ADN MOLECULAR 99
99-06-10-om = a lógica ortomolecular - 26-08-2002 - nnn-5- sala-4
CONTRIBUTO À FUNDAMENTAÇÃO ÉTICO-CIENTÍFICA DA NATUROLOGIA E DO NOVO PARADIGMA HOLÍSTICO
1999
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nnn-1
2-10-1999
INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS:UM NOVO PARADIGMA PARA UMA NOVA NATUROLOGIA
10/Junho/1999 - O que era, até há 10 anos, um défice de informação científica no campo da Naturologia, transformou-se, como por encanto, numa overdose informativa, que acaba por asfixiar, pela quantidade, o que antes havia de menos.
Trata-se agora, em Naturologia, de proceder a uma selecção rigorosa da informação científica disponível, quer em bibliografia, quer na Internet.
As novas gerações que enveredam pelas carreiras da Naturologia, certas de que o futuro está aí, deverão fundamentar um rigoroso critério de avaliação, selecção e hierarquização de conhecimentos científicos, a começar nas ciências do antigamente que deverão ser ou não ser ensinadas.
O peso destas ciências (a que corresponde uma velhíssima metodologia e uma ultrapassadíssima ideologia) no ensino da Naturologia é ainda opressivo, sem que as instituições (escolas e institutos de ensino, nomeadamente) possam fazer nada, elas próprias prisioneiras do impasse e bloqueio que o excesso de informação (do Novo e do Velho paradigma) foi criando nos sistemas de aprendizagem.
Se as instituições, pela sua inércia intrínseca e pelo seu natural imobilismo, nada podem fazer para avançar em frente e para garantir a viragem do novo paradigma científico, terão que ser os «contemporâneos do futuro», os núcleos de novos investigadores e de novos pesquisadores, os grupos de entusiastas, de pessoas com espírito de inovação que terão de encetar essa tarefa de inovação e desenvolvimento.
Maior equilíbrio entre teoria e prática, maior equilíbrio entre cérebro esquerdo e cérebro direito, maior equilíbrio entre teorias biológicas obsoletas e teorias biológicas do novo paradigma, maior equilíbrio entre memória e inteligência, maior equilíbrio entre acção e meditação, maior equilíbrio entre rotina burocrática e espírito de criatividade, maior equilíbrio entre hiperanálise e globalização holística, entre visão macroscópica e visão microscópica (hoje imperante e exclusivista) é o que a nova elite nascente terá de assegurar.
Para ajudar a formar essa elite de novos naturólogos - elite que irá, a pouco e pouco, constituindo um lobby de qualidade face aos lobbies (comerciais) da quantidade hoje dominantes, quer em alopatia quer em naturopatia, - foi criado o Núcleo de Estudos Avançados Nova Naturologia (abreviadamente Núcleo Nova Naturologia, ou ainda NNN) com a missão vanguardista de estudar algumas das linhas que fundamentam um novo critério para um novo paradigma de uma nova naturologia.
É assim que, sem descurar nem menosprezar os grandes sistemas tradicionais - medicina tradicional chinesa, ayurveda, medicina tibetana - , sem menosprezar a preciosa tradição hipocrática e neo-hipocrática, a prioridade do Núcleo NN se dirige ao trabalho de estudo, avaliação, selecção e afinamento das práticas e teorias terapêuticas surgidas no século que agora finda, algumas ainda mal testadas ou mal exploradas.
Se há no mundo de hoje uma contagem decrescente cheia de nuvens negras, com tintas apocalípticas e catastrofistas - há que contrapor uma contagem decrescente, um countdown de esperança, tal como o imperativo cósmico-biológico nos impõe.
Estamos no limiar da 2ª Idade de Ouro e seria uma pena que não fôssemos merecedores dessa dádiva cósmica. É a última chance do Planeta Terra.
Eis algumas linhas ou matérias curriculares, no campo das ideias naturológicas, que o Núcleo NN se propõe estudar, analisar, avaliar, avalizar e trazer ao limiar das 1ªs prioridades:
A) O novo e maravilhoso mundo das terapias vibratórias impõe-se, desde logo, como linha privilegiada.
B) Segue-se o campo das medicinas do terreno, «metabolic medecine», com uma problemática algo polémica e que tem de ser filtrada criticamente, para sabermos o que vale e o que não vale nestas práticas ortomoleculares
C) O renascimento das curas mágicas e alquímicas ( a que o médico norte-americano Deepak Chopra chama «curas quânticas») é outro campo que deverá passar ao crivo da crítica e transitar de tabu proibido a tema de livre e aberta discussão.
Muitos grupos falam de iniciação - alguns abusivamente - mas é urgente e necessário saber os fundamentos da cura iniciática e de que forma ela entronca, quer no esquema egípcio das 12 ciências sagradas, quer na nova ciência do novo paradigma.
D) As teorias biológicas que fundamentam a Nova Naturologia deverão também demarcar-se das que geraram a medicina hoje moribunda, sendo objecto de uma revisão crítica, na medida em que foram abafadas por teorias biológicas que conduziram ao sucesso comercial (mas à falência ideológica também) das actuais prática médicas - farmacêuticas e cirúrgicas.
O Núcleo NN depara-se assim com 2 desafios:
a) de um lado, as teorias biológicas (nomeadamente a microbiana, a darwinista e a maltusiana) que levaram à medicina alopática e químico-farmacêutica (e portanto ao fenómeno apocalíptico da iatrogénese);
b) do outro lado, as teorias biológicas esquecidas mas que é necessário ressuscitar no sentido do novo paradigma e do novo imperativo cósmico.
E) O espírito de trabalho que anima o Núcleo NN não é o de fazer crítica cerrada ao que está mal ou mesmo péssimo, mas investir todo o tempo e as melhores energias no estudo das alternativas ecológicas ao que está mal no sistema e na ideologia do sintoma.
Por isso uma das linhas dominantes do Núcleo NN será a linha ecológica, já que sem diagnóstico ecológico (até agora cantonado na área maldita da chamada Saúde Pública) não há hoje, na sociedade industrial de mil e uma poluições, possibilidade de estabelecer uma etiologia correcta e uma correcta terapia.
O diagnóstico ecológico (e a ecologia como alguns poucos a entendem) é assim decisivo pra a fundamentação científica da Nova Naturologia e das práticas dela decorrentes.
Entre outros motivos porque o diagnóstico ecológico (a despistagem de factores ambientais adversos na génese das doenças) é fundamental na opção-chave da Nova Naturologia, respeitadora das leis biológicas fundamentais.
F) Tratando-se, com efeito, não só de praticar alternativas ecológicas de vida e de cura às antigas terapias sintomatológicas (que multiplicam logaritmicamente as doenças, em vez de logaritmicamente as diminuir) mas de apontar para a nova linha do próximo futuro, que não será tanto o terapeuta no sentido clássico mas o professor de saúde no sentido ultramoderno.
O Núcleo NN, ao criar um grupo de elite que transmita a nova mensagem, dirige-se , fundamental e prioritariamente, à formação de professores de saúde, vanguarda da Naturologia.
Resumindo e concluindo: fazer a triagem crítica e analítica das terapias alternativas naturais que têm surgido nos últimos 10 ou 20 anos, é o principal objectivo do NNN.
Na lista publicada pela Organização Mundial de Saúde na obra « Médecine Traditionnelle et Couverture des Soins de Santé» ( OMS, Genève, 1983) , eram propostas cerca de uma centena de novas e antigas terapias como alternativas à alopatia. (Ver file ).
É necessário e urgente estudar o valor relativo dessa terapias, as que, fundamentadas em bases científica e/ou empíricas, devem merecer a melhor atenção das novas gerações de naturólogos.
Os grandes sistemas tradicionais - acupunctura, ayurveda, medicina tibetana, etc - têm, como já dissemos, um lugar insubstituível na prática e no ensino da Naturologia, nomeadamente os que se fundamentam na mais antiga cosmobiologia da terra, que é o yin yang taoísta. O seu valor é indiscutível e não há nada a rever naqueles sistemas que os milénios consagraram. Há só que aprender.
Já o mesmo não acontece nas mútiplas terapias alegadamente baseadas em princípios da ciência analítica.
Com estes objectivos - talvez ambiciosos mas justos, urgentes e necessários - o Núcleo NN arranca a sua primeira iniciativa, um ciclo sobre «Informação Biológica e Saúde».
