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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Monday, December 25, 2006

ETIENNE 1992

1-11- 11 páginas – diário de uma descoberta(15/5/1992 -8/11/1992) - relendo etienne guillé + a organização vibratória do ser humano

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COMO ESTOU LENDO ETIENNE GUILLÉ E COMO INTERPRETO OS SEUS TEXTOS - O MÉTODO OPERATIVO DO PÊNDULO

8/11/1992 - Ter «más» e/ou «boas» vibrações é uma expressão que entrou no uso corrente - e que se popularizou, que se banalizou. Nas telenovelas brasileiras, fala-se muito de «baixo astral» e de «elevar o astral», mas em português também temos o «moral» mais ou menos elevado. E os «pensamentos positivos».
Quem poderia pensar que há um fundamento científico para estas expressões que consideramos, com arrogância, de uma ingenuidade perdoável?
Mas o mesmo fascínio pelos movimentos vibratórios encontra-se, desde sempre, em diversas medicinas de diversas épocas e povos: na medicina egípcia, no ayurveda hindu, na medicina tibetana, na taoísta (Chi Kung, Acupunctura, Reflexoterapias), modernamente na homeopatia ou na antroposofia de Rudolf Steiner: o papel dos movimentos vibratórios e/ ou ondulatórios aparece como uma constante. Também os Rosa Cruz se reivindicam dessa corrente antiga e algumas escolas apontam os essénios como os mestres de Jesus e de seus poderes curativos. Mas, pelos vistos, tem faltado alguma eficácia a esse património da humanidade e nem sempre que falamos de energia e de bionergia, estamos a falar do mesmo.
Se quisermos ser breves e sintéticos, podemos afirmar que a investigação e a obra de Etienne Guillé, vem reatar todos esses fios da mais antiga tradição primordial e dar-lhes sinergicamente uma nova força, uma nova capacidade operativa. Ao investigar os ácidos aminados do ADN da célula viva (vegetal, animal ou humana), ao evidenciar a importante descoberta que foi a presença de metais nesse ADN (ácido desoxiribonucleico)e a possibilidade de teleacção da informação genética contida nesse ADN, a equipa de Guillé estava a unir as duas pontas: a mais antiga tradição da sabedoria vibratória e a mais avançada investigação de ponta. Na Alquimia e na Astrologia baseia Guillé o seu método operativo. Mas trabalha em plena biologia quântica.
Não é este, porém, o único aspecto em que a abordagem holística de Guillé se mostra única em toda a história da humanidade. (A palavra holística, aliás e como se sabe, deriva da astrologia medieval). Veremos que o «método geral de análise de sistemas» usado por Guillé, tem outras maneiras de «unir» o disperso, de nos dar, de nos restituir o Universo do Diverso. A démarche de Guillé compara-se, no campo da biologia molecular, à que foi realizada por Fritjof Capra no campo da física micronuclear. Se a humanidade avança pela heresia, podemos congratular-nos com esses dois casos de heresia moderna no seio do rígido sistema científico. Em comum, a «área quântica» ou «área unificada» que só especialistas percebem e dominam. Mas de que todos podemos aproveitar os resultados práticos: penso que é essa a novidade -- e a revolução -- de Guillé relativamente a outros e inúmeros cientistas: tornar a ciência de ponta utilizável na nossa triste e atribulada vida quotidiana, tornar a ciência imediatamente útil e operativa para o comum dos mortais, é a démarche de Guillé. Tanto «progresso», já era tempo de sentirmos algumas vantagens trazidas por esse progresso.
Se for possível medir a energia de um medicamento homeopático, por exemplo, de um alimento, de um poluente químico, de um ecrã de televisão, de uma qualquer fonte ou suporte vibratório, e se soubermos também a frequência vibratória de um organismo em determinado momento, é possível entrar em sintonia com as grandes forças cósmico-telúricas, as do Céu e da Terra, restabelecendo o eixo (endócrino?) único e potencializando assim, com as energias infinitas, as nossas próprias energias de humanos e mortais. É o que eu me atreveria a chamar sinergia das sinergias. Se isto for possível, temos então na mão o método terapêutico ao mesmo tempo mais simples, mais eficaz e mais poderoso que jamais o homem podia imaginar.
Se é certo que pelo yoga - tibetano ou não - se marcha nesse sentido, o poder conseguido neste tipo de práticas de yoga, é posto ao serviço de uma comunidade iniciática e não ao serviço da solidariedade humana. Questões de «ego», no entanto, podem ser colocadas relativamente ao método sistémico e holístico de Guillé e é por aí que ele poderá ser eventualmente criticável, acusando-se o pêndulo de Guillé de «engordar o ego». Mas sempre engordará menos que o pêndulo da tecnocracia, empunhado por Umberto Eco, que parece apostado em virar do avesso todos os grandes símbolos solares da humanidade, na linha do que fez Hitler e seus ideólogos, que viraram a ponta da suástica e dela se serviram para o inverso do que a suástica simboliza. Tristes tempos de Kali-Yuga...
Mas a questão do Kali Yuga e a urgência de passar a ponte sobre o abismo para o Aquário, pode tornar secundário e até «egoísta» o problema do ego criado pelo poder «adivinhatório» ou «divinatório» do pêndulo: trata-se de salvar o planeta e o homem, no minuto final. Haverá nisto ego dilatado? Arrogância? Petulância? Orgulho? Vaidade?
Notícias da China Popular -- que esmaga neste momento o povo do Tibete, realizando aí um dos maiores genocídios modernos -- referem que o Chi Kung está a expandir-se de forma fulminante em Pequim e arredores, seguindo uma via idêntica à démarche holística de Guillé: serve-se de «ginásticas» para canalizar as grandes energias, restabelecendo a sintonia entre o Macrocosmos e o Microcosmos. A simplicidade do método no Chi Kung deixa-nos também estupefactos, quase tanto como os seus resultados maravilhosos. E compreendemos que a Acupunctura era apenas um aproveitamento parcial e sectorial das potencialidades contidas na sabedoria da bionergética do yin-yang. Também o Chi kung vem potencializar, com uma inesperada sinergia, as capacidades da acupunctura, que aparece face ao Chi Kung como uma luz de vela face à luz irradiante do Sol.
Igualmente a homeopatia é sinergizada com o método geral de análise de sistemas ensinado por Guillé: e de nada ou pouco serve o medicamento receitado que não acerta no alvo. Mas se acertar no alvo, tudo o mais se multiplica à velocidade da luz. Esta é a diferença qualitativa e quantitativa que Guillé vem introduzir em todas as medicinas de base vibratória.
O próprio ambiente, na medida em que é vibratório, se torna uma fonte terapêutica inesgotável: se a música é o alimento do sentido auditivo, a luz o alimento do sentido visual, o sabor o alimento do sentido do paladar, e o tacto o sentido global que liga todos estes entre si, pelo pêndulo, vemos que a démarche se pode tornar, além de holística, verdadeiramente revolucionária. A medicina chinesa do taoísmo punha em relevo os 5 sabores e sabia o que fazia. As quase duzentas cores do espectro luminoso também não estão aí só para a sociedade de consumo explorar novas técnicas e modelos de televisão a cores... A terapêutica pela Luz -- que tantas vezes se confunde com a aberrante exposição aos raios do sol até se ficar totalmente torrado... - tem no método de Guillé um lugar de relevo mas bem se pode dizer, como de todas as outras terapêuticas vibratórias, que é vista desta vez a outra luz...

