TEMPO 94
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1º PARADOXO DO TRABALHO COM O PÊNDULO:PERDER TEMPO PARA NÃO TER TEMPO
6-9-1994
+ 3 PONTOS
Incidentes de percurso que podem desencorajar alguns mais medrosos de prosseguir este caminho de conhecimento
I
Se começa a trabalhar com o pêndulo, desejando obter resultados palpáveis imediatos, é possível que o Aprendiz sinta que está a «perder o seu tempo» e que não tem nada de concreto a ganhar. É possível que desista.
Antes que desista, porém, vale a pena reflectir sobre alguns aspectos e subtilezas deste trabalho. Se a transformação que se espera do trabalho com o pêndulo é ao nível molecular e, dentro da molécula, ao nível do seu núcleo e, dentro do núcleo, ao nível do ADN e, ao nível do ADN, ao nível de uma zona específica que são as sequências repetidas da heterocromatina constitutiva, é natural que não se sintam reacções nem resultados imediatos a nível das energias dérmicas e epidérmicas, ou mesmo ao nível dos órgãos e tecidos. O Aprendiz terá de cultivar, então, a virtude da Paciência e da Esperança, prováveis componentes da fé em sentido lato.
Poderá desistir, se quiser, até porque existir é desistir. Mas deve saber que o trabalho com o Pêndulo se encaminha não para a existência mas para a essência (ver diagramas dos triângulos).
II
Um dia haverá, talvez, quando se sentir mais só e mais abandonado, quiçá o mais miserável e insignificante dos seres terrenos, em que o Pêndulo lhe irá aparecer como a única companhia, o ponto único de referência no meio do cáos, no meio de um mundo relativo e efémero. Um dia descobrirá que o Pêndulo é ele próprio, a ponta da meada por onde começar a percorrer um caminho que leva a vários caminhos nunca antes percorridos. E que isso não tem nada de confortável nem de satisfação pessoal. Se tudo ainda se estiver a passar ao nível dos desejos (dos cinco sentidos), é natural que, ainda uma vez, deseje desistir.
Nesse dia talvez entenda que os resultados a obter no trabalho com o pêndulo, não são ganhos, não são lucros, não são vitórias, não são bens adquiridos, não são desejos ou prazeres satisfeitos, ao nível dos cinco sentidos, não são momentos de conforto mas caminhos (labirínticos) de outra natureza e de outra frequência vibratória. Ao nível dos 7 sentidos que, além dos cinco já despertos, todos potencialmente possuímos mas adormecidos.
Nesse dia talvez entenda que, trabalhar com o pêndulo, o ajuda a passar a ponte para outro grau de consciência, janela de onde se avista o corpo na sua efemeridade e relatividade próprias. E talvez entenda que não há outra maneira de percepcionar o espírito, senão por contraste com o corpo, que lentamente se afasta no horizonte da sua consciência. E é neste intervalo entre o corpo cada vez mais distante e o espírito ainda longínquo, que a vida quotidiana lhe irá parecer, provavelmente, um deserto.
Deverá procurar apenas que essa travessia do deserto seja o menos prolongada possível: mas não é desistindo que o irá conseguir. Nem mudando de escola iniciática, só porque há escolas que prometem rapidamente o paraíso, quando não prometem miraculosas curas.
Esta situação de deserto, nada tem de confortável nem de desconfortável, está para lá das antinomias que nos acostumámos a estabelecer no espaço e no tempo lineares.
III
A expressão «perder tempo» talvez não tenha, assim, muito sentido num trabalho que, em última instância, se destina precisamente e catapultar o ser humano para uma zona de si próprio (quer se lhe chame espírito, alma, continente perdido, inconsciente colectivo ou duplo) onde o tempo deixa de contar. Onde tempo e espaço deixam de contar.
Mas se, mesmo assim, achar que está a «perder o seu tempo», porque não obtém resultados palpáveis, concretos e imediatos (que quase todas as escolas de manipulação energética prometem para dois dias, duas semanas, dois meses...) o melhor será mesmo pôr a hipótese de desistir do trabalho com o Pêndulo. Existir, se reparar bem, é desistir.
Mas poderá também reflectir que o trabalho com o pêndulo tem pouco a ver, numa primeira fase, com a sua existência e mais com a sua essência (quer se lhe chame espírito, alma, inconsciente colectivo, continente perdido, vida vibratória, deus ou duplo).
Quando souber que, na grelha vibratória das letras (ver diagrama), é a existência manifestada que o Aprendiz vai tocar (mas em espelho invertido, vista de cima para baixo), poderá então deduzir que esse (aparente) deserto, essa sensação de perder tempo, talvez seja a condição sine qua non de tocar o oásis, aquilo a que Etienne Guillé chama a «linha dos recifes» que nos separa do continente perdido.
Provavelmente e em vez de desistir, irá continuar gratuitamente e sem nada pedir em troca o trabalho gratuito com o pêndulo, isto é, sem nada de concreto, de imediato, de palpável, de confortável a ganhar.
Não é de prazeres, desejos e (cinco) sentidos satisfeitos que se alimenta o espírito e do que se trata, no trabalho com o pêndulo, não é de satisfazer desejos, sentidos e prazeres mas de iniciar, em profundidade, um esforço de transformação molecular, partilhado por 600 biliões de células que entram em ressonância vibratória com símbolos, estruturas e substâncias testadas, esforço que não se realiza há séculos e séculos e séculos...
Seria exigir muito querer fazer, em dois dias, em dois meses, em dois anos, o que ficou milénios por (satis)fazer.
