CASSETES 95
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4/6/1995
DIÁRIO DE UMA DESCOBERTA - O MUNDO VIBRATÓRIO NO HORIZONTE - DIAGRAMA A DIAGRAMA
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dsd-1>adn>a-diagra>-dsd = dúvidas sobre dúvidas
Diagrama a Diagrama - EQUIVALÊNCIAS E PALAVRAS SINÓNIMAS
4/6/1995 - O capítulo «As Energias Vibratórias» do livro «A Procura da Pedra Filosofal», único texto sobre radiestesia alquímica editado em português, parece, de facto, feito, para afastar as pessoas do método de Etienne Guillé, e definitivamente.
Desde que o traduzi, em 1993, tenho-o lido e relido umas dezenas de vezes. Está cheio de frases sem sentido e não se compreende onde quer chegar.
O método, diante de um texto ilegível, pode ser o de tentar contornar a dificuldade, procurar um percurso alternativo, aventando uma hipótese.
Ainda como parêntesis, cabe dizer que a Radiestesia Alquímica (RA) em Portugal está um pouco à imagem e semelhança deste capítulo do livro de Jean Noel: ininteligível.
Por isso avanço e digo: Podemos começar pelas questões menores, mas que talvez não sejam tão menores como isso:
Fala-se em 7 tipos vibratórios e isso leva a perguntar quais são:
- se se inclui os dois tipos-base - Mercúrio e Enxofre - são 8 e não 7
- se se excluem esses dois tipos básicos - a dupla cruz do mercúrio e a cruz simples do enxofre - são 6 e não 7
Outra questãozinha de somenos diz respeito a um dos 2 diagramas do paraquedas (Diagrama 21), o das memórias-cassetes.
Especifica-se a cassete hebraica, assinalam-se nela 6 energias negativas e 6 energias positivas - mas ficam por especificar as outras cassetes: egípcia, hindu, babilónica (mesopotâmica), céltica, atlante e mu ou lemuriana.
Mais grave do que isso é a ausência de uma cassete muçulmana ou moura ou islâmica.
Por razões que serão, certamente fundamentalistas - vibratoriamente falando - ignora-se a memória da herança islâmica nas nossas memórias individuais. Parece isso um mau sinal à entrada da Era do Aquário (iniciada, segundo nos dizem, em 26 de Agosto de 1983), que é a era zodiacal da Tolerância e da convivialidade intercultural e inter-racial. (Diagrama 7 ou das eras zodiacais).
Positivo, a reter, no diagrama do paraquedas (Diagrama 21) é a presença de uma civilização que a arqueologia oficial (no espaço-tempo linear) rejeita (Atlântida) e outra civilização que pura e simplesmente ignora (Lemúria). Curiosamente, esta civilização que a ciência oficial ignora - Lemúria - é a Fonte Original de todas as civilizações.
Mas logo o texto que estamos lendo - o tal capitulo sobre «energias vibratórias» - cai em outra trinomia (mundo positivo directo, mundo positivo inverso e mundo negativo). Esta (insólita) tripartição de mundos permite todas as especulações.
Será, por exemplo, que tem alguma coisa a ver com a classificação da grelha das letras: mundo manifestado, mundo incarnado e mundo transcendente?
Será que tem a ver com a outra tripartição famosa do Corpo-Alma-Espírito (Diagrama 22) sendo Mundo Negativo igual a Corpo, Mundo positivo invertido igual e Alma e Mundo positivo directo igual e Espírito?
Logicamente, esta última aproximação faz algum sentido. Mas nunca fiando... Em radiestesia alquímica, nunca fiando nada.
Será que posso obter pela grelha das letras (Diagrama 44, 45) uma tradução vibratória do que é essa tripartição?
Mas o capítulo complica ainda mais, quando, no já célebre diagrama do paraquedas (Diagrama 21) assinala 4 níveis vibratórios, a que melhor se chamaria etapas vibratórias já que a palavra «níveis» se aplica aos 14 níveis vibratórios dentro de cada pirâmide (Diagramas 40):
o 4º nível (ou 4ª etapa) é o das energias filosóficas (Enxofre, Mercúrio e Sal);
o 3º nível (ou 3ª etapa), é o do Corpo Espiritual, nele se contendo as célebres cassetes-memórias ou memórias-cassetes;
o 2º nível (ou 2ª etapa) é o do Corpo Energético, onde é suposto encontrar-se os 7 corpos subtis segundo Rudolfo Steiner (Diagramas 4 e 5).
