RADIESTESIA 97
cama-1-4 - mais um merge de série recuperado e pronto a editar em circuito fechado ou confidencial, apenas para diálogo com o grupo (guião) ou para um eventual grupo de estudos de radiestesia holística – usar cópia expurgadíssima
17316 caracteres - 8 páginas - cama-1-4 = merge doc de 4 files wri da série carta a maria adelina , do porto, pretexto para alguns desabafos das frustrações sofridas pelos encontros que não atingiram o alvo: mostrar o essencial da RH - existe um file de conteúdo diferente deste e que já deve ter sido apagado por este
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cama-1- carta a maria adelina
Lisboa, 26/3/1997
Era bom que, no Porto, um grupo de 12 pessoas conseguisse fazer da Radiestesia Holística (RH ) e da Gnose Vibratória (GV) o que eu não consegui, como instrutor e promotor de 25 seminários e encontros de estudo, ao longo de 3 anos(1994-1997).
Em 7 anos de RH em Portugal, aliás, o balanço geral não é nada positivo, como a própria Patricia Kerviel o veio dizer, ainda não há um mês, no seminário do Hotel Penta, em Lisboa. E ela vem dar seminários a Lisboa desde, pelo menos, 1990.
Hoje, de um modo geral, com algumas poucas e pequenas excepções, as técnicas ditas energéticas são um atraso de vida.
Ainda por cima, algumas técnicas são completamente incompatíveis com o método rigoroso da RH/GV. O que dá em resultado, muitos dos que estudam RH/GV, quererem adaptar este método aos métodos das técnicas anteriormente aprendidas. Acabam por estragar os dois, o que é, em todo este panorama, a ocorrência que se me afigura mais triste e lamentável, para as pessoas e para o método. E que me leva a lamentar o (meu) tempo perdido a transmitir a mensagem de Étienne Guillé (EG).
Será que o Porto, mais uma vez, tem força, talento e vis para ser diferente, para ser a alternativa ao pólo lisboeta?
É que a RH/GV, de facto, por aqui, não está sendo o que potencialmente merece e pode ser . E muito menos está sendo o que as pessoas deviam querer que ela fosse.
Em 25 seminários, afinal, não consegui, por exemplo, que as pessoas tomassem em mãos o seu próprio destino: mesmo os que estudaram RH, continuam a correr para o primeiro terapeuta, técnico, médico, guru que lhe aparece, sempre que têm um problema de saúde.
O princípio da auto-suficiência - que é o princípio de ouro da RH/GV - falhou em toda a linha.
As pessoas, mesmo as mais fiéis e assíduas, ficaram-se pelo primeiro nível de evolução (o N8 ) que a RH/GV permite: e, na melhor das hipóteses, estacionaram no diagnóstico e na terapia ou em qualquer das aplicações secundárias da RH/GV, reduzindo a um pátio interior o caminho de conhecimento que é uma autoestrada de infinito para infinito, do macro para o macrocosmos.
As pessoas, mesmo as mais assíduas e fiéis, na melhor das hipóteses, interessaram-se pela prática (4 ou 5 foram mesmo até à etapa decisiva de contar o número de batimentos (N) do pêndulo) mas não vi ninguém (vi um ou dois) a ter curiosidade pela filosofia, pela Cosmogonia proposta, pela Magia implícita, pela Numerologia (aritmosofia implícita) , enfim, pelas ciências sagradas que espreitam pela janela da radiestesia, ou alguém que, mesmo com sacrifícios, mandasse vir um livro ou dois dos 4 livros de EG.
Quando se chega à RH/GV, ou seja, ao Espírito de cada um, ao ser que se é de cada um, ao divino que há em cada um, à demanda da eternidade e da pedra filosofal que deveria haver em cada um, tudo são alibis (falta de tempo, falta de dinheiro, falta de oportunidade).
Das fotocópias de livros que distribuí, contam-se pelos dedos de uma mão as questões de ordem técnica ou filosófica que (não) me foram postas: e nas questões (que não foram postas) é que reside talvez a maior decepção desta minha campanha.
Na melhor das hipóteses, as pessoas interessavam-se em detectar algumas supostas contradições na prática ou nos meus textos. Mas dos meus textos ( um esforço para pôr em português um pouco da RH/GV, já que um dos alibis mais invocados era que os livros de RH/GV estavam todos em francês...), nem vale a pena falar.
