DESCOBERTA 93
9236 caracteres - 3 páginas - csp-1> = que significa críticas sobre o pêndulo -«diário de uma descoberta » - ocorrências da raiz : 2 - 9108 caracteres csp-1>adn> = críticas sobre o pêndulo (CSP)
Das dúvidas às críticas - INRTERLOCUTOR VÁLIDO PARA BRAIN STORMING (EMERGÊNCIA),
PRECISA-SE
+ 9 PONTOS
1 - Será a Radiestesia Alquímica (RA) o que parece? Será a RA o que promete? Neste momento, 26 de Junho de 1993, a pergunta começa a justificar-se, ainda que a resposta não se afigure fácil. A expectativa de resposta às grandes dúvidas e questões é cada vez mais remota e mais improvável. De facto, ao nível pedagógico, no mero campo onde a lógica formal clássica tem inicialmente que funcionar, como tampão ao Cáos, as contradições acumulam-se e chegam já para criar um grande buraco negro de dúvidas em torno daquele Aprendiz que, in extremis, em desespero de causa e para fugir ao suicídio (aos ventos do deserto, infinito e eterno) se refugiou na solidão da RA. Mas não parece que, no refúgio da Radiestesia, a Violência seja menor do que a violência deste malfadado mundo de Kali Yuga e Terror em estado alquimicamente puro, em que gememos e choramos.
2 - Quando nos ameaçam de proibir a gravação dos seminários, o Aprendiz de 60 anos de idade fica gelado de espanto, e mais gelado fica quando, a seguir, ouve críticas igualmente severas àqueles (alunos) que estão a usar incorrectamente as informações recebidas. É caso para dizer: mas que tenho eu a ver com isso? E porque hei-de levar com uma roda de mercenário, eu que, se tivesse tido juízo e lutado pela vida. pela carreira e pela fortuna, não estava aqui, a implorar refúgo na Radiestesia. e uma porta de saída para os meus terrores e infernos diurnos. De facto, se há quem esteja obcecado com o que comercializa ou deixa de comercializar, que se desobeceque. É que, de todo, não tenho nada a ver com isso nem quero ter.
3 - No que respeita à passagem correcta da informação, pergunto-me se será correcta a informação passada através de slides que não se decifram e onde a maior parte das linhas são ilegíveis. Rigor científico, sim senhor, mas então... Bom, mas então... São diagramas que, na maior parte dos casos, não figuram nos livros e que o estudante precisa para trabalho de casa. Pergunto eu se isto contribui para a qualidade do trabalho futuramente realizado. Quando, durante dois segundos, se mostra um diagrama e se retira a seguir, porque os seminaristas não o devem ver durante muito tempo não vão querer comercializá-lo, pergunto-me que estranho jogo é este ou então que brincadeira é esta. E que especial conceito de rigor didáctico isto encerra. Que houvesse fotocópias destes diagramas era o mínimo que se poderia esperar. Mas possivelmente não há, porque há o perigo de alguém, entre os muitos mal intencionados que por aqui pululam, roubar o copyright e comercializá-lo.
4 - Claro que há uma resposta feita para este caso, como há uma resposta feita para todos os casos em que o aluno se interroga sem perceber. A ciência é oculta e deve preservar-se. Esta, de facto, é de morte. Se a ciência é tão oculta, podiam e deviam ter ficado com ela. Se a divulgam, só há que a divulgar correcta e abertamente. E se passam slides, que os passm visíveis e tirem fotocópias. Outra resposta feita é que há pessoas a fazer mau uso da ciência radiestésica. E os que querem fazer dela bom uso? Não há? Não são também considerados? Ou os portugueses é tudo uma data de «cons»? Aliás, escamoteando a informação - porque há uma escamoteação da informação - cada vez será mais incorrecto o uso da informação (mal) recebida. O caso das cassetes é elucidativo: sob o pretexto de que alguém anda armado nos seminários, quer dizer, anda a comercializar cassetes, proibe-se que a esmagadora maioria (que é de gente honesta, porra! ou só os franceses é que são honestos?) tenha acesso a um direito e um instrumento imprescindível de trabalho para a sua correcta evolução como aprendiz. Posso compreender que os nossos mestres se queiram preservar de energias pouco agradáveis, cortando a palavra e a oportunidade de palavra aos que tenhamn dúvidas ou críticas a fazer. Mas quem muito se preserva... E se um radiestesista é um radiestesista, deve ter mecanismos de defesa e controle, não deve andar a fugir, como um taradinho, das energias nocivas.
