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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Monday, December 25, 2006

INICIAÇÃO 1996

1-9-mestre> - 9 páginas - o alfabeto luminoso 10/11/1996 – diário de uma descoberta

INICIAÇÃO SEM MESTRE: A META SEM METAS - PRIORIDADE À CURA INICIÁTICA

Lisboa, 10/11/1996 - O discurso desafiante, provocante, erudito, metafórico, brilhante e multicolorido do Vítor Quelhas leva-me a formular algumas questões eventualmente cruciais para definir uma escolha pessoal da via iniciática a seguir.
Sabendo embora que não há meta neste caminho, ou que a meta se afasta sempre que dela nos aproximamos - é o que alguns viajantes destas coisas nos relatam - é didacticamente interessante perguntar:
1 - Será que a meta de iniciação é atingir (vibrar) energia da pedra filosofal?
2 - Será que a meta é obter o duplo CEC CEE como, em linguagem vibratória de base molecular, lhe chama Etienne Guillé?
3 - Será que a meta é atingir os arquétipos para lá de todos os protótipos e estereótipos do nosso «eu psicológico» (?) e que a esse mundo dos arquétipos lhe podemos chamar , pitorescamente, como lhe chama Etienne Guillé, o «continente perdido reencontrado», ou seja, a fase positiva do nosso inconsciente como lhe chama Patrice Kerviel?
4 - Será que a meta é a iluminação?
5 - Será que a meta é o Nirvana?
6 - Será que a meta é a famosa taça do famoso Graal, para ver a qual já se fazem excursões turísticas?
7 - Será que a meta é o Espírito Santo, o Inominável, o Eu superior, o Self, o Espírito?
8 - Será que a meta é o labirinto da eternidade , depois do labirinto da existência ou, como diz Patrice Kerviel, será que é pulir uma facetazinha pequenina do famoso «diamante em bruto»?
9 - Será que é criar uma agilidade atlética e holística entre os vários mundos energéticos, entre o tipo vibratório dos 7 metais (base da pirâmide alquímica) , entre os 7 corpos energéticos (Rudolfo Steiner) , entre os 14 níveis vibratórios (hierofantes egípcios), entre os 12 órgãos dos sentidos (hierofantes egípcios) , entre a imanência e a transcendência (esquema diático) , entre a incarnação, a manifestação e a transcendência (esquema triádico)? Será portanto que é uma questão de interfaces alquímicos?
10 -Ou será a iniciação apenas, muito tecnicamente, a consciente assunção das 2 fases alquímicas (solve/ coagula), das 4 fases alquímicas (nigredo, albedo, citredo, rubedo) ou das 9 fases alquímicas (que agora não me lembro mas que estão nos compêndios)?
11 - Será que a iniciação é o streap-tease da alma e a consciente assunção do drama em palco que se trava nas 9 camadas (segundo os hierofantes egípcios) da dita alma?
12 - Será que é o passe social para a entrada no Reino de Deus (como queria o Cristo)?

Se quiséssemos uma conclusão provisória, talvez pudesse ser a de que a iniciação afinal:
a) Não é nada disso
b) É isso tudo
c) É e não é isso
Talvez o Stéphane Lupasco e sua «lógica do contraditório» pudesse vir em nosso socorro para gerirmos esta cadeia de paradoxos em cadeia (a cadeia espiralada persegue-nos!).
O próprio Etiene Guillé teve de socorrer-se de outro filósofo , tão respeitável como Lupasco, e usa largamente a «abordagem global dos sistemas» , de Louis Von Bertallanffy para navegar neste oceano de paradoxos.