A bioinformação é, aliás, o campo onde o défice informativo de há 10 anos tem sido drasticamente alterado para o seu oposto: a overdose informativa nos livros, autores e Internet.
O Núcleo NN apenas deverá triar , com critério, - ou seja, com inteligência, com ideias e com intuição - esse manancial informativo, de modo a separar o trigo do joio, de modo a joeirar a palha que é a fibra celulósica necessária ao estímulo da vesícula biliar mas que, neste caso, bloqueia o processo de comunicação.
Há que peneirar a informação disponível.
Comunicação em geral e comunicação intercelular em especial bem pode ser o nosso slogan, o nosso emblema, o nosso programa e a nossa hipótese de trabalho a testar experimentalmente.
Docentes e discentes, todos podem juntar-se a nós e dizer se apoiam este programa de trabalho.
Deixem o vosso nome e morada, no papel distribuído para o efeito, para que sejam contactados nas futuras iniciativas públicas do Núcleo NN.
Neste momento - 10 de Junho de 1999 - assinam e respondem pelo Núcleo NN, os seguintes nomes:
Luísa Valdeira
Carlos Campos Ventura
Novaes
Afonso Cautela
Armindo Caetano
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nnn-3> sala-2>
O QUE AS CIÊNCIAS PARTICULARES SABEM E A NATUROLOGIA IGNORA
ITENS DE INTERFACE CIÊNCIAS DE INTERFACE
Lisboa, 16/1/1998 - Itens recolhidos ao longo das aulas das várias cadeiras e que são relevantes (muito, pouco, assim-assim) para o objectivo final da naturologia, aquilo a que podemos chamar a lógica ortomolecular :
A alma das crianças por inseminação artificial: uma questão referida na aula de Biologia Celular (14/1/1999) e que levanta toda a responsabilidade da ciência biológica na degradação energética e espiritual da espécie humana.
É um tema determinante na fundamentação de um novo paradigma e, portanto, de uma viragem de 180 graus nos critérios que presidem à ciência que se permite dizer que «fabrica a vida em laboratório».
Fenóis servem para embalsamar os animais ( Bioquímica, 11/1/1999) - Técnica de embalsamamento, decisiva em Tanatologia , uma das ciências angulares da nova idade espiritual do Aquário. E que directamente diz respeito à Naturologia, como é óbvio, já que lida directamente com a vida e a morte dos seres humanos, e com o seu destino ou eternidade.
A memória química do organismo (da célula?) ( Bioquímica, 11/1/1999) - Postulado fundamental para o mecanismo da homeostase que, por sua vez, é fundamental para a compreensão dinâmica da Imunidade natural e, portanto, da base da naturologia ou profilaxia natural, da lógica ortomolecular.
Iatrogenia (Bioquímica, 11/1/1999) - A principal frente de luta da medicina natural, já que tem de resolver os problemas criados pela intoxicação medicamentosa ou iatrogénese química. Um problema grave a necessitar, só por si, 6 meses de uma cadeira especializada que se chame Iatrogenia ou outro eufemismo qualquer.
O livro «Limites para a Medicina», de Ivan Illich, bem podia constituir o livro de texto a seguir, página a página, nessa cadeira, já que constitui o repositório mais completo e científico elaborado sobre o crime iatrogénico.
Substâncias isómeras ( Bioquímica, 11/1/1999) - Um item a sublinhar como interface de outros itens igualmente importantes no conjunto das ligações holísticas e, portanto, da lógica ortomolecular e da provável inteligência da célula.
Vitamina E (Tocoferol) - Item a sublinhar pela sua importância angular relativamente às outras vitaminas e aos restantes nutrientes indispensáveis a um ortometabolismo e ao funcionamento ortomolecular da célula.
Problemas de obtenção da vitamina E na alimentação diária, onde os óleos refinados retiraram toda a hipótese de neles haver vitamina E. Há que saber onde encontrá-la, nos alimentos mais correntes, antes de ir para o seu uso em cápsulas.
Esta vitamina já me deu na cabeça.
Ácido láctico e fermentações lácticas (Bioquímica, 11/1/1999) - Alimento decisivo na dieta alimentar energeticamente equilibrada: é o apport mais completo de enzimas, no padrão alimentar corrente, que se pode dizer «cego de enzimas». Sem falar dos antibióticos (Biologia, 13/1/1999) que também, ao que parece, inibem as enzimas. Não deveríamos era ficar pelo que «parece»: mas ir a fundo no conhecimento da responsabilidade que assiste aos medicamentos mais violentos ( antibióticos, corticóides e vacinas) na patologia moderna.
Os factores químicos que produzem todo esse tipo de inibições celulares levantam um novo, grave e amplo problema que a naturologia tem que enfrentar, já que são o inverso de um funcionamento ortomolecular da célula.
Electrolitos (Bioquímica, 11/1/1999) - Tudo o que se relaciona com a actividade eléctrica da célula é importante em naturologia holística. É o único nível energético vibratório que a ciência vulgar consegue conhecer, num conjunto de 7 níveis vibratórios, de 7 áreas energéticas entre micro e macrocosmos. Vale a pena, ao menos, enfatizar esse nível (electromagnético?) que a ciência ordinária conhece mas que raramente vemos aplicado à prática.
A verosimilhança ou plausibilidade das teorias (12/1/1999) - É uma das teses mais perigosas da moderna ciência analítica, nomeadamente no campo das teorias biológicas, onde a moderna medicina se vai apoiar.
Darwin, Malthus, Pasteur, o inventor da vacina e o inventor do vírus, precisam urgentemente de ser revistos, à luz do novo paradigma ético-filosófico, à luz do novo paradigma ortomolecular, à luz do novo paradigma cosmobiológico, à luz do novo paradigma holístico, realizando-se o balanço dos malefícios e atrasos de vida que essas teorias têm produzido.
Basta lembrar, por exemplo, as doenças a que a medicina chama auto-imunes e que relação têm com a vacinação maciça obrigatória, baseada evidentemente numa teoria comprovadamente científica, ateia, laica e republicana. Bem como a chamada sida. E bem como as vulgaríssimas alergias.
Recorde-se que, na vastíssima bibliografia de epistemologia, que se diz «crítica da ciência» (???), só se conseguem encontrar dois ou três livros e autores que abordam as «ciências da vida», as ciências biológicas. É sintomático dos arranjos diplomáticos entre ciência e epistemologia, que deixa a biologia à solta para chegar aos apuros a que chegou com os avanços da engenharia genética e outras delicadezas. Avanços, progressos e sucessos que, na perspectiva do novo paradigma ortomolecular, são apenas retrocessos.
Classificação dos Temperamentos (Psicologia, 9/1/1999) - É bom lembrar que a psicosomática dos 5 elementos chineses é um antecedente 10 vezes milenar de todas as teorias sobre temperamentos posteriormente elaboradas, não se reconhecendo que elas tenham acrescentado ou aumentado alguma coisa à psicosomática yin-yang, base do diagnóstico visual chinês, placa giratória onde confluem aquilo que a ciência analítica continua separando em várias e desvairadas cadeiras:
patologia
diagnóstico
alimentação
psicosomática
psicologia diferencial
terapia
acupunctura
reflexologia
Mais do que entrar com o pé direito na Era do Aquário, a ciência ordinária parece mais interessada em rentabilizar os conhecimentos que vai inventariando e catalogando.
pH - Ácido/Base (Bioquímica, 4/1/1999) - Tema decisivo na alimentação macrobiótica: pela simples detecção de uma situação ácida ou alcalina, podem diagnosticar-se um grande número de problemas de saúde.
Hidróxido de alumínio (Bioquímica, 4/1/1999) - A tese de que a doença de Alzheimer possa ser provocada ou agravada pelo uso prolongado de tachos de alumínio ( onde haveria eventualmente reacções originando o hidróxido de alumínio) exige pesquisa aturada e demonstração científica, já que a ciência oficial se desinteressa de todas as pistas que conduzem à relação da doença com o ambiente (neste caso o ambiente alimentar) que a provoca.
A medicina ecológica só agora está entrando no mercado editorial. Era tempo de entrar também num curso de naturologia. E de puxar as orelhas às indústrias que continuam alegremente a envenenar a malta.
Constantes (Bioquímica, 4/1/1999) - Sempre que se fala de «constantes» é de suspeitar que são temas interessantes a uma relação de interdependência entre partes de um conjunto. A uma intercomunicação celular. A uma interinformação entre 600 biliões de células do ser humano adulto.
