7 NÍVEIS 96
1-12-ehvv-0> falta última revisão: colocar número de diagrama – datas de alguns autores bibliografia completa - Estes files terão como anexo indispensável, o conjunto de diagramas neles citados, sobretudo os que compõem as grelhas básicas de trabalho sobre as energias.
Mas terão um outro anexo - a listagem de números com valor vibratório - chamado também valor teosófico.
ehvv-0> escala hierárquica do valor vibratório - autoterapia depois do dna - da psicologia à noologia - diagrama a diagrama
A ESCALA HIERÁRQUICA DO VALOR VIBRATÓRIO E OS ESTADOS DE CONSCIÊNCIA
«Em todo o homem dormem faculdades por meio das quais ele pode adquirir conhecimentos dos mundos superiores.»
Rudolfo Steiner, in «Como se Adquire conhecimento dos Mundos Superiores» (1904-1909)
7/7/1996 - A atracção dos seres humanos pelas chamadas substâncias psicoativas, especialmente cogumelos alucinogénicos, pode talvez provar que o valor vibratório é o valor absoluto e toca uma zona do ser humano que os outros valores não atingem.
De facto, as substâncias a que vulgarmente se chama psicoactivas colocam-se acima de N32 mas os seus efeitos sobre a célula cerebral são destrutivos por dois motivos:
1º - Na maior parte dos casos, são substâncias deterioradas e, em parte ou no todo, drogas de síntese - o que pode produzir um efeito perverso ou apenas simulacro do verdadeiro efeito vibratório que a verdadeira substância de origem vegetal operaria;
2º - O suporte vibratório é como que embriagado pelo valor vibratório da substância psicoactiva, pois não está, não foi gradualmente preparado para ser animado por frequências vibratórias desse nível tão invulgar.
Permitindo-me uma ilação moralista desta premissa técnica, diria: a melhor forma de combater a droga sintética seria ensinar, em toda a parte, desde as escolas às clínicas, a subida na vertical pelo método que tecnicamente torna garantida e segura a ressonância vibratória ao nível das mais altas frequências.
O que a escala hierárquica do valor vibratório nos pode poupar em tempo, dinheiro, energia, é verdadeiramente inacreditável.
Dou um simples exemplo: mais de mil palavras compõem os vários léxicos das várias escolas, doutrinas, correntes, de mestres e livros que pretendem explicar como são os nossos corpos subtis, como é afinal o nosso destino antes, durante e depois desta passagem terrena, afinal, de onde viemos, onde estamos e para onde vamos.
A lista de léxico que até agora meti no cardfile já leva umas 150 palavras mas é possível aumentar para mil toda essa avalanche de palavras e, principalmente, os significados que elas pretendem transmitir.
Se, por exemplo, lermos Allan Kardec (1804-1869), no seu «Livro dos Mediuns» - temos um bom exemplo das palavras e da babélica confusão que se encontra instalada entre todos os que falam de espírito.
Ageneres (fantasmas corporizados)
Aparições
Aparições de vivos
Atributos fisiológicos da alma
Bilocação (out of body)
Catalepsia
Cura instantânea
Dupla visão
Fascinação
Fluidos espirituais
Fotografia do pensamento
Letargia
Lucidez (clarividência)
Obsessão
Perispírito
Possessão
Precognição
Presciência
Pressentimento
Sonambulismo artificial
Sonambulismo natural
Telegrafia espiritual (telepatia)
Transfiguração
Transmissão de pensamento
Visão à distância
Uma coisa ele sabia muito bem: querendo dar estatuto científico ao espiritismo, o primeiro passo era forjar uma nomenclatura técnica suficientemente arrevesada para salvar a honra do convento.
AS SUBDIVISÕES
Ainda no campo da chamada psicologia, atente-se no círculo e no triângulo.
O que terá feito destas duas figuras geométricas a base da alquimia de Hermes Trismegisto?
Possivelmente, o movimento que qualquer delas origina. O movimento, o ritmo e a ordem.
Um círculo com outro círculo tangente faz um oito - ou seja o infinito - muito semelhante ao símbolo do yin yang.
A imagem deste infinito é, se repararem, a dupla hélice do ADN molecular. Temos de facto no livro do nosso ADN molecular toda a informação passada, presente e futura do infinito e da eternidade.
Um triângulo que no vértice origina outro triângulo e depois outro e outro até ao infinito, dá igualmente a imagem da dupla hélice. Os contornos femininos e ondulantes da circular repetida são agora contornos masculinos rígidos.
Um símbolo é isso: o resumo de muita conversa fiada, o resumo holístico de uma informação imensa, quase sempre infinita.
A escala hierárquica do valor vibratório, não é um símbolo mas uma diagrama de estudo. Mas mesmo assim ainda contém informação que chega para uma casa de família e que, no espaço-tempo linear, ocuparia uma biblioteca inteira igual à de Washington.
A famosa área da chamada psicologia, por exemplo, última das ciências profanas a ser constituída, está contida nessa escala.
Neste quadro hierárquico do valor vibratório contêm-se, de forma holística, as matérias que a ciência analítica distribui por:
psicologia,
psiquiatria,
psicanálise
e
parapsicologia.
Isto sem falar das subdivisões do género psicologia infantil, psicologia feminina, psicologia familiar, etnopsicologia, psicologia caracterial, etc, etc.
Quando se coloca o valor vibratório como referencial absoluto - podemos verificar um dos efeitos mais interessantes do trabalho com o pêndulo de radiestesia que é a relativização de tudo à nossa volta.
Tempo e espaço relativizam-se.
Os nossos egos e apegos relativizam-se.
O número de conhecimentos acumulados relativiza-se.
Os nossos hábitos e vícios relativizam-se.
O nosso ego profissional relativiza-se: deixamos de nos levar tão a sério. O que necessariamente dá um certo desprendimento e desapego.
Se generalizarmos o mesmo efeito relativizante às nossas convicções, crenças, autoridades aceites, problemas do quotidiano, talvez encontremos alguma vantagem nessa relativização.
Mas o efeito mais retumbante do valor vibratório como critério supremo, como referencial absoluto, é o efeito sobre as chamadas cargas e descargas kármicas, ou seja, o efeito sobre os dualismos que nos dilaceram as 9 camadas da alma [ ver diagrama] e que estão submetidas (ainda) à lei linear de causa-efeito.
Com a subida na vertical vibratória dos níveis de consciência, o sujeito sofre uma aceleração do metabolismo basal - efeito principal do enxofre, por exemplo - ou seja, da sua alquimia celular, ou seja, na alquimia das camadas da alma [ Diagrama ] que se reflecte numa aceleração dos ajustes de contas que temos a realizar com o cosmos.
Não há então nada que não nos aconteça ao nível do espaço-tempo linear - ao nível da subordinação à lei de causa-efeito.
Mas a lei de causa-efeito, ou seja, a lei cármica, só funciona até ao nível N 32.
O grande salto em frente reside precisamente do N32 para o N40.
Se virem o quadro hierárquico da escala vibratória, o N40 é designado por Rudolfo Steiner o corpo causal. É o momento de as pessoas dizerem que estão sob a protecção do seu anjo da guarda.
De facto, enquanto funcionam no espaço-tempo linear ou seja, enquanto estiverem submetidas à ditadura cármica, bem podem pedir protecção ao seu anjo da guarda.
A nível dos arcanjos, que é, segundo a nomenclatura de Steiner, o nível N 48, deverá operar-se fora do tempo e do espaço.
É o primeiro estádio da liberdade.
E nenhum guru moderno ou antigo vibra a este nível de consciência.
APEGOS E DESAPEGOS
A propósito de relativização e de apegos. Se doenças como o cancro são doenças de acumulação e do apego à matéria - não esqueçamos que a célula cancerosa é a célula que pretende a imortalidade material, que pretende não morrer nunca - talvez possamos perceber em que medida a radiestesia holística/gnose vibratória pode ajudar as pessoas a despegar-se, a desapegar-se da matéria e, portanto, a fazer profilaxia energético-espiritual de todas as doenças malditas.
Profilaxia do cancro e de outras doenças do apego à matéria.
