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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Friday, January 27, 2006

ETIENNE 94

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A CHATICE DE EXISTIR E A CHATICE DA RADIESTESIA

28/1/1994 - Se a morte não existe para um ser CEC CEE, poderá ser essa uma boa esperança de quem estuda Radiestesia, na esperança de se ver livre dessa grande chatice que é morrer, maior ainda do que viver. Tudo isto, sem ver muito bem onde o conduzem os mil labirintos da linguagem vibratória.
Mas é o próprio Etienne Guillé, na sua célebre conferência da Sorbonne, que nos arrefece o entusiasmo, deixando-nos outra vez naquela atitude de espírito em que a morte impera e em que a morte ainda não deixou de existir, antes pelo contrário, com o seu cortejo de intérminas chatices.
Sabendo que a pirâmide é a unidade elementar do nosso ser cosmoétrico, logo um balde de água fria é atirado sobre tão reconfortante verificação: «não é tão simples como isso - sublinha Etienne Guillé - dizer que a morte não existe se nos tornarmos CEC CEE. Obrigado.» Porque - deduz-se - para nos tornarmos CEC CEE, não basta estudar Radiestesia, não basta ter os canais desimpedidos, não basta ir aos seminários no hotel da Lapa, não basta estar sob o signo zodiacal correspondente, não basta ser querido dos deuses e seu protegido, não basta ter sorte (pouca ou muita), é preciso também - acrescenta Etienne Guillé - «ter por um lado todas as 666 pirâmides de interface mas fazê-las funcionar tomando consciência, quer dizer, apontando os obstáculos e stresses para evoluir. Mas, também, não tenhamos grandes ilusões: ninguém nos ensina como se evolui, como se enfrentam os stresses, como se põem a funcionar as 666 pirâmides de interface e as 1344 mil de assemblage (o que é assemblage?). Incompleto, também, no discurso da Sorbonne, é a passagem que fala das seis operações vibratórias e materiais (?) que ligam a vida incarnada de um ser cosmoétrico ao quotidiano: Citam-se 3 - projecção, condensação, conjugação, ... - e talvez nos seminários saibamos das outras 3 .
Quando sabemos, por Etienne Guillé, que a grelha universal resulta da projecção em um plano das pirâmides vibratórias, a Gnose Vibratória ganha sentido e sentimo-nos um pouco menos estúpidos do que habitualmente nos seminários intercalares e nos de Jean Noel: especialmente quando defrontamos a radiestesia, que é a arte de nos sentirmos estúpidos em todo o terreno e graças a Deus.
A hipótese das pirâmides (perdão, a certeza das pirâmides) confirma-se pela da grelha e a da grelha confirma a das pirâmides (a propósito: repete-se a todo o instante de que «nada é por acaso», um dos slogans predilectos entre radiestesistas. Mas se nada é por acaso, seria interessante, quando nos aparece um novo diagrama, uma nova tabela, uma nova figura, uma nova nomenclatura, mostrar de que não é por acaso e porque é que ele nos cai assim no prato, de onde vem, de onde nasceu... Como nada é por acaso, dizem!).
É então possível, a partir daí, acreditar em tudo o que Etienne Guillé nos propõe, de forma, concordemos, insólita. Dar a grelha e as pirâmides como se fosse um facto adquirido, é pouco pedagógico. É evidente que se trata de uma hipótese ousada e que essa ousadia só em Etienne Guillé se admite (a ele tudo se admite e tudo se perdoa...como ao Herman José). Nunca devemos esquecer, portanto, sempre que temos a grelha (dita) universal à nossa frente, que são as pirâmides, os vários «tipos» de pirâmides que temos em frente. Já o cilindro, chamado CAGE, dentro do qual se «deslocam» as pirâmides, é mais difícil de conceber, de visualizar. E já agora: porquê um cilindro? Porque não, mais uma pirâmide? Se nada é por acaso...E dizem-nos então que o CAGE tem 108 elementos. (Em radiestesia, cedo nos acostumamos a perceber que é tudo em grande... ) Este número 108 nada tem a ver, à primeira vista, com as 666 pirâmides de interface e as 144 mil pirâmides de assemblage (credo abrenúncio). Mas destas 666 pirâmides de interface ( assim chamadas sabe-se lá porquê!), «a certa altura utilizamos 17 (porquê 17?), numa ordem determinada e um número determinado de vezes» - facto que, segundo Etienne promete, nos vai dar acesso a uma parte (apenas uma parte, claro...) do labirinto da nova eternidade. Fica por explicar, na Conferência da Sorbonne, o que é o labirinto da nova eternidade e porque se chama assim. E como lá se chega, principalmente quando, por experiência própria, labirinto é sempre um estado de stress (eu diria antes chatice, mas enfim, sejamos delicados...) as famosas crises que de catárticas não têm nada e têm tudo de «estados de sofrimento». O acesso a algumas das 144 mil pirâmides de «assemblage» (assim chamadas, só Deus sabe porquê!) dizem-nos que é «um nível de consciência mais elevada». Mas que ninguém se iluda se julga ter consciência desse nível de consciência. Os níveis de consciência caracterizam-se - em Radiestesia Alquímica ou por Gnose Vibratória - por deles não termos consciência. E quem não gostar que se mude. Mas quando Etienne Guillé chega ao duplo, ao indivíduo CEE CEE, à essência, o leitor perde o pé, especialmente quando nos fala daquele estado tão interessante como importante em que a morte deixa de existir... (Afinal tiram-nos assim a hipótese mais interessante! que era exactamente deixar de existir, a chatice de existir). Há condições para que isso possa verificar-se.
- Que não haja duplo no indivíduo não CEC CEE (mas o que significa o duplo, ou não haver duplo, e o que significa indivíduo não CEC CEE?) Outra afirmação que parece gralha e que dá voltas às nossa meninges: «A nossa essência, sendo uma emergência do nosso duplo CEC CEE, é mais que o nosso duplo CEC e CEE.» Perceberam?
Há ainda MAGA - sempre MAGA, a única coisa clara no meio do nevoeiro!- que pode impregnar ainda e sempre esse duplo! Fica a sensação de que o CEC CEE é uma coisa óptima, mas tão difícil de compreender como de alcançar! E que os obstáculos são mais que muitos. E que a Radiestesia Alquímica ou Gnose Vibratória anda a gozar connosco!
28/1/1994
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