Diafragma pélvico (Anatomia) - Lembrar que possa existir alguma homologia com o diafragma pulmonar. As homologias na anatomia são importantes numa visão holística do ser humano, mesmo o ser humano truncado e esquelético que se estuda em Anatomia.
Sedentarismo (Anatomia, 20/11/1999) - Será que o sedentarismo promove tantos malefícios ou será apenas um factor (nem sequer determinante) num conjunto de factores ambientais (endógenos e exógenos) causadores da doença?
Tão ou mais importante que o sedentarismo é um factor que o antecede, o extase sanguíneo ou o extase energético, factores de bloqueio das funções orgânicas.Mas esses factores já derivam de uma intoxicação alimentar e/ou medicamentosa do organismo. E assim por diante. A dificuldade metodológica reside em inventariar todos os factores e encontrar as relações de causa/efeito.
Aminoácidos ( Biologia Celular, 9/11/1999) - Constantemente aparecem nestas lições mas constantemente se minimiza a sua importância relacional. Valia a pena parar dois minutos e pesar bem a importância dos aminoácidos na dinâmica metabólica.
Uma tese médica que está por demonstrar é de que alguns aminoácidos essenciais não existem na dieta vegetariana.
Será que a dieta carnívora não terá maiores omissões e carências?
Adenina trifosfato (Biologia Celular, 16/11/1998) - Noção fundamental no funcionamento ortomolecular da célula e, portanto, na problemática da saúde, da alquimia da saúde. São quatro : adenina, citosina, guanina e timina.
13 protofilamentos (Biologia Celular, 16/11/1998) - Sempre que na descrição do microcosmos celular surge um número, é caso para parar e pensar. O 13, curiosamente, é o dos dois dias polares do mês, sendo o outro o 26. Talvez haja aqui uma correspondência ou ressonância cosmobiológica. Nunca fiando...
Se o microcosmos reflecte o macrocosmos - postulado indiscutível em noologia ou ciência das energias - o melhor é mesmo a gente ir-se acostumando à ideia de que há um imperativo cósmico que nos obriga à mudança de paradigma, quer queiramos quer não e quer barafustemos muito, pouco ou nada.
Controlo neuro-muscular (Psicologia, 4/11/1998) - Sempre que surge uma palavra compósita, é de arrebitar a orelha: há, com certeza, um fio de ligação, um interface entre dois domínios inseparáveis que a ciência quer separar mas que a realidade insiste em não querer separados. A ciência inventa então um hífen e liga-os... Às vezes, já bastante tarde .
Esfíncter anal (Psicologia, 4/11/1998) - Eis um item em que anatomia e psicologia se encontram. Em aula de anatomia não muito distante, falou-se em « músculo levantador do ânus». Era bom saber - em matéria importante para a dinâmica do ser humano - que relações existem entre estes dois itens que a ciência separa mas que a naturologia, como o Sísifo da fábula, tenta unir. Continuar a falar de sistema muscular, de sistema nervoso e de sistema glandular como coisas separadas e de «disciplinas diferentes», é algo difícil de engolir pelos alunos. Quando surge, enfim, neste deserto do estático, a dinâmica viva da fisiologia, por exemplo? Ao que consta, nunca chegaremos à anatomofisiologia, que é para a escola da Cruz Quebrada, a Faculdade de Motricidade Humana.
A questão muscular e nervosa é particularmente importante numa afecção corrente nas crianças, a enurese, e merecia que os vários especialistas (psicologia, anatomia, fisiologia, patologia, alimentação, terapia, etc) se conectassem para ver o problema nas suas implicações interdisciplinares...
Hereditariedade da espécie e hereditariedade do indivíduo (Psicologia, 27/11/1998) - Que pena, quando surge um item interessante, saltar logo sobre ele a pretexto de que é de outra cadeira... Este item dá bem para umas duas ou três aulas e para uma larga pesquisa interdisciplinar. Quando? Como?
Drogas influenciam o sistema nervoso (Psicologia, 27/11/1998) - Raramente surge a oportunidade dada por este item: a relação do factor exógeno no meio endógeno, relação que se deveria explorar numa cadeira chamada Ecologia Humana. Pode ser que, com o tempo, as ligações óbvias do ser humano e da saúde do ser humano com o meio ambiente possa vir a ser estudada. A lista negra de factores causais é já interminável. A incómoda ciência da ecologia humana é que tarda em surgir, porque a instituição médica ainda não deu autorização. É que só à sua conta, as drogas de farmácia que influenciam o sistema nervoso já fazem uma enciclopédia de vários volumes. Quando a Iatrogénese ou Iatrogenia for uma cadeira do curso de naturologia, começamo-nos a aproximar do real. Por enquanto, a ciência mantém-nos neste virtual absoluto, como se fosse um filme do Spilberg. E nós os seus dinossauros.
Adrenalina da mãe passa para o feto (Psicologia, 27/11/1998) - Valia a pena ponderar, por algum tempo tempo, esta ligação decisiva na vida de um ser humano entre o estado de nervos da mãe e as sequelas desse estado no futuro ser humano. O stress, aliás, poderia bem ser, só por si, um pólo holístico de estudo em naturologia, um tema aglutinador dado o número de interfaces que apresenta com a realidade global do microcosmos humano. (Ver diário de bordo que sobre esta lição do dia 27/11/1998, o aluno 170 do 1º ano redigiu, na tentativa de encontrar as ligações que faltavam. Os ligantes como diria a nossa professora de Biologia, Drª Luísa Valdeira)
Obsessão homeostática da Natureza (Epistemologia, 18/11/1998) - Inesperada e providencialmente, um tema da fisiologia aparece em epistemologia . Homeostase, de facto, é um tema angular na lógica ortomolecular que deverá fundamentar um curso de naturologia. Os mecanismos reguladores do ser vivo são a área, ao mesmo tempo, mais fascinante e mais importante, de uma provável ciência imunológica na perspectiva global e holística. Ciência que está por fazer, evidentemente.
Para a dinâmica orotomolecular é sempre de atender às palavras que contenham um certo sentido de movimento, como foi o caso nesta lição de Biologia do dia 9/11/1998: RNA mensageiro, ferrotransferina, RNA de transferência, partículas reconhecedoras do sinal, péptido da partícula reconhecedora do sinal (a palavra informação e cibernética surge imediatamente atrás desta nomenclatura!), síntese dos lípidos, síntese dos glúcidos, síntese proteica (finalização) . Tanta síntese pode, ao menos, corrigir o vício de análise e superanálise em que a ciência se queda, satisfeita de ser quem é: um dilúvio de peças soltas, com pouco ou nada a ver umas com as outras. O estudo do conjunto, talvez lá para o ano 3000.
Retículo-endotelial (Biologia, 9/11/1998) - Pela primeira e última vez, uma palavra que se reconhece importante, tratando-se de um tecido que, ao que parece, constitui uma segunda pela externa e interna de todo o ser vivo. Em extensão, poderá ser o tecido que abrange uma área relativamente mais vasta, ao mesmo tempo que é de uma grande vulnerabilidade e fragilidade. Valia a pena indagar se tudo isto não passa de boato e se haverá mesmo um tecido reticulo-endotelial que, sendo dos tecidos mais menosprezados pela santa medicina, poderá um dos mais importantes no binómio saúde/doença. É por isso que se diz que o aloé vera cura o cancro: sendo cicatrizante desse tecido reticulo endotelial, poderá ser uma boa profilaxia, lá isso é verdade.
Biogénese do retículo e Hidroxilação das drogas (Biologia Celular, 9/11/1998) - Mais duas expressões de recorte dinâmico (ortomolecular) e que se registam com agrado, no meio de um estatismo institucionalizado da ciência que continua separando, dividindo e analisando, deixando as sínteses (holísticas) para o gato. Ou para quem as há-de ter que fazer se quiser mesmo curar gente e tratar humanamente seres vivos.
E agora a palavra mais longa da história, criada pelo génio da biologia celular:
CICLOPENTANOPERHIDROFENANTRENO
Outra que também se candidata ao Guiness:
FOSFOINOSITOLBIFOSFATO
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nnn-6> sala-5>
GRUPO DE AUTOTERAPIA PROPOSTO NA ECNH
21/1/1999 - O projecto deste grupo - que designamos grupo de autoterapia - é simples e pode resumir-se em linhas muito claras.