É aqui que os caminhos pretensamente e alegadamente espirituais hoje em voga podem ser testados na prática clínica e postos à prova. E ver se concorrem ou não para a desmaterialização ou para a sublimação da matéria.
Nesta avaliação, não esquecer que os espiritualismos estão hoje colocando as pessoas mais dentro da matéria na medida em que cultivam toda uma retórica de apelo e elogio dos 5 sentidos.
Os discursos místicos que inundam o mercado são um bom exemplo.
É tudo a cores e a três dimensões.
Os êxtases são verdadeiros orgasmos. E não é por acaso que a palavra ecstasy foi escolhida para baptizar a droga mais destrutiva do século. Mas a propósito de orgasmo, é costume, em radiestesia, defini-lo como o oposto da eternidade.
As descrições da vida depois da morte.
As atitudes de beatitude e beatismo de muitas místicas.
A mística é bem a sedimentação do N8 no N8 e a condenação eterna ao N8: e hoje, na melhor das hipóteses, todas as escolas místicas se comprazem numa contemplação que provoca o gozo dos 5 sentidos.
O caminho da iniciação, de facto, nada tem de beatífico, nem de extático, nem de meditativo, nem de místico, nem de yóguico.
O caminho da iniciação é o caminho do deserto, o caminho do enxofre, o caminho do número e sua aridez.
Se eu disser «corpo de anjo» todas as papilas gustativas, todos os meus 5 sentidos se comprazem em imaginar o Anjo melhor do que um doce de figo e amêndoa, anjo este, aliás, explorado em toda a iconografia religiosa.
Mas se eu disser N 40 é o vazio de conotações e não salivo nada. A literatura acabou. O valor estético foi definitivamente relativizado e ultrapassado pelo valor vibratório.
Na pintura, por exemplo, se forem testar as obras-primas da pintura, mesmo as de Miguel Ângelo, mesmo as de Chirico, mesmo as de Van Gogh ou Dali, não passam da cepa torta: ou seja, do N8, ou seja, dos 5 sentidos mais primários do corpo físico mais denso.
Um outro caso em que o valor estético se demarca do valor vibratório é o da imagem virtual e toda a prodigiosa tecnologia audio-visual de que o homem moderno tolamente se orgulha.
Aqueles prodígios na maior parte dos casos nem sequer vibram.
Ou quando vibram é numa frequência abaixo de cão, sem ofensa para o cão que vibra o que a sua natureza molecular lhe manda vibrar.
Quando vos falo do discurso místico-extático e místico-literário, estou a falar da maior parte dos ensinamentos de mestres e escolas ditas espirituais.
O ego sentimental.
O ego intelectual, livresco, universitário e erudito.
O ego profissional
Eis 3 egos em evidência nesse discurso - que nos é fornecido em embalagens caríssimas mas que, além de dinheiro, nos leva uma coisa bem mais preciosa: o pouco tempo que temos para conquistar a eternidade.
E a questão é que já temos pouco tempo para diversões ou distracções do essencial.
Todo o tempo é pouco, nos tempos que vão correndo, para termos a Eternidade na mão.
Eis aqui outra coisa que torna o valor vibratório um valor absoluto: é que só através dele podemos ter acesso, já, à eternidade. Cada qual que decida qual é a sua prioridade.
+
ehvv-2>
ESCALA HIERÁRQUICA DO VALOR VIBRATÓRIO
OS 7 ESTADOS OU NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
Alma divina Buda N 56
Alma espiritual Arcanjos N 48
Corpo causal Anjos N 40
Corpo mental Homens N 32
Corpo astral Animal N 24
Corpo etérico Vegetal N 16
Corpo físico Mineral N 8
+
ehvv-3>
O VÓMITO DA LITERATURA CIENTÍFICA E OS ESTADOS VIBRATÓRIOS DE CONSCIÊNCIA
9/7/1996 - À luz da escala hierárquica do valor vibratório, anteriormente relembrada, , não são apenas os 5 órgãos dos sentidos que se relativizam e a literatura místico-sentimental e místico-sensorial que lhe fica anexa.
Também a sisuda literatura dita científica, especialmente a que se baseia em princípios lógico-matemáticos, sofre um processo relativizante de minimização e desvalorização.
Para quem já tinha uma absoluta incapacidade de ler, apreender e receber o discurso da ciência analítica, reconforta o (nosso) ego saber que afinal a falta de memória intelectual, a falta de capacidade para o discurso técnico-matemático, a falta de vocação e de paciência para aturar a ciência moderna, até podem ajudar o desgraçado do contribuinte a navegar no oceano do inconsciente colectivo, ou seja, em plena estrada real para a eternidade.
Finalmente que havia de ter uma compensação na vida. Encontrei-a na radiestesia holística e neste primeiro diagrama holístico , onde se contêm informações capazes de me redimir de meus complexos e fracassos.
Mas ao diagrama dos estados vibratórios de consciência , outros igualmente informativos se juntam, não para complicar as coisas - como sistematicamente faz a ciência profana - mas para efectivamente explicar as coisas.
Pergunto: os 14 níveis vibratórios contidos na pirâmide [ver diagrama]repetem, questionam ou contradizem os 7 estados vibratórios de consciência
Uma relação é patente: 14 duplica o 7, o que pode levar a pensar em palindromia e quem diz palindromia diz síntese dialéctica de contrários, diz a simetria que preside ao universo vivo, etc.
Outra questão:as 9 camadas da alma (ver diagrama)faziam um enorme jeito se fossem, ou 14, para as encaixar nos 14 níveis vibratórios) ou 7 (para as encaixar, duas a duas, nos 7 corpos). Como são 9, há apenas uma analogia possível: as 9 camadas da alma traduzem o limite da alquimia da alma, ou seja, a tradução vibratória da escala numérica no seu todo.
Pouca sorte também que, tratando-se de números e portanto de ritmos, o 9 não encaixe na escala diatónica musical, onde o 7 e o 8 (oitava) são o limite da mudança. Vinha mesmo a calhar.
Restam, nesta história das 9 camadas da alma, algumas questões ainda por resolver: se poderemos testar as 9 camadas da alma designando-as pelos dígitos correspondentes, ou se a designação, para efeito de testes, terá de ser o nome egípcio de cada uma delas.
Mas há mais questões relacionadas com os vários diagramas de fundo que temos à disposição:
Em que medida o ovo cósmico e suas esferas energéticas [ver diagrama] se integram no esquema piramidal dos níveis vibratórios?
Porque se fala de círculo umas vezes e de ovóide ou elipse outras vezes?
Onde se integra, no esquema dos 7 corpos, e no esquema dos 14 níveis vibratórios, a escala do espectro electromagnético [ver diagrama] descoberto até agora pela ciência materialista?
A propósito de círculo e elipse (ovo), lembre-se um dado fundamental: testando enxofre filosófico (princípio masculino), mercúrio filosófico (princípio masculino) e sal filosófico, vamos encontrar, provavelmente, o desenho de uma elipse, como resultado da fusão (acto sexual) entre enxofre e mercúrio filosóficos.
O movimento do sal-sal, aliás, é dos mais interessantes que se podem verificar. Cada um que descubra por si. Na condição de usar mesmo sal-sal e não as contrafacções do sal refinado ou outra porcaria equivalente.
Diferente destas questões mas talvez mais interessante na perspectiva da sabedoria vibratória, é o que pode realizar a radiestesia holística com seres humanos menos dotados de atributos sensoriais, aquilo a que em gíria radiestésica se chama «seres menos incarnados». Invisuais, surdos, surdos-mudos.
A questão reside precisamente aí: para sublimar a matéria e para subir na vertical da escala vibratória, os 5 sentidos são necessários. Antes não fossem. O sentido da vista, por exemplo, é necessário para observar os movimentos do pêndulo. Se fechamos os olhos, o pêndulo entra em movimentos caóticos, desordenados, ou paralisa.
Mas a esperança que o pêndulo de radiestesia significa para os seres humanos destituídos de algum dos 5 órgãos dos sentidos [ver diagrama], não pode ser defraudada: e aí se deverá abrir urgentemente uma linha de investigação. Se o pêndulo de radiestesia é o 6º sentido, capaz de conduzir o ser humano aos outros seis sentidos que faltam para perfazer os 12 de que falavam os hierofantes egípcios, ele deverá ter que ser usado pelos que estão privados de qualquer um dos 5 órgãos dos sentidos materiais.
