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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Saturday, July 22, 2006

COSMOGONIAS 96

10772 caracteres -ehvv-4 > grelhas de estudo

EVOLUÇÃO E LEI DO CARMA: EQUÍVOCOS DE ALGUMAS COSMOGONIAS [Diagramas Nº 1, 5, 21, 26, 47 ]

22/7/1996 - Falando de grelhas auxiliares de estudo, lembram-se as leis que têm sido propostas por vários estudiosos da teosofia e que podem servir de base à subida na vertical. Boas rampas de lançamento, como lhes chamo.
Etienne, por exemplo, fala de 3 leis:
- lei da ressonância vibratória
- lei da análise global de sistemas
- lei da função emergente.
À parte a segunda, que não é lei mas uma forma de abordagem ou método, as outras 2 servem muito bem de orientação.
Teósofos falam igualmente de 3 leis:
lei da evolução
lei da reencarnação
lei do carma
Esta escala só tem, relativamente à classificação anterior, um pequeno defeito: as 3 leis referem-se apenas à área das energias dentro do espaço-tempo linear. Excluem, portanto, o transcendente, que devia fazer obviamente parte do sistema de energias.
Se é de espaço-tempo linear que falamos, não sei porque não havemos de levar a sério esta proposta de 3 pontos cardeais (como auxiliares de estudo e sem prejuízo de outros auxiliares de estudo):
lei da evolução
lei da reencarnação
lei do karma
A evolução tem dado que falar e feito correr rios de tinta. Já não se pode ouvir a história do homem das cavernas, os primitivos que comiam com as mãos, o momento de fazer fogo com a fricção de dois pauzinhos, a tremenda caminhada da fase selvagem para a brilhante civilização que temos hoje. Comte e os comtianos já não se podem ouvir.
A retórica literária atinge na ciência arqueológica oficial os limites do suportável e do ridículo.
Leia-se um único livro - «O Continente Perdido de Mu», de James Churchward - e toda a arqueologia oficial é subvertida: passamos então a perceber que viemos da Idade de Ouro e que, de queda em queda, a Idade da Pedra poderá estar a um minuto dos nossos passos se o ser humano não tomar cuidado e não se defender dos que se dizem seres humanos mas são de facto macacos amestrados e disfarçados.
Depressinha.

