ALQUIMIA 97
ldeh-1> - noologia geral: ecologia humana e alimentar - fichas de pesquisa ortomolecular
DOENÇAS DE CARÊNCIA MINERAL E CURA ALQUÍMICA - O EXEMPLO DO FLÚOR
14/2/1997 - Quando alguns adversários da fluorização da água de beber insinuaram, malevolamente, que a campanha a favor da fluorização era movida e promovida pelas indústrias do Alumínio - indústria que tem o Flúor como sub-produto do processo de fabrico - , logo outros responderam que a campanha contra o Flúor na água de beber não visava objectivos humanitários ou sanitários, mas era soprada por médicos dentistas e odontologistas que veriam, com o decréscimo da cárie, enfraquecer o negócio.
A campanha a favor do Flúor na água de beber dizia ter um grande objectivo de saúde pública que era, exactamente, diminuir a cárie nas populações.
A polémica sobre o Flúor chegou a assumir, no seu auge, nos EUA, aspectos de gangsterismo, evidenciando os interesses industriais e comerciais que estavam em jogo.
Querendo mostrar a inocuidade do produto, a cidade norte-americana de Newburgh anunciou que iria fluorizar a sua água municipal e aguardar as reacções.
Diz a publicação «Mc Call's» que choveram as queixas dos consumidores: gente que sentia tonturas, «garganta corroída» , enjoo e até uma dentadura partida. Os serviços então - segundo conta a revista - revelaram que, por atraso de instalação, a máquina de fluorização ainda não estava instalada e que todos os «sintomas» de «envenenamento» sentidos pela população eram, portanto, inventados.
O facto de se recorrer a tal, manipulando a opinião pública, prova que outros interesses, além da saúde pública, estavam em causa. Alguma coisa mais, com certeza, levou uma municipalidade a recorrer a tais habilidades e sofismas.
A mesma revista norte-americana referia os adversários do Flúor como «inimigos do Progresso», ou seja, os patetas que a imprensa em geral gosta de classificar como os «maníacos da comida», adversários da vacina, da pasteurização, da fluorização, da poluição e de outros «progressos» médico-industriais.
A controvérsia do Flúor nasceu porque indústrias poderosas estavam interessadas, umas em escoar o subproduto Flúor e outras em explorar a cárie. Polémica completamente à margem da questão de fundo: as doenças de carência mineral e medidas de profilaxia que há muito deveriam ser tomadas por uma política de saúde que deveria haver e não há.
Cárie, ao fim e ao cabo, é provocada pela desmineralização, e a desmineralização é provocada por:
- açúcar branco industrial (desmineralizador Nº 1 por excelência)
- farinhas refinadas
- mecanização e quimificação dos alimentos,
etc
tudo realidades do progresso industrial que os tais «maníacos da comida» e «inimigos do progresso», como lhes chamava a revista «Mc Call's», sistematicamente combatem.
Para lá das argumentações conjunturais, a favor deste ou daquele negócio, as objecções ao Flúor na água de beber , na perspectiva da Ecologia Humana e Alimentar, são objecções de fundo.
Há uma evidência que não deve escamotear-se: sendo o problema das carências em geral e das carências minerais em particular muito mais geral do que o problema do Flúor - abrangendo todos os elementos - macro e microelementos - essenciais à vida da célula, (mais de três dezenas com interesse clínico já foram descobertos), o caso particular da Fluorização da água de beber aparece como uma manobra de distracção ou, no mínimo, como uma medida sectorial e até sectária, movida mais por interesses extrínsecos à saúde pública do que propriamente em favor desta.
Porque se fosse a saúde pública e as carências minerais a preocupar as autoridades, então muitas carências - e nem só a do Flúor - deveriam ser combatidas, através de campanhas igualmente marteladas, como em certo momento foi a campanha do Flúor.
