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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Saturday, January 28, 2006

DIAGRAMAS 93

93-01-30-bm> = bodymind - da-15> adn>- diário de uma descoberta

BIPOLARIDADE YIN-YANG AJUDA ANÁLISE DOS SISTEMAS OU COMO APLICAR O PROGRAMA MACROBIÓTICO NO COMPUTADOR DA GNOSE VIBRATÓRIA

[Diagramas 6,9,10,11,16,17,53,58,59,60,61,62 ]

30/1/1993 - 1 - Duas forças antagonistas e complementares se digladiam desde sempre e para sempre no universo, desde o macro ao microcosmo, enquanto houver vida incarnada, enquanto houver (e mesmo quando deixar de haver) matéria (Diagrama 6). Essas forças antagonistas e complementares que animam o universo - expansão e contracção - revelam-se necessariamente tanto a nível macro como microcósmico, tanto no infinitamente grande como no infinitamente pequeno (célula). Do Uno primordial saiu o 2(Diagrama 6).
2 - O dinamismo da vida (mas também a conservação) derivam desse antagonismo de forças opostas mas complementares, a que a ciência bioquímica chama, por exemplo, cargas positivas e cargas negativas, mas a que a dialéctica taoísta, com conotações menos judicativas, chama yin-yang (Diagramas 59, 60 E 61). É ainda essa energia, ou até esse diferencial de energias, que produz a bombagem do interior para o exterior da célula e vice-versa, operando-se assim as trocas essenciais à vida da célula viva.
A «força da conservação» e a «força de evolução» é, assim, outra forma dual de designar o mesmo conjunto de forças opostas mas complementares. Compete ao ser humano, na prática alimentar diária, manter o equilíbrio entre as duas forças antagonistas complementares: mas, na densa matéria em que nos encontramos atolados neste final de século, de milénio e de era zodiacal, dominam as forças conservadoras, as da preguiça e da estagnação, bloqueando quase completamente as da evolução, do progresso. Mais: tudo é regido, neste final de século, de milénio e de era, por um conceito perverso e pervertido, e que consiste em chamar «progresso» exactamente ao máximo de concentração material, exactamente à total estagnação das forças mais conservadoras e retrógradas, ou seja, ao desenvolvimento da materialidade, dura, compacta, inamovível.
Ou as energias «soft» animam de novo este suporte ou o atoleiro chegará à fase de se mineralizar. De se petrificar. Fim este que estaria de acordo com a moribunda era do Petróleo e do Petrodólar.
3 - Ao falar de bipolaridade (Diagramas 9 e 10), Etienne Guillé está, apesar de tudo, mais próximo da questão central do que quando fala de dualidade, daquela dualidade que ele verifica por tudo o que é matéria viva e largamente analisada em vários capítulos.
Falando de bipolaridade na membrana celular, invoca-se imediatamente a bipolaridade yin-yang que a macrobiótica estuda e sistematicamente aplica, como é o caso dos 5 sabores e respectivas polaridades: mas toda a macrobiótica gira à volta desta polaridade yin-yang, o que significa que se trata de um sistema aberto, dialéctico e em movimento. Quer dizer: vivo. Cria ordem e não a desordem.
4 - A diferença de potencial (ddp) associa-se também ao dinamismo, ao movimento e à bipolaridade. É inevitável que a noção de «carga eléctrica», de «carga electro-magnética», acabe por ser aquela que a ciência tem mais à mão para exprimir o que pretende, ao falar de assimilação, daquilo que a célula rejeita e daquilo que a célula aceita. O antigenes-anticorpos, é disso um exemplo apontado por EG.
As moléculas de água e a carga iónica da célula - bases bioquímicas da macrobiótica - enquadram-se também na noção de bipolaridade energética (Diagramas 16, 17 e 53).
5 - As energias de que se fala em metabolismo alimentar são assim as energias «luminosa», «química», «calórica», «eléctrica», etc. É, portanto, do corpo, do suporte vibratório que se fala, ao falar das diferentes formas de energia material que animam o suporte vibratório (Diagrama 58).
Mas não fica claro, em Etienne Guillé, se é já de «energias vibratórias» que ele fala, a este nível dito electro-magnético.
A ciência bioquímica fala de cargas negativas e de cargas positivas, ao tratar de potencial transmembranar. A conotação judicativa desta linguagem desaparece da nomenclatura taoísta, onde o yin yang não contém qualquer ideia de positivo ou de negativo mas de opostos complementares( Diagramas 59, 60 e 61) . É ainda a diferença que vai de uma abordagem holística e global a uma abordagem analítica, dual. Por isso Etienne Guillé teve que recorrer, para entender a vida, à análise dos sistemas de Ludwig Von Bertalanffy: não precisaria desse apoio, se partisse da cosmologia taoísta para perceber o movimento da vida. Água e iões, segundo EG, são as duas «camadas eléctricas» da célula. (Não deixa de ser pertinente (e até corajoso) que um cientista fale, apropósito de matéria viva, em «electromagnetismo» (a bipolaridade da molécula de ADN)
6 - Qual o papel do potássio, por exemplo, neste jogo dialéctico da bipolaridade celular? Etienne Guillé não fala disso, porque todo o capítulo sobre «potencial transmembranar» é uma análise estática das estruturas e não uma visão global e dinâmica e dialéctica do sistema em funcionamento.
O Yin-yang alimentar (macrobiótica) vai no sentido inverso: parte de uma noção global e holística de movimento para integrar elementos de análise: a noção de PH, iões, moléculas de água, etc.(Diagrama 17)
7 - Quando Etienne Guillé diz que os metais alquímicos se encontram em sítios específicos do ADN não explica se esses metais «residem» lá ou se têm um movimento de entrada e de saída, movimento esse que depende da bipolaridade, e portanto daqueles elementos enunciados: PH, água, carga iónica.
Aliás, note-se, a «carga iónica» é indesligável da presença de metais. Para que haja ionização e portanto movimento, é necessário que haja metal mas é necessário também que haja água. É a este equilíbrio a três variáveis que só um método global como a macrobiótica tem alguma chance de dar resposta satisfatória. Uma visão dualista-reducionista continuará longe, sempre longe do problema... como sempre esteve através de toda a história da ciência ocidental.
8 - A vida depende das diferenças de potencial - diz Etienne Guillé - e os ritmos biológicos dependem dos ritmos cósmicos. A noção de «polaridade» é também, para EG, fundamental para sabermos como usar o computador (Diagrama 11).
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