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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Thursday, April 20, 2006

AUTISMOS 97

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UMA LEITURA POSSÍVEL DO DIA 13/4/1997 - AS NEUROSES AUTISTAS

Lisboa, 20/4/1997 - I - Era previsível que, na proximidade do dia 13, com uma tempestade magnética solar em pleno (o clímax dos 11 anos solares) e com um planeta que só sulca os céus de mil em mil anos, as neuroses iriam recrudescer de intensidade.
As neuroses presentes (manifestas) no dia 13, no ginásio da Espiral, ilustram a conjuntura cósmica e deduzem-na.
Mas as previsíveis ausências, que podem corresponder a depressões profundas, também se podem deduzir da conjuntura.
O que a neurose autista tem de difícil ou mesmo impossível tratamento é:
a) Convence o neurótico de que não está doente
b) Convence o neurótico de que não precisa de se tratar
c) Convence o neurótico de que são os outros que estão doentes e de que é o interlocutor quem tem as doenças que ele diz não ter.
Mas será lícito culpar apenas os factores cósmicos das neuroses humanas?
Que parcela de culpa cabe aos próprios?
Havia, de facto, o dia 13 (clímax do ciclo mensal), havia as 12 horas (clímax do ciclo diurno) e havia o climax solar, com a tempestade magnética solar.
É natural que as neuroses, com todos estes factores conjugados, se revelem como numa câmara escura, se exacerbem como se verificou naquele lugar, momento e estado.
O distanciamento (alibi) cósmico permite encaixar melhor o murro no estômago que é uma neurose daquelas atirada assim à má fila às canelas do desprevenido e calmo cidadão.
Qualquer fatalista da escola hindu desculparia a neurose e o neurótico com o famoso e famigerado karma, «mot de passe» para desculpar todo o comodismo e toda a patifaria.
Como se cada um não fosse responsável, desde o princípio, pelo karma (neurose) que tem e do qual não se quer curar.
Daí que alguém advogue, para as neuroses mais rebeldes, não os suaves florais do Dr. Bach, são florais perdidos, mas um rolo da massa a tempo e horas ou, mais estético e botânico, uma boa vara de marmeleiro sobre os costados.
O problema é que os casos exemplares ali observados são hoje às centenas e atacam-nos a cada esquina.
Neste sentido, a prática da RH/GV/Alquimia, ajudando a reforçar a imunidade psíquica, é a única receita viável.
II
Podemos, entretanto, tentar analisar mais em pormenor estas neuroses autistas.
Disparar perguntas directas a um suposto e alegado especialista (a priori que já está na cabeça do perguntador) para obter respostas feitas é o típico sintoma do subproduto acabado da chamada cultura ocidental, policiesca, totalitária, sempre à procura de um inquisidor ou gendarme ou juiz ou júri de exame ou fiscal.
Sempre naquela: o «mestre» julga o «aluno» e o aluno defende-se pondo em cheque a autoridade do mestre.
Vigiar, fiscalizar, julgar e condenar são as principais preocupações deste tipo neurótico de neurose autoritária.
Como observação colateral é de sublinhar que um dos neuróticos em exibição , não contente com a parasitagem do tempo dos outros, queria, por força, parasitar as energias em volta com passes de mão.
E acabou por capturar a melhor presa - a energia mais saborosa que estava por ali.
Viram, em plena acção, um caso de parasitismo/vampirismo energético, que é hoje o pão nosso de cada dia. E um outro, de «obediência à egrégora», que pensa o mundo dividido em:
a) Altos especialistas na matéria
b) E os leigos que, devotada e submissamente, aprendem altas ciências de altos especialistas na matéria.
Este é o paradigma (neurótico) de tudo o que se chama de ensino, desde o universitário até ao primário.
Neste sentido de «fuga à responsabilidade dos próprios actos», note-se que nenhum deles deixou sequer o nome que o identificasse. São entidades sem rosto nem nome, que passam pelo mundo e pelo cosmos completamente anónimas. São os zombies do Velho Cosmos.
Depois disto, desta autodestruição de todo o potencial (de ser) humano, só resta de facto:
a) destruir os outros
b) sugar as energias dos outros
c) autodestruir-se em desespero de causa, quando lhe falte uma coisa e outra.
Onde pode surgir o suicídio físico ou a auto-anulação do que energeticamente já nem existe.
Anulação que coexiste, nem sequer paradoxalmente, com o exacerbamento dos respectivos egos a pontos paroxísticos que todos observaram.
Outro ponto que esta «experiência laboratorial» confirma: a abordagem holística põe um neurótico completamente possesso, especialmente se pertencer às categorias do hiper-especialismo e da hiper-análise, neurose própria dos potenciais guardas do Gulag.
III
Recapitulando:
- Neuroses totalitárias ou do Gulag (polícias, gendarmes, inquisidores, fiscais, júris de exame, etc)
- Neuroses histéricas (emotivo-passionais)
- Neuroses do virtual (informáticos, agentes do cinema e televisão, etc)
- Neuroses do poder (políticos, empresários, guardas do Gulag, fiscais de finanças e fisco, etc).
- Etc.
São 4 grandes tipos de manifestações psiquiátricas, particularmente elucidativas do que ainda é a actuação do Velho Cosmos e da Velha Aliança, em que a Era dos Peixes teve uma acção de reforço nas paranóias autistas.
Regra geral, há nuances de todas elas no mesmo caso.
O dia 13 de Abril de 1997, domingo, era uma data que se previa bastante activa do Cosmos Antigo e suas milenárias paranóias, ora do ego emocional, ora do ego intelectual, ora do ego profissional, ora do ego virtual.
Típico da referida paranóia, por exemplo, é agarrar num pormenor acessório para destruir o essencial.
No caso vertente, o neurótico agarrou num pormenor que não era acessório e, se não conseguiu destruir todo o sistema da Radiestesia, abriu pelo menos um complicado problema de pesquisa nos próximos decénios:
Ou é a Física que tem razão
Ou é a Radiestesia que tem razão
Ou nenhuma a tem
Ou têm as duas.
Em qualquer dos casos dá para pensar.
Com a lucidez própria do esquizofrénico, o referido anónimo pôs o dedo na ferida, acertou na muge.
Qual revelador em câmara escura (o cérebro de um esquizofrénico é uma câmara escura, um túnel sem a luz do dr. Mário Soares ao fundo), um neurótico exibe manifestamente o que outros têm o cuidado de disfarçar.
O que a neurose autista (total encerramento na matéria) tem de intratável e de insanável, é que não se auto-enxerga. Não se vê a si mesma . E, pelo contrário, vê-se, pelo efeito espelho, reflectida no outro, no interlocutor, que é assim duplamente vítima dos neuróticos autistas.
Qualquer ansioso só vê nos outros ansiosos.
Qualquer invejoso só vê nos outros invejosos.
Qualquer monomaníaco só vê nos outros monomaníacos.
Qualquer histérico só vê nos outros histéricos.
Qualquer esquizofrénico só vê nos outros esquizofrénicos.
Qualquer ambicioso venal só vê nos outros ambiciosos venais.
Qualquer polícia por vocação está sempre a chamar a polícia para vir ver o que o outro está fazendo.
Qualquer inquisidor potencial, está constantemente a invocar a lei, o tribunal, o juiz, o professor, para que venha julgar o interlocutor.

