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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Monday, October 31, 2005

FÍSICA DAS ENERGIAS

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GLOSSÁRIO ESSENCIAL DAS ENERGIAS E OS EQUÍVOCOS DA NOMENCLATURA (DIAGRAMAS Nº 5, 21, 26, 58)

Paço de Arcos, 3/11/1996 - Já não é só a ciência analítica a contribuir para a confusão de narizes no campo da nomenclatura energética.
O vocabulário noológico é igualmente confuso, repetitivo, impreciso, ambíguo e caótico no campo dos que dizem dedicar-se às ciências do espírito, ou seja, à ciência das energias, ou seja, à Noologia.
Todos falam de energia, ou julgam falar, mas cada um à sua maneira , cada um colocado numa especialidade (ver lista abreviada de especialidades ou ramos da Noologia), cada um intransigente no seu sector e sectarismo, cada um usando a mesma palavra em 31 acepções diferentes, cada um sem querer dialogar com o parceiro, fechado no seu casulinho que o especialista confunde com um templo.
A vasta bibliografia hoje existente na área das ciências do espírito, quer em nome da ciência profana (CP) quer em nome das ciências sagradas (CS) , faz supor que nos encontramos em fase de esclarecimento, a que alguns acham por bem acrescentar o providencialismo de uma New Age, de uma propícia era zodiacal do Aquário ou de uma desejável holística.
Puro engano. A Babel continua. A confusão babélica agrava-se. Nunca nos encontrámos em charco tão pantanoso como hoje, exactamente devido à acção conjugada da ciência ordinária e suas histerias, e da ciência dita energética e suas proclamações de tolerância unicitária.
Qualquer dos caminhos encontra-se fechado e bloqueado:
a) ou se recorre a fontes antigas e muito antigas , e nesse caso teremos de nos defrontar com mil traduções/traições de textos, alfabetos, linguagens, submetidas, ao longo dos milénios, a um processo de corrosão/corrupção
b) ou se recorre às fontes modernas, entretidas a fazer tricô com as energias, pois nada mais é do que tricô o que se diz e ensina de técnicas manipulatórias, adivinhatórias, parapsíquicas, etc: o processo de degradação dos textos originais chegou ao extremo limite.
Parece não haver saída, enquanto a linguagem universal não for descoberta. (E já foi, como sabem os que estudam radiestesia holística).
A única saída é tentar uma primeira démarche crítica de alguns vocábulos mais abusivamente usados nos livros que tratam, alegadamente, de «cura pela cor», «acupunctura», «iridologia», «homeopatia», «reflexologia», «aromoterapia», «cura espiritual», «técnica alexander», «shiatsu», «massagem terapêutica», «chi kung», «cromoterapia», «ayurveda», «cristais», «visualizações», «massagem mágica», «hipnoterapia», «cinesiologia», etc. (acabo de listar títulos de livros de uma colecção de medicinas naturais).
Estabelecer (ou contribuir para estabelecer) um Glossário Essencial das Energias, pode ser uma tentativa mais (frustrada) de obviar à confusão. Mas tentemos.

ESPÍRITO - Entre as ocorrências mais frequentes, se não a mais frequente, conta-se a palavra Espírito. O mínimo que se pode dizer é que os espiritualistas, hoje em dia, usam e abusam da palavra espírito, roçando a pura leviandade.
Usa-se, umas vezes, como termo oposto de corpo, outros vezes oposto de alma, outras vezes sinónimo de mente, poder mental, mentalismo, pensamento positivo, etc.
Espiritualismo no sentido moralista e benemérito (bonzarrão e humanitário...) é outro uso corrente da mesma raiz, e não dos menos execráveis. Confundir espiritualismo com boas acções de caridade pode ser o fim da picada.
O uso da palavra espírito no espiritismo é um abuso que deverá ser levado em contra no panorama de confusão vocabular hoje reinante. O espiritismo considera quanto muito o etérico, não sendo infelizmente o único a tomar o todo pela parte.

É imprescindível recorrer ao esquema quadripartido de Etienne Guillé, em que as 4 pirâmides, herança hermética, nos aproximam da perigosa palavra Espírito.
Reconhecida a existência de 4 pirâmides , como coluna vertebral vibratória do ser humano, um facto se estabiliza:
1 pirâmide do corpo
2 pirâmides da alma
1 pirâmide do espírito
Embora sendo áreas de um continuum energético mas são áreas perfeitamente demarcadas e onde o espírito não é alma, onde a alma não é corpo, etc.
Outro esquema que ajuda a situar o espírito no lugar que lhe compete e não fora do lugar como sempre aparece , é o dos 7 corpos, de que usamos a nomenclatura de Rudolfo Steiner (Diagrama nº 5):
1 - corpo físico
2 - corpo etérico
3 - corpo astral
4 - corpo mental
5 - corpo causal
6 - alma espiritual
7 - alma divina