5 - Aliás, em relação a isso, o nosso monitor de curso fez várias alusões, no seu estilo sempre irónico, ainda que a ironia nem sempre seja a mais indicada e aconselhável, Mais uma vez, ele parece falar a uma turba-turma de carneiros. No capítulo das ameaças, já só falta os mestres dizerem-nos que, se os meninos não se portam bem, nunca mais cá virão. Para aumentar o preço dos seminários, não era preciso ameaça tão forte.
6 - Qualquer dia temos os nossos terapeutas todos, muito zangados, a dizerem que fazem greve às consultas, se os doentes não se tornarem humildes e dóceis e se continuarem a fazer perguntas «bêtes». Qualquer dia somos ameaçados, enquanto burros e enquanto doentes, de ficarmos sem terapeuto-dependência em que os nossos terapeutas nos colocaram. Tudo isto, claro, em nome do combate ao assistanato que é típico das nossas instituições de horror em geral e da medicina em particular. O aluno (o doente) pergunta se a via didáctica do dá-e- tira. até agora seguida, é a via didáctica mais correcta para nos retirar do assistanato e do aprisionamento em que o antigo sistema nos colocou e de onde o novo sistema ainda não nos tirou.
7 - A pergunta a fazer e que exige resposta dos responsáveis da Radiestesia (responsável é o que responde e não o que foge às respostas) é esta: até quando vai a aluno ficar na dependência dos mestres e terapeutas e da própria Radiestesia? O que se desenha, neste momento, é uma interminável dependência - um novo assistanato - tão opressora e aprisionante como as antigas. Esperemos, com fé em Deus, que não seja por muito tempo.
8 - Resta como indiscutível uma constatação: cortar a informação - seja a que pretexto for - é o Pecado mortal num sistema que tem, como deve ter o da RA, a sua essência e natureza, na própria e máxima circulação da informação. É perverter a própria essência da radiestesia, bloquear, subtrair, negar, sonegar e adiar informação.
9 - O que é dito aos alunos, sobre pedra filosofal e o «nomen» místico, serve de exemplo de uma didáctica a que chamaria anti-didáctica: porque em vez de explicar, complica. Em vem de caminhar para o global, desencaminha para o acessório e para o pormenor analítico. Em vez de servir de porta para o indidizível, se torna, ela própria, uma cifra, uma charada indecifrável. Matéria de informação temos de sobra, nos livros, nas cassetes, nos seminários. temos até demais. O que não temos são os mecanismos metodológicos e auto-pedagógicos que nos permitam, cada um por si e na solidão de casa, desembaraçar os vários fios da meada que nos vão sendo propostos como se houvesse o propósito de nos enredar neles. A única autoridade que tenho para dizer e escrever isto, advém-me dos cabelos brancos. E da minha imensa ignorância. Devo ter o dobro da idade do Jean Noel. E a Radiestesia, para mim, não é um ideal de juventude, não é um projecto de carreira para ganhar dinheiro, mas um caso de vida ou de morte. Uma opção alternativa ao suicídio e à esquizofrenia. Fala-se tanto em esquizofrenia, a que se dá o estatuto lindíssimo de ciência iniciática (tomara eu que fosse) mas aparece um caso de esquizofrenia galopante que é o meu, entre os alunos, e nem sequer como cobaia de estudo é estudado e considerado. O desprezo e desatenção aos casos individuais, parece-me ser outro erro de uma didáctica que se arroga de impecável. Aflige-se muito com os interesseiros, com os casos dos que estão carregados de MAGA e que querem mais MAGA, mas os que já vomitaram MAGA (como eu) e estão na RA por causa disso, não são sequer ouvidos.
E de não ser ouvido é do que me queixo. Tendo procurado na Radiestesia Alquímica refúgio para um mundo de incomunicação e autismo, chego afinal à brilhante concluão de que a Radiestesia Alquímica, a pretexto de «proteger» dados e informações, se transforma também em uma rede de incomunicações. Aqui, evidentemente, a minha paciência de velho impaciente de 60 anos, explode. A vida foi para mim uma conversa de surdos. Os pobres dos doentes designados autistas por este sistema dos três M (Merda, Morte e Mentira) são, no fundo, os menos autistas disto tudo. Agora que a Radiestesia aparece com a promessa de um novo paradigma para a Comunicação, baseando os seus princípios paradigmáticos e programáticos na Informação, no máximo de informação circulante entre o Céu e a Terra, é com verdadeiro espanto que noto bloqueios e «nós de Hartmann» por tudo o que é estudo e ensino da radiestesia. A pretexto de que divulgar conhecimentos é perigoso. Então, deviam ter guardado a caixinha de Pandora bem guardada, não publicar livros nem dar seminários. Agora que a caixinha de Pandora está aberta, de nada serve recuar. E quanto mais se recuar - ou seja, quanto mais a informação fidedigna for neutralizada e bloqueada, mais os demónios negros se soltam e espalham por este mundo de Merda e de Cristo.