É de reter, pelo menos, que o corpo espiritual é sinónimo de «potencial espiritual»: a palavra potencial associada a espírito faz com que a palavra espírito assuma ao mesmo tempo mais consistência e mais rigor. Dir-se-ia mesmo que somos potencialmente espírito e que caminhar para o nosso espírito é desenvolver as nossas potencialidades: objectivo principal da Radiestesia Alquímica.
Logo que se fala de potencial, evocamos o diagrama chamado dos «diferentes níveis de consciência» (Diagrama 5), com uma coluna para a manifestação (DNA) e outra coluna para o potencial.
Se quisermos fazer uma nova analogia com o diagrama do ser trinitário ( Diagrama 22) - Corpo, Alma, Espírito - a Alma ficará, provavelmente, entre o Corpo dito energético e o corpo dito espiritual.
O mais «perigoso» caminho para resolver dúvidas de leitura é o dos testes. Mas testemos a grande dúvida, sempre que ela surja, como esta frase do célebre capítulo sobre «As Energias Vibratórias»:
«Antes do 9 de Dezembro de 1983, a cruz do enxofre direita correspondia ao Cancro, a cruz do enxofre invertida à tuberculose e a cruz do enxofre direita no mundo negativo às doenças venéreas.»
Se a radiestesia funciona e se eu fizer o teste, alguma coisa me deve dar.
Já fiz o teste, agora mesmo. Afinal a radiestesia parece que funciona. Por sugestão ou não sugestão, parece que deu o que vem no livro. Mas isso agora coloca questões. Como se diz, linhas antes, que tudo isto acontece antes de 9 de Dezembro de 1983:
- 1º, temos que ir ver o que aconteceu a 9 de Dezembro de 1983, regressando à breve história cósmica que nos é contada com toda a clareza por Jean Noel Kerviel, no seu livro «Les Énergies Vibratoires et L'Homme»;
- 2º, temos que ir saber se é uma das tais fases de desestruturação ditas de «aliança com Elohim»
- Temos que saber até que ponto, neste capítulo ininteligível, as coisas se complicam ainda mais com o surto dos chamados «Elementos»: Ar - Água - Fogo - Metal
Aliás, a questão dos «Elementos» é vasta como a minha ignorância.
Segundo informam os manuais, vários ilustres filósofos deram esquemas de clarificação dos Elementos: Aristóteles, Empédocles, Alquimistas da Idade Média e Chinocas do Imperador Amarelo.
Resultado: quando se fala de «Elementos» (e no já referido opúsculo fala-se muito) nunca se sabe de quais «Elementos» se está falando, se os de Aristóteles, se os de Empédocles, se os de Anaximandro, se os do Imperador Amarelo.
O que só torna o estudo das ciências espirituais ainda mais fascinante, comprovando a baralhada que elas sempre foram e continuam sendo.
A démarche ou procura ou viagem de acesso às energias filosóficas (Enxofre, Mercúrio e Sal) é interessante porque suscita uma lista de equivalências sinónimas: A busca da (famigerada) Pedra seria assim igual a:
- Demanda do famigerado Graal
- Acesso ao meu ambicionado (ser) Duplo CEC CEE
- Acesso ao meu inacessível espírito (ou seja N 56=potencial espiritual)
- Mergulho no oceano infinito do inconsciente colectivo segundo Carl Gustav Jung
- Acesso ao perdido Continente Perdido segundo Etienne Guillé
- As 9 Almas segundo os egípcios (Diagrama 26) a funcionar em pleno e em harmonia
- A Alquimia como uma das 12 ciências sagradas (Diagrama 41) a exprimir-se com as outras 11 ciências ao nível da minha consciência (ter consciência é vibrar em ressonância e consonância com)
- Ter consciência do Todo ou «Ser Superior» (segundo Paul Brunton), ou «Ego Superior», são ainda sinónimos da Pedra? E porque não sinónimos da Eternidade? E porque não de Absoluto? E porque não de Deus?
- Isto para ligarmos à questão posta, também, da Eternidade - o que raio é a Eternidade?
Mas - diz o opúsculo - durante a tal «procura da pedra» «o ser passará da incarnação total à espiritualização total».
Isto pode parecer uma démarche interessante apesar de radical - há que ter cuidado.
É que a falta de incarnação (Diagrama 50) é tão grave como o excesso de incarnação. E quem quiser saber, que faça o teste das percentagens: tente saber se tem 5%, 10%, 20 %, 30%, até 100% de «incarnação» ou de «espiritualização».
É uma forma de se animar ou desanimar, conforme o ponto de vista.