Outro esquema é o diagrama das memórias ( Diagrama Nº 21) apresentado por Jean Noel Kerviel no seu livro «L'Être Humain et les Énergies Vibratoires», esquema onde se verificam, não separados mas muito bem demarcados, outra vez 4 níveis:
1º nível - Corpo físico
2º nível - Corpo energia ou corpo energético
3º nível - Corpo espiritual
4º e último nível - que poderemos considerar o das energias filosofais
Note-se, no 3º nível, que a palavra corpo ainda permanece, mas a um nível diferente dos 7 corpos de Steiner, dois dos quais já com o nome de alma.

MATÉRIA-ESPÍRITO - O dualismo matéria-espírito é outra frequente ocorrência , de trágicas consequências entre os que dizem abordar as artes energéticas.
Se a evidência de um continuum ainda não se impôs para erradicar de vez os equívocos dualistas matéria -espírito, psicosomática, corpo-alma, bodymind, etc, todo o trabalho de esclarecimento noológico é inútil.

MENTAL - Mental, poder mental, mentalismo são palavras, de efeitos trágicos, com a raiz mais perigosa que aparece nos discursos à volta das ciências do espírito. O já referido esquema dos 7 corpos energéticos é um bom contributo para tentar repor as coisas no seu lugar, o mental no lugar que lhe compete na hierarquia energética.
Vejamos, de baixo para cima, de acordo com a variação logarítmica de frequência vibratória:
1 - Corpo físico
2 - Corpo etérico
3 - Corpo astral
4 - Crpo mental
5 - Corpo causal
6 - Alma espiritual
7 - Alma divina
Mais 2 verificações se retiram deste conjunto rítmico das energias:
a) O mental tem um lugar muito preciso, não no espírito (na pirâmide vibratória do espírito) mas no conjunto dos corpos, entre o corpo astral e o corpo causal
b) Ao 6º corpo , a palavra corpo muda para a palavra alma e alma adjectivada de:
bb) alma espiritual
logo seguida do 7º corpo apelidado de
bbb) alma divina

c) É de supor que , nestes 6º e 7º corpos (já chamados alma) se comece a avistar o Espírito...
d) Haverá quem diga que nenhum destes corpos é estanque, que todos eles intercomunicam como vasos comunicantes e que tanto se pode estar em um como em outro, quer dizer, tanto se pode exprimir um como outro.
Este último postulado pode questionar-se: porque não se pode vibrar N32, por exemplo, sem que se tenha começado a vibrar N24 e não se pode vibrar N24 sem que se tenha vibrado N16 e não se pode vibrar N16 sem que se tenha vibrado N8.
São degraus de uma escala hierárquica, na qual não se podem queimar etapas nem inverter a (sagrada) ordem. É esta ordem irreversível que justifica a palavra evolução, que justifica a palavra sagrado e que dá sentido e um único sentido ao trabalho dito espiritual.
Descontando, evidentemente, o abuso que todas as escolas praticam ao designar de «trabalho espiritual» o que não é mais do que um trabalho digamos (do corpo) etérico.
Sem trabalho alquímico , aliás, nenhum trabalho espiritual tem qualquer conteúdo. E alquimia é a palavra esquecida de todos estes terapeutas energéticos.
e) Alma espiritual (6º corpo energético) e Alma divina ( 7º corpo energético) evocam a área da dupla pirâmide da alma e nessa dupla pirâmide, os primeiros egípcios não foram nada meigos, quando descobriram 9 níveis , camadas ou patamares:
A constatar:
a) Já estão passados os 5 primeiros corpos (físico, etérico, astral, mental e causal) quando chegamos à palavra alma
b) Estamos na área da alma que é a área da 2ª alquimia
c) Na área energética da alma , deparamos com nomes egípcios que são (quase sempre) nomes de energias por quem disso sabia:
1 - Khat
2 - Sekmem
3 - Rn
4 - Khaibit
5 - Ba
6 - Ab
7 - Ka
8 - Akmv
9 - Sahu
Ninguém disse ou escreveu, mas estas palavras não são palavras mas conjuntos de letras, provavelmente da nova linguagem vibratória, conjuntos de
2 letras
4 letras
6 letras
7 letras

MENTAL II - Duas escolas põem ostensivamente o acento tónico neste «mental»:
a ) O Silva Mind Control, que o tem no próprio nome
b) A meditação transcendental.
No mínimo , é perigoso tomar a parte pelo todo. E chamar mental à área entre 2 infinitos , pode ser uma limitação tão perigosa como um túmulo. Energeticamente falando.

