CLUBE DE ELITE
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14/11/1994
TRABALHAR COM O PÊNDULO:A PONTA DA MEADA QUÂNTICA
CLUBE DE ÉLITE PARA A NOVA IDADE DE OURO
Dentro da linha programática iniciada no nº1 da nossa secção «Sétima Dimensão», vamos abordar hoje o tema: «Um Método de auto-diagnose e autocura».
Começamos por afirmar que não é nossa intenção aprofundar as questões aqui levantadas mas, dentro do reduzido espaço que nos é facultado (2 páginas), despertar o interesse dos nossos leitores para os mesmos temas.
Para nos ajudar, recorremos desta vez à boa vontade e experiência de Afonso Cautela.
É verdade também que não é fácil entrevistar um jornalista profissional mas foi uma aventura gratificante e que muito agradecemos.
Afonso Cautela, 61 anos, jornalista, naturista/ecologista, estudioso e praticante de várias actividades ditas «paranormais», dispensa apresentações. ( Jornal «Voz de Paço de Arcos»)
A Voz de Paço de Arcos (V.P.A.) - Pode esclarecer-nos o que é autodiagnose e auto-cura?
Afonso Cautela (A.C) - Se se refere, concretamente, aos encontros de diagnóstico e autocura que têm lugar, regularmente, na Sociedade Portuguesa de Naturologia (telefone 3463335), em Lisboa, largamente participados por dezenas de pessoas, trata-se de ajudar cada um a ajudar-se a si próprio: na saúde, para a conservar; na doença, para a ultrapassar com os seus próprios recursos. Nesses encontros, trata-se de intercambiar informação prática sobre o que cada um pode e deve fazer para evitar as agressões da sociedade, do meio ambiente e da própria medicina que é, neste momento, um dos principais factores de patologias e agressão à pessoa humana.
V.P.A - Preconiza algum método em particular?
A.C. - O método é o mais antigo de todos os métodos: o bom senso e a sabedoria, já que a alta ciência e a sofisticada tecnologia modernas nem uma simples constipação conseguem curar. Este bom senso e esta sabedoria passam hoje, essencialmente, por 4 técnicas energéticas, nomeadamente: a) a técnica que se baseia no princípio taoísta dos opostos complementares (yin-yang) e que modernamente se conhece por alimentação «Macrobiótica»: b) da técnica da Acupunctura, extraímos o esquema dos cinco elementos como auxiliar de diagnóstico e detecção; c) da Oligoterapia, retiramos tudo o que os minerais podem resolver em doenças de carência; d) finalmente, o trabalho com o Pêndulo segundo o método do cientista francês Etienne Guillé, é o mais seguro e fiável método de diagnóstico e teledetecção.
Em qualquer dos casos trata-se, nesses encontros, de aprender a praticar, no quotidiano, a «alquimia da vida», que é a primeira das 12 ciências sagradas dos antigos egípcios. Modernamente, estas 12 ciências sagradas encontram-se numa amálgama indescritível que, desde 1900, dá pelo nome de «mecânica quântica» ou «revolução quântica». À procura de um novo paradigma andam hoje a ecologia, a holística e a heurística sistémica. Acontece que, depois de Max Planck, Einstein, Louis de Broglie, Niels Bohr, Heisenberg, Schordinger, Wolfgang Pauli e outros ilustres prémios Nobel, terem complicado a questão mais do que explicado (o que sempre acontece à ciência moderna, que é a arte de complicar o que é simples), vem, em 1983, o biólogo molecular Etienne Guillé, com o livro «L'Alchimie de la Vie», tornar público um trabalho de investigação, ao longo de vinte anos, trabalho que considero, sem exagero, a obra mais fabulosa jamais criada sobre a terra, de há 41 mil anos a esta parte... E só uma vez, se não me engano, ele utiliza a palavra «quântico».
V.P.A. - Que razão teve (ou motivação) para se dedicar à autodiagnose e à autocura?
A.C. - Era inevitável e irreversível esta «revolução quântica» face à total e completa (diria mesmo criminosa) falência da ciência em geral e da ciência médica em particular. Basta abrir qualquer (tele) jornal para ver que o que digo são factos. E para qualquer ser humano se aperceber que tem de se safar por si próprio deste atoleiro, pegando no seu próprio destino, de contrário está bem lixado e bem f... Energeticamente falando, à vertigem (violência) da Entropia, trata-se de opor hoje a vertigem da Neguentropia.