Porque, como já vimos, nada é certo nem seguro nesta démarche alquímica. E o melhor mesmo é ficar na dúvida - ou seja, na fase Solve (Diagrama 56 e 66). Quando se cristaliza na fase Coagula e se cristaliza mal, pode ser um desastre. Mantenhamo-nos, pois, desestruturados e confusos e na dúvida permanente. Moventes. Em movimento. É o convite. Que, pelos vistos, não tem alternativas à vista.
Note-se a equivalência (que parece óbvia) entre o Solve/Coagula dos alquimistas e o Yin/Yang dos taoístas.
Outro truque para tentar saber o que é isso do «mundo negativo»
É ver se vibra:
com MEAI GAI GOC
ou com MAGA GAU GAS
É ver se vibra:
Era do Aquário
ou Era dos Peixes
É ver se vibra:
(N hipóteses)
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Diagrama a Diagrama
- Espaço-tempo transcendente é o mesmo que eternidade?
- A uma questão tão vasta não se pode responder em definitivo e com uma definição de dicionário. Repare-se que eternidade tem a ver com infinito e definir tem a ver com limitar o infinito...
Vamos por aproximações, que é o método seguido quando não queremos dar uma resposta estereotipada às questões que nos são postas e que não permitem respostas estereotipadas.
O arquétipo não permite estereótipos.
Questões amplas como essa, no entanto, têm a virtude de pôr em movimento todos os recursos que, parcelarmente, o estudo da radiestesia nos foi dando. Nomeadamente o Mapa das Energias, ou Diagramas de Percurso.
Por comparação e adjunção de palavras, vamos lembrar, por exemplo, duas nomeações em que entra a palavra eternidade:
- O labirinto da Eternidade
- E a Pedra da Eternidade
Como se sabe, o Labirinto da Eternidade é a designação para o nosso percurso, porque de facto e literalmente a existência humana incarnada é labiríntica. Como são labirínticos os intestinos (Gravura ---) e labiríntico o cérebro (Gravura-----). É como se, na radiestesia, se tratasse de ir abrindo, porta após porta, as 108 portas do Labirinto. Já viram que 108 é um múltiplo de 8? E um múltiplo que se obtém multiplicando 8 por 14? E já viram que 14 são os 14 bocados de Osíris, são os 14 níveis vibratórios (ver lista de Números)
Mas quem diz portas, diz pirâmides de luz, ou pirâmides vibratórias. Sabemos que, a pouco e pouco, e segundo as démarches indicadas no método de Etienne, há a «crença» de que as portas se vão abrindo, quer dizer, as pirâmides se vão iluminando.
Quanto à Pedra de Eternidade, lembremos que Etienne alerta para um equívoco muito vulgar e que é o de chamarem Pedra Filosofal ao que, por excesso ou por defeito, o não é.
É que, segundo Etienne, há 3 pedras:
1 - Pedra dos Filósofos (que logo se chama filosofal sem o ser)
2 - Pedra Filosofal propriamente dita
3 - Pedra da Eternidade - que, provavelmente, com a palavra Eternidade no nome tem a ver com a já aludida «eternidade «tout court».
Vamos agora ver. Por contraste, a que termo se opõe o «espaço-tempo transcendente» contido na questão posta.
Sabemos que se opõe a «espaço-tempo linear» e que estes espaços-tempos lineares têm a ver com os 5 sentidos actuais. Lembremos então que à radiestesia se chama o 6º sentido e que, com ele, temos a petulância de querer percorrer, através do labirinto da existência incarnada, a matéria das 12 ciências sagradas ( Diagrama 41) curiosamente o mesmo número dos potenciais órgãos dos sentidos. E 12 são também as direcções da grelha, quer dos metais (Diagrama 3) quer a grelha das letras (Diagramas 44, 45, 46).
Claro que, aqui, novas questões, legitimamente, as pessoas se irão pôr.
- O que tem a ver este acesso aos 12 órgãos dos sentidos com, por exemplo, os famosos níveis vibratórios de consciência?
Será, eventualmente, um interface curioso com as pirâmides, porque normalmente os níveis vibratórios são desenhados sobre pirâmides «encaixadas umas nas outras» (Ver Diagrama 40).
Mas também se perguntará, em relação a outro diagrama (o trinitário Corpo-Alma-Espírito, Diagramas 21, 22) onde começam os espaços-tempo lineares e onde começam os espaços-tempo transcendentes.
Mas igualmente o diagrama dos 7 corpos subtis (Diagramas 4 e 5) se invoca, pois é preciso percorrê-lo para ter acesso a graus ou degraus da eternidade.
Como se vê, as analogias e as homologias funcionam neste tipo de percurso ou abordagem, muito mais do que as logias. Por isso se fala de um pensamento analógico e por isso o Carl Jung falou de sincronicidade. (Que, em radiestesia, se chama lei de ressonância vibratória, lugar, momento e estado. E por isso Louis Van Bertallanfy fala de análise global de sistemas.)