AURA - Tecem-se românticos e coloridos discursos (com fotografias) à volta desta simples emanação de qualquer ser vivo. Só a ciência ordinária precisou da fotografia Kirlian para aceitar tão óbvia evidência. A aura e a foto kirlian já foram, de facto, grandes descobertas para os cegos da ciência ordinária, que se recusaram sempre a ver o óbvio.
Face ao simples binómio Energias Vibratórias (EV)/Suporte Vibratório(SV) , é de colocar, pois, a aura no seu lugar:
a) Aura é emanação do SP
b) Aura é subproduto das EV filtradas pelo SV
c) Aura é corpo e ainda corpo: será provavelmente o corpo etérico, ou seja, o que na escala de Rudolfo Steiner se segue ao corpo físico e antecede o astral
d) Aura são cores (ondas de forma, eventualmente), ocorrência óbvia pois trata-se de energias do restrito espectro electromagnético (onde cor e luz têm lugar próprio)
e) Cores, metais, planetas dizem respeito à 1ª das 3 alquimias, a alquimia da célula. Cores, metais, planetas são energias importantes , na medida em que a alquimia da célula é importante
f) Curioso de verificar nos muitos livros falando de bionergias curativas: nem um só alude à alquimia.
Alquimia, no contexto dos nossos iluminados, surge como ... um ramo de especialistas. Tal como:
a Astrologia
a Magia
a Numerologia
Esta profana «especialização» dentro das 12 ciências sagradas não deixa de constituir mais uma inquietante perversão dos nossos tempos que se dizem proféticos.

AURA II - Mais algumas alíneas sobre Aura e seus equívocos:
a) Sinónimo de Aura é «campo energético humano» a que Sheldrake chamou «campos de morfogénese cósmica»
b) Todos os seres (vivos e não vivos) são CMC: desde que vibrem, são CMC.
Interessante é tentar colocar esses CMC num dos 7 níveis ou corpos do continuum, a ver qual melhor se lhes ajusta:
- talvez no etérico
- talvez no astral
- talvez no mental
- talvez no causal
O famoso «anjo da guarda» (nome de energia) é muito possível que funcione , desde logo, no corpo causal, transmitindo-se a sua acção protectora ao mental, ao astral, etérico e físico.
O sono permite que façamos, através do sonho, uma visita todas as noites ao nosso anjo da guarda.
c) Teósofos falaram de «duplo etérico». É reduzir muito o conceito amplíssimo de duplo. Reduzi-lo será também tomá-lo à letra como significado de «dupla pirâmide da alma».
Se o famoso «duplo» dos egípcios começa, porventura, no etérico, abangeria de certeza todos os restantes 5 corpos, incluindo os dois últimos que dão pelo nome de alma espiritual e alma divina até ao Espírito ou Ser divino, cúpula do duplo.
d) O famoso «duplo» pode muitas vezes ser identificado com qualquer destes 6 níveis ou, pura e simplesmente, ser sinónimo de eu superior.
Num certo sentido e dentro do continuum energético, duplo seria tudo o que não é corpo físico.

ELECTRO-MAGNETISMO - Não raro se tomam as energias da área electromagnética como sendo energias espirituais.
No seu melhor , as ondas do espectro electromagnético, únicas que a ciência conhece e nem todas, funcionam ao nível do N8 e, em alguns casos, abaixo, muito abaixo disso, como acontece à faxa que hoje domina sob o rótulo de «Virtual».
Ou seja, abaixo do nível da 1ª alquimia.
Seguindo o quadro do «campo electromagnético» que os livros de física nos fornecem, assinalamos das mais baixas para as mais altas frequências, traduzidas em Hertz:
a) Electricidade ( 50 Hz/60 Hz)
b) Ondas médias de radiocomunicações
Televisão
Microondas
c) Radiação infravermelha
Luz visível
Radiação ultravioleta
d) Raios X
Raios Gama
Mais interessante para o estudioso de Noologia é o quadro estabelecido, há mais de um século, pelo espírita prof. William Crookes, onde se verificam 3 alíneas que os físicos posteriores omitiram (Diagrama Nº 58). Este quadro de Crookes:
a) Gradua as energias por oitavas, desde a 1ª à 62ª
b) Fala em vibrações por segundo , cujo número sobe logaritmicamente desde a 1ª até à 62ª oitava
c) Alude às ondas do nosso conhecimento quotidiano:
- som (4ª a 15ª oitava)
- electricidade ( 25ª a 35ª)
- calor (46ª a 48ª)
- luz (48ª)
- raios químicos (50ª)
- raios X (58ª a 61ª)
d) Entre estes vários níveis o esquema de Crookes assinala 4 áreas desconhecidas pela ciência:
1 - 20ª
2 - 40ª a 45ª
3 - 51ª a 57ª
4 - 62 ª
Além de ser honesto reconhecê-los, estes intervalos ou lapsos do conhecimento científico induzem a pensar que a falha da ciência é a falha do aparelho de medida.
Uma indução lógica é então possível:
- as áreas que a ciência desconhece são as áreas que o ser humano - como aparelho de medida e medianeiro - pode e deve conhecer.