Grupos de recherche, como a Patricia Kerviel insistentemente tem recomendado, nem um: o alibi é, de facto, forte, pois em Lisboa, em Portugal, falta sempre um local onde as pessoas possam reunir. O que é óptima desculpa para o individualismo/autismo .
Uma das dominantes destes 3/5 anos de campanha minha pessoal, foi as cartas que escrevi nem sequer terem resposta.
Amigos a quem enviei papéis sobre EG e GV mas que nem sequer me telefonaram a dizer recebi:
M. J. Gandra
António Carvalho
Luís Carlos de Matos
João da Cruz Alves
Fernando Sacramento
José Manuel Anes
Armindo Caetano
Araújo de Brito
Antónia de Sousa
Madalenus
Francisco Varatojo
Abro uma excepção para Vítor Quelhas, que levou a sério as minhas tropelias de franco-atirador, para Reinaldo Baptista, que é o coração generoso de sempre e para Vítor Cunha, que consegue ser meu amigo mesmo quando não responde às minhas cartas. E, já agora, para Carlos Carvalho, que anda sempre no estrangeiro e tem, portanto, essa grande desculpa para não ter tempo de me ouvir falar-lhe de GV/RH...
É na de franco-atirador, um bocado cansado de Portugal e dos portugueses, para não dizer do ser humano em geral, que me encontro relativamente à RH/GV.
Estou mesmo a ver que o espólio de 5.000 livros que reuni ao longo destes 5 anos - Projecto «Biblioteca de Alexandria 2000» - não vai sequer ter onde ficar, quando eu me for desta pra melhor.
Para que o espólio de ciências sagradas seja institucionalizado, é que tenho de manter o fogo do projecto «Alexandria 2000».
Pode ser que o Porto queira tomar o testemunho e seguir o caminho iniciado pelo chamado Grupo de Estudos Herméticos . Grupo que, esclareça-se, sou eu e mais os meus 4 adoráveis gatinhos. São eles, de facto, quem mais dialoga e que me têm ensinado as coisas mais lindas da Gnose Vibratória. Pode ser que o Porto venha a acolher esse projecto cósmico irreversível que é uma escola superior de ciências do espírito.
Mas outros aspectos me convencem do completo «flop» que foi a minha campanha de instrutor/monitor de RH e GV: por isso é urgente que surjam instrutores/monitores competentes, para eu me reformar .
Afinal, mesmo aos mais assíduos (5 ou 6 das duas centenas que passaram pelos seminários...) ainda não consegui fazer passar alguns pontos essenciais da mensagem RH/GV.
E o essencial são alguns alvos :
-Fiabilidade no diálogo com o pêndulo
-Fiabilidade como meio ( e não como fim ) para atingir outro alvo: contagem correcta do número de batimentos (N)
-Contagem de batimentos como meio (e não como fim) para atingir outro alvo: a viagem através das frequências vibratórias (FV) e a realização de testes cada vez mais selectivos
- Testes selectivos de FV como um meio (e não como um fim) para subir uma oitava, duas oitavas, três oitavas, etc, na escala hierárquica de VV (Valor Vibratório)
- Subir na escala de VV como um meio (e não como um fim) de apurar as energias filosofais, de mudar de programação cósmica, de realizar as 3 alquimias (corpo, alma espírito), de ficar mais perto da eternidade, de ficar mais perto do espírito, de ficar mais perto do céu e das estrelas.
Na melhor das hipóteses, mesmo os mais assíduos, param no primeiro patamar ( o sistema solar, os metais, as cores), perdem de vista o último alvo - a Eternidade - , fazendo de um meio a última finalidade.
O meu trabalho como instrutor /monitor de RH/GV foi um fracasso, quando algumas das pessoas, mesmo as mais assíduas, continuam a advogar, por exemplo, que nem todos os seres humanos têm os mesmos dons, ou potencial energético, que estamos submetidos ao fatalismo do código genético, quando repeti mil vezes que EG descobriu o código vibratório ou código da Liberdade.