Mas, além da analogia e da homologia, também os sinónimos funcionam neste método de interfaces, porque, tratando-se de «grandes ideias» - do tipo «eternidade» - imediatamente chamamos em nossa ajuda os auxiliares que são grandes ideias, ou seja, palavras que significam vastos conteúdos, significações de síntese. Os chamados «palavrões».
Arquétipo, por exemplo, evoca-se, a propósito de um caso muito exemplificativo de arquétipo que é o labiririnto.
Mas logo, apropósito de labirinto, invocamos outros grandes símbolos, sobre os quais nos ensinaram - parcelarmente, analiticamente - coisas maravilhosas.
E temos, por exemplo, a sequência das cartas do Tarô (Gravura---). E temos o símbolo da Cruz ( Gravura ---). E temos o símbolo da Espiral (Gravura---). E temos o símbolo da mandala ( Gravura ---).
Mexer, por exemplo, com os 22, 64 ou N símbolos do Tarot é mexer com as grandes arquétipos. Convém, portanto, num tempo em que se comercializou o Tarot, saber se andamos a brincar aos arquétipos ou se estamos a vibrar harmonicamente com eles.
Mas quem diz Tarot, diz letras dos alfabetos sagrados (Gravuras ---). Se o nosso alfabeto latino, já profanado e profanizado, ainda mexe vibratoriamente com a profundeza molecular do ADN, tanto mais mexerão os alfabetos ditos sagrados: hieróglifos egípcios, ideogramas hebraicos e alfabeto sânscrito, por exemplo.
Um outro diagrama que vem à colação é o das esferas energéticas - a dizer que o ser humano é apenas, dentro do Ovo (macro) Cósmico, um minúsculo microcosmos: atenção ao Ovo Alquímico (Gravura.... e Diagrama 31), outro arquétipo, outra figura da geometria sagrada - uma série de elipses ou de pequenos ovos encaixados uns nos outros.
Ou seja, para mexer nos níveis vibratórios temos que mexer nas esferas energéticas e, consequentemnte, na sua base física, os órgãos, o suporte vibratório ( atenção ao diagrama elementar SV X EV = Função Emergente).
Ou seja, o mundo incarnado (dos 3 mundos estabelecidos na grelha das letras ( Diagrama 44 e 45 ) mexe necessariamente com os órgãos, com as vísceras, com o corpo físico, com o suporte vibratório, com o ADN.
- Espaço-tempo transcendente é o mesmo que eternidade?
- Este tipo de percurso (labiríntico!) com que estou a tentar responder à questão inicialmente proposta serve também para exemplificar a famosa «abordagem sistémica» a que nos seminários de Jean Noel Kerviel se chama lei da análise global de sistemas.
Prefiro chamar-lhe abordagem, porque se trata de um método inventado por Louis Von Bertalanffy e adoptado por Etienne Guillé. Mas que tem visto tratos de polé nas mãos dos discípulos portugueses.
É preciso ser gato ou cabra montês para seguir o fio (labiríntico ) desse método a que alguns, por equívoco, chamam lei.
A famosa «sistemia» é um velho ideal da humanidade - mas os nossos terapeutas da radiestesia vêem-se gregos para aplicar a sistemia sem cair nos vícios ancestrais da Análise e da Hiperanálise - raiz de todos os males de que sofre o Mundo Moderno.
E a prova é de que se coloca a palavra «Análise» - princípio do diabolismo moderno - junto a global, paradoxalmente, o que é desde logo uma insolúvel contradição não dialéctica. A viagem através das energias é constantemente criadora - e daí a sua primeira grande dificuldade.
2ª dificuldade - Não há respostas estereotipadas, ou se há não servem
3ª consequência - Todo o conhecimento adquirido anteriormente pelo aprendiz de radiestesia é, por esta, posto constantemente em causa - e daí que não haja ilusões de nenhuma espécie em radiestesia, mas que não haja também para ela alternativa
Uma achega importante, a propósito de «Eternidade» - sinónimo de Graal, de Continente Perdido, de Inconsciente Colectivo, de Acesso ao Ser Duplo - é a nuance semântica com imortalidade.
Tentemos, e testemos a ver se vibra em harmonia: É que, vibratoriamente falando, «imortalidade» e «eternidade» são opostos
- A célula cancerosa procura a sua própria imortalidade - não esquecer
- A melhor terapêutica contra a célula cancerosa é a démarche vibratória de procurar a eternidade, com ajuda de energias incorruptíveis ou divinas do tipo Yhwh (Diagramas 23 e 24).