É uma big, big questão, que entra na linha das pistas a investigar.
Mas se de incapacidade intelectual falarmos, aí é inegável que o pêndulo de radiestesia ajuda a compensar-nos (me) de complexos e fraquezas.
Vamos supor um ser humano que: não sabe ler, ou não sabe línguas além da sua língua materna, ou muito menos sabe a linguagem dos computadores.
É um analfabeto em sentido estrito, conforme foi escandalosamente badalado num sinistro relatório chamado de iliteracia, das coisas mais nojentas e abjectas que uma democracia, um país e uma classe intelectual poderiam produzir.
Um analfabeto, portanto, entre outras sortes que tem em ser analfabeto, não poderá ler os milhares de livros científicos que se obraram sobre as diferentes especialidades do espectro electromagnético [ver diagrama]. Livros de Física, macro e microfísica.
Ele pode estar ao pé de milhares de volumes que falam, em pormenor, como só os macro e microfísicos sabem falar, das maravilhosas conquistas da ciência e da tecnologia no campo das radiações, desde os raios X às bombas atómicas, desde o contador Geiger aos supe-reactores Fénix, desde as ondas gama, alfa e beta até às ondas disto e daquilo
Um analfabeto apenas tem acesso directo(ou seja vibratório), se dispuser do pêndulo, a esse universo de angstroms e microangstroms. Não dispõe dos mil e um aparelhos de medida, de recepção e emissão, que foram fabricados para detectar, medir, analisar, pesar, sopesar essas energias, essas informações.
Mas pergunto: não poder adquirir (enfrascar-se até à medula) de todos esses milhares de conhecimentos que essas ciências e essa tecnologias têm para (nos) dar, significa que ficará impedido de ter acesso ao macrocosmos que é o seu destino, a partir do microcosmos que é o ponto de partida da sua viagem?
Não. Antes pelo contrário. Se aproveitar o tempo, não a ler milhares de livros de ciência, mas a vibrar em ressonância com os vários níveis vibratórios de consciência [ver diagrama]. ele, analfabeto e analfabruto, poderá subir na vertical e ter acesso, de maneira holística, à informação que ocupa hoje, por exemplo, milhares de volumes de Astrologia, Astrofísica, Astrosofia, Astronomia, Bioastrologia, etc
Se com a literatura místico-religiosa há pouco a aprender, da literatura dita científica ainda há menos
É impossível para quem não nasce superdotado, seguir os grandes divulgadores da ciência, que hoje em dia «descem» até nós para nos transmitir as preciosas pérolas dos seus ensinamentos.
Por isso, e como vingança, ao mesmo tempo que despejei de casa quase toda a literatura científica, conservo um milhar de volumes com os contos, lendas, tradições, fábulas que consegui armazenar desde os meus 7 anos.
Tenho a certeza de que me ajudarão muito mais na velhice e na reforma do que o vómito dos grandes cientistas e dos grandes pensadores.
É o que, sem remorsos, o pêndulo de radiestesia me permite hoje em consciência, dizer.
+
ehvv-4>GRELHAS DE ESTUDO
EVOLUÇÃO E LEI DO CARMA:EQUÍVOCOS DE ALGUMAS COSMOGONIAS
[DIAGRAMAS Nº 1, 5, 21, 26, 47 ]
Falando de grelhas auxiliares de estudo, lembram-se as leis que têm sido propostas por vários estudiosos da teosofia e que podem servir de base à subida na vertical. Boas rampas de lançamento, como lhes chamo.
Etienne, por exemplo, fala de 3 leis:
- lei da ressonância vibratória
- lei da análise global de sistemas
- lei da função emergente.
À parte a segunda, que não é lei mas uma forma de abordagem ou método, as outras 2 servem muito bem de orientação.
Teósofos falam igualmente de 3 leis:
lei da evolução
lei da reincarnação
lei do carma
Esta escala só tem, relativamente à classificação anterior, um pequeno defeito: as 3 leis referem-se apenas à área das energias dentro do espaço-tempo linear. Excluem, portanto, o transcendente, que devia fazer obviamente parte do sistema de energias.
Se é de espaço-tempo linear que falamos, não sei porque não havemos de levar a sério esta proposta de 3 pontos cardeais (como auxiliares de estudo e sem prejuízo de outros auxiliares de estudo):
lei da evolução
lei da reencarnação
lei do karma
A teoria darwiniana da evolução tem dado que falar e feito correr rios de tinta. Já não se pode ouvir a história do homem das cavernas, os primitivos que comiam com as mãos, o momento de fazer fogo com a fricção de dois pauzinhos, a tremenda caminhada da fase selvagem para a brilhante civilização que temos hoje. Comte e os comtianos já não se podem ouvir.
A retórica literária atinge na ciência arqueológica oficial os limites do suportável e do ridículo.
Leia-se um único livro - «O Continente Perdido de Mu», de James Churchward - e toda a arqueologia oficial é subvertida: passamos então a perceber que viemos da Idade de Ouro e que, de queda em queda, a Idade da Pedra poderá estar a um minuto dos nossos passos se o ser humano não tomar cuidado e não se defender dos que se dizem seres humanos mas são de facto macacos amestrados e disfarçados.
Depressinha.
Safa-se, no discurso teosófico habitual sobre evolução, carma e reincarnação, a hipótese, muito lógica, de que a incarnação terrestre é uma oportunidade de as almas serem postas à prova.
Não se percebe muito bem porquê, a não ser na mente perversa de um deus perverso. Mas tenho, para mim, que a incarnação terrestre, essa sim e não a reincarnação, é o maior mistério de quantos mistérios a teosofia enfrenta.
O esquema das 7 civilizações [Diagrama Nº 21] terá uma consequência imediata: destronar a ideia de reincarnação. Se fosse como os teósofos contam, as fobias das pessoas, por exemplo, seriam explicadas porque, em outras vidas, as almas teriam sido traumatizadas por esses medos: fogo, água, animais, etc.
O que se diz e prova com o pêndulo de radiestesia é que nós temos no nosso ADN - como aliás é lógico, biológico e cronológico - essas memórias dessas civilizações. E que as fobias são apenas energias negativas, devidamente especificadas e nomeadas que é preciso limpar, tratar. Não é preciso invocar a reincarnação - se a hipótese do ADN estiver correcta. E está, porque o ADN como livro de memórias não é uma hipótese, não é uma teoria mas é uma realidade, um facto. A realidade da incarnação. Mas não a da reincarnação.
A evolução que Darwin, os darwinistas e outros teólogos arquitectaram com base numa sofismologia ridícula, deverá portanto ser revista com rapidez, à luz do esquema das memórias [Diagrama Nº21] onde evidentemente se capta uma sequência extremamente interessante de 7 civilizações que marcaram o nosso ADN molecular.
Convém recordar, da mais recente no tempo para a mais antiga no tempo:
1 - Hebraica
2 - Egípcia
3 - Hindu
4 - Caldeia
5 - Céltica
6 - Atlântida
7 - Lemúria
O número 7 brilha outra vez para nosso gozo e conforto. Se há grelhas de fundo que nos permitem perceber as nossas origens, o nosso presente e o nosso destino, esta grelha das memórias é uma delas.
Os evolucionistas enfatizam o cérebro humano, que para eles é sinónimo de superioridade da espécie.
A prova da superioridade humana sobre todos os outros reinos estaria no tamanho do cérebro.
A antropologia levou esta aberração aos limites e levou muito tempo a estudar a conformação craniana das diversas raças, para provar a superioridade de umas e a inferioridade de outras.
Não há maneira de meter neste esquema, por exemplo, o que deve ser hoje o povo mais civilizado da terra e que conseguiu sobreviver à hecatombe da civilização: os aborígenes da Austrália.
Se lerem o James Churchward, compreenderão finalmente porque o próprio «National Geographic», pontífice da ciência ordinária, elogia os aborígenes e porque são eles civilizados. Devem ser os únicos descendentes directos e testemunhos vivos da Lemúria. Embora, quando falamos da Lemúria, tenhamos a noção plena de que era habitada por puros espíritos desincarnados.