HIPÓTESE, MUITO LÓGICA
Safa-se, no discurso teosófico habitual sobre evolução, carma e reincarnação, a hipótese, muito lógica, de que a incarnação terrestre é uma oportunidade de as almas serem postas à prova.
Não se percebe muito bem porquê, a não ser na mente perversa de um deus perverso. Mas tenho, para mim, que a incarnação terrestre, essa sim e não a reincarnação, é o maior mistério de quantos mistérios a teosofia enfrenta.
*
O esquema das 7 civilizações [Diagrama Nº 21] terá uma consequência imediata: destronar a ideia de reincarnação. Se fosse como os teósofos contam, as fobias das pessoas, por exemplo, seriam explicadas porque, em outras vidas, as almas teriam sido traumatizadas por esses medos: fogo, água, animais, etc.
O que se diz e prova com o pêndulo de radiestesia é que nós temos no nosso ADN - como aliás é lógico, biológico e cronológico - essas memórias dessas civilizações. E que as fobias são apenas energias negativas, devidamente especificadas e nomeadas que é preciso limpar, tratar. Não é preciso invocar a reincarnação - se a hipótese do ADN estiver correcta. E está, porque o ADN como livro de memórias não é uma hipótese, não é uma teoria mas é uma realidade, um facto. A realidade da incarnação. Mas não a da reincarnação.
*
A evolução que Darwin, os darwinistas e outros teólogos arquitectaram com base numa sofismologia ridícula, deverá portanto ser revista com rapidez, à luz do esquema das memórias [Diagrama Nº21] onde evidentemente se capta uma sequência extremamente interessante de 7 civilizações que marcaram o nosso ADN.
Convém recordar, da mais recente no tempo para a mais antiga no tempo:
1 - Hebraica
2 - Egípcia
3 - Hindu
4 - Caldeia
5 - Céltica
6 - Atlântida
7 - Lemúria
O número 7 brilha outra vez para nosso gozo e conforto. Se há grelhas de fundo que nos permitem perceber as nossas origens, o nosso presente e o nosso destino, esta grelha das memórias é uma delas.
*
Os evolucionistas enfatizam o cérebro humano, que para eles é sinónimo de superioridade da espécie.
A prova da superioridade humana sobre todos os outros reinos estaria no tamanho do cérebro.
A antropologia levou esta aberração aos limites e levou muito tempo a estudar a conformação craniana das diversas raças, para provar a superioridade de umas e a inferioridade de outras.
Não há maneira de meter neste esquema, por exemplo, o que deve ser hoje o povo mais civilizado da terra e que conseguiu sobreviver à hecatombe da civilização: os aborígenes da Austrália.
Se lerem o James Churchward, compreenderão finalmente porque o próprio «National Geographic» elogia os aborígenes e porque são eles civilizados. Devem ser os únicos descendentes directos e testemunhos vivos da Lemúria. Embora, quando falamos da Lemúria, tenhamos a noção plena de que era habitada por puros espíritos desincarnados.
O que faz pensar, logo, no mistério da incarnação: que talvez seja, pura e simplesmente, aquilo a que todos as tradições chamam a Queda. Não fora a Queda e teríamos continuado a ser lemurianos desincarnados...
Os famosos homens das cavernas são um ramo colateral, uma linhagem de antropoides ainda por explicar mas que provavelmente descende, como dizem os evolucionistas darwinistas, do macaco.
Haveria então duas humanidades: uma descendente do macaco - e toda a história dos evolucionistas estaria correcta - e outra descendente da Lemúria, a tal que andamos laboriosamente a tentar reconstituir com os nossos estudos teosóficos, com as nossas demandas do Graal, com as nossas esforçadas reconstituições da Alquimia, da Astrologia, da Magia, da Numerologia e da Simbologia.
Há que reconhecer uma coisa: toda essa literatura é apenas literatura e como tal deve ser lida. Nomeadamente a dos evolucionistas, aquela que maior quantidade de asneiras e bojardas carrega no bojo.
Já não há é pachorra para os discursos inflamados sobre a «gloriosa ascenção do homem para o progresso»
*
Outra hipótese que o referido esquema das 7 civilizações [Diagrama Nº 21] destrona é a hipótese do carma, que se tornou, na literatura dos teósofos, uma condenação cármica, identificada com julgamento divino.
O julgamento divino realiza-se, de facto, no espaço-tempo transcendente, pela deusa Maat - Justiça e Verdade - mas o julgamento cármico só funciona no espaço-tempo linear, ou na lei de causa-efeito.
A cena da psicostasia [Diagrama Nº 1] nada tem a ver com o julgamento cármico. A deusa Maat não julga o espaço-tempo linear mas o que fizemos ou não fizemos para passar desse espaço-tempo linear para um espaço tempo trascendente.
*
Uma classificação que, apesar de reduzida, é interessante porque encaixa nos nossos diagramas básicos, vem na obra «Teosofia» de Rudolfo Steiner.
A alma, aí, aparece tripartida em:
alma sensitiva
alma racional
alma consciente
Podemos comparar esta escala de 3 almas com a escala egípcia de 9 camadas da alma [ Diagrama Nº 26 ] e fazer a leitura rítmica, vibratória, teosófica ou energética:
3X3 = 9
ou
3+3+3 = 9
A numerologia - diga-se - tal como a simbologia - tem sempre algo de fantasioso. Aplica-se a estas duas ciências sagradas dois dos itens da mensagem da esfinge: ousar e deter-se.
Não é possível usar teosoficamente os números e os símbolos sem ousar - sem imaginar - mas também sem se deter criticamente sobre essa ousadia.
Sem realizar as associações de ideias necessárias mas ao mesmo tempo tecnicamente correctas.
*
A literatura científica pode ter alguma utilidade na técnica holística de radiestesia, quando apresenta diagramas onde é possível reconhecer a escala hierárquica do valor vibratório.
Os diagramas sobre níveis de organização da matéria viva, são um bom exemplo.
Vamos procurar o esquema que vem no livro de Hubert Reeves «Um Pouco mais de azul» e outro que surge n'«A Hora do Deslumbramento» [ ].
Reeves tem a intuição de colocar a escala da organização dos seres vivos dentro de uma pirâmide - a que chama «pirâmide da complexidade»
A minha pergunta é se deverá ser quarks, electrões na base e organismos no topo (piramidion) ou se deverá ser organismos na base e quarks, electrões no topo.
Os 7 níveis que Reeves propõe são uma óptima sobreposição para os nossos 7 níveis de consciência vibratória [ Diagrama Nº 5 ], assim recapitulados de baixo para cima:
organismos
células
bimoléculas
átomos
nucleões
quarks, electrões