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4/6/1995
DIÁRIO DE UMA DESCOBERTA - O MUNDO VIBRATÓRIO NO HORIZONTE - DIAGRAMA A DIAGRAMA
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Diagrama a Diagrama - EQUIVALÊNCIAS E PALAVRAS SINÓNIMAS
4/6/1995 - O capítulo «As Energias Vibratórias» do livro «A Procura da Pedra Filosofal», único texto sobre radiestesia alquímica editado em português, parece, de facto, feito, para afastar as pessoas do método de Etienne Guillé, e definitivamente.
Desde que o traduzi, em 1993, tenho-o lido e relido umas dezenas de vezes. Está cheio de frases sem sentido e não se compreende onde quer chegar.
O método, diante de um texto ilegível, pode ser o de tentar contornar a dificuldade, procurar um percurso alternativo, aventando uma hipótese.
Ainda como parêntesis, cabe dizer que a Radiestesia Alquímica (RA) em Portugal está um pouco à imagem e semelhança deste capítulo do livro de Jean Noel: ininteligível.
Por isso avanço e digo: Podemos começar pelas questões menores, mas que talvez não sejam tão menores como isso:
Fala-se em 7 tipos vibratórios e isso leva a perguntar quais são:
- se se inclui os dois tipos-base - Mercúrio e Enxofre - são 8 e não 7
- se se excluem esses dois tipos básicos - a dupla cruz do mercúrio e a cruz simples do enxofre - são 6 e não 7
Outra questãozinha de somenos diz respeito a um dos 2 diagramas do paraquedas (Diagrama 21), o das memórias-cassetes.
Especifica-se a cassete hebraica, assinalam-se nela 6 energias negativas e 6 energias positivas - mas ficam por especificar as outras cassetes: egípcia, hindu, babilónica (mesopotâmica), céltica, atlante e mu ou lemuriana.
Mais grave do que isso é a ausência de uma cassete muçulmana ou moura ou islâmica.
Por razões que serão, certamente fundamentalistas - vibratoriamente falando - ignora-se a memória da herança islâmica nas nossas memórias individuais. Parece isso um mau sinal à entrada da Era do Aquário (iniciada, segundo nos dizem, em 26 de Agosto de 1983), que é a era zodiacal da Tolerância e da convivialidade intercultural e inter-racial. (Diagrama 7 ou das eras zodiacais).
Positivo, a reter, no diagrama do paraquedas (Diagrama 21) é a presença de uma civilização que a arqueologia oficial (no espaço-tempo linear) rejeita (Atlântida) e outra civilização que pura e simplesmente ignora (Lemúria). Curiosamente, esta civilização que a ciência oficial ignora - Lemúria - é a Fonte Original de todas as civilizações.
Mas logo o texto que estamos lendo - o tal capitulo sobre «energias vibratórias» - cai em outra trinomia (mundo positivo directo, mundo positivo inverso e mundo negativo). Esta (insólita) tripartição de mundos permite todas as especulações.
Será, por exemplo, que tem alguma coisa a ver com a classificação da grelha das letras: mundo manifestado, mundo incarnado e mundo transcendente?
Será que tem a ver com a outra tripartição famosa do Corpo-Alma-Espírito (Diagrama 22) sendo Mundo Negativo igual a Corpo, Mundo positivo invertido igual e Alma e Mundo positivo directo igual e Espírito?
Logicamente, esta última aproximação faz algum sentido. Mas nunca fiando... Em radiestesia alquímica, nunca fiando nada.
Será que posso obter pela grelha das letras (Diagrama 44, 45) uma tradução vibratória do que é essa tripartição?
Mas o capítulo complica ainda mais, quando, no já célebre diagrama do paraquedas (Diagrama 21) assinala 4 níveis vibratórios, a que melhor se chamaria etapas vibratórias já que a palavra «níveis» se aplica aos 14 níveis vibratórios dentro de cada pirâmide (Diagramas 40):
o 4º nível (ou 4ª etapa) é o das energias filosóficas (Enxofre, Mercúrio e Sal);
o 3º nível (ou 3ª etapa), é o do Corpo Espiritual, nele se contendo as célebres cassetes-memórias ou memórias-cassetes;
o 2º nível (ou 2ª etapa) é o do Corpo Energético, onde é suposto encontrar-se os 7 corpos subtis segundo Rudolfo Steiner (Diagramas 4 e 5).