O que faz pensar, logo, no mistério da incarnação: que talvez seja, pura e simplesmente, aquilo a que todos as tradições chamam a Queda. Não fora a Queda e teríamos continuado a ser lemurianos desincarnados...
Os famosos homens das cavernas são um ramo colateral, uma linhagem de antropoides ainda por explicar mas que provavelmente descende, como dizem os evolucionistas darwinistas, do macaco.
Haveria então duas humanidades: uma descendente do macaco - e toda a história dos evolucionistas estaria correcta - e outra descendente da Lemúria, a tal que andamos laboriosamente a tentar reconstituir com os nossos estudos teosóficos, com as nossas demandas do Graal, com as nossas esforçadas reconstituições da Alquimia, da Astrologia, da Magia, da Numerologia e da Simbologia.
Há que reconhecer uma coisa: toda essa literatura é apenas literatura e como tal deve ser lida. Nomeadamente a dos evolucionistas, aquela que maior quantidade de asneiras e bojardas carrega no bojo.
Já não há é pachorra para os discursos inflamados sobre a «gloriosa ascenção do homem para o progresso». A enfatuada «hominização», como eles dizem.
Outra hipótese que o referido esquema das 7 civilizações [Diagrama Nº 21] destrona é a hipótese do carma, que se tornou, na literatura dos teósofos, uma condenação cármica, identificada com julgamento divino.
O julgamento divino realiza-se, de facto, no espaço-tempo transcendente, pela deusa Maat - Justiça e Verdade - mas o julgamento cármico só funciona no espaço-tempo linear, ou na lei de causa-efeito.
A cena da psicostasia [Diagrama Nº 1] nada tem a ver com o julgamento cármico. A deusa Maat não julga o espaço-tempo linear mas o que fizemos ou não fizemos para passar desse espaço-tempo linear para um espaço tempo trascendente.
Uma classificação que, apesar de reduzida, é interessante porque encaixa nos nossos diagramas básicos, vem na obra «Teosofia» de Rudolfo Steiner.
A alma, aí, aparece tripartida em:
alma sensitiva
alma racional
alma consciente
Podemos comparar esta escala de 3 almas com a escala egípcia de 9 camadas da alma [ Diagrama Nº 26 ] e fazer a leitura rítmica, vibratória, teosófica ou energética:
3X3 = 9
ou
3+3+3 = 9
A numerologia - diga-se - tal como a simbologia - tem sempre algo de fantasioso. Aplica-se a estas duas ciências sagradas dois dos itens da mensagem da esfinge: ousar e deter-se.
Não é possível usar teosoficamente os números e os símbolos sem ousar - sem imaginar - mas também sem se deter criticamente sobre essa ousadia.
Sem realizar as associações de ideias necessárias mas ao mesmo tempo tecnicamente correctas.
A literatura científica pode ter alguma utilidade na técnica holística de radiestesia, quando apresenta diagramas onde é possível reconhecer a escala hierárquica do valor vibratório.
Os diagramas sobre níveis de organização da matéria viva, são um bom exemplo.
Vamos procurar o esquema que vem no livro de Hubert Reeves «Um Pouco mais de azul» e outro que surge n'«A Hora do Deslumbramento»
Reeves tem a intuição de colocar a escala da organização dos seres vivos dentro de uma pirâmide - a que chama «pirâmide da complexidade»
A minha pergunta é se deverá ser quarks, electrões na base e organismos no topo (piramidion) ou se deverá ser organismos na base e quarks, electrões no topo.
Os 7 níveis que Reeves propõe são uma óptima sobreposição para os nossos 7 níveis de consciência vibratória [ Diagrama Nº 5 ], assim recapitulados de baixo para cima:
organismos
células
bimoléculas
átomos
nucleões
quarks, electrões
Mas o facto de Reeves ter apresentado os quarks, electrões na base diz talvez bastante sobre a visão terra -> céu dos cientistas, que é inversa, como se sabe, da visão céu-> terra de um investigador como Etienne Guillé.
Uma outra sobreposição de grelhas pode ser encontrada na obra «Um Pouco mais de Azul», obra onde Hubert Reeves se encarrega de descrever «a evolução do universo e portanto o encadeamento lógico e cronológico, no tempo, destas fases.
Veja-se, com atenção, na página 65 da edição portuguesa, o magnífico quadro que equivale a uma pequena grande cosmogonia ( termo este - «cosmogonia» - que deveria servir para substituir os equívocos termos de astrologia, astrofísica, astronomia ):
AS GRANDES FASES DA ORGANIZAÇÃO DO UNIVERSO
1 Quarks -> nucleões (no grande puré inicial)
2 Nucleões -> núcleos (no grande puré inicial, nos cadinhos estelares)
3 Núcleos -> átomos, moléculas simples, poeiras (na superfície das estrelas, no espaço entre as estrelas)
4 Moléculas simples -> moléculas «orgânicas» (no oceano primitivo)
5 Moléculas orgânicas -> células (no oceano primitivo)
6 Células -> plantas, animais (no oceano primitivo, nos continentes)
Os 14 níveis vibratórios dentro da pirâmide têm um equivalente muito claro nos 14 bocados em que Ísis foi esquartejado.
Mas o número 14 deverá ser lido, à partida, como duas vezes sete. Teosoficamente, o número 14 não existe ou é cinco.
Num opúsculo designado «Teosofia para principiantes» vou encontrar uma classificação de anjos, transcrita de Geoffrey Hudson, «Os Anjos e a Nova Raça».
Por acaso são 9 anjos, o que logo nos leva a pensar (não sei se bem, se mal) nas 9 camadas da alma [Diagrama Nº 26] segundo os egípcios. Em todo o caso e como hipótese de trabalho ou teste de estudo - aqui deixo a classificação do sr. Hudson no seu livro «Os Anjos e a Nova Raça».
1 - Querubins - Excelsos no esplendor da sabedoria
2 - Serafins - os que mais ardem no amor divino
3 - Tronos - Os que contemplam a glória dos divinos julgamentos
4 - Dominações - Regulam actividades e deveres dos anjos
5 - Potestades - Presidem sobre povos e províncias e servem como governadores angélicos das nações do mundo
6 - Anjos do poder - Refreiam espíritos malignos
7 - Virtudes celestes - Têm o condão de fazer milagres
8 - Anjos - No instante do nascimento de um bébé, os anjos permanecem de pé por trás do leito, ajudando mãe e criança.
9 - Arcanjos - São enviados como mesageiros como aconteceu com Gabriel e Rafael
O mesmo Geoffrey Hudson, da Nova Zelândia, cita as fadas ou espíritos da natureza, atribuindo-lhe também existência real, pois assegura já as ter visto. Geoffrey diz também ter visto alguns gnomos altos, no deserto da Califórnia, afirmando que «estavam vestidos como os nossos mineiros e eram acobreados.»
As fadas trabalham e são auxiliadas pelos gnomos. Outros anõezinhos ajudam os gnomos. E há os duendes.
O facto de tudo isto ser nomenclatura de contos e lendas, não impede que, tecnicamente, possam ser nomes muito adequados de energias, tal como os nomes de deuses egípcios [---] são nomes de energias.
Sendo assim, a literatura passa a ter valor vibratório. A informação sobre arquétipos contida na chamada literatura infantil parece ser uma área ainda por valorizar, por mais que investigadores se tenham debruçado sobre o seu valor como tradução do inconsciente colectivo.
+
ehvv-5>
Estes files terão como anexo indispensável, o conjunto de diagramas neles citados, sobretudo os que compõem as grelhas básicas de trabalho sobre as energias.
Mas terão um outro anexo - a listagem de números com valor vibratório - chamado também valor teosófico.
+
ehvv-6>
«Em todo o homem dormem faculdades por meio das quais ele pode adquirir conhecimentos dos mundos superiores.»