Mais importante do que tentar sanar com Flúor na água de beber as doenças de carência como a cárie dentária, é denunciar todo o sistema:
- indústria em geral e a indústria alimentar em particular
- agricultura química (adubos, pesticidas)
- poluição industrial (no ar, na água, nos solos)
- refinação de alimentos (sal, cereais, óleos alimentares).
A sistemática «industrialização da vida» é que deverá ser posta no banco dos réus, antes de se lançarem campanhas casuísticas que apenas querem apagar fogos isolados em vez de acabar de vez com as causas que os provocam.
IÕES METÁLICOS:ELECTRICIDADE DA CÉLULA
Os consumos essenciais ao ser humano - Ar, Água, Alimento - encontram-se, na maior parte, desprovidos da sua carga energética fundamental - carga iónica - e, portanto, dos elementos que estruturam a vida, devido principalmente aos produtos químicos (metais pesados) que a poluição industrial espalhou no ambiente.
Sem os bioelementos fundamentais à construção e manutenção da célula viva, o ser humano perde defesas imunitárias naturais, entra em estado agudo ou crónico de carência, contrai as mais variadas doenças, acaba por ser encurralado no círculo vicioso dos produtos químicos que provocam carências e dos medicamentos (químicos também) receitados para as doenças que resultam dessas carências.
São várias as causas que, na sociedade industrial, contribuem para destruir no Ambiente - Ar, Água, Alimento - os oligoelementos naturais e privar deles o consumidor. São essas causas:
Adubos químicos nos solos
Pesticidas nas colheitas
Aditivos (antibióticos, hormonas) nas rações para o gado
Refinação do Sal
Refinação dos cereais básicos, dos óleos, do açúcar industrial, etc
Poluição química por metais pesados que varrem do ambiente os metais leves (bioelementos)
Medicamentos que deixam resíduos de metais pesados, além dos efeitos secundários
etc
A industrialização maciça , a conservação química, a frigorificação eléctrica são outras tantas causas a somar às anteriores.
HOMEM MODERNO: PILHA DESCARREGADA
Se para a Fisiologia moderna o homem é energeticamente e essencialmente uma caldeira - máquina de queimar calorias - na perspectiva energética mais antiga, que remonta aos chineses de 9000 anos antes de Cristo, o homem é mais semelhante a uma pilha, com 2 pólos - céu e terra - e que pode estar mais ou menos carregada.
O homem moderno, por todos os motivos já enunciados e alguns mais que se poderiam enunciar, encontra-se quase totalmente descarregado.
Vemos, com esta metáfora, a importância para a saúde dos oligoelementos ionizados, quer dizer, carregados da carga eléctrica positiva e negativa que os equilibra.
Sem iões, a pilha não acende ou fraqueja, acontecendo assim ao homem as doenças por carência de elementos vitais: esmorecem as resistências orgânicas, sistema nervoso e portanto endócrino entram em disfunção, o terreno orgânico fica exposto às agressões do Meio, etc.
Ao verificar isto, três tendências se desenham nos meios de investigação científica:
a) Ignorar o facto e permitir que o terreno orgânico continue a fabricar centenas de doenças por carência
b) Reconhecer o facto e, através de uma nova ciência assim nascida - Ecologia Humana - pôr em marcha um movimento radical de protesto contra a engrenagem industrial e seus efeitos na saúde humana
c) Reconhecer o facto mas, deixando intacto o sistema industrial que fabrica carências e doenças, lançar a ofensiva terapêutica dos oligoelementos...em frasco.
Solução intermédia, esta última, não deixa de ser típica do modelo económico em que estamos inseridos: nasce uma nova indústria (a oligoterapia) para fazer frente e contra-atacar os malefícios de outras indústrias.
A ciência dos oligoelementos, de facto, mostra como economia e indústria comandam a investigação médica e condicionam o seu desenvolvimento ou atrofia. Sendo a carência de oligoelementos uma situação endémica, provocada pela sociedade industrial - poluição, refinação, industrialização, armazenagem - a oligoterapia pretende responder às carências bioquímicas criadas pela engrenagem industrial.