É de reter, pelo menos, que o corpo espiritual é sinónimo de «potencial espiritual»: a palavra potencial associada a espírito faz com que a palavra espírito assuma ao mesmo tempo mais consistência e mais rigor. Dir-se-ia mesmo que somos potencialmente espírito e que caminhar para o nosso espírito é desenvolver as nossas potencialidades: objectivo principal da Radiestesia Alquímica.
Logo que se fala de potencial, evocamos o diagrama chamado dos «diferentes níveis de consciência» (Diagrama 5), com uma coluna para a manifestação (DNA) e outra coluna para o potencial.
Se quisermos fazer uma nova analogia com o diagrama do ser trinitário ( Diagrama 22) - Corpo, Alma, Espírito - a Alma ficará, provavelmente, entre o Corpo dito energético e o corpo dito espiritual.
O mais «perigoso» caminho para resolver dúvidas de leitura é o dos testes. Mas testemos a grande dúvida, sempre que ela surja, como esta frase do célebre capítulo sobre «As Energias Vibratórias»:
«Antes do 9 de Dezembro de 1983, a cruz do enxofre direita correspondia ao Cancro, a cruz do enxofre invertida à tuberculose e a cruz do enxofre direita no mundo negativo às doenças venéreas.»
Se a radiestesia funciona e se eu fizer o teste, alguma coisa me deve dar.
Já fiz o teste, agora mesmo. Afinal a radiestesia parece que funciona. Por sugestão ou não sugestão, parece que deu o que vem no livro. Mas isso agora coloca questões. Como se diz, linhas antes, que tudo isto acontece antes de 9 de Dezembro de 1983:
- 1º, temos que ir ver o que aconteceu a 9 de Dezembro de 1983, regressando à breve história cósmica que nos é contada com toda a clareza por Jean Noel Kerviel, no seu livro «Les Énergies Vibratoires et L'Homme»;
- 2º, temos que ir saber se é uma das tais fases de desestruturação ditas de «aliança com Elohim»
- Temos que saber até que ponto, neste capítulo ininteligível, as coisas se complicam ainda mais com o surto dos chamados «Elementos»: Ar - Água - Fogo - Metal
Aliás, a questão dos «Elementos» é vasta como a minha ignorância.
Segundo informam os manuais, vários ilustres filósofos deram esquemas de clarificação dos Elementos: Aristóteles, Empédocles, Alquimistas da Idade Média e Chinocas do Imperador Amarelo.
Resultado: quando se fala de «Elementos» (e no já referido opúsculo fala-se muito) nunca se sabe de quais «Elementos» se está falando, se os de Aristóteles, se os de Empédocles, se os de Anaximandro, se os do Imperador Amarelo.
O que só torna o estudo das ciências espirituais ainda mais fascinante, comprovando a baralhada que elas sempre foram e continuam sendo.
A démarche ou procura ou viagem de acesso às energias filosóficas (Enxofre, Mercúrio e Sal) é interessante porque suscita uma lista de equivalências sinónimas: A busca da (famigerada) Pedra seria assim igual a:
- Demanda do famigerado Graal
- Acesso ao meu ambicionado (ser) Duplo CEC CEE
- Acesso ao meu inacessível espírito (ou seja N 56=potencial espiritual)
- Mergulho no oceano infinito do inconsciente colectivo segundo Carl Gustav Jung
- Acesso ao perdido Continente Perdido segundo Etienne Guillé
- As 9 Almas segundo os egípcios (Diagrama 26) a funcionar em pleno e em harmonia
- A Alquimia como uma das 12 ciências sagradas (Diagrama 41) a exprimir-se com as outras 11 ciências ao nível da minha consciência (ter consciência é vibrar em ressonância e consonância com)
- Ter consciência do Todo ou «Ser Superior» (segundo Paul Brunton), ou «Ego Superior», são ainda sinónimos da Pedra? E porque não sinónimos da Eternidade? E porque não de Absoluto? E porque não de Deus?
- Isto para ligarmos à questão posta, também, da Eternidade - o que raio é a Eternidade?
Mas - diz o opúsculo - durante a tal «procura da pedra» «o ser passará da incarnação total à espiritualização total».
Isto pode parecer uma démarche interessante apesar de radical - há que ter cuidado.
É que a falta de incarnação (Diagrama 50) é tão grave como o excesso de incarnação. E quem quiser saber, que faça o teste das percentagens: tente saber se tem 5%, 10%, 20 %, 30%, até 100% de «incarnação» ou de «espiritualização».
É uma forma de se animar ou desanimar, conforme o ponto de vista.
Porque, como já vimos, nada é certo nem seguro nesta démarche alquímica. E o melhor mesmo é ficar na dúvida - ou seja, na fase Solve (Diagrama 56 e 66). Quando se cristaliza na fase Coagula e se cristaliza mal, pode ser um desastre. Mantenhamo-nos, pois, desestruturados e confusos e na dúvida permanente. Moventes. Em movimento. É o convite. Que, pelos vistos, não tem alternativas à vista.