Rudolfo Steiner, in «Como se Adquire conhecimento dos Mundos Superiores» (1904-1909)
-----
Livros de Hubert Reeves citados:
Hubert Reeves, Últimas Notícias do Cosmos , Ed. Gradiva, Lisboa, 1995
Hubert Reeves – A Hora do Deslumbramento – Ed. Gradiva – Lisboa – 1981
Hubert Reeves – Um pouco mais de azul – Ed. Gradiva – Lisboa.- 1981
***
Mas terão um outro anexo - a listagem de números com valor vibratório - chamado também valor teosófico.
ehvv-0> escala hierárquica do valor vibratório - autoterapia depois do dna - da psicologia à noologia - diagrama a diagrama
A ESCALA HIERÁRQUICA DO VALOR VIBRATÓRIO E OS ESTADOS DE CONSCIÊNCIA
«Em todo o homem dormem faculdades por meio das quais ele pode adquirir conhecimentos dos mundos superiores.»
Rudolfo Steiner, in «Como se Adquire conhecimento dos Mundos Superiores» (1904-1909)
7/7/1996 - A atracção dos seres humanos pelas chamadas substâncias psicoativas, especialmente cogumelos alucinogénicos, pode talvez provar que o valor vibratório é o valor absoluto e toca uma zona do ser humano que os outros valores não atingem.
De facto, as substâncias a que vulgarmente se chama psicoactivas colocam-se acima de N32 mas os seus efeitos sobre a célula cerebral são destrutivos por dois motivos:
1º - Na maior parte dos casos, são substâncias deterioradas e, em parte ou no todo, drogas de síntese - o que pode produzir um efeito perverso ou apenas simulacro do verdadeiro efeito vibratório que a verdadeira substância de origem vegetal operaria;
2º - O suporte vibratório é como que embriagado pelo valor vibratório da substância psicoactiva, pois não está, não foi gradualmente preparado para ser animado por frequências vibratórias desse nível tão invulgar.
Permitindo-me uma ilação moralista desta premissa técnica, diria: a melhor forma de combater a droga sintética seria ensinar, em toda a parte, desde as escolas às clínicas, a subida na vertical pelo método que tecnicamente torna garantida e segura a ressonância vibratória ao nível das mais altas frequências.
O que a escala hierárquica do valor vibratório nos pode poupar em tempo, dinheiro, energia, é verdadeiramente inacreditável.
Dou um simples exemplo: mais de mil palavras compõem os vários léxicos das várias escolas, doutrinas, correntes, de mestres e livros que pretendem explicar como são os nossos corpos subtis, como é afinal o nosso destino antes, durante e depois desta passagem terrena, afinal, de onde viemos, onde estamos e para onde vamos.
A lista de léxico que até agora meti no cardfile já leva umas 150 palavras mas é possível aumentar para mil toda essa avalanche de palavras e, principalmente, os significados que elas pretendem transmitir.
Se, por exemplo, lermos Allan Kardec (1804-1869), no seu «Livro dos Mediuns» - temos um bom exemplo das palavras e da babélica confusão que se encontra instalada entre todos os que falam de espírito.
Ageneres (fantasmas corporizados)
Aparições
Aparições de vivos
Atributos fisiológicos da alma
Bilocação (out of body)
Catalepsia
Cura instantânea
Dupla visão
Fascinação
Fluidos espirituais
Fotografia do pensamento
Letargia
Lucidez (clarividência)
Obsessão
Perispírito
Possessão
Precognição
Presciência
Pressentimento
Sonambulismo artificial
Sonambulismo natural
Telegrafia espiritual (telepatia)
Transfiguração
Transmissão de pensamento
Visão à distância
Uma coisa ele sabia muito bem: querendo dar estatuto científico ao espiritismo, o primeiro passo era forjar uma nomenclatura técnica suficientemente arrevesada para salvar a honra do convento.
AS SUBDIVISÕES
Ainda no campo da chamada psicologia, atente-se no círculo e no triângulo.
O que terá feito destas duas figuras geométricas a base da alquimia de Hermes Trismegisto?
Possivelmente, o movimento que qualquer delas origina. O movimento, o ritmo e a ordem.
Um círculo com outro círculo tangente faz um oito - ou seja o infinito - muito semelhante ao símbolo do yin yang.
A imagem deste infinito é, se repararem, a dupla hélice do ADN molecular. Temos de facto no livro do nosso ADN molecular toda a informação passada, presente e futura do infinito e da eternidade.
Um triângulo que no vértice origina outro triângulo e depois outro e outro até ao infinito, dá igualmente a imagem da dupla hélice. Os contornos femininos e ondulantes da circular repetida são agora contornos masculinos rígidos.
Um símbolo é isso: o resumo de muita conversa fiada, o resumo holístico de uma informação imensa, quase sempre infinita.
A escala hierárquica do valor vibratório, não é um símbolo mas uma diagrama de estudo. Mas mesmo assim ainda contém informação que chega para uma casa de família e que, no espaço-tempo linear, ocuparia uma biblioteca inteira igual à de Washington.
A famosa área da chamada psicologia, por exemplo, última das ciências profanas a ser constituída, está contida nessa escala.
Neste quadro hierárquico do valor vibratório contêm-se, de forma holística, as matérias que a ciência analítica distribui por:
psicologia,
psiquiatria,
psicanálise
e
parapsicologia.
Isto sem falar das subdivisões do género psicologia infantil, psicologia feminina, psicologia familiar, etnopsicologia, psicologia caracterial, etc, etc.
Quando se coloca o valor vibratório como referencial absoluto - podemos verificar um dos efeitos mais interessantes do trabalho com o pêndulo de radiestesia que é a relativização de tudo à nossa volta.
Tempo e espaço relativizam-se.
Os nossos egos e apegos relativizam-se.
O número de conhecimentos acumulados relativiza-se.
Os nossos hábitos e vícios relativizam-se.
O nosso ego profissional relativiza-se: deixamos de nos levar tão a sério. O que necessariamente dá um certo desprendimento e desapego.
Se generalizarmos o mesmo efeito relativizante às nossas convicções, crenças, autoridades aceites, problemas do quotidiano, talvez encontremos alguma vantagem nessa relativização.
Mas o efeito mais retumbante do valor vibratório como critério supremo, como referencial absoluto, é o efeito sobre as chamadas cargas e descargas kármicas, ou seja, o efeito sobre os dualismos que nos dilaceram as 9 camadas da alma [ ver diagrama] e que estão submetidas (ainda) à lei linear de causa-efeito.
Com a subida na vertical vibratória dos níveis de consciência, o sujeito sofre uma aceleração do metabolismo basal - efeito principal do enxofre, por exemplo - ou seja, da sua alquimia celular, ou seja, na alquimia das camadas da alma [ Diagrama ] que se reflecte numa aceleração dos ajustes de contas que temos a realizar com o cosmos.
Não há então nada que não nos aconteça ao nível do espaço-tempo linear - ao nível da subordinação à lei de causa-efeito.
Mas a lei de causa-efeito, ou seja, a lei cármica, só funciona até ao nível N 32.
O grande salto em frente reside precisamente do N32 para o N40.
Se virem o quadro hierárquico da escala vibratória, o N40 é designado por Rudolfo Steiner o corpo causal. É o momento de as pessoas dizerem que estão sob a protecção do seu anjo da guarda.
De facto, enquanto funcionam no espaço-tempo linear ou seja, enquanto estiverem submetidas à ditadura cármica, bem podem pedir protecção ao seu anjo da guarda.
A nível dos arcanjos, que é, segundo a nomenclatura de Steiner, o nível N 48, deverá operar-se fora do tempo e do espaço.
É o primeiro estádio da liberdade.
E nenhum guru moderno ou antigo vibra a este nível de consciência.
APEGOS E DESAPEGOS
A propósito de relativização e de apegos. Se doenças como o cancro são doenças de acumulação e do apego à matéria - não esqueçamos que a célula cancerosa é a célula que pretende a imortalidade material, que pretende não morrer nunca - talvez possamos perceber em que medida a radiestesia holística/gnose vibratória pode ajudar as pessoas a despegar-se, a desapegar-se da matéria e, portanto, a fazer profilaxia energético-espiritual de todas as doenças malditas.
Profilaxia do cancro e de outras doenças do apego à matéria.
É aqui que os caminhos pretensamente e alegadamente espirituais hoje em voga podem ser testados na prática clínica e postos à prova. E ver se concorrem ou não para a desmaterialização ou para a sublimação da matéria.
