos, diz também que somos Luz e à Luz regressaremos. Mas esta passagem foi censurada por todos os inquisidores da ciência, por todos os cientistas da Inquisição.
10 - Será a actual promiscuidade da ciência com a sabedoria tradicional seja assim tão saudável como se diz?
Para já, em casos como o de Fritjof Capra e James Lovell, é uma inacreditável chulice. Procura-se justificar e represtigiar com a tradição o que o fascismo da ciência abandalhou. Com o Tao procura Fritjof Capra desculpabilizar o evidente fascismo da microfísica nuclear. Estes recentes autores do «aggiornamento» estão apenas a ver se salvam, in extremis, a face de um sistema que trouxe a maldição ao ser humano e o manteve numa gaiola de ratos durante 41 mil anos. A falência da Calculabilidade está implícita num sistema binário de pensamento. Tudo vai dar ao mesmo buraco: queixava-se um carniceiro cirurgião muito célebre de que nunca tinha encontrado a alma na ponta do seu bisturi. Tão pouco irá hoje receber-se a informação que nos falta através da tecnologia dos computadores. O problema dos cientistas é que criaram uma tecnologia à sua imagem e semelhança e dizem que essa tecnologia só pode detectar macacos. De facto, só. Para detectar Deus, existe uma única tecnologia: o ser humano. Como diz o Pêndulo, que se limita, na sua sublime modéstia, a ser a ponta visível do Todo Invisível. Seguir o pêndulo é seguir a estrada de deus. Como diz a radiestesia alquímica ou hermética (recordemos que Hermes, Toth e Mercúrio são nomes do mesmo deus). Se o Mercúrio filosófico é o princípio feminino reconstrutor (medianeiro), o Enxofre é o princípio desestruturante Masculino e o Sal o Andrógino ou Hermafrodita. De todas as energias alquímicas, o Sal Filosófico é o que tem, no pêndulo, um duplo movimento circular. Daí que os livros de Radiestesia empírica afirmem, a pés juntos, que na mulher o pêndulo gira para a direita e no homem para a esquerda. Errado: em cada ser humano, o pêndulo gira para onde o princípio predominante nesse momento o inclinar; feminino ou masculino, seja mulher ou seja homem.
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