Note-se a equivalência (que parece óbvia) entre o Solve/Coagula dos alquimistas e o Yin/Yang dos taoístas.
Outro truque para tentar saber o que é isso do «mundo negativo»
É ver se vibra:
com MEAI GAI GOC
ou com MAGA GAU GAS
É ver se vibra:
Era do Aquário
ou Era dos Peixes
É ver se vibra:
(N hipóteses)
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Diagrama a Diagrama
- Espaço-tempo transcendente é o mesmo que eternidade?
- A uma questão tão vasta não se pode responder em definitivo e com uma definição de dicionário. Repare-se que eternidade tem a ver com infinito e definir tem a ver com limitar o infinito...
Vamos por aproximações, que é o método seguido quando não queremos dar uma resposta estereotipada às questões que nos são postas e que não permitem respostas estereotipadas.
O arquétipo não permite estereótipos.
Questões amplas como essa, no entanto, têm a virtude de pôr em movimento todos os recursos que, parcelarmente, o estudo da radiestesia nos foi dando. Nomeadamente o Mapa das Energias, ou Diagramas de Percurso.
Por comparação e adjunção de palavras, vamos lembrar, por exemplo, duas nomeações em que entra a palavra eternidade:
- O labirinto da Eternidade
- E a Pedra da Eternidade
Como se sabe, o Labirinto da Eternidade é a designação para o nosso percurso, porque de facto e literalmente a existência humana incarnada é labiríntica. Como são labirínticos os intestinos (Gravura ---) e labiríntico o cérebro (Gravura-----). É como se, na radiestesia, se tratasse de ir abrindo, porta após porta, as 108 portas do Labirinto. Já viram que 108 é um múltiplo de 8? E um múltiplo que se obtém multiplicando 8 por 14? E já viram que 14 são os 14 bocados de Osíris, são os 14 níveis vibratórios (ver lista de Números)
Mas quem diz portas, diz pirâmides de luz, ou pirâmides vibratórias. Sabemos que, a pouco e pouco, e segundo as démarches indicadas no método de Etienne, há a «crença» de que as portas se vão abrindo, quer dizer, as pirâmides se vão iluminando.
Quanto à Pedra de Eternidade, lembremos que Etienne alerta para um equívoco muito vulgar e que é o de chamarem Pedra Filosofal ao que, por excesso ou por defeito, o não é.
É que, segundo Etienne, há 3 pedras:
1 - Pedra dos Filósofos (que logo se chama filosofal sem o ser)
2 - Pedra Filosofal propriamente dita
3 - Pedra da Eternidade - que, provavelmente, com a palavra Eternidade no nome tem a ver com a já aludida «eternidade «tout court».
Vamos agora ver. Por contraste, a que termo se opõe o «espaço-tempo transcendente» contido na questão posta.
Sabemos que se opõe a «espaço-tempo linear» e que estes espaços-tempos lineares têm a ver com os 5 sentidos actuais. Lembremos então que à radiestesia se chama o 6º sentido e que, com ele, temos a petulância de querer percorrer, através do labirinto da existência incarnada, a matéria das 12 ciências sagradas ( Diagrama 41) curiosamente o mesmo número dos potenciais órgãos dos sentidos. E 12 são também as direcções da grelha, quer dos metais (Diagrama 3) quer a grelha das letras (Diagramas 44, 45, 46).
Claro que, aqui, novas questões, legitimamente, as pessoas se irão pôr.
- O que tem a ver este acesso aos 12 órgãos dos sentidos com, por exemplo, os famosos níveis vibratórios de consciência?
Será, eventualmente, um interface curioso com as pirâmides, porque normalmente os níveis vibratórios são desenhados sobre pirâmides «encaixadas umas nas outras» (Ver Diagrama 40).
Mas também se perguntará, em relação a outro diagrama (o trinitário Corpo-Alma-Espírito, Diagramas 21, 22) onde começam os espaços-tempo lineares e onde começam os espaços-tempo transcendentes.
Mas igualmente o diagrama dos 7 corpos subtis (Diagramas 4 e 5) se invoca, pois é preciso percorrê-lo para ter acesso a graus ou degraus da eternidade.
Como se vê, as analogias e as homologias funcionam neste tipo de percurso ou abordagem, muito mais do que as logias. Por isso se fala de um pensamento analógico e por isso o Carl Jung falou de sincronicidade. (Que, em radiestesia, se chama lei de ressonância vibratória, lugar, momento e estado. E por isso Louis Van Bertallanfy fala de análise global de sistemas.)