V.P.A. - Que obras de base aconselha para a mentalização/preparação dum curioso?
A.C. - Para a Macrobiótica, os fabulosos livros de Michio Kushi, onde está tudo o que é preciso fazer para curar o corpo, abrindo o «discernimento» ou «inteligência do corpo»; Para a Medicina Quântica e Radiestesia Alquímica (ou Gnose Vibratória), os quatro livros publicados de Etienne Guillé, nomeadamente o último, saído já em Agosto de 1994, «L'Homme entre Ciel et Terre», 505 páginas que me atrevo a considerar, sem exagero, o que de mais importante foi escrito desde o Big-Bang... Estou pronto a demonstrá-lo a quem quiser, mesmo a esses senhoritos que vão à televisão a mostrar que sabem tudo sobre tudo. Sobre os termos da sua pergunta, só lhe peço para rectificar «mentalização» por «informação»: não se trata de mentalizar ninguém, mas simplesmente fazer circular a informação básica, fundamental e prioritária. A Manipulação, sob qualquer forma, está completamente excluída da medicina quântica e das técnicas vibratórias de auto-cura e de auto-diagnóstico. O que não é dizer pouco, num tempo em que todo o mundo mediático e nem só, manipula (ou pretende manipular) todo o mundo.
V.P.A. - Pelo que depreendo, estamos a falar de radiestesia, uma actividade extra-sensorial, no âmbito da energia PSI, expressada através do Pêndulo... Que ligações tem a radiestesia com os restantes conhecimentos de diagnose/cura, nas medicinas ditas «doces», «biológicas» ou «holísticas»?
A.C. - A nomenclatura que você usa - extrasensorial, energia PSI - não é usada por este método de trabalho com o pêndulo: na Gnose Vibratória, a nomenclatura é, por um lado, extremamente simples, quando se utiliza a linguagem vibratória de base molecular (lvbm, a linguagem antes de Babel) e extremamente complicada quando se recorre a todas as grandes tradições - nomeadamente egípcia e hebraica - para, com essas linguagens do sagrado, podermos traduzir e nomear o «mundo quântico das energias». Este é todo o trabalho a que chamo de «gnose vibratória»: acesso à linguagem universal e única, por um lado; análise e interpretação de todas as linguagens do sagrado que chegaram até nós, por outro. A medicina (doce e holística) deriva naturalmente daqui: o acesso às energias cósmicas que nos têm estado, durante 41 mil anos, interditas, traduz-se, ao nível do nosso corpo (alma e espírito) numa total renovação que é, evidentemente, terapêutica, no sentido mais profundo. A doença, nunca o esqueçamos, não está cá para nos fazer sofrer, mas para nos obrigar, através do auto-conhecimento, a evoluir. Nos EUA, é a corrente designada «Meditação Transcendental» que mais fala de «cura quântica».
V.P.A. - A radiestesia é dom e privilégio de alguns ou pode desenvolver-se em qualquer pessoa como faculdade?
A.C. - A radiestesia não é dom nem privilégio de ninguém, ao contrário do que dizem todos os livros de radiestesia empírica (de incidência essencialmente geotelúrica) que este método que pratico totalmente rejeita.
Qualquer pessoa pode pegar no pêndulo e encetar um caminho de autoconhecimento que o levará ao infinito: porque são infinitas e têm raízes na eternidade (lembre-se da árvore sefirótica) as potencialidades de cada ser humano. A menos que se trate de um descendente do macaco (que os há, por aí, em minoria mas muito disseminados e poderosos), todos nós somos filhos de deus e estamos inevitavelmente ligados à linhagem divina (hereditariedade vibratória, que é acordada, que é despertada pelo trabalho de radiestesia com os 7 metais alquímicos). Acesso que há 41 mil anos nos é negado e sonegado por religiões, ideologias, igrejas, gurus, autoridades, poderes, etc.
V.P.A. - Onde receber/trocar informações e experiências sobre radiestesia?