Segundo defende o Prof. Carlos H. C. Silva, nessa obra de maravilha que se chama «Experiência Orante em Santa Teresa de Jesus» , método como esse - «via rápida» lhe chama o Prof. - são muito aconselháveis a quem tenha que fazer a comida, varrer os claustros, aturar as noviças, remendar a meinha rota no calcanhar da madre abadessa.
Os monges achavam a via também muito interessante e presta bons serviços aos pobres de espírito e, principalmente, aos pobres de pecúnia. Pobre de espírito e de pecúnia foi, devo dizer, a minha via durante muito tempo, a zen, a que eu chamava karma yoga, tantos foram os nigredos a que consegui sobreviver. Só que, como constatei depois pela prática, é uma via mística e não iniciática, démarches completamente distintas. Não divergentes mas distintas. Mas todos nós temos uma fase romântica, quer dizer, mística, o que não quer dizer que fiquemos toda a vida nessa.
A propósito de pouco dotados, como eu, acima de tudo pouco pacientes para exercícios respiratórios, mal recebido em grupos iniciáticos de elite, anarquista por nascimento, sempre a bater às portas à procura de interlocutor válido e sempre a levar com as portas na cara, etc, devo dizer que só o método de Etienne Guillé - radiestesia holística - me apareceu como oportunidade de finalmente poder trabalhar pela salvação da minha alma. Defendendo-me de polícias e ladrões das minhas energias.
No meio de tantos grupos fechados de elite, de tanta maçonaria só para eleitos, de tantos sistemas só para convertidos, de tantos empregos só para convidados, só Etienne Guillé me deu garantias de tanta democraticidade.
Senti-me então verdadeiramente irmão de S. Francisco mas principalmente de Stª Teresinha e/ou das flores do Dr. Richard Bach. E mais afastado ainda do que já estava dos pinotes e piruetas dos ioguis, ou das respeitáveis prostrações dos budistas - mas chatíssimas que Deus (Buda) me perdoe.

A propósito da dignidade ritual alegadamente inerente às iniciações e a tudo o que mexe com o sagrado, o budismo Vajraiana é implacável para com tudo o que chama «materialismo espiritual», que identifica com as práticas folclóricas da chamada «New Age», chamando-lhes iniciação de divã.
Quando o termo de oposição proposto é a palhaçada moderna e pós moderna à volta da iniciação-negócio, da iniciação-espectáculo, da iniciação-curso superior universitário, evidentemente que o budismo Vajraina deve ser implacável.
Mas é favor, por favor, não confundir a iniciação ensinada por Etienne Guillé , por exemplo, que é uma iniciação não de divã mas de sofá, com as iniciações depreciativamente metidas nesse mesmo saco em que Emília Rosa , por exemplo, as meteu na magnífica comunicação que apresentou ao seminário «Vivência do Sagrado», dia 8 de Novembro de 1996.
Se a iniciação é sinónimo de salvação, seria extremamente injusto (à face de Deus e do Novo Cosmos) que só quem tivesse oportunidade de frequentar escola superior de yoga iniciático (por exemplo) fosse salvo das chamas do Inferno.
Isto abre outro sinónimo de iniciação (meta de): a morte seria uma iniciação se, como refere EG, vibrarmos energia pedra filosofal quando morremos.
Se isto é assim, caem por terra todas as doutrinas assustadoras e terríficas ( o Vítor esteve quase sempre nessa onda) de que não há salvação fora de uma qualquer escola de iniciação. Ou de qualquer igreja. Ou de qualquer maçonaria.
Essa técnica da ameaça parece-me relevar de pouca compaixão em relação a todos os seres (como diz o Vajraiana) e deriva de um enorme peso-pesado na nossa memória individual-colectiva de:
a) O fatalismo judeo-hebraico (o que eles ensinam do suicídio, por exemplo, é perfeitamente abominável )
b) O fatalismo muçulmano
c) O fatalismo lusitano (fado, putas e vinho verde)
d) O fatalismo kármico dos indianos hinduístas que ainda fomos importar como se tivéssemos cá poucos.
É muita merda para um povo só. Acho o Etienne Guillé um bom companheiro de jornada, porque me ajuda a mandar berda-merda esses fatalismos todos (ele nunca os mandaria berda-merda, porque é a delicadeza em pessoa, mas eu como ainda não sou o Etienne Guillé mando).
Relativamente ao fatalismo dos fatalismos, registe-se o seguinte:
a) Os fatalismos em que estamos atolados desde a Queda (há 41 mil anos), nasceram todos de um fatalismo a que a biologia genética e o evolucionismo vieram dar caução científica: o fatalismo do código genético
b) A importância de Etienne Guillé e do seu legado irradia daqui: ter destruído a ditadura do código genético como código genético único
c) A partir da destruição do fatalismo que é a raiz de todos os fatalismos e apocaliptismos - antigos, medievais, modernos e pós modernos - é finalmente possível começar uma nova era que cosmicamente se tornou irreversível
d) Quando Etienne Guillé , enquanto biólogo molecular, descobre que ao lado do código genético clássico (o fatalismo a que nos acorrentaram desde a Queda) existe o código vibratório , onde estão os 7 metais alquímicos atribuídos pelos alquimistas aos 7 planetas conhecidos de então e, portanto, os interfaces alquímicos e de trans-mudança (não apenas o mercúrio, não apenas o mercúrio, meu caro Vítor) , o fatalismo genético leva de facto uma sova mestra e bate, a ganir, em retirada estratégica
e) Com a descoberta do 2º código genético (a que Etienne chama código vibratório ou código divino) todo o livro do código genético clássico pode e deve ser revisto, emendadas as gralhas, substituídos capítulos, acrescentadas notas de roda-pé, etc., etc. Com a descoberta do código vibratório, na heterocromatina constitutiva ou sequências repetidas, é também outra ditadura- a darwinista-evolucionista - que se derruba: a de que somos unica e exclusivamente filhos do Macaco. Do macaco serão filhos alguns filhos da mãe, eu sei que não sou e o Etienne veio dar-me os argumentos experimentais para eu o confirmar.
Alterar com o código vibratório o fatalismo do código genético é, pura e simplesmente, a iniciação da iniciação. A que Etienne chama modestamente trabalho alquímico: só temos, enquanto sujeitos da obra (opus dei...), apenas que desimpedir o nosso caminho interior, pejado de calhaus, para que esse trabalho (a grande obra) seja realizada.
Se isto é «iniciação de sofá» , então não quero eu outra coisa se não o meu sofá, onde os meus 4 gatinhos (mestres de iniciação) me saltam para o colo, enquanto adormeço frente ao vómito virtual que a televisão continua debitando.
Eu sei que uma iniciação em Reiki custa aí uns 30 contos cada bico, um fim de semana. E que na meditação transcendental se paga para entrar uma quota de 90 contos.
Mas se o Etienne com o seu método de sofá vem estragar o negócio de tanta gente , não tenho culpa nem ele a tem.