Trata-se, com este grupo de autoterapia e as iniciativas que tenciona tomar - ciclos de reciclagem, férias de estudo, encontros de autoterapia, pesquisa intensiva na internet, etc - trata-se fundamentalmente de ajudar a reorganizar o curso de naturologia à luz do novo paradigma ético-científico emergente e conforme as últimas descobertas não só em ciências humanas e biológicas de ponta mas também o que respeita à viragem necessária nos métodos e procedimentos de ordem didáctica.
Neste caso muito concreto, consideramos os processos de avaliação obsoletos (na maioria das cadeiras) e a priorização das matérias curriculares igualmente obsoleta quando não perversa.
Os dois professores que nos falaram da referida remodelação, mostraram-se preocupados em acrescentar, em somar mais cadeiras de ciências particulares às que já existem, tudo em vista a aproximar-se do padrão vigente em escolas oficiais de medicina , ou seja, as que se regem pelo velhíssimo e ultrapassadíssimo paradigma. Não vemos como se pode caminhar para o novo paradigma naturológico e holístico seguindo as pisadas do velho.
É nossa opinião que novas cadeiras especializadas somadas às já existentes, só virão agravar o quadro que agora se manifesta e que não só desagrada como deprime todos os que constatam aulas despovoadas porque os alunos têm que se preparar para os testes e uma baixa de rendimento que se pode tornar deplorável.
Este quadro deprimente de aulas vazias deriva em directo de um procedimento didáctico que continua a imperar desde a Idade Média e que está conduzindo, por todo o lado e a todos os níveis de ensino (nomeadamente o universitário) a um mal estar generalizado, a um stress constante de alunos e professores, a uma sensação de beco sem saída que se acentua de dia para dia.
Urgente, para nós, é que surjam cadeiras de síntese e convergência holística, como as que estão surgindo em algumas escolas superiores do país ( para não falar de escolas estrangeiras similares a esta) e que certamente também almejam o licenciamento do ministério.
Não é, quanto a nós, pela via mnemónica - herança medieval ainda em vigor - que o ensino em geral irá a alguma parte e que o ensino da naturologia em especial cumprirá a sua missão histórica de ajudar à viragem do novo paradigma ético-científico, ou seja, holístico.
Por exemplo: seria muito mais produtivo para a escola, para o curso, para os professores e principalmente para os alunos que o exemplo do professor Carlos Ventura se generalizasse aos outros professores. Escolhendo para objecto de avaliação um trabalho em que a criatividade, o interesse e a comparticipação do aluno é posta à prova será certamente muito mais didáctico, muito mais pedagógico, muito mais naturológico do que obrigar as pessoas a fechar-se em casa a encornar matéria que no dia seguinte ao teste já está completamente esquecida. Com a agravante de não ter ficado assimilado um milímetro do essencial, já que só aquilo que se compreende se assimila e o que apenas se decora imediatamente cai como inútil.
É, portanto, pela filosofia do curso que se deve começar e é à filosofia do curso de naturologia que este grupo tenciona dar um contributo não só valioso como decisivo para bem do futuro da escola, da naturologia e dos futuros 1ºs anos que, desejaríamos, não continuassem a ser «vítimas » como têm sido estes até agora.
Em troca desse trabalho, que já começou a ser realizado a toda a velocidade para ser apresentado o primeiro relatório até às férias da Páscoa, os participantes deste grupo esperam poder vir a ter algumas compensações.
Cada um dos componentes deste grupo de trabalho irá expor qual é para si essa compensação. Julgamos, porém, que a nota mínima para aqueles que decidirem não realizar os testes de mera mnemónica, ou a alternativa de um trabalho de pesquisa como aquele que o prof. Carlos Ventura requer nas suas aulas, pensamos que estará no espírito de todos.
Esta opção iria solucionar a mais problemática das situações que se vive neste curso e que é os alunos de letras terem que se defrontar com uma matéria alegadamente científica mas que é apenas uma salada de hiperespecializações contrariando o espírito e o objectivo holístico do curso.
Este nó górdio - das especializações e da holística - é que é preciso desatar com urgência e é para isso que este grupo se propõe trabalhar, embora saiba perfeitamente que se trata de uma escalada de sísifo.
A esta dicotomia - «letras» versus «ciências» mas que é apenas «especialidades» versos «abordagem holística» - acrescentamos outra ainda mais importante: a dos alunos que preferem usar a memória e querem ter vintes versus outro grupo de alunos que prefere progredir criadoramente no espírito do curso, embora seja apenas com 10.
Para resolver estes dois impasses - o das especializações contra a holística e o do espírito mnemónico contra o espírito criador - não é preciso esperar pelo ano 3000, ou seja, pela prevista remodelação.
A simples boa vontade de professores, conselho pedagógico e direcção da escola basta para ultrapassar este impasse que, além do mais, é o que impede que a esta escola acorram mais pessoas efectivamente interessadas no futuro holístico da medicina do que na medicina passada e ultrapassada para não dizer moribunda.
Porque já perceberam que é esta - a desta escola - a única medicina que tem futuro.
Se todos, incluindo conselho pedagógico, estão de acordo nisto, cumpre a quem manda encontrar, desde já, alternativas ao status quo, independentemente de quererem ou não acrescentar mais anos ao curso, mais matérias, mais especialidades, etc., etc.
Se o establishment é isso que quer, não é isso evidentemente que vai construir uma medicina que se define exactamente como alternativa ao sistema.
DOIS ANEXOS
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1º CICLO DE SEMINÁRIOS - ADN CELULAR: INFORMAÇÃO EM BIOLOGIA
O seminário realiza-se na Escola de Ciências Naturais e Homeopáticas (R. do Patrocínio, Nº ???) das 10 às 18 horas, em dois fins de semana consecutivos:
26/27 de Setembro de 1999 e
2/3 de Outubro de 1999
Sumário:
MARIA LUÍSA VALDEIRA (Professora de Biologia):
- A célula: o núcleo e o ADN
- Do ADN aos genes
- Divisão celular
- Mutação e cancerigénese
- Estrutura do núcleo
- Eucromatina e Heterecromatina
- Estrutura do ADN
- Do ADN à proteína
- Sequências repetitivas
- Importância dos ácidos ribonucleicos
- Célula e tecidos: intercomunicação celular
- Movimento intracelular
AFONSO CAUTELA ( Aluno do curso de Naturologia)
- O método do biólogo Etienne Guillé
- Introdução à Cosmobiologia
- Energias subtis: intensidade e qualidade
- Nível vibratório e acontecimento mágico
- Métodos empíricos de radiestesia : limitações e vícios de base: ondas de forma
- Os 7 corpos subtir segundo Rudolfo Steiner e os 12 receptores electromagnéticos segundo Yves Roccard: como se testam
- Trabalhar com os metais: iniciação à viagem do micro para o macrocosmos . O ser humao entre o infinitamente grande e o infinitamente pequeno
- O pêndulo como aparelho de detecção do invisível
- Adivinhação com o pêndulo: é possível? A questão da fiabilidade
- Tabelas de correspondências que se podem testar : cores, planetas, metais, notas musicais, signos zodiacais, órgãos, esferas energéticas, diáteses, etc.
- Sal e sais minerais: a questão da alquimia alimentar. Energias primordiais da criação: o sal filosófico, o enxofre filosófico e o mercúrio filosófico
Inscrições prévias na secretaria.
Para as sessões práticas (tardes de sábado e domingo)é conveniente levar um pêndulo
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nnn-2>
PONTOS DE PARTIDA
Para agendar as reuniões de trabalho, sugerem-se alguns pontos de partida que permitam o percurso (estudo e pesquisa) de cada participante.
Por exemplo:
a) Os itens que vão ficando das várias disciplinas especializadas e que constituem ligamentos entre áreas que integram a área global e holística da Naturologia.
(Elabora-se, à parte, uma primeira listagem desses itens, que será depois ampliada e prosseguida pelo grupo)
b) Pesquisa bibliográfica: Os livros, autores e correntes actualmente mais determinantes na definição de um novo paradigma cósmico-biológico e, portanto, das novas medicinas naturológicas ou holísticas ou energéticas
c) Pesquisa na Internet: com base numa selecção de notícias de jornal, que dão pistas para investigar mais em pormenor alguns dos itens mais importantes e interessantes do paradigma holístico ou da nova idade de ouro
d) Auto-diagnóstico e autoterapia dos participantes ou de casos (familiares, amigos e conhecidos) com problemas de saúde .