Mas o que pessoalmente mais me decepcionou nestes três anos de campanha, é a intransigência das pessoas em permanecer:
- No acessório, menosprezando o essencial do seu destino
- No ego emocional, passional dos desejos hedonistas, sem querer perceber que, permanecendo no hedonismo, o preço a pagar, por cada «prazer», é uma dor correspondente (o famigerado karma)
- No assistanato e monodependência do mestre, do guru, do terapeuta, do técnico, do médico
- No fatalismo do karma e no karma fatalista, sem querer ver que a era cósmica do Aquário vem exactamente alterar esses dados .
Mas pronto: cada um sabe de si e Deus sabe de todos.
Boa sorte a todos e boa viagem.
Lisboa, 26/3/1997
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6784 bytes cama-2-carta a maria adelina
ÀS PESSOAS QUE OUVEM PELA PRIMEIRA VEZ FALAR DE RADIESTESIA HOLÍSTICA (RH) E DE GNOSE VIBRATÓRIA (GV)
Lisboa, 28/3/1997
Valerá a pena investir na RH/GV tempo , dinheiro, energia, trabalho , expectativa, esperança?
I
Sempre que se fala, pela 1ª vez, a um grupo de pessoas interessadas em Radiestesia e que tomam contacto com o método designado Gnose Vibratória(GV) , deverá fazer-se uma afirmação muito clara e peremptória: o método das duas mãos nada tem a ver com os métodos clássicos, largamente divulgados e de que há bastantes livros publicados no mercado.
Ensina a experiência de que a informação (e a prática) induzida por esses livros pode constituir mesmo um obstáculo à entrada no método holístico da Radiestesia Holística (RH) e da Gnose Vibratória (GV) , ao método das 2 mãos.
Na tentativa de reduzir ao mínimo as decepções e desilusões dos que esperam da RH/GV o que a RH/GV não pode nem quer dar, o que normalmente se procura na radiestesia vulgar, indicam-se alguns pontos a considerar e a sublinhar, sempre que se fala, pela 1ª vez, a um grupo de pessoas interessadas em Radiestesia e que tomam contacto com o método designado Gnose Vibratória .
II
O único ponto comum entre a GV/RH e os outros métodos (empíricos e geotelúricos), é o pêndulo.
De resto, tudo é diferente, radicalmente diferente.
III
Relativamente às escolas místicas e religiões, em que o chamado esoterismo hoje abunda, a Gnose Vibratória também parece semelhante mas nada tem a ver com elas.
Difere num ponto essencial, na mística exactamente, ou antes, na destrinça radical entre via mística e via iniciática.
Todas as escolas existentes são da via mística, ex-tática .
Na RH/GV há olho bem aberto às múltiplas ciladas cósmicas e humanas, que hoje se colocam a um trabalho espiritual, a um trabalho energético fidedigno e genuíno.
A GV/RH é um método iniciático, implicando à partida a base de mutação alquímica.
Alquimia, segundo parece, ninguém hoje dos místicos , terapeutas energéticos, etc advoga ou necessita.
A diferença radical reside, portanto, entre 2 paradigmas:
a) O passivo/contemplativo, que procura o consolo, o bem estar, o conforto físico e psíquico, a cura entendida como estagnação e anestesia de sintomas
b) O activo-dinâmico que, desde o primeiro minuto que se pega no pêndulo, procura a transmutação alquímica a nível molecular,
o que implica as chamadas desestruturações/reestruturações,
a cura iniciática,
as reacções curativas,
os stresses positivos,
a psicostasia,
a aliança com Elohim,
o que implica a transmutação alquímica a nível das 4 pirâmides vibratórias - 1 do corpo, 2 da alma e 1 do espírito,
o que implica a viagem pelo infinito das energias, entre macro e microcosmos,
o que implica a procura ou demanda do Graal da pedra filosofal.
Esta atitude ou paradigma iniciático da GV/RH vai exigir um empenhamento total e completo das pessoas consigo mesmas e não com nenhuma escola, sistema, mestre ou guru.
Por isso não se devem alimentar ilusões sobre a GV, seu alcance e objectivos.