Também a Bioquímica se desenvolve devido, em boa parte, ao contributo que foi chamada a dar à compreensão dos problemas biológicos provocados pela sociedade tecnológica.
Se os bioelementos condicionam o chamado terreno orgânico e esse, por sua vez, condiciona praticamente todas as doenças, há um desafio contido nesta lógica que se torna, por dois motivos, inquietante:
a) De um lado, é estranho que um problema de tal transcendência para a saúde pública - as carências bioquímicas - ande a patinar no limbo da investigação e que só minorias naturistas e ecologistas se ocupem e preocupem com ele
b) Por outro lado, é clamoroso que a ciência, a medicina, a política, constatada que está a importância vital dos oligoelementos e a sua destruição pela poluição industrial, finjam ignorar a magnitude social do problema.
Não admira que os oligoelementos sejam uma terapêutica recente e constantemente em evolução mas admira bastante que, ao saber do papel de «detonador» patogénico dessas carências, a ciência médica pouco diga ou faça para alterar a situação.
As dezenas de poluentes químicos que infectam o ambiente humano são não só tóxicos, venenosos, cancerígenos e causadores de variada patologia mas, também, destruindo os macro e microelementos necessários à vida, vão preparar terrenos orgânicos de carência que se traduzirão em muitas outras doenças.
c) Um terceiro multiplicador de doenças se acrescenta a estes dois: os medicamentos químicos, causadores de outras e novas carências e desequilíbrios.
O BLOQUEIO QUÍMICO
Fica, portanto, claro que toda a energia vital é hoje condicionada pelo bloqueio químico e pelas carências minerais dele resultantes.
Vê-se assim que bases terapêuticas podem ter as técnicas energéticas em uso, se ignoram, tal como a medicina, esta base - química, bioquímica e alquímica - indispensável de todo o funcionamento energético. A base da pirâmide energética.
As correntes espiritualistas que se encontram na moda e pretendem tratar o corpo subtil, ignoram a base da pirâmide dos corpos subtis que é a alquimia. Métodos como a Pranoterapia talvez resultassem eficazes em épocas e lugares onde não havia bloqueio químico das forças naturais.
Muito mais do que o corpo físico, intoxicando-o, é o corpo subtil que os produtos químicos do ambiente atingem. Os oligoelementos, através do sistema endócrino - de que são o específico alimento - e do sistema nervoso, constituem a fronteira do físico para o invisível.
Quantos alegados fracassos do yoga ou da acupunctura não se devem à presença de intoxicações medicamentosas e respectiva carência de elementos subtis?
Sem essa defesa invisível , guarda avançada do sistema imunitário, o organismo fica exposto a todas as agressões , sem capacidade de reagir, claudicando em doenças infecciosas, inflamatórias, alérgicas.
CURA MARINHA : OCEANO, FONTE TERAPÊUTICA
Se o mar é considerado terapêutica natural , isso não se deve a nenhuma superstição ou moda .
Se a Talassoterapia existe como terapia do mar, ao contributo em sais minerais o fica devendo.
O famoso Iodo das praias, que o sol ajudaria a fixar e que seria o alimento de uma das glândulas endócrinas - a tiróide - denota a importância terapêutica reconhecida ao Mar.
Mas o Iodo é apenas um dos múltiplos oligoelementos que se encontram no ar marinho, como se encontram no simples Sal, desde que integral e não refinado.
O mar tornou-se uma fonte terapêutica importante, na medida em que a Terra-Planeta se transformou em uma enorme cloaca química, em que pesticidas, herbicidas, adubos fosfatados e potássicos, medicamentos , aditivos, conservantes e córantes alimentares, margarinas, cosméticos , refrescos, têm em comum essa «virtude»: varrerem do organismo os oligoelementos essenciais, sem os quais a célula não vive.
