MEMÓRIAS 95
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DIAGRAMA A DIAGRAMA - INICIAÇÃO E LIMPEZA DE MEMÓRIAS(*)
(*) [10/6/1995, enquanto lia Mircea Eliade ]
Tendo a sociedade moderna perdido a prática da iniciação - se é que alguma vez a teve -, prática que se mantém incólume em algumas sociedades ditas primitivas ou tradicionais, poderão estas sociedades servir-nos de modelo?
Se a iniciação, nas sociedades primitivas ou tradicionais, é uma prática que visa integrar o neófito na sua memória colectiva ancestral, dir-se-á que cada povo, ao individualizar-se, tem de fazer a sua iniciação com base nos seus deuses tutelares, nos seus antepassados.
Mas se o homem moderno, concretamente o europeu, e mais concretamente ainda o português, perdeu - arrancou - os seus deuses tutelares como quem arranca as raízes, a que deuses irá recorrer se quiser fazer a iniciação segundo Etienne Guillé?
Há 3 aspectos a considerar (Diagrama Nº 21):
1 - Num primeiro tempo, procurará as raízes mais próximas - no espaço e no tempo - hebraicas, egípcias, célticas
2 - Procurará, num segundo tempo, as raízes (ou memórias) mais longínquas - mesopotâmicas, atlantes, Mu
3 - Num terceiro tempo, se virmos o diagrama das memórias(Diagrama nº 21) mas especialmente os diagramas da cassete hebraica (Diagramas nº 23, 24) compreenderemos que há um grande trabalho de limpeza a fazer a nível das nossas memórias.
E que nem tudo, nessas memórias, é «bom», como uma certa concepção romântica do inconsciente colectivo nos pode levar a crer: nunca poderemos esquecer que em cada «cassete molecular» (assim as designa Etienne) de cada civilização (de cujas memórias estamos impregnados) há 6 energias positivas e 6 energias negativas.
Não esquecer que, segundo Etienne Guillé, a iniciação se chama Psicostasia ( retirada do chamado «Livro dos Mortos dos Antigos Egípcios» que, segundo Etienne, deve antes ser traduzido por «Livro da Abertura à Iluminação») ou stress positivo ou OUCI. E de que as nossas mais próximas raízes, provavelmente, serão celtas, e só depois hebraicas e só depois egípcias (Ver Diagrama Nº 21).
Por isso, no seu seminário de Abril de 1995, Patrice Kerviel escolheu para tema de estudo a demanda do Graal segundo a versão mais autêntica que se conhece da «lenda». E a intenção era fazer-nos mergulhar no inconsciente colectivo - o céltico - que nos está mais próximo no espaço e no tempo.
Ao estabelecer o conceito de stress positivo - e ao compará-lo à Psicostasia dos egípcios (Ver Diagrama Nº 1) - , e ao assimilar esse stress positivo com a fase Solve do movimento alquímico (logo da alma, logo da ADN da célula) - (Ver Diagramas alquímicos) - Etienne deu uma dimensão humana e existencial ao mítico processo de «prova de passagem» que são as iniciações segundo um certo folclore literário e antropológico que delas desenham um quadro irreal e fantástico, desligado dos humanos horrores.
A iniciação enquanto stress positivo é (dificilmente) democratizada e a «morte iniciática» (Psicostasia, ver Diagrama Nº 1) torna-se um facto quotidiano
(*) [10/6/1995, enquanto lia Mircea Eliade]
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DIAGRAMA A DIAGRAMA - INICIAÇÃO E LIMPEZA DE MEMÓRIAS(*)
(*) [10/6/1995, enquanto lia Mircea Eliade ]
Tendo a sociedade moderna perdido a prática da iniciação - se é que alguma vez a teve -, prática que se mantém incólume em algumas sociedades ditas primitivas ou tradicionais, poderão estas sociedades servir-nos de modelo?
Se a iniciação, nas sociedades primitivas ou tradicionais, é uma prática que visa integrar o neófito na sua memória colectiva ancestral, dir-se-á que cada povo, ao individualizar-se, tem de fazer a sua iniciação com base nos seus deuses tutelares, nos seus antepassados.
Mas se o homem moderno, concretamente o europeu, e mais concretamente ainda o português, perdeu - arrancou - os seus deuses tutelares como quem arranca as raízes, a que deuses irá recorrer se quiser fazer a iniciação segundo Etienne Guillé?
Há 3 aspectos a considerar (Diagrama Nº 21):
1 - Num primeiro tempo, procurará as raízes mais próximas - no espaço e no tempo - hebraicas, egípcias, célticas
2 - Procurará, num segundo tempo, as raízes (ou memórias) mais longínquas - mesopotâmicas, atlantes, Mu
3 - Num terceiro tempo, se virmos o diagrama das memórias(Diagrama nº 21) mas especialmente os diagramas da cassete hebraica (Diagramas nº 23, 24) compreenderemos que há um grande trabalho de limpeza a fazer a nível das nossas memórias.
E que nem tudo, nessas memórias, é «bom», como uma certa concepção romântica do inconsciente colectivo nos pode levar a crer: nunca poderemos esquecer que em cada «cassete molecular» (assim as designa Etienne) de cada civilização (de cujas memórias estamos impregnados) há 6 energias positivas e 6 energias negativas.
Não esquecer que, segundo Etienne Guillé, a iniciação se chama Psicostasia ( retirada do chamado «Livro dos Mortos dos Antigos Egípcios» que, segundo Etienne, deve antes ser traduzido por «Livro da Abertura à Iluminação») ou stress positivo ou OUCI. E de que as nossas mais próximas raízes, provavelmente, serão celtas, e só depois hebraicas e só depois egípcias (Ver Diagrama Nº 21).
Por isso, no seu seminário de Abril de 1995, Patrice Kerviel escolheu para tema de estudo a demanda do Graal segundo a versão mais autêntica que se conhece da «lenda». E a intenção era fazer-nos mergulhar no inconsciente colectivo - o céltico - que nos está mais próximo no espaço e no tempo.
Ao estabelecer o conceito de stress positivo - e ao compará-lo à Psicostasia dos egípcios (Ver Diagrama Nº 1) - , e ao assimilar esse stress positivo com a fase Solve do movimento alquímico (logo da alma, logo da ADN da célula) - (Ver Diagramas alquímicos) - Etienne deu uma dimensão humana e existencial ao mítico processo de «prova de passagem» que são as iniciações segundo um certo folclore literário e antropológico que delas desenham um quadro irreal e fantástico, desligado dos humanos horrores.
A iniciação enquanto stress positivo é (dificilmente) democratizada e a «morte iniciática» (Psicostasia, ver Diagrama Nº 1) torna-se um facto quotidiano
(*) [10/6/1995, enquanto lia Mircea Eliade]
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