Nesta avaliação, não esquecer que os espiritualismos estão hoje colocando as pessoas mais dentro da matéria na medida em que cultivam toda uma retórica de apelo e elogio dos 5 sentidos.
Os discursos místicos que inundam o mercado são um bom exemplo.
É tudo a cores e a três dimensões.
Os êxtases são verdadeiros orgasmos. E não é por acaso que a palavra ecstasy foi escolhida para baptizar a droga mais destrutiva do século. Mas a propósito de orgasmo, é costume, em radiestesia, defini-lo como o oposto da eternidade.
As descrições da vida depois da morte.
As atitudes de beatitude e beatismo de muitas místicas.
A mística é bem a sedimentação do N8 no N8 e a condenação eterna ao N8: e hoje, na melhor das hipóteses, todas as escolas místicas se comprazem numa contemplação que provoca o gozo dos 5 sentidos.
O caminho da iniciação, de facto, nada tem de beatífico, nem de extático, nem de meditativo, nem de místico, nem de yóguico.
O caminho da iniciação é o caminho do deserto, o caminho do enxofre, o caminho do número e sua aridez.
Se eu disser «corpo de anjo» todas as papilas gustativas, todos os meus 5 sentidos se comprazem em imaginar o Anjo melhor do que um doce de figo e amêndoa, anjo este, aliás, explorado em toda a iconografia religiosa.
Mas se eu disser N 40 é o vazio de conotações e não salivo nada. A literatura acabou. O valor estético foi definitivamente relativizado e ultrapassado pelo valor vibratório.
Na pintura, por exemplo, se forem testar as obras-primas da pintura, mesmo as de Miguel Ângelo, mesmo as de Chirico, mesmo as de Van Gogh ou Dali, não passam da cepa torta: ou seja, do N8, ou seja, dos 5 sentidos mais primários do corpo físico mais denso.
Um outro caso em que o valor estético se demarca do valor vibratório é o da imagem virtual e toda a prodigiosa tecnologia audio-visual de que o homem moderno tolamente se orgulha.
Aqueles prodígios na maior parte dos casos nem sequer vibram.
Ou quando vibram é numa frequência abaixo de cão, sem ofensa para o cão que vibra o que a sua natureza molecular lhe manda vibrar.
Quando vos falo do discurso místico-extático e místico-literário, estou a falar da maior parte dos ensinamentos de mestres e escolas ditas espirituais.
O ego sentimental.
O ego intelectual, livresco, universitário e erudito.
O ego profissional
Eis 3 egos em evidência nesse discurso - que nos é fornecido em embalagens caríssimas mas que, além de dinheiro, nos leva uma coisa bem mais preciosa: o pouco tempo que temos para conquistar a eternidade.
E a questão é que já temos pouco tempo para diversões ou distracções do essencial.
Todo o tempo é pouco, nos tempos que vão correndo, para termos a Eternidade na mão.
Eis aqui outra coisa que torna o valor vibratório um valor absoluto: é que só através dele podemos ter acesso, já, à eternidade. Cada qual que decida qual é a sua prioridade.
+
ehvv-2>
ESCALA HIERÁRQUICA DO VALOR VIBRATÓRIO
OS 7 ESTADOS OU NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
Alma divina Buda N 56
Alma espiritual Arcanjos N 48
Corpo causal Anjos N 40
Corpo mental Homens N 32
Corpo astral Animal N 24
Corpo etérico Vegetal N 16
Corpo físico Mineral N 8
+
ehvv-3>
O VÓMITO DA LITERATURA CIENTÍFICA E OS ESTADOS VIBRATÓRIOS DE CONSCIÊNCIA
9/7/1996 - À luz da escala hierárquica do valor vibratório, anteriormente relembrada, , não são apenas os 5 órgãos dos sentidos que se relativizam e a literatura místico-sentimental e místico-sensorial que lhe fica anexa.
Também a sisuda literatura dita científica, especialmente a que se baseia em princípios lógico-matemáticos, sofre um processo relativizante de minimização e desvalorização.
Para quem já tinha uma absoluta incapacidade de ler, apreender e receber o discurso da ciência analítica, reconforta o (nosso) ego saber que afinal a falta de memória intelectual, a falta de capacidade para o discurso técnico-matemático, a falta de vocação e de paciência para aturar a ciência moderna, até podem ajudar o desgraçado do contribuinte a navegar no oceano do inconsciente colectivo, ou seja, em plena estrada real para a eternidade.
Finalmente que havia de ter uma compensação na vida. Encontrei-a na radiestesia holística e neste primeiro diagrama holístico , onde se contêm informações capazes de me redimir de meus complexos e fracassos.
Mas ao diagrama dos estados vibratórios de consciência , outros igualmente informativos se juntam, não para complicar as coisas - como sistematicamente faz a ciência profana - mas para efectivamente explicar as coisas.
Pergunto: os 14 níveis vibratórios contidos na pirâmide [ver diagrama]repetem, questionam ou contradizem os 7 estados vibratórios de consciência
Uma relação é patente: 14 duplica o 7, o que pode levar a pensar em palindromia e quem diz palindromia diz síntese dialéctica de contrários, diz a simetria que preside ao universo vivo, etc.
Outra questão:as 9 camadas da alma (ver diagrama)faziam um enorme jeito se fossem, ou 14, para as encaixar nos 14 níveis vibratórios) ou 7 (para as encaixar, duas a duas, nos 7 corpos). Como são 9, há apenas uma analogia possível: as 9 camadas da alma traduzem o limite da alquimia da alma, ou seja, a tradução vibratória da escala numérica no seu todo.
Pouca sorte também que, tratando-se de números e portanto de ritmos, o 9 não encaixe na escala diatónica musical, onde o 7 e o 8 (oitava) são o limite da mudança. Vinha mesmo a calhar.
Restam, nesta história das 9 camadas da alma, algumas questões ainda por resolver: se poderemos testar as 9 camadas da alma designando-as pelos dígitos correspondentes, ou se a designação, para efeito de testes, terá de ser o nome egípcio de cada uma delas.
Mas há mais questões relacionadas com os vários diagramas de fundo que temos à disposição:
Em que medida o ovo cósmico e suas esferas energéticas [ver diagrama] se integram no esquema piramidal dos níveis vibratórios?
Porque se fala de círculo umas vezes e de ovóide ou elipse outras vezes?
Onde se integra, no esquema dos 7 corpos, e no esquema dos 14 níveis vibratórios, a escala do espectro electromagnético [ver diagrama] descoberto até agora pela ciência materialista?
A propósito de círculo e elipse (ovo), lembre-se um dado fundamental: testando enxofre filosófico (princípio masculino), mercúrio filosófico (princípio masculino) e sal filosófico, vamos encontrar, provavelmente, o desenho de uma elipse, como resultado da fusão (acto sexual) entre enxofre e mercúrio filosóficos.
O movimento do sal-sal, aliás, é dos mais interessantes que se podem verificar. Cada um que descubra por si. Na condição de usar mesmo sal-sal e não as contrafacções do sal refinado ou outra porcaria equivalente.
Diferente destas questões mas talvez mais interessante na perspectiva da sabedoria vibratória, é o que pode realizar a radiestesia holística com seres humanos menos dotados de atributos sensoriais, aquilo a que em gíria radiestésica se chama «seres menos incarnados». Invisuais, surdos, surdos-mudos.
A questão reside precisamente aí: para sublimar a matéria e para subir na vertical da escala vibratória, os 5 sentidos são necessários. Antes não fossem. O sentido da vista, por exemplo, é necessário para observar os movimentos do pêndulo. Se fechamos os olhos, o pêndulo entra em movimentos caóticos, desordenados, ou paralisa.
Mas a esperança que o pêndulo de radiestesia significa para os seres humanos destituídos de algum dos 5 órgãos dos sentidos [ver diagrama], não pode ser defraudada: e aí se deverá abrir urgentemente uma linha de investigação. Se o pêndulo de radiestesia é o 6º sentido, capaz de conduzir o ser humano aos outros seis sentidos que faltam para perfazer os 12 de que falavam os hierofantes egípcios, ele deverá ter que ser usado pelos que estão privados de qualquer um dos 5 órgãos dos sentidos materiais.