Pelo discurso do Vítor Quelhas - ultrametafórico , multicolorido, brilhante e sedutor - conclui-se, entre mil outras coisas que se podiam concluir:
a) A demanda iniciática não é nenhum bicho de 7 cabeças e apenas escolas, colégios , sacerdotes, gurus, mestres estiveram interessados em valorizar a mercadoria criando dificuldades acrescidas artificialmente somadas às dificuldades de percurso próprias de um caminho iniciático
b) Não dispomos de meios (vias, métodos, técnicas) para prosseguir a dita demanda iniciática
c) A demanda iniciática não tem objectivo, nem meta, ou antes, tem objectivo ou meta que sucessivamente se afasta (rumo ao infinito) de cada vez (cada passo) em que julgamos aproximar-nos
d) A demanda iniciática pode realizar-se com base em meia dúzia de ferramentas (utensílios) que, feita a decantação alquímica de todos os conhecimentos, gnoses, escolas, correntes, filosofias, teosofias, etc., se apuram afinal como as técnicas essenciais e fiáveis
e) a complicação artificial a que a iniciação tem estado sujeita poderá ter sido apenas estratagema dos detentores do poder espiritual para rentabilizar o negócio
f) Trata-se então de:
1 - Desmistificar o mito da iniciação
2 - Democratizar a iniciação
3 - Descomplicar, explicando as técnicas seguras e fiáveis que lá levam
4 - Desritualizar o sagrado
5 - Entregar o iniciante, quanto possível, aos mecanismos autoreguladores ( homeostase, relógio biológico, ritmo respiratório, ritmo cardíaco, sistema nervoso vegetativo, sistema endócrino, inteligência da célula, etc.), aconselhando-o a fazer uma vida perfeitamente normal, sem frenesins, sem olhos em alvo, sem rituais de avental e compasso, sem cânticos em grupo, sem mantras, sem sutras, sem a ilusão de que se chega a Deus pela Internet ou decorando a enciclopédia Britânica e tirando mil cursos superiores.