A neurose autista, na modalidade totalitária ou do Gulag, manifesta-se no seu esplendor quando o neurótico adquire uma parcelazinha de poder. Com um cagagésimo de poder nas unhas, dado pelo título e/ou cargo (doutor, engenheiro, presidente, deputado, empresário, director-geral, chefe, etc), pela influência num clube corporativo (dito Ordem ou Liga) deixa o neurótico em euforia permanente e em permanente actividade de lixar o parceiro sem poder nem cargo nem clube corporativo/partidário.
Não lhe vão chegar os rins e as supra-renais para produzir a adrenalina do poder. O gozo que dá poder f. os outros, a paciência, a vida, o tempo dos outros, compensa-o de todos os azares, stresses, chatices e desperdício de adrenalina, que uma actuação esquizofrénica, pela lei da causa/efeito, necessariamente provoca.
Então é vê-lo em depressão profunda , porque o «dia lhe correu mal», porque era suposto que tudo, sempre, lhe corresse de feição.
Uma das razões porque o autista não se enxerga, é que ninguém jamais lhe pode fazer ver que quanto maior for a face maior é o dorso, como diz o postulado taoísta.
E que ninguém jamais levantou voo, que o não fizesse contra o vento, como diz o provérbio português.
E que tudo se paga na vida (contabilidade cósmica).
E que o postulado da impermanência é o mais permanente dos postulados da lei ou ordem cósmica.
E que quando muito se recebe, muito tem que se dar.
E que não há nada que não se pague: «cá se fazem, cá se pagam» diz o anexim popular.
Mas não há anexins nem remédios florais que abram os olhos de quem os tem eternamente fechados.
Um autista - potencial guarda do Gulag - torna-se assim extremamente perigoso, monótono e chato.
Pensando que é o umbigo do mundo e que o mundo pára para o ver passar, não vive nem deixa viver. Era e será sempre um gendarme potencial.
IV
Quando um destes neuróticos exerce a terapia, então, junta-se o útil ao agradável: ele está fabricando novas gerações de neuróticos.
É esse hoje o panorama das chamadas medicinas energéticas, com passes de mão, hipnotismos disfarçados ou voluntários, mediunismos espíritas (disfarçados ou assumidos), magnetismos de cuspir na sopa, etc.
Os terapeutas, especialmente se energéticos, estão preparando uma geração de novos neuróticos, mais fechados ainda que os da geração anterior, que muito irão enriquecer as novas gerações de políticos, engenheiros, construtores de pontes e de barragens, etc.
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