A.C. - Felizmente há uma actividade de interinformação já bastante desenvolvida em Lisboa, através de seminários regulares e outras iniciativas. Os encontros de estudo na Sociedade Portuguesa de Naturologia, em Lisboa, funcionam como uma oportunidade dada às pessoas interessadas para aprofundar estas matérias da Medicina Quântica. Têm a grande vantagem de não se pagar nada à entrada... A intenção, aliás, não é fazer um movimento de massas e sim um clube de elite. Aliás, quem estiver interessado em receber mais informações sobre medicina quântica, poderá escrever por intermédio deste jornal. Teremos muito gosto em enviar-lhe alguma da informação genérica disponível. Todos podem trabalhar com o Pêndulo, mas poucos estão dispostos a percorrer, com ele, um caminho de autoconhecimento: desde logo se impõe, ao aprendiz, uma dialéctica a que hoje é impossível fugir, entre «ter» e «ser». Quando o neófito descobrir que «ser» mais corresponde a «ter» menos, é possível que a radiestesia não lhe interesse patavina. E que prefira continuar dependente das «maravilhas» da sociedade de consumo: que pagará, evidentemente, com o seu corpo, a sua alma e o seu espírito. Mas a opção é dele...
V.P.A. - Que condições (físicas, psíquicas, morais e mentais) são necessárias para utilizar, com grandes probabilidades de êxito, o método proposto?
A.C. - Nenhumas em particular, além das que acabo de referir: disponibilidade e paixão pelo invisível. Ser um ser humano é a condição necessária e suficiente. A idade joga, no entanto, a favor, pois à medida que nos aproximamos da chamada «morte», vamos ficando mais próximos de deus e percebemos mais nitidamente as mensagens vindas do cosmos. Daí que os idosos devessem ser idolatrados, em vez de atirados à sargeta como faz a eurocracia de sucesso e a democracia de sucesso também. Quando os idosos forem considerados um património e o tesouro que são, provavelmente começamos a ter uma sociedade civilizada, em vez deste canibalismo radioactivo com ameaças constantes de que a Segurança Social vai entrar em bancarrota. Bancarrota é o cérebro destas luminárias para quem descontámos uma vida inteira do nosso ordenado e a quem entregámos o nosso destino de mão beijada. Para agora nos dizerem que estão em falência.
V.P.A. - Como comprovar a veracidade das informações/experiências com o pêndulo?
A.C. - Através do que nós designamos por «fiabilidade», e que é o primeiro objectivo do trabalho com o Pêndulo: não podemos esquecer que, nesta ciência quântica, a máquina (telescópio e microscópio) é o próprio operador/observador. Cada ser humano é o computador mais perfeito que jamais foi construído: pô-lo a funcionar depois de uma estagnação de 41 mil anos, é o objectivo nada ambicioso desta ambiciosa démarche.
V.P.A. - Aprendemos tanta coisa sem interesse no ensino oficial (básico, secundário e superior) ... Na sua opinião, não lhe parece que seria útil reaprendermos, nesses estabelecimentos, a mantermo-nos saudáveis fisica, psíquica, moral e mentalmente?
A.C.- Não, nada de entregar à escola (nem aos políticos) este trabalho. A escola iria fazer dele o que fez de todas as 12 ciências sagradas: reduzi-las-ia à sua própria dimensão, muito terra a terra, literalmente falando. O Pêndulo coloca o ser humano no seu verdadeiro papel de ressoador/oscilador cósmico-telúrico, de «relais» entre céu e terra, de diapasão insubstituível no diálogo entre homem e deus. Entregar isto à escola, era voltar a matar a hipótese que foi morta, há 41 mil anos. Há que criar, sim, clubes de elite (tal como os colégios de hierofontes, no Egipto) onde este conhecimento seja transmitido às novas gerações: porque são elas que dele mais vão precisar, quando o Apocalipse assumir verdadeiramente as dimensões do fisicamente insuportável.
V.P.A.- Pode enumerar algumas utilizações práticas do método, além do tema proposto: autodiagnose e autocura?
A.C. - Sim, há uma palavra: revolução. A que se pode juntar Movimento. É só isso. Que é tudo.
V.P.A. - Nota que o método que propõe pode contribuir para a liberdade e auto-consciencialização das pessoas? Que riscos comporta? Aconselha alguma discrição?
A.C. - O risco é só o de atentar contra a lei cósmica. Ora não é qualquer pessoa que poderá fazê-lo. Ao nível do comum, o único risco que se pode correr é... acabar com todas as profissões que «vivem» de nos ir matando, que prosperam com a condição de assistanato e monodependência em que o ser humano se encontra. Deixo ao seu cuidado, fazer a lista dessas profissões que vivem de nos matar e adoecer. Como vê, acabar com elas seria uma verdadeira catástrofe. Mas não: haverá sempre muita gente que prefere entregar-se e entregar o seu destino nas mãos de outrem (médico, sacerdote, economista, guru) do que segurar no pêndulo e pegar assim no seu próprio destino, no seu próprio Fio de Ariadne.
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