É uma big, big questão, que entra na linha das pistas a investigar.
Mas se de incapacidade intelectual falarmos, aí é inegável que o pêndulo de radiestesia ajuda a compensar-nos (me) de complexos e fraquezas.
Vamos supor um ser humano que: não sabe ler, ou não sabe línguas além da sua língua materna, ou muito menos sabe a linguagem dos computadores.
É um analfabeto em sentido estrito, conforme foi escandalosamente badalado num sinistro relatório chamado de iliteracia, das coisas mais nojentas e abjectas que uma democracia, um país e uma classe intelectual poderiam produzir.
Um analfabeto, portanto, entre outras sortes que tem em ser analfabeto, não poderá ler os milhares de livros científicos que se obraram sobre as diferentes especialidades do espectro electromagnético [ver diagrama]. Livros de Física, macro e microfísica.
Ele pode estar ao pé de milhares de volumes que falam, em pormenor, como só os macro e microfísicos sabem falar, das maravilhosas conquistas da ciência e da tecnologia no campo das radiações, desde os raios X às bombas atómicas, desde o contador Geiger aos supe-reactores Fénix, desde as ondas gama, alfa e beta até às ondas disto e daquilo
Um analfabeto apenas tem acesso directo(ou seja vibratório), se dispuser do pêndulo, a esse universo de angstroms e microangstroms. Não dispõe dos mil e um aparelhos de medida, de recepção e emissão, que foram fabricados para detectar, medir, analisar, pesar, sopesar essas energias, essas informações.
Mas pergunto: não poder adquirir (enfrascar-se até à medula) de todos esses milhares de conhecimentos que essas ciências e essa tecnologias têm para (nos) dar, significa que ficará impedido de ter acesso ao macrocosmos que é o seu destino, a partir do microcosmos que é o ponto de partida da sua viagem?
Não. Antes pelo contrário. Se aproveitar o tempo, não a ler milhares de livros de ciência, mas a vibrar em ressonância com os vários níveis vibratórios de consciência [ver diagrama]. ele, analfabeto e analfabruto, poderá subir na vertical e ter acesso, de maneira holística, à informação que ocupa hoje, por exemplo, milhares de volumes de Astrologia, Astrofísica, Astrosofia, Astronomia, Bioastrologia, etc
Se com a literatura místico-religiosa há pouco a aprender, da literatura dita científica ainda há menos
É impossível para quem não nasce superdotado, seguir os grandes divulgadores da ciência, que hoje em dia «descem» até nós para nos transmitir as preciosas pérolas dos seus ensinamentos.
Por isso, e como vingança, ao mesmo tempo que despejei de casa quase toda a literatura científica, conservo um milhar de volumes com os contos, lendas, tradições, fábulas que consegui armazenar desde os meus 7 anos.
Tenho a certeza de que me ajudarão muito mais na velhice e na reforma do que o vómito dos grandes cientistas e dos grandes pensadores.
É o que, sem remorsos, o pêndulo de radiestesia me permite hoje em consciência, dizer.
+
ehvv-4>GRELHAS DE ESTUDO
EVOLUÇÃO E LEI DO CARMA:EQUÍVOCOS DE ALGUMAS COSMOGONIAS
[DIAGRAMAS Nº 1, 5, 21, 26, 47 ]
Falando de grelhas auxiliares de estudo, lembram-se as leis que têm sido propostas por vários estudiosos da teosofia e que podem servir de base à subida na vertical. Boas rampas de lançamento, como lhes chamo.
Etienne, por exemplo, fala de 3 leis:
- lei da ressonância vibratória
- lei da análise global de sistemas
- lei da função emergente.
À parte a segunda, que não é lei mas uma forma de abordagem ou método, as outras 2 servem muito bem de orientação.
Teósofos falam igualmente de 3 leis:
lei da evolução
lei da reincarnação
lei do carma
Esta escala só tem, relativamente à classificação anterior, um pequeno defeito: as 3 leis referem-se apenas à área das energias dentro do espaço-tempo linear. Excluem, portanto, o transcendente, que devia fazer obviamente parte do sistema de energias.
Se é de espaço-tempo linear que falamos, não sei porque não havemos de levar a sério esta proposta de 3 pontos cardeais (como auxiliares de estudo e sem prejuízo de outros auxiliares de estudo):
lei da evolução
lei da reencarnação
lei do karma
A teoria darwiniana da evolução tem dado que falar e feito correr rios de tinta. Já não se pode ouvir a história do homem das cavernas, os primitivos que comiam com as mãos, o momento de fazer fogo com a fricção de dois pauzinhos, a tremenda caminhada da fase selvagem para a brilhante civilização que temos hoje. Comte e os comtianos já não se podem ouvir.
A retórica literária atinge na ciência arqueológica oficial os limites do suportável e do ridículo.
Leia-se um único livro - «O Continente Perdido de Mu», de James Churchward - e toda a arqueologia oficial é subvertida: passamos então a perceber que viemos da Idade de Ouro e que, de queda em queda, a Idade da Pedra poderá estar a um minuto dos nossos passos se o ser humano não tomar cuidado e não se defender dos que se dizem seres humanos mas são de facto macacos amestrados e disfarçados.
Depressinha.
Safa-se, no discurso teosófico habitual sobre evolução, carma e reincarnação, a hipótese, muito lógica, de que a incarnação terrestre é uma oportunidade de as almas serem postas à prova.
Não se percebe muito bem porquê, a não ser na mente perversa de um deus perverso. Mas tenho, para mim, que a incarnação terrestre, essa sim e não a reincarnação, é o maior mistério de quantos mistérios a teosofia enfrenta.
O esquema das 7 civilizações [Diagrama Nº 21] terá uma consequência imediata: destronar a ideia de reincarnação. Se fosse como os teósofos contam, as fobias das pessoas, por exemplo, seriam explicadas porque, em outras vidas, as almas teriam sido traumatizadas por esses medos: fogo, água, animais, etc.
O que se diz e prova com o pêndulo de radiestesia é que nós temos no nosso ADN - como aliás é lógico, biológico e cronológico - essas memórias dessas civilizações. E que as fobias são apenas energias negativas, devidamente especificadas e nomeadas que é preciso limpar, tratar. Não é preciso invocar a reincarnação - se a hipótese do ADN estiver correcta. E está, porque o ADN como livro de memórias não é uma hipótese, não é uma teoria mas é uma realidade, um facto. A realidade da incarnação. Mas não a da reincarnação.
A evolução que Darwin, os darwinistas e outros teólogos arquitectaram com base numa sofismologia ridícula, deverá portanto ser revista com rapidez, à luz do esquema das memórias [Diagrama Nº21] onde evidentemente se capta uma sequência extremamente interessante de 7 civilizações que marcaram o nosso ADN molecular.
Convém recordar, da mais recente no tempo para a mais antiga no tempo:
1 - Hebraica
2 - Egípcia
3 - Hindu
4 - Caldeia
5 - Céltica
6 - Atlântida
7 - Lemúria
O número 7 brilha outra vez para nosso gozo e conforto. Se há grelhas de fundo que nos permitem perceber as nossas origens, o nosso presente e o nosso destino, esta grelha das memórias é uma delas.
Os evolucionistas enfatizam o cérebro humano, que para eles é sinónimo de superioridade da espécie.
A prova da superioridade humana sobre todos os outros reinos estaria no tamanho do cérebro.
A antropologia levou esta aberração aos limites e levou muito tempo a estudar a conformação craniana das diversas raças, para provar a superioridade de umas e a inferioridade de outras.
Não há maneira de meter neste esquema, por exemplo, o que deve ser hoje o povo mais civilizado da terra e que conseguiu sobreviver à hecatombe da civilização: os aborígenes da Austrália.
Se lerem o James Churchward, compreenderão finalmente porque o próprio «National Geographic», pontífice da ciência ordinária, elogia os aborígenes e porque são eles civilizados. Devem ser os únicos descendentes directos e testemunhos vivos da Lemúria. Embora, quando falamos da Lemúria, tenhamos a noção plena de que era habitada por puros espíritos desincarnados.