III
Uma 1ª apresentação deve deixar bem claro que os objectivos visados pela RH/GV não são :
- conseguir curar doenças em 2 dias
- obter «prodígios» ou poderes «mágicos» tais como: levitação, telepatia, sonhos premonitórios, adivinhar o número do totoloto, encontrar chaves perdidas, descobrir filões de ouro, localizar águas subterrâneas , etc
Todos estes objectivos têm energeticamente (ao nível profundo dos arquétipos e portanto das memórias mais decisivas) um efeito perverso e que a GV/RH rejeita : o efeito de engordar os egos das pessoas em vez de os desestruturar (ego profissional, emocional, intelectual, etc).
Se o objectivo da GV/RH é fazer subir o adepto na vertical , rejeitará, à partida , tudo o que contraria ou bloqueia este movimento.
Ensina a experiência de 25 seminários, em quase 3 anos, que a informação prévia, os pré-conceitos (de ordem religiosa, científica, técnica) já adquiridos podem ser o maior obstáculo a um verdadeiro progresso no trabalho com a RH e a uma verdadeira agilidade na RH/GV.
Mostra a experiência de 3 anos (1994-1997) e 25 seminários, que a radiestesia vulgar, (ao convencionar à partida os movimentos do pêndulo e ao exercer o controle mental sobre todo o processo ), atrasa quando não compromete totalmente o trabalho da radiestesia com as 2 mãos.
Mostra a experiência que as áreas de aparente afinidade ou semelhança com a RH/GV - astrologia, medicina, reiki, radiestesia vulgar, etc - são as que constituem o maior obstáculo à agilidade e fiabilidade dentro do método das 2 mãos.
IV
Partir de zero-conhecimentos para a grande aventura da GV/RH ( onde tudo se passa ao nível do mais profundo inconsciente colectivo, ou seja, ao nível do ADN) seria o melhor conselho a dar.
Mas partir de zero é o mais difícil de conseguir - já que exige uma humildade intelectual - humildade perante a infinita grandeza do universo - que nem todos estão dispostos a assumir.
O ego dos conhecimentos intelectuais, das paixões e emoções, desejos e apetites, fala sempre mais alto, acaba sempre por falar mais alto.
Nesse caso, o melhor conselho a dar às pessoas é mesmo : não perca tempo nem dinheiro nem energia com a RH/ GV.
Lisboa, 28/3/1997
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1920 BYTES - cama-3-carta a maria adelina
GNOSE VIBRATÓRIA E RADIESTESIA HOLÍSTICA - Seminários e encontros de estudo realizados por Afonso Cautela em Lisboa:
SEMINÁRIOS EM 1994 NA SPN
1/Outubro/1994
15/Outubro/1994
12 /Novembro/1994
10/Dezembro/1994
SEMINÁRIOS EM 1995 NA SPN
14/Janeiro/1995
28/Janeiro/1995
11/Fevereiro/1995
18/Fevereiro/1995 - Palestra na SPN
25/Fevereiro/1995
29/30-Abril/1995
8/9-Julho/1995
26/27-Agosto/1995
6/7-Setembro/1995
8/9 - Outubro/1995
18/19 - Novembro/1995
9/10 - Dezembro/1995
SEMINÁRIOS EM 1996 NA SPN
13/14- Janeiro/1996
10/11- Fevereiro/1996
2/3- Março/1996
23/ Março/1996 (Grupo de estudo na SPN)
13/14 - Abril/1996
20/Abril/1996 (Grupo de estudo na SPN)
27/Abril/1996 - Palestra na ESBS
4/Maio/1996 (Grupo de estudo na SPN)
11/Maio/1996 "
18/Maio/1996 "
25/26- Maio/1996
1/Junho/1996 (Grupo de estudo na SPN)
2/Junho/ 1996 - Seminário na ESBS
8/9 /Junho/1996 - Encontro da RH com a Floralterapia de Bach - SPN
15/Junho/1996 (Grupo de estudo na SPN )
29/30-Junho/1996
25/Julho/1996 - Palestra na Cooperativa Espiral
27/Julho/1996 - Seminário na ESBS
29/Setembro/1996 - 1º Seminário na Cooperativa Espiral
SEMINÁRIOS EM 1997
16/Março/ 1997 - 2º Seminário na Cooperativa Espiral
13/Abril/1997 - 3º Seminário na Cooperativa Espiral
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carta a maria adelina cama-4
AFONSO CAUTELA
GNOSE VIBRATÓRIA E RADIESTESIA HOLÍSTICA BALANÇO BREVE DE UMA CAMPANHA JÁ LONGA
(1995-1997)
Grupo de Estudos Herméticos
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17316 caracteres - 8 páginas - cama-1-4 = merge doc de 4 files wri da série
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cama-1- carta a maria adelina
PASSAR O TESTEMUNHO AO PORTO
ONDE ESTÃO OS GRANDES ATLETAS
Lisboa, 26/3/1997
Era bom que, no Porto, um grupo de 12 pessoas conseguisse fazer da Radiestesia Holística (RH ) e da Gnose Vibratória (GV) o que eu não consegui, como instrutor e promotor de 25 seminários e encontros de estudo, ao longo de 3 anos(1994-1997).
