YOGA 1979
1-1 - yoga-1>- a experiência yin-yang - em demanda do novo paradigma - relacionar com files + ou - de 30.5.79
YOGA ALIMENTAR:A MAIS ANTIGA MEDICINA ECOLÓGICA
É uma tentativa, este texto inédito,de aproximar ecologia e medicina yin-yang, alargando ambas. Nele surge a palavra-chave «bioenergia» e é patente a demanda de um novo paradigma, de que o yin-yang era então uma das vias privilegiadas, tal como anteriormente tinham sido o surrealismo, o existencialismo , o ecologismo e, posteriormente, a holística e a radiestesia holística . Palavras-chave destas diversas minhas fases: surrealismo e realismo fantástico, existencialismo, yin-yang, prospectiva, ecologia, holística e radiestesia holística. Resumindo: sou um coleccionador de palavras , para não dizer de ismos. (4/Setembro/1999)
Entre os métodos naturais de cura, a macrobiótica foi um dos que se mostrou ao mesmo tempo mais simples e mais eficaz no combate a um grande número de doenças para as quais a medicina não soube (ou não quis) encontrar ainda tratamento adequado.
O êxito fulminante desta afinal tão antiga arte de curar, dever-se-á , portanto, atribuir, em grande parte, à profunda crise que mina a própria medicina dos remédios químicos.
Mas outros factores terão contribuído para a macrobiótica ganhar , entre nós, milhares de adeptos, havendo já mais de 12 restaurantes abertos em Lisboa e no Porto, e centros de venda de produtos macrobióticos espalhados por todo o país.
Os efeitos psicológicos e morais do alimento físico contam-se entre os factores que explicam esta maciça adesão à macrobiótica. Muitos compreenderam que nela estava a porta aberta para um yoga total, que o mesmo é dizer, para uma alternativa global de vida a que as novas gerações , principalmente, aspiram, quando se aproximam do vasto e complexo mundo das tentações ecológicas...
Já ninguém, com o mínimo de testa, será hoje capaz de contestar o indiscutível valor terapêutico deste yoga alimentar a que outros chamam medicina do yin-yang.
Nascido da grande sabedoria original, ele foi trazido ao Ocidente e aos tempos modernos pela mão do japonês Jorge Oshawa. Macrobiótica não significa , como alguns disseram, «a arte de viver muitos anos» mas o «reencontro do homem com a grande via da ordem universal».
Tem isto a ver , portanto, com as modernas ideias da ecologia - tudo se liga a tudo - mas tem a ver com o pensamento budista nos seus vários ramos históricos, desde o zen ao budismo tibetano. Tem a ver com a vanguarda ecológica mas também com as raízes da sabedoria mais antiga e profunda, à luz da qual a ciência moderna é uma lamparina fumarenta e mal cheirosa.
Entre os praticantes da macrobiótica, poucos foram, porém, os que a viram na sua dimensão universal e nas suas implicações culturais. Limitam-se quase todos a encará-la como manjedoura de arroz integral e pouco mais.
Poucos quiseram ver na acupunctura, baseada na bioenergia dos meridianos que percorrem o corpo humano, a mais antiga medicina ecológica de que há memória. Poucos foram , também, os que entenderam no budismo e nas práticas do yoga a ecologia primordial onde os novos movimentos da Natureza terão de ir beber se quiserem perceber alguma coisa do que estão fazendo.
De onde viemos e para onde vamos? Esta é apenas uma das perguntas a que a macrobiótica responde.
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YOGA ALIMENTAR:A MAIS ANTIGA MEDICINA ECOLÓGICA
É uma tentativa, este texto inédito,de aproximar ecologia e medicina yin-yang, alargando ambas. Nele surge a palavra-chave «bioenergia» e é patente a demanda de um novo paradigma, de que o yin-yang era então uma das vias privilegiadas, tal como anteriormente tinham sido o surrealismo, o existencialismo , o ecologismo e, posteriormente, a holística e a radiestesia holística . Palavras-chave destas diversas minhas fases: surrealismo e realismo fantástico, existencialismo, yin-yang, prospectiva, ecologia, holística e radiestesia holística. Resumindo: sou um coleccionador de palavras , para não dizer de ismos. (4/Setembro/1999)
Entre os métodos naturais de cura, a macrobiótica foi um dos que se mostrou ao mesmo tempo mais simples e mais eficaz no combate a um grande número de doenças para as quais a medicina não soube (ou não quis) encontrar ainda tratamento adequado.
O êxito fulminante desta afinal tão antiga arte de curar, dever-se-á , portanto, atribuir, em grande parte, à profunda crise que mina a própria medicina dos remédios químicos.
Mas outros factores terão contribuído para a macrobiótica ganhar , entre nós, milhares de adeptos, havendo já mais de 12 restaurantes abertos em Lisboa e no Porto, e centros de venda de produtos macrobióticos espalhados por todo o país.
Os efeitos psicológicos e morais do alimento físico contam-se entre os factores que explicam esta maciça adesão à macrobiótica. Muitos compreenderam que nela estava a porta aberta para um yoga total, que o mesmo é dizer, para uma alternativa global de vida a que as novas gerações , principalmente, aspiram, quando se aproximam do vasto e complexo mundo das tentações ecológicas...
Já ninguém, com o mínimo de testa, será hoje capaz de contestar o indiscutível valor terapêutico deste yoga alimentar a que outros chamam medicina do yin-yang.
Nascido da grande sabedoria original, ele foi trazido ao Ocidente e aos tempos modernos pela mão do japonês Jorge Oshawa. Macrobiótica não significa , como alguns disseram, «a arte de viver muitos anos» mas o «reencontro do homem com a grande via da ordem universal».
Tem isto a ver , portanto, com as modernas ideias da ecologia - tudo se liga a tudo - mas tem a ver com o pensamento budista nos seus vários ramos históricos, desde o zen ao budismo tibetano. Tem a ver com a vanguarda ecológica mas também com as raízes da sabedoria mais antiga e profunda, à luz da qual a ciência moderna é uma lamparina fumarenta e mal cheirosa.
Entre os praticantes da macrobiótica, poucos foram, porém, os que a viram na sua dimensão universal e nas suas implicações culturais. Limitam-se quase todos a encará-la como manjedoura de arroz integral e pouco mais.
Poucos quiseram ver na acupunctura, baseada na bioenergia dos meridianos que percorrem o corpo humano, a mais antiga medicina ecológica de que há memória. Poucos foram , também, os que entenderam no budismo e nas práticas do yoga a ecologia primordial onde os novos movimentos da Natureza terão de ir beber se quiserem perceber alguma coisa do que estão fazendo.
De onde viemos e para onde vamos? Esta é apenas uma das perguntas a que a macrobiótica responde.
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