Mas, além da analogia e da homologia, também os sinónimos funcionam neste método de interfaces, porque, tratando-se de «grandes ideias» - do tipo «eternidade» - imediatamente chamamos em nossa ajuda os auxiliares que são grandes ideias, ou seja, palavras que significam vastos conteúdos, significações de síntese. Os chamados «palavrões».
Arquétipo, por exemplo, evoca-se, a propósito de um caso muito exemplificativo de arquétipo que é o labiririnto.
Mas logo, apropósito de labirinto, invocamos outros grandes símbolos, sobre os quais nos ensinaram - parcelarmente, analiticamente - coisas maravilhosas.
E temos, por exemplo, a sequência das cartas do Tarô (Gravura---). E temos o símbolo da Cruz ( Gravura ---). E temos o símbolo da Espiral (Gravura---). E temos o símbolo da mandala ( Gravura ---).
Mexer, por exemplo, com os 22, 64 ou N símbolos do Tarot é mexer com as grandes arquétipos. Convém, portanto, num tempo em que se comercializou o Tarot, saber se andamos a brincar aos arquétipos ou se estamos a vibrar harmonicamente com eles.
Mas quem diz Tarot, diz letras dos alfabetos sagrados (Gravuras ---). Se o nosso alfabeto latino, já profanado e profanizado, ainda mexe vibratoriamente com a profundeza molecular do ADN, tanto mais mexerão os alfabetos ditos sagrados: hieróglifos egípcios, ideogramas hebraicos e alfabeto sânscrito, por exemplo.
Um outro diagrama que vem à colação é o das esferas energéticas - a dizer que o ser humano é apenas, dentro do Ovo (macro) Cósmico, um minúsculo microcosmos: atenção ao Ovo Alquímico (Gravura.... e Diagrama 31), outro arquétipo, outra figura da geometria sagrada - uma série de elipses ou de pequenos ovos encaixados uns nos outros.
Ou seja, para mexer nos níveis vibratórios temos que mexer nas esferas energéticas e, consequentemnte, na sua base física, os órgãos, o suporte vibratório ( atenção ao diagrama elementar SV X EV = Função Emergente).
Ou seja, o mundo incarnado (dos 3 mundos estabelecidos na grelha das letras ( Diagrama 44 e 45 ) mexe necessariamente com os órgãos, com as vísceras, com o corpo físico, com o suporte vibratório, com o ADN.
- Espaço-tempo transcendente é o mesmo que eternidade?
- Este tipo de percurso (labiríntico!) com que estou a tentar responder à questão inicialmente proposta serve também para exemplificar a famosa «abordagem sistémica» a que nos seminários de Jean Noel Kerviel se chama lei da análise global de sistemas.
Prefiro chamar-lhe abordagem, porque se trata de um método inventado por Louis Von Bertalanffy e adoptado por Etienne Guillé. Mas que tem visto tratos de polé nas mãos dos discípulos portugueses.
É preciso ser gato ou cabra montês para seguir o fio (labiríntico ) desse método a que alguns, por equívoco, chamam lei.
A famosa «sistemia» é um velho ideal da humanidade - mas os nossos terapeutas da radiestesia vêem-se gregos para aplicar a sistemia sem cair nos vícios ancestrais da Análise e da Hiperanálise - raiz de todos os males de que sofre o Mundo Moderno.
E a prova é de que se coloca a palavra «Análise» - princípio do diabolismo moderno - junto a global, paradoxalmente, o que é desde logo uma insolúvel contradição não dialéctica. A viagem através das energias é constantemente criadora - e daí a sua primeira grande dificuldade.
2ª dificuldade - Não há respostas estereotipadas, ou se há não servem
3ª consequência - Todo o conhecimento adquirido anteriormente pelo aprendiz de radiestesia é, por esta, posto constantemente em causa - e daí que não haja ilusões de nenhuma espécie em radiestesia, mas que não haja também para ela alternativa
Uma achega importante, a propósito de «Eternidade» - sinónimo de Graal, de Continente Perdido, de Inconsciente Colectivo, de Acesso ao Ser Duplo - é a nuance semântica com imortalidade.
Tentemos, e testemos a ver se vibra em harmonia: É que, vibratoriamente falando, «imortalidade» e «eternidade» são opostos
- A célula cancerosa procura a sua própria imortalidade - não esquecer
- A melhor terapêutica contra a célula cancerosa é a démarche vibratória de procurar a eternidade, com ajuda de energias incorruptíveis ou divinas do tipo Yhwh (Diagramas 23 e 24).
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