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NÚCLEO DE ESTUDOS AVANÇADOS
NOVA NATUROLOGIA - SALA DE ESTUDO
CONTRIBUTO À FUNDAMENTAÇÃO ÉTICO-CIENTÍFICA DA NATUROLOGIA E DO NOVO PARADIGMA HOLÍSTICO
1999
+
nnn-1
2-10-1999
INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS:UM NOVO PARADIGMA PARA UMA NOVA NATUROLOGIA
10/Junho/1999 - O que era, até há 10 anos, um défice de informação científica no campo da Naturologia, transformou-se, como por encanto, numa overdose informativa, que acaba por asfixiar, pela quantidade, o que antes havia de menos.
Trata-se agora, em Naturologia, de proceder a uma selecção rigorosa da informação científica disponível, quer em bibliografia, quer na Internet.
As novas gerações que enveredam pelas carreiras da Naturologia, certas de que o futuro está aí, deverão fundamentar um rigoroso critério de avaliação, selecção e hierarquização de conhecimentos científicos, a começar nas ciências do antigamente que deverão ser ou não ser ensinadas.
O peso destas ciências (a que corresponde uma velhíssima metodologia e uma ultrapassadíssima ideologia) no ensino da Naturologia é ainda opressivo, sem que as instituições (escolas e institutos de ensino, nomeadamente) possam fazer nada, elas próprias prisioneiras do impasse e bloqueio que o excesso de informação (do Novo e do Velho paradigma) foi criando nos sistemas de aprendizagem.
Se as instituições, pela sua inércia intrínseca e pelo seu natural imobilismo, nada podem fazer para avançar em frente e para garantir a viragem do novo paradigma científico, terão que ser os «contemporâneos do futuro», os núcleos de novos investigadores e de novos pesquisadores, os grupos de entusiastas, de pessoas com espírito de inovação que terão de encetar essa tarefa de inovação e desenvolvimento.
Maior equilíbrio entre teoria e prática, maior equilíbrio entre cérebro esquerdo e cérebro direito, maior equilíbrio entre teorias biológicas obsoletas e teorias biológicas do novo paradigma, maior equilíbrio entre memória e inteligência, maior equilíbrio entre acção e meditação, maior equilíbrio entre rotina burocrática e espírito de criatividade, maior equilíbrio entre hiperanálise e globalização holística, entre visão macroscópica e visão microscópica (hoje imperante e exclusivista) é o que a nova elite nascente terá de assegurar.
Para ajudar a formar essa elite de novos naturólogos - elite que irá, a pouco e pouco, constituindo um lobby de qualidade face aos lobbies (comerciais) da quantidade hoje dominantes, quer em alopatia quer em naturopatia, - foi criado o Núcleo de Estudos Avançados Nova Naturologia (abreviadamente Núcleo Nova Naturologia, ou ainda NNN) com a missão vanguardista de estudar algumas das linhas que fundamentam um novo critério para um novo paradigma de uma nova naturologia.
É assim que, sem descurar nem menosprezar os grandes sistemas tradicionais - medicina tradicional chinesa, ayurveda, medicina tibetana - , sem menosprezar a preciosa tradição hipocrática e neo-hipocrática, a prioridade do Núcleo NN se dirige ao trabalho de estudo, avaliação, selecção e afinamento das práticas e teorias terapêuticas surgidas no século que agora finda, algumas ainda mal testadas ou mal exploradas.
Se há no mundo de hoje uma contagem decrescente cheia de nuvens negras, com tintas apocalípticas e catastrofistas - há que contrapor uma contagem decrescente, um countdown de esperança, tal como o imperativo cósmico-biológico nos impõe.
Estamos no limiar da 2ª Idade de Ouro e seria uma pena que não fôssemos merecedores dessa dádiva cósmica. É a última chance do Planeta Terra.
Eis algumas linhas ou matérias curriculares, no campo das ideias naturológicas, que o Núcleo NN se propõe estudar, analisar, avaliar, avalizar e trazer ao limiar das 1ªs prioridades:
A) O novo e maravilhoso mundo das terapias vibratórias impõe-se, desde logo, como linha privilegiada.
B) Segue-se o campo das medicinas do terreno, «metabolic medecine», com uma problemática algo polémica e que tem de ser filtrada criticamente, para sabermos o que vale e o que não vale nestas práticas ortomoleculares
C) O renascimento das curas mágicas e alquímicas ( a que o médico norte-americano Deepak Chopra chama «curas quânticas») é outro campo que deverá passar ao crivo da crítica e transitar de tabu proibido a tema de livre e aberta discussão.
Muitos grupos falam de iniciação - alguns abusivamente - mas é urgente e necessário saber os fundamentos da cura iniciática e de que forma ela entronca, quer no esquema egípcio das 12 ciências sagradas, quer na nova ciência do novo paradigma.
D) As teorias biológicas que fundamentam a Nova Naturologia deverão também demarcar-se das que geraram a medicina hoje moribunda, sendo objecto de uma revisão crítica, na medida em que foram abafadas por teorias biológicas que conduziram ao sucesso comercial (mas à falência ideológica também) das actuais prática médicas - farmacêuticas e cirúrgicas.
O Núcleo NN depara-se assim com 2 desafios:
a) de um lado, as teorias biológicas (nomeadamente a microbiana, a darwinista e a maltusiana) que levaram à medicina alopática e químico-farmacêutica (e portanto ao fenómeno apocalíptico da iatrogénese);
b) do outro lado, as teorias biológicas esquecidas mas que é necessário ressuscitar no sentido do novo paradigma e do novo imperativo cósmico.
E) O espírito de trabalho que anima o Núcleo NN não é o de fazer crítica cerrada ao que está mal ou mesmo péssimo, mas investir todo o tempo e as melhores energias no estudo das alternativas ecológicas ao que está mal no sistema e na ideologia do sintoma.
Por isso uma das linhas dominantes do Núcleo NN será a linha ecológica, já que sem diagnóstico ecológico (até agora cantonado na área maldita da chamada Saúde Pública) não há hoje, na sociedade industrial de mil e uma poluições, possibilidade de estabelecer uma etiologia correcta e uma correcta terapia.
O diagnóstico ecológico (e a ecologia como alguns poucos a entendem) é assim decisivo pra a fundamentação científica da Nova Naturologia e das práticas dela decorrentes.
Entre outros motivos porque o diagnóstico ecológico (a despistagem de factores ambientais adversos na génese das doenças) é fundamental na opção-chave da Nova Naturologia, respeitadora das leis biológicas fundamentais.
F) Tratando-se, com efeito, não só de praticar alternativas ecológicas de vida e de cura às antigas terapias sintomatológicas (que multiplicam logaritmicamente as doenças, em vez de logaritmicamente as diminuir) mas de apontar para a nova linha do próximo futuro, que não será tanto o terapeuta no sentido clássico mas o professor de saúde no sentido ultramoderno.
O Núcleo NN, ao criar um grupo de elite que transmita a nova mensagem, dirige-se , fundamental e prioritariamente, à formação de professores de saúde, vanguarda da Naturologia.
Resumindo e concluindo: fazer a triagem crítica e analítica das terapias alternativas naturais que têm surgido nos últimos 10 ou 20 anos, é o principal objectivo do NNN.
Na lista publicada pela Organização Mundial de Saúde na obra « Médecine Traditionnelle et Couverture des Soins de Santé» ( OMS, Genève, 1983) , eram propostas cerca de uma centena de novas e antigas terapias como alternativas à alopatia. (Ver file
É necessário e urgente estudar o valor relativo dessa terapias, as que, fundamentadas em bases científica e/ou empíricas, devem merecer a melhor atenção das novas gerações de naturólogos.
Os grandes sistemas tradicionais - acupunctura, ayurveda, medicina tibetana, etc - têm, como já dissemos, um lugar insubstituível na prática e no ensino da Naturologia, nomeadamente os que se fundamentam na mais antiga cosmobiologia da terra, que é o yin yang taoísta. O seu valor é indiscutível e não há nada a rever naqueles sistemas que os milénios consagraram. Há só que aprender.
Já o mesmo não acontece nas mútiplas terapias alegadamente baseadas em princípios da ciência analítica.
Com estes objectivos - talvez ambiciosos mas justos, urgentes e necessários - o Núcleo NN arranca a sua primeira iniciativa, um ciclo sobre «Informação Biológica e Saúde».