Em 7 anos de RH em Portugal, aliás, o balanço geral não é nada positivo, como a própria Patricia Kerviel o veio dizer, ainda não há um mês, no seminário do Hotel Penta, em Lisboa. E ela vem dar seminários a Lisboa desde, pelo menos, 1990.
Hoje, de um modo geral, com algumas poucas e pequenas excepções, as técnicas ditas energéticas são um atraso de vida.
Ainda por cima, algumas técnicas são completamente incompatíveis com o método rigoroso da RH/GV. O que dá em resultado, muitos dos que estudam RH/GV, quererem adaptar este método aos métodos das técnicas anteriormente aprendidas. Acabam por estragar os dois, o que é, em todo este panorama, a ocorrência que se me afigura mais triste e lamentável, para as pessoas e para o método. E que me leva a lamentar o (meu) tempo perdido a transmitir a mensagem de Étienne Guillé (EG).
Será que o Porto, mais uma vez, tem força, talento e vis para ser diferente, para ser a alternativa ao pólo lisboeta?
É que a RH/GV, de facto, por aqui, não está sendo o que potencialmente merece e pode ser . E muito menos está sendo o que as pessoas deviam querer que ela fosse.
Em 25 seminários, afinal, não consegui, por exemplo, que as pessoas tomassem em mãos o seu próprio destino: mesmo os que estudaram RH, continuam a correr para o primeiro terapeuta, técnico, médico, guru que lhe aparece, sempre que têm um problema de saúde.
O princípio da auto-suficiência - que é o princípio de ouro da RH/GV - falhou em toda a linha.
As pessoas, mesmo as mais fiéis e assíduas, ficaram-se pelo primeiro nível de evolução (o N8 ) que a RH/GV permite: e, na melhor das hipóteses, estacionaram no diagnóstico e na terapia ou em qualquer das aplicações secundárias da RH/GV, reduzindo a um pátio interior o caminho de conhecimento que é uma autoestrada de infinito para infinito, do macro para o macrocosmos.
As pessoas, mesmo as mais assíduas e fiéis, na melhor das hipóteses, interessaram-se pela prática (4 ou 5 foram mesmo até à etapa decisiva de contar o número de batimentos (N) do pêndulo) mas não vi ninguém (vi um ou dois) a ter curiosidade pela filosofia, pela Cosmogonia proposta, pela Magia implícita, pela Numerologia (aritmosofia implícita) , enfim, pelas ciências sagradas que espreitam pela janela da radiestesia, ou alguém que, mesmo com sacrifícios, mandasse vir um livro ou dois dos 4 livros de EG.
Quando se chega à RH/GV, ou seja, ao Espírito de cada um, ao ser que se é de cada um, ao divino que há em cada um, à demanda da eternidade e da pedra filosofal que deveria haver em cada um, tudo são alibis (falta de tempo, falta de dinheiro, falta de oportunidade).
Das fotocópias de livros que distribuí, contam-se pelos dedos de uma mão as questões de ordem técnica ou filosófica que (não) me foram postas: e nas questões (que não foram postas) é que reside talvez a maior decepção desta minha campanha.
Na melhor das hipóteses, as pessoas interessavam-se em detectar algumas supostas contradições na prática ou nos meus textos. Mas dos meus textos ( um esforço para pôr em português um pouco da RH/GV, já que um dos alibis mais invocados era que os livros de RH/GV estavam todos em francês...), nem vale a pena falar.
