YHWH 93
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Lisboa, 23/7/1993 - Quando ouço as mais variadas desculpas que o ego intelectual, emocional e profissional das pessoas inventa para se furtar à responsabilidade que é o confronto do espírito consigo mesmo proporcionado pela Radiestesia Holística de Étienne Guillé, não posso deixar de perguntar: Afinal, de que serve ter a Idade de Ouro mesmo à mão de semear, se, agora que a temos, arranjamos todas as desculpas e pretextos para lhe continuarmos de olhos e ouvidos fechados. Não é que isso me apoquente - cada um sabe de si - mas deixa-me, confesso, um bocado perplexo, a ginástica que se faz para fugir à R.H. e portanto ao Espírito.
Ao confundir-se instituição com religião, hão-de persistir raivas antigas anticlericais, não se conseguindo, com esse pre-conceito, dar atenção à religiosidade, de certo modo pura, de monges ou místicos. Etapa Mística não é ainda iniciação mas é melhor que nada. O enciclopedismo iluminista estende-se inclusive aos de filiação maçónica que nunca, aliás, me conseguiram explicar como conciliam a teosofia com o ateísmo. Prefiro o Pascoaes que se dizia ateoteísta.
Mesmo alguns de alegada formação esotérica, Rosacruzes por exemplo, são capazes de ficar prisioneiros do equívocoespírita. E os antigos acupunctores nunca irão abrir-se descontraidamente à Fé da R.A. Ah! Os egos intelectuais, políticos, profissionais, emocionais! Khrishnamurti fez do ego o seu cavalo de batalha de intelectual da iniciação. Quantos terão diminuído o próprio Ego lendo Khrishnamurti?
Ter umas vagas luzes de radiestesia empírica, ou de Astrologia, pode significar um completo desastre no estudo, que se pretende despreconcebido, da radiestesia alquímica. Os clichés - que através das épocas conduziram às escolásticas - são sintomas dos Egos e os amadores de astrologia estão cheios de clichés. Ofendem-se, se se puser em causa o mínimo desses clichés. Mas a palavra de ordem, severa, da R.A., é mesmo essa: «Apaguem dos vossos egos os clichés, as ideias feitas e fixas, os slogans das ideologias, os ódios meramente mentais à instituição A ou à instituição B. Que se saiba, Instituição, Estado ou Igreja, foi sempre a mesma coisa. Uma das formas de surdez mental é essa: o apego às palavras de ordem que uma formação anti-clerical ou clerical, incutiu nas almas.
A aproximação da démarche alquímica tem que ser suficientemente violenta e exigente para pulverizar esses clichés, esses egos, esses convencimentos. Foram-nos ensinando de que a palavra Deus era pecaminosa e têm que ser ateístas até ao fim da vida. Mas não se trata disso: trata-se de, atrás de cada palavra, tornada inevitavelmente cliché, pôr o conteúdo que lá devia ter estado sempre mas que foi degradado pelas instituições que dessas palavras se apropriaram. Deus tem sentido, Espírito Santo tem sentido, Fé tem sentido, Pecado tem sentido, etc. mas não no contexto onde as igrejas as meteram e no qual as esvaziaram de sentido. É à linguagem primordial - antes das igrejas e dos padres- que teremos de ir hoje e recuperar a nomenclatura a que temos direito.
Yhwh já não é Jeová, mas Yhwh, que significa, pura e simplesmente, Eu Sou.
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DESCULPAS E ALIBIS QUE OS EGOS ENCONTRAM
PARA FUGIR DO ENCONTRO DECISIVO
DO ESPÍRITO CONSIGO PRÓPRIO
Lisboa, 23/7/1993 - Quando ouço as mais variadas desculpas que o ego intelectual, emocional e profissional das pessoas inventa para se furtar à responsabilidade que é o confronto do espírito consigo mesmo proporcionado pela Radiestesia Holística de Étienne Guillé, não posso deixar de perguntar: Afinal, de que serve ter a Idade de Ouro mesmo à mão de semear, se, agora que a temos, arranjamos todas as desculpas e pretextos para lhe continuarmos de olhos e ouvidos fechados. Não é que isso me apoquente - cada um sabe de si - mas deixa-me, confesso, um bocado perplexo, a ginástica que se faz para fugir à R.H. e portanto ao Espírito.
Ao confundir-se instituição com religião, hão-de persistir raivas antigas anticlericais, não se conseguindo, com esse pre-conceito, dar atenção à religiosidade, de certo modo pura, de monges ou místicos. Etapa Mística não é ainda iniciação mas é melhor que nada. O enciclopedismo iluminista estende-se inclusive aos de filiação maçónica que nunca, aliás, me conseguiram explicar como conciliam a teosofia com o ateísmo. Prefiro o Pascoaes que se dizia ateoteísta.
Mesmo alguns de alegada formação esotérica, Rosacruzes por exemplo, são capazes de ficar prisioneiros do equívocoespírita. E os antigos acupunctores nunca irão abrir-se descontraidamente à Fé da R.A. Ah! Os egos intelectuais, políticos, profissionais, emocionais! Khrishnamurti fez do ego o seu cavalo de batalha de intelectual da iniciação. Quantos terão diminuído o próprio Ego lendo Khrishnamurti?
Ter umas vagas luzes de radiestesia empírica, ou de Astrologia, pode significar um completo desastre no estudo, que se pretende despreconcebido, da radiestesia alquímica. Os clichés - que através das épocas conduziram às escolásticas - são sintomas dos Egos e os amadores de astrologia estão cheios de clichés. Ofendem-se, se se puser em causa o mínimo desses clichés. Mas a palavra de ordem, severa, da R.A., é mesmo essa: «Apaguem dos vossos egos os clichés, as ideias feitas e fixas, os slogans das ideologias, os ódios meramente mentais à instituição A ou à instituição B. Que se saiba, Instituição, Estado ou Igreja, foi sempre a mesma coisa. Uma das formas de surdez mental é essa: o apego às palavras de ordem que uma formação anti-clerical ou clerical, incutiu nas almas.
A aproximação da démarche alquímica tem que ser suficientemente violenta e exigente para pulverizar esses clichés, esses egos, esses convencimentos. Foram-nos ensinando de que a palavra Deus era pecaminosa e têm que ser ateístas até ao fim da vida. Mas não se trata disso: trata-se de, atrás de cada palavra, tornada inevitavelmente cliché, pôr o conteúdo que lá devia ter estado sempre mas que foi degradado pelas instituições que dessas palavras se apropriaram. Deus tem sentido, Espírito Santo tem sentido, Fé tem sentido, Pecado tem sentido, etc. mas não no contexto onde as igrejas as meteram e no qual as esvaziaram de sentido. É à linguagem primordial - antes das igrejas e dos padres- que teremos de ir hoje e recuperar a nomenclatura a que temos direito.
Yhwh já não é Jeová, mas Yhwh, que significa, pura e simplesmente, Eu Sou.
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