Na análise caricatural que fez de todo este circo, acompanho o depreciativismo hipercrítico do Vítor, o seu radicalismo negativista e até ainda acho pouco (ele não falou dos aventais, por exemplo...). Quando ele estende esse depreciativismo a outros aspectos, barafusto, como, por exemplo, quando, com o seu hiper-criticismo, põe em cheque o que para mim é um pouco a área do famoso sagrado:
a) O ser humano como templo do Espírito Santo, por mais sujo e em ruínas que esteja o templo.
Há que triar muito bem o que é culpa de instituições, sistemas, religiões, maçonarias, poderes, o que é culpa do tal fatalismo de todos os fatalismos , o que é culpa do samsara, o que é culpa das ilusões maia, o que são as culpas de um Cosmos que tem funcionado , desde a Queda, contra a criatura criada (a maior perversão de todos os tempos) e que só agora, com o advento do cosmos MEAI GAO GOC e, simultaneamente, da maravilhosa era zodiacal do Aquário (frequência vibratória de Fi 31) tem possibilidade de levantar cabeça, se quiser e não se puser com as esquisitices que vejo por aí quando as pessoas me começam com rinhonhó pardais ao ninho às 1551 páginas de Etienne.
Sem postular este condicionalismo cósmico desfavorável e perverso até 26 de Agosto de 1983 - desfavorável até agora mas favorável a partir de agora - tudo o que se disser das misérias do passado tem pouco sentido e é pura perda masoquista de tempo.
Ora Etienne postula. E por isso é o meu autor da Esperança , contra todos os karmico-apocalípticos arautos dos fatalismos, que nos enchem os tímpanos e a paciência.
Postulados, Leis, Axiomas, Princípios , Modelos, Holos, Paradigmas, Métodos, Vias são alguns dos conceitos com que o pensamento conceptual tem de lidar para falar de energias, psicoenergias, bioenergias.
Mas como os conceitos são quase sempre pre-conceitos , no trabalho com as energias, a demanda iniciática deverá servir-se deles apenas como utensílios provisórios de trabalho.
Sem os transformar, de meios que são, em fins.
Os famosos « les tenants et les aboutissants» em que fala a minha professora Patrice Kerviel.
Não aceito o ecletismo do Vítor Quelhas
Não aceito o seu cepticismo-pirronismo fundamental em relação ao ser humano
Não aceito a complicada nomenclatura psicanalítica que não consigo acompanhar, nomeadamente se não souber a fonte autoral das nomenclaturas utilizadas
Não aceito o método respiratório-manipulatório por mais que o Vítor nos avise que o gato está imóvel face ao rato (bela metáfora)
De resto aceito tudo e faço-me sócio.
Nas oitavas de frequência vibratória começa outra música, matéria de outro seminário, já que a frequência é a qualidade das energias.
O sistema que mais longe foi no estudo analógico-holístico das energias - o Tao - mesmo esse postula apenas o aspecto quantitativo das energias - yin yang - e o quinteto Fogo/Terra/Madeira/Metal/Água , que poderá ser, não sei se é, um quadro das qualidades energéticas.
O que sei é que quando EG fala de N8, N16, N24, N32, N40, N48, N56, está a dar-me um quadro hierárquico do espectro vibratório e a apontar que as energias de determinada qualidade (frequência) só podem animar o ser humano se o ADN tiver as sequências repetidas preparadas para vibrar em ressonância com essas frequências.
O que é isto senão iniciação à iniciação?
Pareceu-me portanto no mínimo leviano as reacções que ouvi à minha chamada de atenção sobre a importância das frequências, aliás matéria, só por si, de uma das 12 ciências sagradas a (A)Ritmosofia.
Sem esta dialéctica Energias Vibratórias X Suporte Vibratório = Função emergente, não vejo que nenhum movimento alquímico possa começar e, portanto, nenhuma iniciação.
Fica aos mestres demonstrar que isto não é assim.
Dada a desimportância atribuída às frequências, é evidente que se teria, em consequência, cometido a imprudência de aceitar a tese de Lupasco sobre as diferenciações de tempo. Mesmo que fosse verdade essa tese, seria automaticamente destruída pela lei de ressonância vibratória que essa, sim, foi afirmada por todos, e a que Jung até chamou sincronicidade. Os casos citados de altos espíritos morrendo de doenças terrenas típicas só me dizem uma de 3 coisas:
a) Ou a lei de ressonância vibratória não se verificou, o que é impossível;
b) Ou as doenças do físico reflectiam apenas a (má) qualidade energética do espírito;
c) Ou o método de iniciação por eles usado não os protegia de MAGA GAU GAS, o velho Cosmos, não lhes permitindo em troca a aliança com Elohim do Novo Cosmos.
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mestre-2>