Os primeiros sistemas a sofrer, dentro do organismo humano, porque vivem fundamentalmente dessa energia subtil dos oligoelementos, são o sistema endócrino e nervoso. Atrás desses, adoecem os outros.
O mar desempenha o papel de cura holística pela razão de que tem em toneladas o que o organismo precisa em miligramas. Laboratórios têm aproveitado esta mina para comercializar, em frascos, a riqueza infinita do mar.
A indústria das algas é outro exemplo frisante.
Indicam-se a seguir mais alguns pólos temáticos convergentes na problemática das carências e doenças de carência, pólos temáticos ou interfaces noológicos que iremos desenvolver em futuras fichas de estudo.
MINERAIS E ESTETICISTAS
As preocupações estéticas de senhoras e cavalheiros têm no mar um oceano de respostas. E a profissão de esteticista não nasce do vazio, nasce de razões lógicas e ecológicas profundas.
Se os oligoelementos correctos actuam principalmente no sistema nervoso e endócrino, actuam, por isso, indirectamente, nos sistemas que mais contribuem para os atributos típicos ou característicos quer da masculinidade quer da feminilidade.
Se a beleza corporal tem a ver com:
fadiga,
envelhecimento,
flacidez da pele,
celulite,
unhas,
rugas, etc
e se tudo isso tem a ver com os oligoelementos, é elementar que a cura marinha será uma cura de beleza.
SAL INTEGRAL E CLORETO DE SÓDIO - Se o sal integral ou não refinado se tornou um produto raro, foi porque as autoridades que fiscalizam os produtos alimentares teimam em proibir a sua venda ao público, que deverá contentar-se assim com apenas um dos 63 sais (elementos -traço) contidos no sal. O público deverá contentar-se com o sal refinado, que é apenas Cloreto de sódio - tóxico e corrosivo quanto baste.
Dada a importância do Sal em Noologia e na questão das energias humanas, voltaremos a ele em futuras fichas de estudo.
DESPISTAGEM ECOLÓGICA DA DOENÇA
Para lá do stress, do trabalho, do caos urbano, factores que a ecologia humana reconhece como causas ambientais de doenças, o bloqueio químico - cosméticos, desodorizantes, vaporizadores, desinfectantes ou desinfestantes domésticos, medicamentos, conservantes e aditivos alimentares - é no entanto o factor determinante e condicionante de todos os outros.
Estudaremos em pormenor a questão da despistagem deb factores ambientais na doença quando entrarmos no capítulo do diagnóstico.
METAIS PESADOS
O dr. Marcussen, do Instituto Fiusen (Copenhague) afirma que perto de um terço dos indivíduos com eczemas alérgicos são sensíveis a certos metais. Segundo Marcussen, os metais (ou seus sais) mais irritantes para os alérgicos, seriam:
mercúrio
níquel
crómio
cobalto
CÁDMIO
Produto residual de certas indústrias, o cádmio contamina água, ar, alimentos e tabaco. Substituindo-se ao ferro, o cádmio pode ser causa de anemias.
Investigadores da «Food and Drug Admnistration» verificaram que a adição de ácido ascórbico à alimentação de aves impede a produção de certos efeitos nocivos do cádmio.
O Cádmio apresenta propriedades químicas muito próximas do Zinco e tende a tomar o lugar deste no organismo humano.
Sendo o zinco indispensável ao metabolismo das gorduras, quando é substituído pelo cádmio o organismo perde a faculdade de digerir as gorduras e esta, depositando-se nos vasos, provocam doenças circulatórias e cardíacas.
As principais causas da absorção do Cádmio são:
canalizações em zinco, quando a água é ligeiramente ácida
arroz polido, açúcar refinado e farinha branca, os quais, durante o tratamento de refinação, são empobrecidos em zinco e enriquecidos em cádmio.
É fundamental conhecer esta faculdade que alguns metais pesados têm de ocupar na célula o lugar de outros elementos essenciais à vida. Futuras fichas de estudo analisarão em pormenor essa faculdade quelante dos metais pesados.