***
Das dúvidas às críticas - INRTERLOCUTOR VÁLIDO PARA BRAIN STORMING (EMERGÊNCIA),
PRECISA-SE
+ 9 PONTOS
1 - Será a Radiestesia Alquímica (RA) o que parece? Será a RA o que promete? Neste momento, 26 de Junho de 1993, a pergunta começa a justificar-se, ainda que a resposta não se afigure fácil. A expectativa de resposta às grandes dúvidas e questões é cada vez mais remota e mais improvável. De facto, ao nível pedagógico, no mero campo onde a lógica formal clássica tem inicialmente que funcionar, como tampão ao Cáos, as contradições acumulam-se e chegam já para criar um grande buraco negro de dúvidas em torno daquele Aprendiz que, in extremis, em desespero de causa e para fugir ao suicídio (aos ventos do deserto, infinito e eterno) se refugiou na solidão da RA. Mas não parece que, no refúgio da Radiestesia, a Violência seja menor do que a violência deste malfadado mundo de Kali Yuga e Terror em estado alquimicamente puro, em que gememos e choramos.
2 - Quando nos ameaçam de proibir a gravação dos seminários, o Aprendiz de 60 anos de idade fica gelado de espanto, e mais gelado fica quando, a seguir, ouve críticas igualmente severas àqueles (alunos) que estão a usar incorrectamente as informações recebidas. É caso para dizer: mas que tenho eu a ver com isso? E porque hei-de levar com uma roda de mercenário, eu que, se tivesse tido juízo e lutado pela vida. pela carreira e pela fortuna, não estava aqui, a implorar refúgo na Radiestesia. e uma porta de saída para os meus terrores e infernos diurnos. De facto, se há quem esteja obcecado com o que comercializa ou deixa de comercializar, que se desobeceque. É que, de todo, não tenho nada a ver com isso nem quero ter.
3 - No que respeita à passagem correcta da informação, pergunto-me se será correcta a informação passada através de slides que não se decifram e onde a maior parte das linhas são ilegíveis. Rigor científico, sim senhor, mas então... Bom, mas então... São diagramas que, na maior parte dos casos, não figuram nos livros e que o estudante precisa para trabalho de casa. Pergunto eu se isto contribui para a qualidade do trabalho futuramente realizado. Quando, durante dois segundos, se mostra um diagrama e se retira a seguir, porque os seminaristas não o devem ver durante muito tempo não vão querer comercializá-lo, pergunto-me que estranho jogo é este ou então que brincadeira é esta. E que especial conceito de rigor didáctico isto encerra. Que houvesse fotocópias destes diagramas era o mínimo que se poderia esperar. Mas possivelmente não há, porque há o perigo de alguém, entre os muitos mal intencionados que por aqui pululam, roubar o copyright e comercializá-lo.
4 - Claro que há uma resposta feita para este caso, como há uma resposta feita para todos os casos em que o aluno se interroga sem perceber. A ciência é oculta e deve preservar-se. Esta, de facto, é de morte. Se a ciência é tão oculta, podiam e deviam ter ficado com ela. Se a divulgam, só há que a divulgar correcta e abertamente. E se passam slides, que os passm visíveis e tirem fotocópias. Outra resposta feita é que há pessoas a fazer mau uso da ciência radiestésica. E os que querem fazer dela bom uso? Não há? Não são também considerados? Ou os portugueses é tudo uma data de «cons»? Aliás, escamoteando a informação - porque há uma escamoteação da informação - cada vez será mais incorrecto o uso da informação (mal) recebida. O caso das cassetes é elucidativo: sob o pretexto de que alguém anda armado nos seminários, quer dizer, anda a comercializar cassetes, proibe-se que a esmagadora maioria (que é de gente honesta, porra! ou só os franceses é que são honestos?) tenha acesso a um direito e um instrumento imprescindível de trabalho para a sua correcta evolução como aprendiz. Posso compreender que os nossos mestres se queiram preservar de energias pouco agradáveis, cortando a palavra e a oportunidade de palavra aos que tenhamn dúvidas ou críticas a fazer. Mas quem muito se preserva... E se um radiestesista é um radiestesista, deve ter mecanismos de defesa e controle, não deve andar a fugir, como um taradinho, das energias nocivas.
5 - Aliás, em relação a isso, o nosso monitor de curso fez várias alusões, no seu estilo sempre irónico, ainda que a ironia nem sempre seja a mais indicada e aconselhável, Mais uma vez, ele parece falar a uma turba-turma de carneiros. No capítulo das ameaças, já só falta os mestres dizerem-nos que, se os meninos não se portam bem, nunca mais cá virão. Para aumentar o preço dos seminários, não era preciso ameaça tão forte.