O MECANISMO VIBRATÓRIO DO CANCRO E A CURA INICIÁTICA

Lisboa, 10/11/1996 - Com o pessimismo energético do Vítor, fomos conduzidos a dois interfaces iniciáticos únicos e mesmo esses duvidosos:
a) Respiração
b) Sonhos
Se, com a ajuda de Etienne Guillé, estabelecermos alguns postulados óbvios, podemos alargar o nosso optimismo criador a outros recursos iniciáticos que são também, conforme os grandes sistemas religiosos disseram, recursos terapêuticos (o exemplo mais conhecido, apesar de tudo, é o xamânico).
São esses postulados:
a) Continuum energético entre macro e microcosmos
b) Potencial energético de N8 a N56 (Lei das frequências vibratórias ou da qualidade das energias )
c) Lei da ressonância vibratória
d) Lei da Analogia - o que está em cima é igual ao que está em baixo - ou lei das correspondências/equivalências vibratórias.
Das mais simples às mais complexas técnicas terapêutico-iniciáticas, temos então, como exemplos conhecidos e já testados, restando um campo infinito a pesquisar, nomeadamente no campo dos símbolos, dos sons musicais, das substâncias psicoactivas, ditas psicadélicas, etc:

N 8 - Metais, Cores, Planetas, etc (base alquímica da pirâmide vibratória)
N16 - Homeopatia
N24 - Árvores sagradas dos druidas, gatinhos, etc
N32 - Flores e Florais
N40 - Símbolos (letras, alfabetos sagrados, hieroglifos egípcios, etc)
N 48 - Música de Bach e outros músicos «celestiais»
N56 - Amanita Muscaria e outros cogumelos ditos alucinogénicos, figuras de Foz Coa, palavras sânscritas, etc

Se eu puder ter acesso a estas energias - e desde que respeite o princípio do escalonamento progressivo dos degraus de consciência - o processo terapêutico progressivo coincide com o processo iniciático, que é pura e simplesmente a subida na vertical.
Por não respeitarem o princípio do escalonamento progressivo e a preparação do suporte vibratório, degrau a degrau, para energias de cada vez mais alta frequência, é que os tomadores de drogas ditas alucinogénicas têm alucinações, em vez de terem alargamento de consciência como tinham os xamãs que as tomavam com preparação prévia.

Se considerarmos , por exemplo, o mecanismo vibratório do Cancro, explicado por Etiene Guillé até ao detalhe exaustivo, a resposta de cura está em todas as anteriores alíneas.
Etienne Guillé jamais diz ou insinua que as técnicas vibratórias curam o cancro.
O que da sua obra se retira é que a técnica iniciática com base no treino das energias vibratórias é uma profilaxia energética do cancro ( a que Rudolfo Steiner, curiosamente, chamou «doença iniciática») e de outras doenças altamente complicadas porque vêm de cima para baixo e não nascem ao nível do corpo físico.
Se a energia do Cancro, como ele explica, é a energia da anti-pedra filosofal, parece lógico inferir que só a energia da Pedra Filosofal será a cura .
Mas conseguir vibrar energia da Pedra Filosofal é o «aboutissement» de todos os trabalhos iniciáticos, o que aparentemente nos pode amarrar a um novo fatalismo, tão fatalista como o kármico.
A hipótese de esperança criadora que Etienne Guillé abre, face aos fatalismos, depende de alguns outros postulados:

a) Existem dois Cosmos :

1 - O MEAI GAO GOC, ou novo cosmos, nascido em 26 de Agosto de 1983, produtor de energias positivas criadoras:
a) Energia do escaravelho de Ouro
b) Energia da Esfinge
c) Energia da Pedra Filosofal (Mercúrio+Enxofre+Sal Filosofais)

2 - O MAGA GAU GAS, ou velho cosmos, falecido em 26 de Agosto de 1983 mas ainda activo, produtor de energias negativas:
a) Energia anti-Khéper-Ré
b) Energia da Ordem Negra
c) Energia da Anti-Pedra Filosofal.

b) A energia da anti-pedra Filosofal é a energia do cancro.