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DOENÇAS DE CARÊNCIA MINERAL E CURA ALQUÍMICA - O EXEMPLO DO FLÚOR
14/2/1997 - Quando alguns adversários da fluorização da água de beber insinuaram, malevolamente, que a campanha a favor da fluorização era movida e promovida pelas indústrias do Alumínio - indústria que tem o Flúor como sub-produto do processo de fabrico - , logo outros responderam que a campanha contra o Flúor na água de beber não visava objectivos humanitários ou sanitários, mas era soprada por médicos dentistas e odontologistas que veriam, com o decréscimo da cárie, enfraquecer o negócio.
A campanha a favor do Flúor na água de beber dizia ter um grande objectivo de saúde pública que era, exactamente, diminuir a cárie nas populações.
A polémica sobre o Flúor chegou a assumir, no seu auge, nos EUA, aspectos de gangsterismo, evidenciando os interesses industriais e comerciais que estavam em jogo.
Querendo mostrar a inocuidade do produto, a cidade norte-americana de Newburgh anunciou que iria fluorizar a sua água municipal e aguardar as reacções.
Diz a publicação «Mc Call's» que choveram as queixas dos consumidores: gente que sentia tonturas, «garganta corroída» , enjoo e até uma dentadura partida. Os serviços então - segundo conta a revista - revelaram que, por atraso de instalação, a máquina de fluorização ainda não estava instalada e que todos os «sintomas» de «envenenamento» sentidos pela população eram, portanto, inventados.
O facto de se recorrer a tal, manipulando a opinião pública, prova que outros interesses, além da saúde pública, estavam em causa. Alguma coisa mais, com certeza, levou uma municipalidade a recorrer a tais habilidades e sofismas.
A mesma revista norte-americana referia os adversários do Flúor como «inimigos do Progresso», ou seja, os patetas que a imprensa em geral gosta de classificar como os «maníacos da comida», adversários da vacina, da pasteurização, da fluorização, da poluição e de outros «progressos» médico-industriais.
A controvérsia do Flúor nasceu porque indústrias poderosas estavam interessadas, umas em escoar o subproduto Flúor e outras em explorar a cárie. Polémica completamente à margem da questão de fundo: as doenças de carência mineral e medidas de profilaxia que há muito deveriam ser tomadas por uma política de saúde que deveria haver e não há.
Cárie, ao fim e ao cabo, é provocada pela desmineralização, e a desmineralização é provocada por:
- açúcar branco industrial (desmineralizador Nº 1 por excelência)
- farinhas refinadas
- mecanização e quimificação dos alimentos,
etc
tudo realidades do progresso industrial que os tais «maníacos da comida» e «inimigos do progresso», como lhes chamava a revista «Mc Call's», sistematicamente combatem.
Para lá das argumentações conjunturais, a favor deste ou daquele negócio, as objecções ao Flúor na água de beber , na perspectiva da Ecologia Humana e Alimentar, são objecções de fundo.
Há uma evidência que não deve escamotear-se: sendo o problema das carências em geral e das carências minerais em particular muito mais geral do que o problema do Flúor - abrangendo todos os elementos - macro e microelementos - essenciais à vida da célula, (mais de três dezenas com interesse clínico já foram descobertos), o caso particular da Fluorização da água de beber aparece como uma manobra de distracção ou, no mínimo, como uma medida sectorial e até sectária, movida mais por interesses extrínsecos à saúde pública do que propriamente em favor desta.
Porque se fosse a saúde pública e as carências minerais a preocupar as autoridades, então muitas carências - e nem só a do Flúor - deveriam ser combatidas, através de campanhas igualmente marteladas, como em certo momento foi a campanha do Flúor.
Mais importante do que tentar sanar com Flúor na água de beber as doenças de carência como a cárie dentária, é denunciar todo o sistema:
- indústria em geral e a indústria alimentar em particular
- agricultura química (adubos, pesticidas)
- poluição industrial (no ar, na água, nos solos)
- refinação de alimentos (sal, cereais, óleos alimentares).