Mas o facto de Reeves ter apresentado os quarks, electrões na base diz talvez bastante sobre a visão terra -> céu dos cientistas, que é inversa, como se sabe, da visão céu-> terra de um investigador como Etienne Guillé.
Uma outra sobreposição de grelhas pode ser encontrada na obra «Um Pouco mais de Azul», obra onde Hubert Reeves se encarrega de descrever «a evolução do universo» e portanto o encadeamento lógico e cronológico, no tempo, destas fases.
Veja-se, com atenção, na página 65 da edição portuguesa, o magnífico quadro que equivale a uma pequena grande cosmogonia ( termo este - «cosmogonia» - que deveria servir para substituir os equívocos termos de astrologia, astrofísica, astronomia ):

AS GRANDES FASES DA ORGANIZAÇÃO DO UNIVERSO

1 Quarks -> nucleões (no grande puré inicial)
2 Nucleões -> núcleos (no grande puré inicial, nos cadinhos estelares)
3 Núcleos -> átomos, moléculas simples, poeiras (na superfície das estrelas, no espaço entre as estrelas)
4 Moléculas simples -> moléculas «orgânicas» (no oceano primitivo)
5 Moléculas orgânicas -> células (no oceano primitivo)
6 Células -> plantas, animais (no oceano primitivo, nos continentes)
*
Os 14 níveis vibratórios dentro da pirâmide têm um equivalente muito claro nos 14 bocados em que Ísis foi esquartejado.
Mas o número 14 deverá ser lido, à partida, como duas vezes sete. Teosoficamente, o número 14 não existe ou é cinco.
*
Num opúsculo designado «Teosofia para principiantes» vou encontrar uma classificação de anjos, transcrita de Geoffrey Hudson, «Os Anjos e a Nova Raça».
Por acaso são 9 anjos, o que logo nos leva a pensar (não sei se bem, se mal) nas 9 camadas da alma [Diagrama Nº 26] segundo os egípcios. Em todo o caso e como hipótese de trabalho ou teste de estudo - aqui deixo a classificação do sr. Hudson no seu livro «Os Anjos e a Nova Raça».
1 - Querubins - Excelsos no esplendor da sabedoria
2 - Serafins - os que mais ardem no amor divino
3 - Tronos - Os que contemplam a glória dos divinos julgamentos
4 - Dominações - Regulam actividades e deveres dos anjos
5 - Potestades - Presidem sobre povos e províncias e servem como governadores angélicos das nações do mundo
6 - Anjos do poder - Refreiam espíritos malignos
7 - Virtudes celestes - Têm o condão de fazer milagres
8 - Anjos - No instante do nascimento de um bébé, os anjos permanecem de pé por trás do leito, ajudando mãe e criança.
9 - Arcanjos - São enviados como mensageiros como aconteceu com Gabriel e Rafael
O mesmo Geoffrey Hudson, da Nova Zelândia, cita as fadas ou espíritos da natureza, atribuindo-lhes também existência real, pois assegura já as ter visto. Geoffrey diz também ter visto alguns gnomos altos, no deserto da Califórnia, afirmando que «estavam vestidos como os nossos mineiros e eram acobreados.»
As fadas trabalham e são auxiliadas pelos gnomos. Outros anõezinhos ajudam os gnomos. E há os duendes.
O facto de tudo isto ser nomenclatura de contos e lendas, não impede que, tecnicamente, possam ser nomes muito adequados de energias, tal como os nomes de deuses egípcios [---] são nomes de energias.
Sendo assim, a literatura passa a ter valor vibratório. A informação sobre arquétipos contida na chamada literatura infantil parece ser uma área ainda por valorizar, por mais que investigadores se tenham debruçado sobre o seu valor como tradução do inconsciente colectivo.
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