Mas se a démarche iniciática , neste campo, começa pelo branchement no novo canal e abandono do velho, significa que passamos a ser programados pelas energias criadoras e deixamos de ser programados pelas antigas energias, entre as quais as do cancro.
Isto não significa que as antigas, entre as quais a do Cancro, não tenham começado a sua descida para o sistema vibratório do ser humano:
a) Espírito
b) Alma
c) Corpo
E se já começou essa marcha, ao nível das 9 camadas da Alma é então a grande batalha.
É aí, na alma, que interferem as famosas memórias, energias ancestrais de todas as civilizações impressas no ADN. É aí que a batalha entre energias das civilizações impressas no nosso ADN se trava.
Mas ainda aí, o pessimismo não é fatalista mas abre-se a alternativas: se toamarmos como exemplo as energias da memória hebraica, temos 6 energias negativas mas temos 6 energias positivas.

As 6 negativas são:
SORADT
GEONA
NESIAH
GHEE
CIA
ADAMAH

As 6 positivas são:
YHWH ( identificada como Iavé ou energia divina por excelência)
ERETZ
ARQA
THEBEL
ANTICIA
WORZ III

Se eu puder ter acesso a esta paleta de energias positivas - ou que alguém mas transfira e eu esteja preparado para as aceitar - verificam-se todos os fenómenos de cura, à velocidade a que o meu movimento alquímico o permitir:
a) Stress reintensifica-se (crise curativa)
b) Sintomas exacerbam-se (regressão dos sintomas)
c) Alquimia (metabolismo) acelera-se
d) Recuperação processa-se
e) Reordenamento ortomolecular das sequências repetidas é retomado.
São estes postulados simultaneamente de cura e de iniciação que nenhum outro método propõe.
Por isso há a esperança de poder considerar a cura vibratória do cancro (e outras doenças iniciáticas) possível.
Concluindo o optimismo criador de Etienne:
a) O programa cósmico é importante, mas deixou de ser um fatalismo com um novo cosmos protector
b) As memórias (energias) ancestrais que nos adoecem (o maldito karma com que os hinduistas nos chumbam a paciência) são importantes mas deixaram de ser ( com o código vibratório ou segundo código) um fatalismo

Limito-me assim a afirmar: nenhum dos sistemas iniciáticos fatalistas que se conheciam postulava isto.
Resta pôr à prova as propostas criadoras de trabalho de Etienne, que o Vítor considerou um autor «interessante».
Ainda bem e antes que seja tarde.
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mestre-3>