MEDIUM - O que é uma essência do ser humano - a faculdade de servir de medianeiro entre céu e terra - e que faz dele um 4º reino - o Reino Hominal - , transforma-se na nomenclatura dos especialistas em uma faculdade estrita só para dotados, em «uma pessoa com uma percepção extra-sensorial desenvolvida, especialmente as que conseguem sentir a presença de entidades-espírito sem corpo físico» - diz Jack Angelo, in «A Cura Espiritual», Ed. Estampa, Lisboa, 1994.
Vocábulos muito ligados a este são, por exemplo: vidente, clarividente, audioclarividente, etc

ANJOS, ARCANJOS, QUERUBINS, ENTIDADES - Não é pecado nem defeito recorrer a estes nomes lindos de energias, desde que, também aqui, se coloque cada macaco (cada anjo) no seu galho.
«Guias espirituais», «entidades que nos ajudam», «avatares», surgem então , como um exército de salvação, a contribuir para a confusão de narizes.

PES (Percepção extrasensorial) - Expressão fatal em psicoenergias é «percepção extrasensorial», à volta da qual se tece uma vasta literatura e circulam diversos mitos. Sobre a famosa percepção extrasensorial , apenas algumas remarcas:
a) Se é de uma hipersensibilidade ou hipersensitividade ou hiper-reactividade que se trata e de que se fala, tudo se resume afinal e literalmente ao nível dos sentidos, pelo que as PES se deverão colocar mais perto dos 5 sentidos (corpo físico) do que do espírito ou mesmo do que qualquer corpo energético dos 7 que se assinalam
b) O 6º sentido desenvolvido pela radiestesia holística não é um fim em si mesmo mas um meio, uma porta de acesso aos outros 6 sentidos que nos faltam para ter os 12 que os egípcios ensinaram. O 6º sentido da radiestesia holística pode ser uma forma alargada de entender as PES, os «dons paranormais», as «faculdades de excepção», os «transes mediúnicos», etc.
c) Ao falar de 6º sentido e percepção extrasensorial, não esquecer que os egípcios estabeleciam 12 órgãos dos sentidos e que, a partir do 6º, o sentido lógico é o de menos reactividade, menos sensitividade, menos sensibilidade e cada vez mais fóra do espaço-tempo.
d) As práticas de inspiração xamânica que hoje proliferam no meio dos que se dedicam à terapia energética, funcionam a este nível de hipersensitividade, onde não faltam todos os ingredientes electromagnéticos a embelezar o quadro: sedução, atracção, feitiço, «magia» de pé quebrado, magnetismo, sugestão, ilusão, ilusionismo, prestidigitação, o diabo a quatro mais a tia.

REENCARNAÇÃO - Introduzida pelos hinduístas no vocabulário ocidental, a palavra encarnação , tal como a palavra carma, relativiza-se no conjunto global do continuum energético:
a) Situada a memória das origens no ADN (Etienne Guillé) a hipótese de reencarnação relativiza-se até desaparecer
b) Subir na vertical ou evoluir espiritualmente significa, em Noologia e em radiestesia holística, diminuir a hipótese de reencarnação
c) A reencarnação corresponde, como o próprio hinduísmo reconhece, a uma servidão das energias menos espirituais
d) A manipulação espírita , como todas as outras manipulações hoje adoptadas e advogadas (visualizações, massagens, imposição de mãos, etc) fazem pender, energeticamente, o ser humano para baixo em vez de o elevarem e libertarem da lei da morte...
e) O próprio hinduísmo reconhece que reencarnação implica necessidade de evoluir. Mas as técnicas ditas de evolução espiritual - a partir de uma errada acepção da palavra espírito - vão hoje no sentido involutivo: no sentido inverso e perverso
f) À escala (exigente) do Espírito, todas as práticas ditas espirituais são hoje em dia dirigidas no sentido descencional e não no sentido ascensional

SONHO - Face às técnicas energéticas perversas hoje correntes, o sono/sonho aparece como um dos derradeiros meios espontâneos que permitam ao ser humano sobreviver energeticamente, evoluir no continuum energético entre macro e microcosmos. E não morrer definitivamente todos os dias.

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