A bioinformação é, aliás, o campo onde o défice informativo de há 10 anos tem sido drasticamente alterado para o seu oposto: a overdose informativa nos livros, autores e Internet.
O Núcleo NN apenas deverá triar , com critério, - ou seja, com inteligência, com ideias e com intuição - esse manancial informativo, de modo a separar o trigo do joio, de modo a joeirar a palha que é a fibra celulósica necessária ao estímulo da vesícula biliar mas que, neste caso, bloqueia o processo de comunicação.
Há que peneirar a informação disponível.
Comunicação em geral e comunicação intercelular em especial bem pode ser o nosso slogan, o nosso emblema, o nosso programa e a nossa hipótese de trabalho a testar experimentalmente.
Docentes e discentes, todos podem juntar-se a nós e dizer se apoiam este programa de trabalho.
Deixem o vosso nome e morada, no papel distribuído para o efeito, para que sejam contactados nas futuras iniciativas públicas do Núcleo NN.
Neste momento - 10 de Junho de 1999 - assinam e respondem pelo Núcleo NN, os seguintes nomes:
Luísa Valdeira
Carlos Campos Ventura
Novaes
Afonso Cautela
Armindo Caetano
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nnn-3> sala-2>
O QUE AS CIÊNCIAS PARTICULARES SABEM E A NATUROLOGIA IGNORA
ITENS DE INTERFACE CIÊNCIAS DE INTERFACE
Lisboa, 16/1/1998 - Itens recolhidos ao longo das aulas das várias cadeiras e que são relevantes (muito, pouco, assim-assim) para o objectivo final da naturologia, aquilo a que podemos chamar a lógica ortomolecular :
A alma das crianças por inseminação artificial: uma questão referida na aula de Biologia Celular (14/1/1999) e que levanta toda a responsabilidade da ciência biológica na degradação energética e espiritual da espécie humana.
É um tema determinante na fundamentação de um novo paradigma e, portanto, de uma viragem de 180 graus nos critérios que presidem à ciência que se permite dizer que «fabrica a vida em laboratório».
Fenóis servem para embalsamar os animais ( Bioquímica, 11/1/1999) - Técnica de embalsamamento, decisiva em Tanatologia , uma das ciências angulares da nova idade espiritual do Aquário. E que directamente diz respeito à Naturologia, como é óbvio, já que lida directamente com a vida e a morte dos seres humanos, e com o seu destino ou eternidade.
A memória química do organismo (da célula?) ( Bioquímica, 11/1/1999) - Postulado fundamental para o mecanismo da homeostase que, por sua vez, é fundamental para a compreensão dinâmica da Imunidade natural e, portanto, da base da naturologia ou profilaxia natural, da lógica ortomolecular.
Iatrogenia (Bioquímica, 11/1/1999) - A principal frente de luta da medicina natural, já que tem de resolver os problemas criados pela intoxicação medicamentosa ou iatrogénese química. Um problema grave a necessitar, só por si, 6 meses de uma cadeira especializada que se chame Iatrogenia ou outro eufemismo qualquer.
O livro «Limites para a Medicina», de Ivan Illich, bem podia constituir o livro de texto a seguir, página a página, nessa cadeira, já que constitui o repositório mais completo e científico elaborado sobre o crime iatrogénico.
Substâncias isómeras ( Bioquímica, 11/1/1999) - Um item a sublinhar como interface de outros itens igualmente importantes no conjunto das ligações holísticas e, portanto, da lógica ortomolecular e da provável inteligência da célula.
Vitamina E (Tocoferol) - Item a sublinhar pela sua importância angular relativamente às outras vitaminas e aos restantes nutrientes indispensáveis a um ortometabolismo e ao funcionamento ortomolecular da célula.
Problemas de obtenção da vitamina E na alimentação diária, onde os óleos refinados retiraram toda a hipótese de neles haver vitamina E. Há que saber onde encontrá-la, nos alimentos mais correntes, antes de ir para o seu uso em cápsulas.
Esta vitamina já me deu na cabeça.
Ácido láctico e fermentações lácticas (Bioquímica, 11/1/1999) - Alimento decisivo na dieta alimentar energeticamente equilibrada: é o apport mais completo de enzimas, no padrão alimentar corrente, que se pode dizer «cego de enzimas». Sem falar dos antibióticos (Biologia, 13/1/1999) que também, ao que parece, inibem as enzimas. Não deveríamos era ficar pelo que «parece»: mas ir a fundo no conhecimento da responsabilidade que assiste aos medicamentos mais violentos ( antibióticos, corticóides e vacinas) na patologia moderna.
Os factores químicos que produzem todo esse tipo de inibições celulares levantam um novo, grave e amplo problema que a naturologia tem que enfrentar, já que são o inverso de um funcionamento ortomolecular da célula.
Electrolitos (Bioquímica, 11/1/1999) - Tudo o que se relaciona com a actividade eléctrica da célula é importante em naturologia holística. É o único nível energético vibratório que a ciência vulgar consegue conhecer, num conjunto de 7 níveis vibratórios, de 7 áreas energéticas entre micro e macrocosmos. Vale a pena, ao menos, enfatizar esse nível (electromagnético?) que a ciência ordinária conhece mas que raramente vemos aplicado à prática.
A verosimilhança ou plausibilidade das teorias (12/1/1999) - É uma das teses mais perigosas da moderna ciência analítica, nomeadamente no campo das teorias biológicas, onde a moderna medicina se vai apoiar.
Darwin, Malthus, Pasteur, o inventor da vacina e o inventor do vírus, precisam urgentemente de ser revistos, à luz do novo paradigma ético-filosófico, à luz do novo paradigma ortomolecular, à luz do novo paradigma cosmobiológico, à luz do novo paradigma holístico, realizando-se o balanço dos malefícios e atrasos de vida que essas teorias têm produzido.
Basta lembrar, por exemplo, as doenças a que a medicina chama auto-imunes e que relação têm com a vacinação maciça obrigatória, baseada evidentemente numa teoria comprovadamente científica, ateia, laica e republicana. Bem como a chamada sida. E bem como as vulgaríssimas alergias.
Recorde-se que, na vastíssima bibliografia de epistemologia, que se diz «crítica da ciência» (???), só se conseguem encontrar dois ou três livros e autores que abordam as «ciências da vida», as ciências biológicas. É sintomático dos arranjos diplomáticos entre ciência e epistemologia, que deixa a biologia à solta para chegar aos apuros a que chegou com os avanços da engenharia genética e outras delicadezas. Avanços, progressos e sucessos que, na perspectiva do novo paradigma ortomolecular, são apenas retrocessos.
Classificação dos Temperamentos (Psicologia, 9/1/1999) - É bom lembrar que a psicosomática dos 5 elementos chineses é um antecedente 10 vezes milenar de todas as teorias sobre temperamentos posteriormente elaboradas, não se reconhecendo que elas tenham acrescentado ou aumentado alguma coisa à psicosomática yin-yang, base do diagnóstico visual chinês, placa giratória onde confluem aquilo que a ciência analítica continua separando em várias e desvairadas cadeiras:
patologia
diagnóstico
alimentação
psicosomática
psicologia diferencial
terapia
acupunctura
reflexologia
Mais do que entrar com o pé direito na Era do Aquário, a ciência ordinária parece mais interessada em rentabilizar os conhecimentos que vai inventariando e catalogando.
pH - Ácido/Base (Bioquímica, 4/1/1999) - Tema decisivo na alimentação macrobiótica: pela simples detecção de uma situação ácida ou alcalina, podem diagnosticar-se um grande número de problemas de saúde.
Hidróxido de alumínio (Bioquímica, 4/1/1999) - A tese de que a doença de Alzheimer possa ser provocada ou agravada pelo uso prolongado de tachos de alumínio ( onde haveria eventualmente reacções originando o hidróxido de alumínio) exige pesquisa aturada e demonstração científica, já que a ciência oficial se desinteressa de todas as pistas que conduzem à relação da doença com o ambiente (neste caso o ambiente alimentar) que a provoca.
A medicina ecológica só agora está entrando no mercado editorial. Era tempo de entrar também num curso de naturologia. E de puxar as orelhas às indústrias que continuam alegremente a envenenar a malta.
Constantes (Bioquímica, 4/1/1999) - Sempre que se fala de «constantes» é de suspeitar que são temas interessantes a uma relação de interdependência entre partes de um conjunto. A uma intercomunicação celular. A uma interinformação entre 600 biliões de células do ser humano adulto.