6 - Qualquer dia temos os nossos terapeutas todos, muito zangados, a dizerem que fazem greve às consultas, se os doentes não se tornarem humildes e dóceis e se continuarem a fazer perguntas «bêtes». Qualquer dia somos ameaçados, enquanto burros e enquanto doentes, de ficarmos sem terapeuto-dependência em que os nossos terapeutas nos colocaram. Tudo isto, claro, em nome do combate ao assistanato que é típico das nossas instituições de horror em geral e da medicina em particular. O aluno (o doente) pergunta se a via didáctica do dá-e- tira. até agora seguida, é a via didáctica mais correcta para nos retirar do assistanato e do aprisionamento em que o antigo sistema nos colocou e de onde o novo sistema ainda não nos tirou.
7 - A pergunta a fazer e que exige resposta dos responsáveis da Radiestesia (responsável é o que responde e não o que foge às respostas) é esta: até quando vai a aluno ficar na dependência dos mestres e terapeutas e da própria Radiestesia? O que se desenha, neste momento, é uma interminável dependência - um novo assistanato - tão opressora e aprisionante como as antigas. Esperemos, com fé em Deus, que não seja por muito tempo.
8 - Resta como indiscutível uma constatação: cortar a informação - seja a que pretexto for - é o Pecado mortal num sistema que tem, como deve ter o da RA, a sua essência e natureza, na própria e máxima circulação da informação. É perverter a própria essência da radiestesia, bloquear, subtrair, negar, sonegar e adiar informação.
9 - O que é dito aos alunos, sobre pedra filosofal e o «nomen» místico, serve de exemplo de uma didáctica a que chamaria anti-didáctica: porque em vez de explicar, complica. Em vem de caminhar para o global, desencaminha para o acessório e para o pormenor analítico. Em vez de servir de porta para o indidizível, se torna, ela própria, uma cifra, uma charada indecifrável. Matéria de informação temos de sobra, nos livros, nas cassetes, nos seminários. temos até demais. O que não temos são os mecanismos metodológicos e auto-pedagógicos que nos permitam, cada um por si e na solidão de casa, desembaraçar os vários fios da meada que nos vão sendo propostos como se houvesse o propósito de nos enredar neles. A única autoridade que tenho para dizer e escrever isto, advém-me dos cabelos brancos. E da minha imensa ignorância. Devo ter o dobro da idade do Jean Noel. E a Radiestesia, para mim, não é um ideal de juventude, não é um projecto de carreira para ganhar dinheiro, mas um caso de vida ou de morte. Uma opção alternativa ao suicídio e à esquizofrenia. Fala-se tanto em esquizofrenia, a que se dá o estatuto lindíssimo de ciência iniciática (tomara eu que fosse) mas aparece um caso de esquizofrenia galopante que é o meu, entre os alunos, e nem sequer como cobaia de estudo é estudado e considerado. O desprezo e desatenção aos casos individuais, parece-me ser outro erro de uma didáctica que se arroga de impecável. Aflige-se muito com os interesseiros, com os casos dos que estão carregados de MAGA e que querem mais MAGA, mas os que já vomitaram MAGA (como eu) e estão na RA por causa disso, não são sequer ouvidos.
E de não ser ouvido é do que me queixo. Tendo procurado na Radiestesia Alquímica refúgio para um mundo de incomunicação e autismo, chego afinal à brilhante concluão de que a Radiestesia Alquímica, a pretexto de «proteger» dados e informações, se transforma também em uma rede de incomunicações. Aqui, evidentemente, a minha paciência de velho impaciente de 60 anos, explode. A vida foi para mim uma conversa de surdos. Os pobres dos doentes designados autistas por este sistema dos três M (Merda, Morte e Mentira) são, no fundo, os menos autistas disto tudo. Agora que a Radiestesia aparece com a promessa de um novo paradigma para a Comunicação, baseando os seus princípios paradigmáticos e programáticos na Informação, no máximo de informação circulante entre o Céu e a Terra, é com verdadeiro espanto que noto bloqueios e «nós de Hartmann» por tudo o que é estudo e ensino da radiestesia. A pretexto de que divulgar conhecimentos é perigoso. Então, deviam ter guardado a caixinha de Pandora bem guardada, não publicar livros nem dar seminários. Agora que a caixinha de Pandora está aberta, de nada serve recuar. E quanto mais se recuar - ou seja, quanto mais a informação fidedigna for neutralizada e bloqueada, mais os demónios negros se soltam e espalham por este mundo de Merda e de Cristo.
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