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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Tuesday, March 14, 2006

BIOMAGNETISMO 98

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BIOMAGNETISMO E O NOSSO ORGANISMO - A CIÊNCIA JÁ SABE COMO UTILIZÁ-LO NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS E NO TRATAMENTO DE FRACTURAS ÓSSEAS (*)

13-3-1998

De olhos vendados e bocas seladas para não conversarem, os alunos da Universidade de Manchester, Grã Bretanha, foram levados por um caminho sem saberem para onde eram conduzidos nem porquê.
Após uma hora de viagem por estradas sinuosas, o veículo parou. Com os olhos ainda vendados, foram conduzidos a uma clareira oculta na floresta, na região montanhosa da Inglaterra central.
R. Robin Bakar, zoólogo da universidade, separou uma das raparigas do grupo e pediu-lhe: «Aponte na direcção do nosso campus.» Como a maioria dos seus colegas naquela tarde de Outono, ela apontou com misteriosa precisão na direcção dos prédios da universidade.
O instinto de orientação, sabe-se, existe em muitos animais, sejam lesmas, abelhas ou pombos correios. Baker sustenta que nós, humanos, também possuímos um sentido natural de direcção. Embora subtil ou ignorado, ele seria tão real como os sentidos da visão, do olfacto ou da audição. Baker está convencido de que esse sentido é de ordem magnética pois, em suas experiências, estudantes de olhos vendados que normalmente apesentavam um agudo sentido de direcção ficavam desorientados quando eram aplicados magnetos nos capacetes colocados em suas cabeças.

Gigantesco magneto
Há muito que os pesquisadores falam de algumas espécies animais, possuidoras de instinto preciso de orientação, como portadoras de uma «bússola na cabeça». A ciência tem encontrado provas de que essa figura de linguagem é verdadeira. O pombo-correio, por exemplo, possui na cabeça minúsculos depósitos de um óxido de ferro (magnetita, pedra-ímã), metal que era utilizado na fabricação das primeiras bússolas.
Depósitos semelhantes de grânulos de magnetita foram descobertos em algas, atuns, borboletas, golfinhos e certas aves migratórias. Segundo Baker, essas partículas magnéticas poderiam existir nos seres humanos, agrupando-se perto do cérebro, na região onde o nariz se articula com o crânio, possibilitando-nos, assim, sentir qualquer atracção magnética sobre a magnetita .
Tentativas para reproduzir os resultados das experiências de Baker fracassaram, sendo que certos pesquisadores se mostram cépticos quanto à existência no ser humano de um instinto de orientação relacionado com esse magnetismo.
Vivemos num planeta iluminado pelo Sol, e a maioria dos seres vivos adquiriu algum meio de utilizar a luz. Vivemos num mundo cheio de sons e a maioria deles desenvolveu um meio de captar essas vibrações. Uma vez que o nosso planeta é também um gigantesco magneto, não nos deve surpreender a descoberta de que nós e muitos outros seres vivos possuamos sensibilidade para o campo de força magnética da terra.
Incipiente ciência, o biomagnetismo principiou a explorar essa força invisível e espantosa que tanto influencia a saúde e a vida. Cientistas soviéticos, por exemplo, relatam num estudo que crises sérias de glaucoma, provocadas pelo aumento de pressão dos líquidos no globo ocular, tendem a ocorrer durante súbitas distorções no campo magnético da Terra, observadas quando as explosões na superfície do Sol enviam ondas de partículas magnetizadas para a nossa atmosfera.
Pesquisadores norte-americanos constatam que os internamentos em hospitais psiquiátricos aumentam repentinamente em períodos de perturbações geomagnéticas.
Os campos electromagnéticos que criamos no nosso meio ambiente, possivelmente também têm poder de nos causar grandes males. Num estudo realizado, epidemiólogos constatam que uma elevada proporção de vítimas de leucemia e de certos cancros linfáticos vivia num raio de 40 metros de transformadores de linhas de transmissão de força ( estes transformadores geram um intenso campo magnético). Outros estudos demonstraram que os campos magnéticos aceleram certos tipos de cancro.
Algumas pessoas podem mostrar-se sensíveis às alterações em campos magnéticos fracos nas proximidades. Têm sido realizados estudos que indicam que a sensibilidade magnética poderia explicar a capacidade de os vedores localizarem águas subterrâneas. Alguns investigadores também estão convencidos de que a faculdde de ler o pensamento de outra pessoa pode ser explicada pela capacidade de o corpo transmitir e receber sinais eléctricos de fraca intensidade. Com os avanços que estão sendo conseguidos na tecnologia, os cientistas poderão contar com o instrumental para provar ou refutar de modo conclusivo tais especulações.
Muitos cientistas continuam cépticos em relação às pesquisas no campo do magnetismo, difíceis de serem reproduzidas. Esses cientistas manifestam tendência para conceber a vida em termos principalmente bioquímicos. Somos, porém, seres rigorosamente tanto eléctricos como químicos.
«Eu canto o corpo eléctrico», escreveu o poeta Walt Whitman no livro «Folhas de Relva», de 1892; e, na verdade, impulsos eléctricos agem no nosso sistema nervoso central. A ciência ainda não deslindou a misteriosa conexão entre a electricidade e o magnetismo mas descobriu-se que, onde circula uma corrente eléctrica, os campos magnéticos ficam degenerados.
No Centro de Ciências da Saúde, na Universidade do Colorado, em Denver, o Dr. John Zimmerman e seus colegas estão construindo um aparelho que permite acompanhar os subtis campos magnéticos do corpo. Um detector ultra-sensível de campos magnético , o Superconducting Quantum Interference Device (SQUID), utiliza hélio líquido para baixar a sua resistência eléctrica quase a zero, podendo focar um campo magnético de um grupo de células do tamanho de um círculo de 25mm de diâmetro localizado no interior do cérebro.
Mapeando pacientemente os padrões magnéticos de cérebros sádios, Zimmerman e outros cientistas estão aprendendo a localizar com precisão as áreas das funções cerebrais.