A sistemática «industrialização da vida» é que deverá ser posta no banco dos réus, antes de se lançarem campanhas casuísticas que apenas querem apagar fogos isolados em vez de acabar de vez com as causas que os provocam.
IÕES METÁLICOS:ELECTRICIDADE DA CÉLULA
Os consumos essenciais ao ser humano - Ar, Água, Alimento - encontram-se, na maior parte, desprovidos da sua carga energética fundamental - carga iónica - e, portanto, dos elementos que estruturam a vida, devido principalmente aos produtos químicos (metais pesados) que a poluição industrial espalhou no ambiente.
Sem os bioelementos fundamentais à construção e manutenção da célula viva, o ser humano perde defesas imunitárias naturais, entra em estado agudo ou crónico de carência, contrai as mais variadas doenças, acaba por ser encurralado no círculo vicioso dos produtos químicos que provocam carências e dos medicamentos (químicos também) receitados para as doenças que resultam dessas carências.
São várias as causas que, na sociedade industrial, contribuem para destruir no Ambiente - Ar, Água, Alimento - os oligoelementos naturais e privar deles o consumidor. São essas causas:
Adubos químicos nos solos
Pesticidas nas colheitas
Aditivos (antibióticos, hormonas) nas rações para o gado
Refinação do Sal
Refinação dos cereais básicos, dos óleos, do açúcar industrial, etc
Poluição química por metais pesados que varrem do ambiente os metais leves (bioelementos)
Medicamentos que deixam resíduos de metais pesados, além dos efeitos secundários
etc
A industrialização maciça , a conservação química, a frigorificação eléctrica são outras tantas causas a somar às anteriores.
HOMEM MODERNO: PILHA DESCARREGADA
Se para a Fisiologia moderna o homem é energeticamente e essencialmente uma caldeira - máquina de queimar calorias - na perspectiva energética mais antiga, que remonta aos chineses de 9000 anos antes de Cristo, o homem é mais semelhante a uma pilha, com 2 pólos - céu e terra - e que pode estar mais ou menos carregada.
O homem moderno, por todos os motivos já enunciados e alguns mais que se poderiam enunciar, encontra-se quase totalmente descarregado.
Vemos, com esta metáfora, a importância para a saúde dos oligoelementos ionizados, quer dizer, carregados da carga eléctrica positiva e negativa que os equilibra.
Sem iões, a pilha não acende ou fraqueja, acontecendo assim ao homem as doenças por carência de elementos vitais: esmorecem as resistências orgânicas, sistema nervoso e portanto endócrino entram em disfunção, o terreno orgânico fica exposto às agressões do Meio, etc.
Ao verificar isto, três tendências se desenham nos meios de investigação científica:
a) Ignorar o facto e permitir que o terreno orgânico continue a fabricar centenas de doenças por carência
b) Reconhecer o facto e, através de uma nova ciência assim nascida - Ecologia Humana - pôr em marcha um movimento radical de protesto contra a engrenagem industrial e seus efeitos na saúde humana
c) Reconhecer o facto mas, deixando intacto o sistema industrial que fabrica carências e doenças, lançar a ofensiva terapêutica dos oligoelementos...em frasco.
Solução intermédia, esta última, não deixa de ser típica do modelo económico em que estamos inseridos: nasce uma nova indústria (a oligoterapia) para fazer frente e contra-atacar os malefícios de outras indústrias.
A ciência dos oligoelementos, de facto, mostra como economia e indústria comandam a investigação médica e condicionam o seu desenvolvimento ou atrofia. Sendo a carência de oligoelementos uma situação endémica, provocada pela sociedade industrial - poluição, refinação, industrialização, armazenagem - a oligoterapia pretende responder às carências bioquímicas criadas pela engrenagem industrial.