Grupos de recherche, como a Patricia Kerviel insistentemente tem recomendado, nem um: o alibi é, de facto, forte, pois em Lisboa, em Portugal, falta sempre um local onde as pessoas possam reunir. O que é óptima desculpa para o individualismo/autismo .
Uma das dominantes destes 3/5 anos de campanha minha pessoal, foi as cartas que escrevi nem sequer terem resposta.
Amigos a quem enviei papéis sobre EG e GV mas que nem sequer me telefonaram a dizer recebi:
M. J. Gandra
António Carvalho
Luís Carlos de Matos
João da Cruz Alves
Fernando Sacramento
José Manuel Anes
Armindo Caetano
Araújo de Brito
Antónia de Sousa
Madalenus
Francisco Varatojo
Abro uma excepção para Vítor Quelhas, que levou a sério as minhas tropelias de franco-atirador, para Reinaldo Baptista, que é o coração generoso de sempre e para Vítor Cunha, que consegue ser meu amigo mesmo quando não responde às minhas cartas. E, já agora, para Carlos Carvalho, que anda sempre no estrangeiro e tem, portanto, essa grande desculpa para não ter tempo de me ouvir falar-lhe de GV/RH...
É na de franco-atirador, um bocado cansado de Portugal e dos portugueses, para não dizer do ser humano em geral, que me encontro relativamente à RH/GV.
Estou mesmo a ver que o espólio de 5.000 livros que reuni ao longo destes 5 anos - Projecto «Biblioteca de Alexandria 2000» - não vai sequer ter onde ficar, quando eu me for desta pra melhor.
Para que o espólio de ciências sagradas seja institucionalizado, é que tenho de manter o fogo do projecto «Alexandria 2000».
Pode ser que o Porto queira tomar o testemunho e seguir o caminho iniciado pelo chamado Grupo de Estudos Herméticos . Grupo que, esclareça-se, sou eu e mais os meus 4 adoráveis gatinhos. São eles, de facto, quem mais dialoga e que me têm ensinado as coisas mais lindas da Gnose Vibratória. Pode ser que o Porto venha a acolher esse projecto cósmico irreversível que é uma escola superior de ciências do espírito.
Mas outros aspectos me convencem do completo «flop» que foi a minha campanha de instrutor/monitor de RH e GV: por isso é urgente que surjam instrutores/monitores competentes, para eu me reformar .
Afinal, mesmo aos mais assíduos (5 ou 6 das duas centenas que passaram pelos seminários...) ainda não consegui fazer passar alguns pontos essenciais da mensagem RH/GV.
E o essencial são alguns alvos :
-Fiabilidade no diálogo com o pêndulo
-Fiabilidade como meio ( e não como fim ) para atingir outro alvo: contagem correcta do número de batimentos (N)
-Contagem de batimentos como meio (e não como fim) para atingir outro alvo: a viagem através das frequências vibratórias (FV) e a realização de testes cada vez mais selectivos
- Testes selectivos de FV como um meio (e não como um fim) para subir uma oitava, duas oitavas, três oitavas, etc, na escala hierárquica de VV (Valor Vibratório)
- Subir na escala de VV como um meio (e não como um fim) de apurar as energias filosofais, de mudar de programação cósmica, de realizar as 3 alquimias (corpo, alma espírito), de ficar mais perto da eternidade, de ficar mais perto do espírito, de ficar mais perto do céu e das estrelas.
Na melhor das hipóteses, mesmo os mais assíduos, param no primeiro patamar ( o sistema solar, os metais, as cores), perdem de vista o último alvo - a Eternidade - , fazendo de um meio a última finalidade.
O meu trabalho como instrutor /monitor de RH/GV foi um fracasso, quando algumas das pessoas, mesmo as mais assíduas, continuam a advogar, por exemplo, que nem todos os seres humanos têm os mesmos dons, ou potencial energético, que estamos submetidos ao fatalismo do código genético, quando repeti mil vezes que EG descobriu o código vibratório ou código da Liberdade.
Mas o que pessoalmente mais me decepcionou nestes três anos de campanha, é a intransigência das pessoas em permanecer:
- No acessório, menosprezando o essencial do seu destino
- No ego emocional, passional dos desejos hedonistas, sem querer perceber que, permanecendo no hedonismo, o preço a pagar, por cada «prazer», é uma dor correspondente (o famigerado karma)
- No assistanato e monodependência do mestre, do guru, do terapeuta, do técnico, do médico
- No fatalismo do karma e no karma fatalista, sem querer ver que a era cósmica do Aquário vem exactamente alterar esses dados .