O que faz pensar, logo, no mistério da incarnação: que talvez seja, pura e simplesmente, aquilo a que todos as tradições chamam a Queda. Não fora a Queda e teríamos continuado a ser lemurianos desincarnados...
Os famosos homens das cavernas são um ramo colateral, uma linhagem de antropoides ainda por explicar mas que provavelmente descende, como dizem os evolucionistas darwinistas, do macaco.
Haveria então duas humanidades: uma descendente do macaco - e toda a história dos evolucionistas estaria correcta - e outra descendente da Lemúria, a tal que andamos laboriosamente a tentar reconstituir com os nossos estudos teosóficos, com as nossas demandas do Graal, com as nossas esforçadas reconstituições da Alquimia, da Astrologia, da Magia, da Numerologia e da Simbologia.
Há que reconhecer uma coisa: toda essa literatura é apenas literatura e como tal deve ser lida. Nomeadamente a dos evolucionistas, aquela que maior quantidade de asneiras e bojardas carrega no bojo.
Já não há é pachorra para os discursos inflamados sobre a «gloriosa ascenção do homem para o progresso». A enfatuada «hominização», como eles dizem.
Outra hipótese que o referido esquema das 7 civilizações [Diagrama Nº 21] destrona é a hipótese do carma, que se tornou, na literatura dos teósofos, uma condenação cármica, identificada com julgamento divino.
O julgamento divino realiza-se, de facto, no espaço-tempo transcendente, pela deusa Maat - Justiça e Verdade - mas o julgamento cármico só funciona no espaço-tempo linear, ou na lei de causa-efeito.
A cena da psicostasia [Diagrama Nº 1] nada tem a ver com o julgamento cármico. A deusa Maat não julga o espaço-tempo linear mas o que fizemos ou não fizemos para passar desse espaço-tempo linear para um espaço tempo trascendente.
Uma classificação que, apesar de reduzida, é interessante porque encaixa nos nossos diagramas básicos, vem na obra «Teosofia» de Rudolfo Steiner.
A alma, aí, aparece tripartida em:
alma sensitiva
alma racional
alma consciente
Podemos comparar esta escala de 3 almas com a escala egípcia de 9 camadas da alma [ Diagrama Nº 26 ] e fazer a leitura rítmica, vibratória, teosófica ou energética:
3X3 = 9
ou
3+3+3 = 9
A numerologia - diga-se - tal como a simbologia - tem sempre algo de fantasioso. Aplica-se a estas duas ciências sagradas dois dos itens da mensagem da esfinge: ousar e deter-se.
Não é possível usar teosoficamente os números e os símbolos sem ousar - sem imaginar - mas também sem se deter criticamente sobre essa ousadia.
Sem realizar as associações de ideias necessárias mas ao mesmo tempo tecnicamente correctas.
A literatura científica pode ter alguma utilidade na técnica holística de radiestesia, quando apresenta diagramas onde é possível reconhecer a escala hierárquica do valor vibratório.
Os diagramas sobre níveis de organização da matéria viva, são um bom exemplo.
Vamos procurar o esquema que vem no livro de Hubert Reeves «Um Pouco mais de azul» e outro que surge n'«A Hora do Deslumbramento»
Reeves tem a intuição de colocar a escala da organização dos seres vivos dentro de uma pirâmide - a que chama «pirâmide da complexidade»
A minha pergunta é se deverá ser quarks, electrões na base e organismos no topo (piramidion) ou se deverá ser organismos na base e quarks, electrões no topo.
Os 7 níveis que Reeves propõe são uma óptima sobreposição para os nossos 7 níveis de consciência vibratória [ Diagrama Nº 5 ], assim recapitulados de baixo para cima:
organismos
células
bimoléculas
átomos
nucleões
quarks, electrões
Mas o facto de Reeves ter apresentado os quarks, electrões na base diz talvez bastante sobre a visão terra -> céu dos cientistas, que é inversa, como se sabe, da visão céu-> terra de um investigador como Etienne Guillé.
Uma outra sobreposição de grelhas pode ser encontrada na obra «Um Pouco mais de Azul», obra onde Hubert Reeves se encarrega de descrever «a evolução do universo e portanto o encadeamento lógico e cronológico, no tempo, destas fases.
Veja-se, com atenção, na página 65 da edição portuguesa, o magnífico quadro que equivale a uma pequena grande cosmogonia ( termo este - «cosmogonia» - que deveria servir para substituir os equívocos termos de astrologia, astrofísica, astronomia ):
AS GRANDES FASES DA ORGANIZAÇÃO DO UNIVERSO
1 Quarks -> nucleões (no grande puré inicial)
2 Nucleões -> núcleos (no grande puré inicial, nos cadinhos estelares)
3 Núcleos -> átomos, moléculas simples, poeiras (na superfície das estrelas, no espaço entre as estrelas)
4 Moléculas simples -> moléculas «orgânicas» (no oceano primitivo)
5 Moléculas orgânicas -> células (no oceano primitivo)
6 Células -> plantas, animais (no oceano primitivo, nos continentes)
Os 14 níveis vibratórios dentro da pirâmide têm um equivalente muito claro nos 14 bocados em que Ísis foi esquartejado.
Mas o número 14 deverá ser lido, à partida, como duas vezes sete. Teosoficamente, o número 14 não existe ou é cinco.
Num opúsculo designado «Teosofia para principiantes» vou encontrar uma classificação de anjos, transcrita de Geoffrey Hudson, «Os Anjos e a Nova Raça».
Por acaso são 9 anjos, o que logo nos leva a pensar (não sei se bem, se mal) nas 9 camadas da alma [Diagrama Nº 26] segundo os egípcios. Em todo o caso e como hipótese de trabalho ou teste de estudo - aqui deixo a classificação do sr. Hudson no seu livro «Os Anjos e a Nova Raça».
1 - Querubins - Excelsos no esplendor da sabedoria
2 - Serafins - os que mais ardem no amor divino
3 - Tronos - Os que contemplam a glória dos divinos julgamentos
4 - Dominações - Regulam actividades e deveres dos anjos
5 - Potestades - Presidem sobre povos e províncias e servem como governadores angélicos das nações do mundo
6 - Anjos do poder - Refreiam espíritos malignos
7 - Virtudes celestes - Têm o condão de fazer milagres
8 - Anjos - No instante do nascimento de um bébé, os anjos permanecem de pé por trás do leito, ajudando mãe e criança.
9 - Arcanjos - São enviados como mesageiros como aconteceu com Gabriel e Rafael
O mesmo Geoffrey Hudson, da Nova Zelândia, cita as fadas ou espíritos da natureza, atribuindo-lhe também existência real, pois assegura já as ter visto. Geoffrey diz também ter visto alguns gnomos altos, no deserto da Califórnia, afirmando que «estavam vestidos como os nossos mineiros e eram acobreados.»
As fadas trabalham e são auxiliadas pelos gnomos. Outros anõezinhos ajudam os gnomos. E há os duendes.
O facto de tudo isto ser nomenclatura de contos e lendas, não impede que, tecnicamente, possam ser nomes muito adequados de energias, tal como os nomes de deuses egípcios [---] são nomes de energias.
Sendo assim, a literatura passa a ter valor vibratório. A informação sobre arquétipos contida na chamada literatura infantil parece ser uma área ainda por valorizar, por mais que investigadores se tenham debruçado sobre o seu valor como tradução do inconsciente colectivo.
+
ehvv-5>
Estes files terão como anexo indispensável, o conjunto de diagramas neles citados, sobretudo os que compõem as grelhas básicas de trabalho sobre as energias.
Mas terão um outro anexo - a listagem de números com valor vibratório - chamado também valor teosófico.
+
ehvv-6>
«Em todo o homem dormem faculdades por meio das quais ele pode adquirir conhecimentos dos mundos superiores.»
Rudolfo Steiner, in «Como se Adquire conhecimento dos Mundos Superiores» (1904-1909)
-----
Livros de Hubert Reeves citados:
Hubert Reeves, Últimas Notícias do Cosmos , Ed. Gradiva, Lisboa, 1995
Hubert Reeves – A Hora do Deslumbramento – Ed. Gradiva – Lisboa – 1981
Hubert Reeves – Um pouco mais de azul – Ed. Gradiva – Lisboa.- 1981
***
<< Home