Também a Bioquímica se desenvolve devido, em boa parte, ao contributo que foi chamada a dar à compreensão dos problemas biológicos provocados pela sociedade tecnológica.
Se os bioelementos condicionam o chamado terreno orgânico e esse, por sua vez, condiciona praticamente todas as doenças, há um desafio contido nesta lógica que se torna, por dois motivos, inquietante:
a) De um lado, é estranho que um problema de tal transcendência para a saúde pública - as carências bioquímicas - ande a patinar no limbo da investigação e que só minorias naturistas e ecologistas se ocupem e preocupem com ele
b) Por outro lado, é clamoroso que a ciência, a medicina, a política, constatada que está a importância vital dos oligoelementos e a sua destruição pela poluição industrial, finjam ignorar a magnitude social do problema.
Não admira que os oligoelementos sejam uma terapêutica recente e constantemente em evolução mas admira bastante que, ao saber do papel de «detonador» patogénico dessas carências, a ciência médica pouco diga ou faça para alterar a situação.
As dezenas de poluentes químicos que infectam o ambiente humano são não só tóxicos, venenosos, cancerígenos e causadores de variada patologia mas, também, destruindo os macro e microelementos necessários à vida, vão preparar terrenos orgânicos de carência que se traduzirão em muitas outras doenças.
c) Um terceiro multiplicador de doenças se acrescenta a estes dois: os medicamentos químicos, causadores de outras e novas carências e desequilíbrios.
O BLOQUEIO QUÍMICO
Fica, portanto, claro que toda a energia vital é hoje condicionada pelo bloqueio químico e pelas carências minerais dele resultantes.
Vê-se assim que bases terapêuticas podem ter as técnicas energéticas em uso, se ignoram, tal como a medicina, esta base - química, bioquímica e alquímica - indispensável de todo o funcionamento energético. A base da pirâmide energética.
As correntes espiritualistas que se encontram na moda e pretendem tratar o corpo subtil, ignoram a base da pirâmide dos corpos subtis que é a alquimia. Métodos como a Pranoterapia talvez resultassem eficazes em épocas e lugares onde não havia bloqueio químico das forças naturais.
Muito mais do que o corpo físico, intoxicando-o, é o corpo subtil que os produtos químicos do ambiente atingem. Os oligoelementos, através do sistema endócrino - de que são o específico alimento - e do sistema nervoso, constituem a fronteira do físico para o invisível.
Quantos alegados fracassos do yoga ou da acupunctura não se devem à presença de intoxicações medicamentosas e respectiva carência de elementos subtis?
Sem essa defesa invisível , guarda avançada do sistema imunitário, o organismo fica exposto a todas as agressões , sem capacidade de reagir, claudicando em doenças infecciosas, inflamatórias, alérgicas.
CURA MARINHA : OCEANO, FONTE TERAPÊUTICA
Se o mar é considerado terapêutica natural , isso não se deve a nenhuma superstição ou moda .
Se a Talassoterapia existe como terapia do mar, ao contributo em sais minerais o fica devendo.
O famoso Iodo das praias, que o sol ajudaria a fixar e que seria o alimento de uma das glândulas endócrinas - a tiróide - denota a importância terapêutica reconhecida ao Mar.
Mas o Iodo é apenas um dos múltiplos oligoelementos que se encontram no ar marinho, como se encontram no simples Sal, desde que integral e não refinado.
O mar tornou-se uma fonte terapêutica importante, na medida em que a Terra-Planeta se transformou em uma enorme cloaca química, em que pesticidas, herbicidas, adubos fosfatados e potássicos, medicamentos , aditivos, conservantes e córantes alimentares, margarinas, cosméticos , refrescos, têm em comum essa «virtude»: varrerem do organismo os oligoelementos essenciais, sem os quais a célula não vive.
Os primeiros sistemas a sofrer, dentro do organismo humano, porque vivem fundamentalmente dessa energia subtil dos oligoelementos, são o sistema endócrino e nervoso. Atrás desses, adoecem os outros.