Mas pronto: cada um sabe de si e Deus sabe de todos.
Boa sorte a todos e boa viagem.
Lisboa, 26/3/1997
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6784 bytes cama-2-carta a maria adelina
ÀS PESSOAS QUE OUVEM PELA PRIMEIRA VEZ FALAR DE RADIESTESIA HOLÍSTICA (RH) E DE GNOSE VIBRATÓRIA (GV)
Lisboa, 28/3/1997
Valerá a pena investir na RH/GV tempo , dinheiro, energia, trabalho , expectativa, esperança?
I
Sempre que se fala, pela 1ª vez, a um grupo de pessoas interessadas em Radiestesia e que tomam contacto com o método designado Gnose Vibratória(GV) , deverá fazer-se uma afirmação muito clara e peremptória: o método das duas mãos nada tem a ver com os métodos clássicos, largamente divulgados e de que há bastantes livros publicados no mercado.
Ensina a experiência de que a informação (e a prática) induzida por esses livros pode constituir mesmo um obstáculo à entrada no método holístico da Radiestesia Holística (RH) e da Gnose Vibratória (GV) , ao método das 2 mãos.
Na tentativa de reduzir ao mínimo as decepções e desilusões dos que esperam da RH/GV o que a RH/GV não pode nem quer dar, o que normalmente se procura na radiestesia vulgar, indicam-se alguns pontos a considerar e a sublinhar, sempre que se fala, pela 1ª vez, a um grupo de pessoas interessadas em Radiestesia e que tomam contacto com o método designado Gnose Vibratória .
II
O único ponto comum entre a GV/RH e os outros métodos (empíricos e geotelúricos), é o pêndulo.
De resto, tudo é diferente, radicalmente diferente.
III
Relativamente às escolas místicas e religiões, em que o chamado esoterismo hoje abunda, a Gnose Vibratória também parece semelhante mas nada tem a ver com elas.
Difere num ponto essencial, na mística exactamente, ou antes, na destrinça radical entre via mística e via iniciática.
Todas as escolas existentes são da via mística, ex-tática .
Na RH/GV há olho bem aberto às múltiplas ciladas cósmicas e humanas, que hoje se colocam a um trabalho espiritual, a um trabalho energético fidedigno e genuíno.
A GV/RH é um método iniciático, implicando à partida a base de mutação alquímica.
Alquimia, segundo parece, ninguém hoje dos místicos , terapeutas energéticos, etc advoga ou necessita.
A diferença radical reside, portanto, entre 2 paradigmas:
a) O passivo/contemplativo, que procura o consolo, o bem estar, o conforto físico e psíquico, a cura entendida como estagnação e anestesia de sintomas
b) O activo-dinâmico que, desde o primeiro minuto que se pega no pêndulo, procura a transmutação alquímica a nível molecular,
o que implica as chamadas desestruturações/reestruturações,
a cura iniciática,
as reacções curativas,
os stresses positivos,
a psicostasia,
a aliança com Elohim,
o que implica a transmutação alquímica a nível das 4 pirâmides vibratórias - 1 do corpo, 2 da alma e 1 do espírito,
o que implica a viagem pelo infinito das energias, entre macro e microcosmos,
o que implica a procura ou demanda do Graal da pedra filosofal.
Esta atitude ou paradigma iniciático da GV/RH vai exigir um empenhamento total e completo das pessoas consigo mesmas e não com nenhuma escola, sistema, mestre ou guru.
Por isso não se devem alimentar ilusões sobre a GV, seu alcance e objectivos.
III
Uma 1ª apresentação deve deixar bem claro que os objectivos visados pela RH/GV não são :
- conseguir curar doenças em 2 dias
- obter «prodígios» ou poderes «mágicos» tais como: levitação, telepatia, sonhos premonitórios, adivinhar o número do totoloto, encontrar chaves perdidas, descobrir filões de ouro, localizar águas subterrâneas , etc
Todos estes objectivos têm energeticamente (ao nível profundo dos arquétipos e portanto das memórias mais decisivas) um efeito perverso e que a GV/RH rejeita : o efeito de engordar os egos das pessoas em vez de os desestruturar (ego profissional, emocional, intelectual, etc).