Diafragma pélvico (Anatomia) - Lembrar que possa existir alguma homologia com o diafragma pulmonar. As homologias na anatomia são importantes numa visão holística do ser humano, mesmo o ser humano truncado e esquelético que se estuda em Anatomia.
Sedentarismo (Anatomia, 20/11/1999) - Será que o sedentarismo promove tantos malefícios ou será apenas um factor (nem sequer determinante) num conjunto de factores ambientais (endógenos e exógenos) causadores da doença?
Tão ou mais importante que o sedentarismo é um factor que o antecede, o extase sanguíneo ou o extase energético, factores de bloqueio das funções orgânicas.Mas esses factores já derivam de uma intoxicação alimentar e/ou medicamentosa do organismo. E assim por diante. A dificuldade metodológica reside em inventariar todos os factores e encontrar as relações de causa/efeito.
Aminoácidos ( Biologia Celular, 9/11/1999) - Constantemente aparecem nestas lições mas constantemente se minimiza a sua importância relacional. Valia a pena parar dois minutos e pesar bem a importância dos aminoácidos na dinâmica metabólica.
Uma tese médica que está por demonstrar é de que alguns aminoácidos essenciais não existem na dieta vegetariana.
Será que a dieta carnívora não terá maiores omissões e carências?
Adenina trifosfato (Biologia Celular, 16/11/1998) - Noção fundamental no funcionamento ortomolecular da célula e, portanto, na problemática da saúde, da alquimia da saúde. São quatro : adenina, citosina, guanina e timina.
13 protofilamentos (Biologia Celular, 16/11/1998) - Sempre que na descrição do microcosmos celular surge um número, é caso para parar e pensar. O 13, curiosamente, é o dos dois dias polares do mês, sendo o outro o 26. Talvez haja aqui uma correspondência ou ressonância cosmobiológica. Nunca fiando...
Se o microcosmos reflecte o macrocosmos - postulado indiscutível em noologia ou ciência das energias - o melhor é mesmo a gente ir-se acostumando à ideia de que há um imperativo cósmico que nos obriga à mudança de paradigma, quer queiramos quer não e quer barafustemos muito, pouco ou nada.
Controlo neuro-muscular (Psicologia, 4/11/1998) - Sempre que surge uma palavra compósita, é de arrebitar a orelha: há, com certeza, um fio de ligação, um interface entre dois domínios inseparáveis que a ciência quer separar mas que a realidade insiste em não querer separados. A ciência inventa então um hífen e liga-os... Às vezes, já bastante tarde .
Esfíncter anal (Psicologia, 4/11/1998) - Eis um item em que anatomia e psicologia se encontram. Em aula de anatomia não muito distante, falou-se em « músculo levantador do ânus». Era bom saber - em matéria importante para a dinâmica do ser humano - que relações existem entre estes dois itens que a ciência separa mas que a naturologia, como o Sísifo da fábula, tenta unir. Continuar a falar de sistema muscular, de sistema nervoso e de sistema glandular como coisas separadas e de «disciplinas diferentes», é algo difícil de engolir pelos alunos. Quando surge, enfim, neste deserto do estático, a dinâmica viva da fisiologia, por exemplo? Ao que consta, nunca chegaremos à anatomofisiologia, que é para a escola da Cruz Quebrada, a Faculdade de Motricidade Humana.
A questão muscular e nervosa é particularmente importante numa afecção corrente nas crianças, a enurese, e merecia que os vários especialistas (psicologia, anatomia, fisiologia, patologia, alimentação, terapia, etc) se conectassem para ver o problema nas suas implicações interdisciplinares...
Hereditariedade da espécie e hereditariedade do indivíduo (Psicologia, 27/11/1998) - Que pena, quando surge um item interessante, saltar logo sobre ele a pretexto de que é de outra cadeira... Este item dá bem para umas duas ou três aulas e para uma larga pesquisa interdisciplinar. Quando? Como?
Drogas influenciam o sistema nervoso (Psicologia, 27/11/1998) - Raramente surge a oportunidade dada por este item: a relação do factor exógeno no meio endógeno, relação que se deveria explorar numa cadeira chamada Ecologia Humana. Pode ser que, com o tempo, as ligações óbvias do ser humano e da saúde do ser humano com o meio ambiente possa vir a ser estudada. A lista negra de factores causais é já interminável. A incómoda ciência da ecologia humana é que tarda em surgir, porque a instituição médica ainda não deu autorização. É que só à sua conta, as drogas de farmácia que influenciam o sistema nervoso já fazem uma enciclopédia de vários volumes. Quando a Iatrogénese ou Iatrogenia for uma cadeira do curso de naturologia, começamo-nos a aproximar do real. Por enquanto, a ciência mantém-nos neste virtual absoluto, como se fosse um filme do Spilberg. E nós os seus dinossauros.
Adrenalina da mãe passa para o feto (Psicologia, 27/11/1998) - Valia a pena ponderar, por algum tempo tempo, esta ligação decisiva na vida de um ser humano entre o estado de nervos da mãe e as sequelas desse estado no futuro ser humano. O stress, aliás, poderia bem ser, só por si, um pólo holístico de estudo em naturologia, um tema aglutinador dado o número de interfaces que apresenta com a realidade global do microcosmos humano. (Ver diário de bordo que sobre esta lição do dia 27/11/1998, o aluno 170 do 1º ano redigiu, na tentativa de encontrar as ligações que faltavam. Os ligantes como diria a nossa professora de Biologia, Drª Luísa Valdeira)
Obsessão homeostática da Natureza (Epistemologia, 18/11/1998) - Inesperada e providencialmente, um tema da fisiologia aparece em epistemologia . Homeostase, de facto, é um tema angular na lógica ortomolecular que deverá fundamentar um curso de naturologia. Os mecanismos reguladores do ser vivo são a área, ao mesmo tempo, mais fascinante e mais importante, de uma provável ciência imunológica na perspectiva global e holística. Ciência que está por fazer, evidentemente.
Para a dinâmica orotomolecular é sempre de atender às palavras que contenham um certo sentido de movimento, como foi o caso nesta lição de Biologia do dia 9/11/1998: RNA mensageiro, ferrotransferina, RNA de transferência, partículas reconhecedoras do sinal, péptido da partícula reconhecedora do sinal (a palavra informação e cibernética surge imediatamente atrás desta nomenclatura!), síntese dos lípidos, síntese dos glúcidos, síntese proteica (finalização) . Tanta síntese pode, ao menos, corrigir o vício de análise e superanálise em que a ciência se queda, satisfeita de ser quem é: um dilúvio de peças soltas, com pouco ou nada a ver umas com as outras. O estudo do conjunto, talvez lá para o ano 3000.
Retículo-endotelial (Biologia, 9/11/1998) - Pela primeira e última vez, uma palavra que se reconhece importante, tratando-se de um tecido que, ao que parece, constitui uma segunda pela externa e interna de todo o ser vivo. Em extensão, poderá ser o tecido que abrange uma área relativamente mais vasta, ao mesmo tempo que é de uma grande vulnerabilidade e fragilidade. Valia a pena indagar se tudo isto não passa de boato e se haverá mesmo um tecido reticulo-endotelial que, sendo dos tecidos mais menosprezados pela santa medicina, poderá um dos mais importantes no binómio saúde/doença. É por isso que se diz que o aloé vera cura o cancro: sendo cicatrizante desse tecido reticulo endotelial, poderá ser uma boa profilaxia, lá isso é verdade.
Biogénese do retículo e Hidroxilação das drogas (Biologia Celular, 9/11/1998) - Mais duas expressões de recorte dinâmico (ortomolecular) e que se registam com agrado, no meio de um estatismo institucionalizado da ciência que continua separando, dividindo e analisando, deixando as sínteses (holísticas) para o gato. Ou para quem as há-de ter que fazer se quiser mesmo curar gente e tratar humanamente seres vivos.
E agora a palavra mais longa da história, criada pelo génio da biologia celular:
CICLOPENTANOPERHIDROFENANTRENO
Outra que também se candidata ao Guiness:
FOSFOINOSITOLBIFOSFATO
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nnn-6> sala-5>
GRUPO DE AUTOTERAPIA PROPOSTO NA ECNH
21/1/1999 - O projecto deste grupo - que designamos grupo de autoterapia - é simples e pode resumir-se em linhas muito claras.