O mar desempenha o papel de cura holística pela razão de que tem em toneladas o que o organismo precisa em miligramas. Laboratórios têm aproveitado esta mina para comercializar, em frascos, a riqueza infinita do mar.
A indústria das algas é outro exemplo frisante.
Indicam-se a seguir mais alguns pólos temáticos convergentes na problemática das carências e doenças de carência, pólos temáticos ou interfaces noológicos que iremos desenvolver em futuras fichas de estudo.
MINERAIS E ESTETICISTAS
As preocupações estéticas de senhoras e cavalheiros têm no mar um oceano de respostas. E a profissão de esteticista não nasce do vazio, nasce de razões lógicas e ecológicas profundas.
Se os oligoelementos correctos actuam principalmente no sistema nervoso e endócrino, actuam, por isso, indirectamente, nos sistemas que mais contribuem para os atributos típicos ou característicos quer da masculinidade quer da feminilidade.
Se a beleza corporal tem a ver com:
fadiga,
envelhecimento,
flacidez da pele,
celulite,
unhas,
rugas, etc
e se tudo isso tem a ver com os oligoelementos, é elementar que a cura marinha será uma cura de beleza.
SAL INTEGRAL E CLORETO DE SÓDIO - Se o sal integral ou não refinado se tornou um produto raro, foi porque as autoridades que fiscalizam os produtos alimentares teimam em proibir a sua venda ao público, que deverá contentar-se assim com apenas um dos 63 sais (elementos -traço) contidos no sal. O público deverá contentar-se com o sal refinado, que é apenas Cloreto de sódio - tóxico e corrosivo quanto baste.
Dada a importância do Sal em Noologia e na questão das energias humanas, voltaremos a ele em futuras fichas de estudo.
DESPISTAGEM ECOLÓGICA DA DOENÇA
Para lá do stress, do trabalho, do caos urbano, factores que a ecologia humana reconhece como causas ambientais de doenças, o bloqueio químico - cosméticos, desodorizantes, vaporizadores, desinfectantes ou desinfestantes domésticos, medicamentos, conservantes e aditivos alimentares - é no entanto o factor determinante e condicionante de todos os outros.
Estudaremos em pormenor a questão da despistagem deb factores ambientais na doença quando entrarmos no capítulo do diagnóstico.
METAIS PESADOS
O dr. Marcussen, do Instituto Fiusen (Copenhague) afirma que perto de um terço dos indivíduos com eczemas alérgicos são sensíveis a certos metais. Segundo Marcussen, os metais (ou seus sais) mais irritantes para os alérgicos, seriam:
mercúrio
níquel
crómio
cobalto
CÁDMIO
Produto residual de certas indústrias, o cádmio contamina água, ar, alimentos e tabaco. Substituindo-se ao ferro, o cádmio pode ser causa de anemias.
Investigadores da «Food and Drug Admnistration» verificaram que a adição de ácido ascórbico à alimentação de aves impede a produção de certos efeitos nocivos do cádmio.
O Cádmio apresenta propriedades químicas muito próximas do Zinco e tende a tomar o lugar deste no organismo humano.
Sendo o zinco indispensável ao metabolismo das gorduras, quando é substituído pelo cádmio o organismo perde a faculdade de digerir as gorduras e esta, depositando-se nos vasos, provocam doenças circulatórias e cardíacas.
As principais causas da absorção do Cádmio são:
canalizações em zinco, quando a água é ligeiramente ácida
arroz polido, açúcar refinado e farinha branca, os quais, durante o tratamento de refinação, são empobrecidos em zinco e enriquecidos em cádmio.
É fundamental conhecer esta faculdade que alguns metais pesados têm de ocupar na célula o lugar de outros elementos essenciais à vida. Futuras fichas de estudo analisarão em pormenor essa faculdade quelante dos metais pesados.
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