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1º PARADOXO DO TRABALHO COM O PÊNDULO:PERDER TEMPO PARA NÃO TER TEMPO
6-9-1994
+ 3 PONTOS
Incidentes de percurso que podem desencorajar alguns mais medrosos de prosseguir este caminho de conhecimento
I
Se começa a trabalhar com o pêndulo, desejando obter resultados palpáveis imediatos, é possível que o Aprendiz sinta que está a «perder o seu tempo» e que não tem nada de concreto a ganhar. É possível que desista.
Antes que desista, porém, vale a pena reflectir sobre alguns aspectos e subtilezas deste trabalho. Se a transformação que se espera do trabalho com o pêndulo é ao nível molecular e, dentro da molécula, ao nível do seu núcleo e, dentro do núcleo, ao nível do ADN e, ao nível do ADN, ao nível de uma zona específica que são as sequências repetidas da heterocromatina constitutiva, é natural que não se sintam reacções nem resultados imediatos a nível das energias dérmicas e epidérmicas, ou mesmo ao nível dos órgãos e tecidos. O Aprendiz terá de cultivar, então, a virtude da Paciência e da Esperança, prováveis componentes da fé em sentido lato.
Poderá desistir, se quiser, até porque existir é desistir. Mas deve saber que o trabalho com o Pêndulo se encaminha não para a existência mas para a essência (ver diagramas dos triângulos).
II
Um dia haverá, talvez, quando se sentir mais só e mais abandonado, quiçá o mais miserável e insignificante dos seres terrenos, em que o Pêndulo lhe irá aparecer como a única companhia, o ponto único de referência no meio do cáos, no meio de um mundo relativo e efémero. Um dia descobrirá que o Pêndulo é ele próprio, a ponta da meada por onde começar a percorrer um caminho que leva a vários caminhos nunca antes percorridos. E que isso não tem nada de confortável nem de satisfação pessoal. Se tudo ainda se estiver a passar ao nível dos desejos (dos cinco sentidos), é natural que, ainda uma vez, deseje desistir.
Nesse dia talvez entenda que os resultados a obter no trabalho com o pêndulo, não são ganhos, não são lucros, não são vitórias, não são bens adquiridos, não são desejos ou prazeres satisfeitos, ao nível dos cinco sentidos, não são momentos de conforto mas caminhos (labirínticos) de outra natureza e de outra frequência vibratória. Ao nível dos 7 sentidos que, além dos cinco já despertos, todos potencialmente possuímos mas adormecidos.
Nesse dia talvez entenda que, trabalhar com o pêndulo, o ajuda a passar a ponte para outro grau de consciência, janela de onde se avista o corpo na sua efemeridade e relatividade próprias. E talvez entenda que não há outra maneira de percepcionar o espírito, senão por contraste com o corpo, que lentamente se afasta no horizonte da sua consciência. E é neste intervalo entre o corpo cada vez mais distante e o espírito ainda longínquo, que a vida quotidiana lhe irá parecer, provavelmente, um deserto.
Deverá procurar apenas que essa travessia do deserto seja o menos prolongada possível: mas não é desistindo que o irá conseguir. Nem mudando de escola iniciática, só porque há escolas que prometem rapidamente o paraíso, quando não prometem miraculosas curas.
Esta situação de deserto, nada tem de confortável nem de desconfortável, está para lá das antinomias que nos acostumámos a estabelecer no espaço e no tempo lineares.
III
A expressão «perder tempo» talvez não tenha, assim, muito sentido num trabalho que, em última instância, se destina precisamente e catapultar o ser humano para uma zona de si próprio (quer se lhe chame espírito, alma, continente perdido, inconsciente colectivo ou duplo) onde o tempo deixa de contar. Onde tempo e espaço deixam de contar.
Mas se, mesmo assim, achar que está a «perder o seu tempo», porque não obtém resultados palpáveis, concretos e imediatos (que quase todas as escolas de manipulação energética prometem para dois dias, duas semanas, dois meses...) o melhor será mesmo pôr a hipótese de desistir do trabalho com o Pêndulo. Existir, se reparar bem, é desistir.
Mas poderá também reflectir que o trabalho com o pêndulo tem pouco a ver, numa primeira fase, com a sua existência e mais com a sua essência (quer se lhe chame espírito, alma, inconsciente colectivo, continente perdido, vida vibratória, deus ou duplo).
Quando souber que, na grelha vibratória das letras (ver diagrama), é a existência manifestada que o Aprendiz vai tocar (mas em espelho invertido, vista de cima para baixo), poderá então deduzir que esse (aparente) deserto, essa sensação de perder tempo, talvez seja a condição sine qua non de tocar o oásis, aquilo a que Etienne Guillé chama a «linha dos recifes» que nos separa do continente perdido.
Provavelmente e em vez de desistir, irá continuar gratuitamente e sem nada pedir em troca o trabalho gratuito com o pêndulo, isto é, sem nada de concreto, de imediato, de palpável, de confortável a ganhar.
Não é de prazeres, desejos e (cinco) sentidos satisfeitos que se alimenta o espírito e do que se trata, no trabalho com o pêndulo, não é de satisfazer desejos, sentidos e prazeres mas de iniciar, em profundidade, um esforço de transformação molecular, partilhado por 600 biliões de células que entram em ressonância vibratória com símbolos, estruturas e substâncias testadas, esforço que não se realiza há séculos e séculos e séculos...
Seria exigir muito querer fazer, em dois dias, em dois meses, em dois anos, o que ficou milénios por (satis)fazer.
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