Se o objectivo da GV/RH é fazer subir o adepto na vertical , rejeitará, à partida , tudo o que contraria ou bloqueia este movimento.
Ensina a experiência de 25 seminários, em quase 3 anos, que a informação prévia, os pré-conceitos (de ordem religiosa, científica, técnica) já adquiridos podem ser o maior obstáculo a um verdadeiro progresso no trabalho com a RH e a uma verdadeira agilidade na RH/GV.
Mostra a experiência de 3 anos (1994-1997) e 25 seminários, que a radiestesia vulgar, (ao convencionar à partida os movimentos do pêndulo e ao exercer o controle mental sobre todo o processo ), atrasa quando não compromete totalmente o trabalho da radiestesia com as 2 mãos.
Mostra a experiência que as áreas de aparente afinidade ou semelhança com a RH/GV - astrologia, medicina, reiki, radiestesia vulgar, etc - são as que constituem o maior obstáculo à agilidade e fiabilidade dentro do método das 2 mãos.
IV
Partir de zero-conhecimentos para a grande aventura da GV/RH ( onde tudo se passa ao nível do mais profundo inconsciente colectivo, ou seja, ao nível do ADN) seria o melhor conselho a dar.
Mas partir de zero é o mais difícil de conseguir - já que exige uma humildade intelectual - humildade perante a infinita grandeza do universo - que nem todos estão dispostos a assumir.
O ego dos conhecimentos intelectuais, das paixões e emoções, desejos e apetites, fala sempre mais alto, acaba sempre por falar mais alto.
Nesse caso, o melhor conselho a dar às pessoas é mesmo : não perca tempo nem dinheiro nem energia com a RH/ GV.
Lisboa, 28/3/1997
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1920 BYTES - cama-3-carta a maria adelina
GNOSE VIBRATÓRIA E RADIESTESIA HOLÍSTICA - Seminários e encontros de estudo realizados por Afonso Cautela em Lisboa:
SEMINÁRIOS EM 1994 NA SPN
1/Outubro/1994
15/Outubro/1994
12 /Novembro/1994
10/Dezembro/1994
SEMINÁRIOS EM 1995 NA SPN
14/Janeiro/1995
28/Janeiro/1995
11/Fevereiro/1995
18/Fevereiro/1995 - Palestra na SPN
25/Fevereiro/1995
29/30-Abril/1995
8/9-Julho/1995
26/27-Agosto/1995
6/7-Setembro/1995
8/9 - Outubro/1995
18/19 - Novembro/1995
9/10 - Dezembro/1995
SEMINÁRIOS EM 1996 NA SPN
13/14- Janeiro/1996
10/11- Fevereiro/1996
2/3- Março/1996
23/ Março/1996 (Grupo de estudo na SPN)
13/14 - Abril/1996
20/Abril/1996 (Grupo de estudo na SPN)
27/Abril/1996 - Palestra na ESBS
4/Maio/1996 (Grupo de estudo na SPN)
11/Maio/1996 "
18/Maio/1996 "
25/26- Maio/1996
1/Junho/1996 (Grupo de estudo na SPN)
2/Junho/ 1996 - Seminário na ESBS
8/9 /Junho/1996 - Encontro da RH com a Floralterapia de Bach - SPN
15/Junho/1996 (Grupo de estudo na SPN )
29/30-Junho/1996
25/Julho/1996 - Palestra na Cooperativa Espiral
27/Julho/1996 - Seminário na ESBS
29/Setembro/1996 - 1º Seminário na Cooperativa Espiral
SEMINÁRIOS EM 1997
16/Março/ 1997 - 2º Seminário na Cooperativa Espiral
13/Abril/1997 - 3º Seminário na Cooperativa Espiral
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carta a maria adelina cama-4
AFONSO CAUTELA
GNOSE VIBRATÓRIA E RADIESTESIA HOLÍSTICA BALANÇO BREVE DE UMA CAMPANHA JÁ LONGA
(1995-1997)
Grupo de Estudos Herméticos
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