Trata-se, com este grupo de autoterapia e as iniciativas que tenciona tomar - ciclos de reciclagem, férias de estudo, encontros de autoterapia, pesquisa intensiva na internet, etc - trata-se fundamentalmente de ajudar a reorganizar o curso de naturologia à luz do novo paradigma ético-científico emergente e conforme as últimas descobertas não só em ciências humanas e biológicas de ponta mas também o que respeita à viragem necessária nos métodos e procedimentos de ordem didáctica.
Neste caso muito concreto, consideramos os processos de avaliação obsoletos (na maioria das cadeiras) e a priorização das matérias curriculares igualmente obsoleta quando não perversa.
Os dois professores que nos falaram da referida remodelação, mostraram-se preocupados em acrescentar, em somar mais cadeiras de ciências particulares às que já existem, tudo em vista a aproximar-se do padrão vigente em escolas oficiais de medicina , ou seja, as que se regem pelo velhíssimo e ultrapassadíssimo paradigma. Não vemos como se pode caminhar para o novo paradigma naturológico e holístico seguindo as pisadas do velho.
É nossa opinião que novas cadeiras especializadas somadas às já existentes, só virão agravar o quadro que agora se manifesta e que não só desagrada como deprime todos os que constatam aulas despovoadas porque os alunos têm que se preparar para os testes e uma baixa de rendimento que se pode tornar deplorável.
Este quadro deprimente de aulas vazias deriva em directo de um procedimento didáctico que continua a imperar desde a Idade Média e que está conduzindo, por todo o lado e a todos os níveis de ensino (nomeadamente o universitário) a um mal estar generalizado, a um stress constante de alunos e professores, a uma sensação de beco sem saída que se acentua de dia para dia.
Urgente, para nós, é que surjam cadeiras de síntese e convergência holística, como as que estão surgindo em algumas escolas superiores do país ( para não falar de escolas estrangeiras similares a esta) e que certamente também almejam o licenciamento do ministério.
Não é, quanto a nós, pela via mnemónica - herança medieval ainda em vigor - que o ensino em geral irá a alguma parte e que o ensino da naturologia em especial cumprirá a sua missão histórica de ajudar à viragem do novo paradigma ético-científico, ou seja, holístico.
Por exemplo: seria muito mais produtivo para a escola, para o curso, para os professores e principalmente para os alunos que o exemplo do professor Carlos Ventura se generalizasse aos outros professores. Escolhendo para objecto de avaliação um trabalho em que a criatividade, o interesse e a comparticipação do aluno é posta à prova será certamente muito mais didáctico, muito mais pedagógico, muito mais naturológico do que obrigar as pessoas a fechar-se em casa a encornar matéria que no dia seguinte ao teste já está completamente esquecida. Com a agravante de não ter ficado assimilado um milímetro do essencial, já que só aquilo que se compreende se assimila e o que apenas se decora imediatamente cai como inútil.
É, portanto, pela filosofia do curso que se deve começar e é à filosofia do curso de naturologia que este grupo tenciona dar um contributo não só valioso como decisivo para bem do futuro da escola, da naturologia e dos futuros 1ºs anos que, desejaríamos, não continuassem a ser «vítimas » como têm sido estes até agora.
Em troca desse trabalho, que já começou a ser realizado a toda a velocidade para ser apresentado o primeiro relatório até às férias da Páscoa, os participantes deste grupo esperam poder vir a ter algumas compensações.
Cada um dos componentes deste grupo de trabalho irá expor qual é para si essa compensação. Julgamos, porém, que a nota mínima para aqueles que decidirem não realizar os testes de mera mnemónica, ou a alternativa de um trabalho de pesquisa como aquele que o prof. Carlos Ventura requer nas suas aulas, pensamos que estará no espírito de todos.
Esta opção iria solucionar a mais problemática das situações que se vive neste curso e que é os alunos de letras terem que se defrontar com uma matéria alegadamente científica mas que é apenas uma salada de hiperespecializações contrariando o espírito e o objectivo holístico do curso.
Este nó górdio - das especializações e da holística - é que é preciso desatar com urgência e é para isso que este grupo se propõe trabalhar, embora saiba perfeitamente que se trata de uma escalada de sísifo.
A esta dicotomia - «letras» versus «ciências» mas que é apenas «especialidades» versos «abordagem holística» - acrescentamos outra ainda mais importante: a dos alunos que preferem usar a memória e querem ter vintes versus outro grupo de alunos que prefere progredir criadoramente no espírito do curso, embora seja apenas com 10.
Para resolver estes dois impasses - o das especializações contra a holística e o do espírito mnemónico contra o espírito criador - não é preciso esperar pelo ano 3000, ou seja, pela prevista remodelação.
A simples boa vontade de professores, conselho pedagógico e direcção da escola basta para ultrapassar este impasse que, além do mais, é o que impede que a esta escola acorram mais pessoas efectivamente interessadas no futuro holístico da medicina do que na medicina passada e ultrapassada para não dizer moribunda.
Porque já perceberam que é esta - a desta escola - a única medicina que tem futuro.
Se todos, incluindo conselho pedagógico, estão de acordo nisto, cumpre a quem manda encontrar, desde já, alternativas ao status quo, independentemente de quererem ou não acrescentar mais anos ao curso, mais matérias, mais especialidades, etc., etc.
Se o establishment é isso que quer, não é isso evidentemente que vai construir uma medicina que se define exactamente como alternativa ao sistema.
DOIS ANEXOS
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nnn-7>
1º CICLO DE SEMINÁRIOS - ADN CELULAR: INFORMAÇÃO EM BIOLOGIA
O seminário realiza-se na Escola de Ciências Naturais e Homeopáticas (R. do Patrocínio, Nº ???) das 10 às 18 horas, em dois fins de semana consecutivos:
26/27 de Setembro de 1999 e
2/3 de Outubro de 1999
Sumário:
MARIA LUÍSA VALDEIRA (Professora de Biologia):
- A célula: o núcleo e o ADN
- Do ADN aos genes
- Divisão celular
- Mutação e cancerigénese
- Estrutura do núcleo
- Eucromatina e Heterecromatina
- Estrutura do ADN
- Do ADN à proteína
- Sequências repetitivas
- Importância dos ácidos ribonucleicos
- Célula e tecidos: intercomunicação celular
- Movimento intracelular
AFONSO CAUTELA ( Aluno do curso de Naturologia)
- O método do biólogo Etienne Guillé
- Introdução à Cosmobiologia
- Energias subtis: intensidade e qualidade
- Nível vibratório e acontecimento mágico
- Métodos empíricos de radiestesia : limitações e vícios de base: ondas de forma
- Os 7 corpos subtir segundo Rudolfo Steiner e os 12 receptores electromagnéticos segundo Yves Roccard: como se testam
- Trabalhar com os metais: iniciação à viagem do micro para o macrocosmos . O ser humao entre o infinitamente grande e o infinitamente pequeno
- O pêndulo como aparelho de detecção do invisível
- Adivinhação com o pêndulo: é possível? A questão da fiabilidade
- Tabelas de correspondências que se podem testar : cores, planetas, metais, notas musicais, signos zodiacais, órgãos, esferas energéticas, diáteses, etc.
- Sal e sais minerais: a questão da alquimia alimentar. Energias primordiais da criação: o sal filosófico, o enxofre filosófico e o mercúrio filosófico
Inscrições prévias na secretaria.
Para as sessões práticas (tardes de sábado e domingo)é conveniente levar um pêndulo
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PONTOS DE PARTIDA
Para agendar as reuniões de trabalho, sugerem-se alguns pontos de partida que permitam o percurso (estudo e pesquisa) de cada participante.
Por exemplo:
a) Os itens que vão ficando das várias disciplinas especializadas e que constituem ligamentos entre áreas que integram a área global e holística da Naturologia.
(Elabora-se, à parte, uma primeira listagem desses itens, que será depois ampliada e prosseguida pelo grupo)
b) Pesquisa bibliográfica: Os livros, autores e correntes actualmente mais determinantes na definição de um novo paradigma cósmico-biológico e, portanto, das novas medicinas naturológicas ou holísticas ou energéticas
c) Pesquisa na Internet: com base numa selecção de notícias de jornal, que dão pistas para investigar mais em pormenor alguns dos itens mais importantes e interessantes do paradigma holístico ou da nova idade de ouro
d) Auto-diagnóstico e autoterapia dos participantes ou de casos (familiares, amigos e conhecidos) com problemas de saúde .
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