DOENÇAS CÓSMICAS, REMISSÃO ESPONTÂNEA E MILAGRE

Lisboa, 11/11/1996 - Relacionada ainda com o anterior capítulo, é a velha questão: o sofrimento ajuda (ou não) a progredir espiritualmente?
À luz da gnose vibratória , é capaz de ser uma falsa questão, um sub-produto de ideologias, religiões, civilizações fatalistas e sado-masoquistas, todas as conhecidas depois da Queda.
Se é verdade que um stress involuntário - um cancro, por exemplo, ou outra doença de menor monta - origina (desencadeia) processos que, acelerando a alquimia metabólica, propiciam um terreno orgânico aberto a energias vibratórias da Alma e do Espírito, que até então não tinham tido oportunidade de vir animar a matéria - há 41 anos que dura esse bloqueio - é evidente que isso é um sucedimento muito contingente e aleatório. E ouvir-se-á , em Lourdes ou em Fátima, quem grite e seja verdade: «Milagre!», «Milagre!».
As chamadas curas quânticas são consideradas «milagre», tal a sua raridade/excepcionalidade.
O médico norte-americano Deepak Chopra, de origem indiana e simpatizante da meditação transcendental, conta algumas dessas «remissões espontâneas», arquitectando toda uma teoria na base da mecânica quântica, mas tudo fica mais ou menos enigmático e sem explicação a nível prático.
Do que se trata com um método vibratório que, só por si, é um produtor de stresses positivos - quer dizer, stresses conscientes e consciencializados, orientados segundo uma metodologia precisa, a partir do trabalho com os 7 metais alquímicos - do que se trata é mesmo de tornar o milagre uma ocorrência quotidiana. Sem querer estragar o negócio de Fátima ou de Lurdes, devemos dizer isto às pessoas, crentes ou incréus.
Se tivermos em conta , novamente, o que chamei, no file anterior, «escalonamento progressivo na escala hierárquica de valor vibratório», cada uma das 7 oitavas indicadas corresponderá a um stress positivo e, portanto, a uma terapia graduada.
O que acontece com as chamadas remissões espontâneas do cancro, contadas por Deepak Chopra, é que, como o cancro é uma doença , simultâneamente, aos 3 níveis do Ser Trinitário - Espírito, Alma, Corpo - o stress provocado no nível do Corpo pode «ressoar» através da Alma (das 2 pirâmides vibratórias da Alma, verdadeira caixa de ressonância) até ao Espírito e portanto redimir o sujeito d(ess)as energias do Cancro, ditas energias de anti-pedra filosofal.
Possivelmente o mecanismo do Milagre é muito mais complicado do que isto, mas não significa que isto não seja uma boa hipótese de trabalho para obter resultados práticos de cura.
Até porque, até novas notícias, não conheço outra.
De qualquer modo, há aqui um indício confirmativo de 2 mitos:
a) o sofrimento redime
b) o espírito pode ajudar a curar o corpo-matéria
É um facto, quando a doença é das que «descem», as tais a que Rudolfo Steiner chamou «iniciáticas» ou «cósmicas».
O caso tormentoso de Stª Teresa de Ávila, contado até à exaustão na obra de Carlos H.C. Silva «Experiência Orante em Santa Teresa de Jesus», pode exemplificar essa intercomunicação entre o de baixo e o de cima.
O poder da oração e da fé - energias de cima para baixo - talvez seja esse: conjugado com o stress do corpo - energias de baixo para cima - é capaz de dar um cocktail salvador, curativo.
Mas nunca fiando: sem método, pode dar e pode não dar.
A duração desses stresses, no caso de Stª Teresa, parece-me excessivo e aterrorizador. Defender esse sofrimento releva de um fundo sado-masoquista que é uma marca das civilizações, religiões, ideologias fatalistas pós - Queda.
O que a Gnose Vibratória ensina , sem fatalismos sadomasoquistas nem sofrimento escusado , é apenas isto:
a) Os stresses são necessários à «abertura espiritual» das energias vibratórias de alta frequência
b) Se forem stresses prolongados , no entanto, acabam por abortar, em pessoas e circunstâncias comuns (a maioria) , só resultando num progresso espiritual em pessoas e circunstâncias excepcionais ( caso Stª Teresa)
c) Um stress orientado (positivo) segundo o método de gnose vibratória, não só realiza as etapas gradualmente , como acelera a alquimia e, acelerando a cura, diminui a duração dos stresses.
Quando falamos de «sofrimento escusado» é de Entropia que estamos falando e, portanto, de sistemas não vivos: a entropia sem retorno num ser vivo é a perversão fundamental num ser vivo. Em eterna entropia, o ser humano funciona como um ser morto.
Em vez de fortalecer a fé (energias de cima) , como nas pessoas de excepção excepcionalmente pode acontecer, o prolongado sofrimento esgota as energias e provoca, no comum das pessoas comuns, efeitos contrários - a depressão, caldo de cultura de todas as doenças.
Ser contra o sofrimento desnecessário - e ser a favor só do sofrimento necessário e suficiente, ou seja, do que merecemos - não é só porque o sofrimento é estúpido e estupidifica mas porque tem, em caso de doença, resultados antiterapêuticos.
A esta luz e com estas premissas, a Gnose Vibratória é uma medicina a que ostensivamente chamaria Redentora.
***

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