Restauração celular
Supunhamos, porém, que os médicos possam ir além e detectar áreas em que algum problema esteja interrompendo os sinais elctromagnéticos do corpo.Admitamos que eles possam suplantar os sinais imperfeitos do corpo com sinais correctos artificiais, falando a linguagem das células do corpo para obrigá-lo a curar-se.
Esses milagres já estão acontecendo. No Columbia - Presbyterian Medical Center, em Nova York, o Dr. Andrew Bassett é um pioneiro da medicina eléctrica. «A electricidade», prevê ele «tornar-se-á ubíqua na prática médica, como o são os medicamentos e a cirurgia; em muitos casos, a electricidade os substituirá.»
Quando um paciente com uma perna quebrada, que não está recuperando devidamente, procura o Dr. Basset , provavelmente irá para casa com duas pesadas almofadas ligadas por fios a uma caixa que pode ser conectada a uma tomada na parede.
O paciente coloca uma almofada de cada lado do seu osso quebrado e liga o aparelho. As bobinas de fios no interior dela induzem um campo electromagnético para dentro da carne e dos ossos - um campo de energia que de alguma maneira ordena um osso que se consolida.
Em anos recentes, dezenas de importantes estudos científicos constaram que os campos electromagnéticos aceleram a recuperação de ossos fracturados mas as pesquisas de Bassett e de outros na ciência electromagnéticaa prometem ainda mais.
Se um animal primitivo, como a salamandra, perde uma perna, uma outra cresce em seu lugar. Muitos animais possuem essa faculdade - e até mesmo em crianças muito novas, dedos amputados têm, por vezes, a capacidade de tornar a crescer.
À medida que o nosso corpo se desenvolve, perde tal capacidade mas talvez que, ao decifrarem-se os códigos pelos quais o cérebro dá ordens ao corpo, venhamos a aprender a ordenar às células que regenerem um tecido. Em teoria, seria possível ordenar a cura do coração enfermo de um paciente - ou até mesmo orientar o corpo para fazer crescer um segundo coração, saudável.
Seria possível induzir o corpo de um paciente a curar ou reproduzir um órgão necessitado, ou reforçar a capacidade de um pulmão ou cérebro através de um crescimento electricamente estimulado nestas regiões.
Alguns pesquisadores já induziram a regeneração de membros em ratos adultos, mamíferos cujo corpo , na idade adulta, não é capaz de substituir membros perdidos. Os camps electromagnéticos, como já foi demonstrado por experiências, aceleram a recuperação de ferimentos no homem, tanto na carne como nos ossos; e, em estudos realizados com animais, em muitas espécies apressam a recuperação.
As novas armas da magnetoencefaligrafia surpreenderam os cientistas ao revelarem que os campos magnéticos do nosso cérebro são mais activos quando estamos dormindo.
Pesquisadores soviéticos durante décadas realizaram experiências com aquilo a que chamam de electrossono, fazendo pessoas dormir de 8 a 12 horas, depois de submetidas a certos campos electromagnéticos em volta da cabeça. Combinados com o crescente aperfeiçoamento dos SQUID para localizar com precisão a actividade em partes específicas do cérebro,tais métodos são às vezes empregados para a cura da insónia, esperando-se que no futuro possam ser aplicados no tratamento dos distúrbios mentais ou na melhoria do aprendizado.
Ao utilizarem algumas correntes electromagnéticas, cientistas ocidentais estão descobrindo que podem substituir a anestesia local como a que é aplicada no consultório do dentista.
Este novo método alivia a dor sem os riscos que quase sempre acompanham os anestésicos químicos, mas existem ainda perigos desconhecidos no tratamento electromagnético.
Enquanto isso, outros pesquisadores estão trabalhando no uso de medicamentos e magnetismo combinados.
A novel ciência do biomagnetismo não só promete um fantástico arsenal médico mas ainda nos lembra de que não somos apenas uma colecção de substâncias químicas. Nós possuímos a centelha da vida.
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(*) In «Selecções do Reader's Digest»
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