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BOM DIA, ETIENNE GUILLÉ

Lisboa, 8/11/1992 - O movimento holístico tem finalmente o seu grande profeta, depois de alguns precursores que assinalaram o caminho e apontaram a direcção em que era preciso andar para sair do buraco.
Chama-se Etienne Guillé e surge após Michio Kushi, Fritjof Capra, Carl Jung, Khrishnamurti, Lanza del Vasto, Edgar Morin e outros grandes engenheiros da ponte entre Ocidente e Oriente, ciência de ponta ocidental e Tradição Primordial Viva. O novo profeta chama-se Etienne Guillé, é doutor em ciências, agregado de Matemática e de Fisiologia-Bioquímica, professor-investigador na Universidade de Paris Sul (Orsay). Há vários anos, que estuda o mecanismo do cancro no Departamento de Biologia Molecular d'Orsay e no Instituto Curie.
É autor de três livros: «L'Alchimie de la Vie - Biologie et Tradition», com a colaboração de Christine Hardy, Editions du Rocher, Paris, 1983 (250 pgs); «Le Langage Vibratoire de la Vie (II volume de «L'Alchimie de la Vie»), Editions du Rocher, 1990 (388 pgs); «L'Énergie des Pyramides et l'Homme», Ed. L'Originel, Paris.
Em «L'Alchimie de la Vie - I», Etienne Guillé propõe um novo modo de leitura da informação genética contida nos cromossomas. Uma interpretação energética da hereditariedade celular é revelada através das propriedades recentemente descobertas da molécula de ADN: uma diz respeito à presença de metais no ADN e a outra à capacidade que esta molécula tem de transmitir uma informação à distância. Estes factos permitem confrontar os dados recentes da biologia molecular e da genética com os da alquimia. O método global de análise dos sistemas é aplicado ao estudo da indução docancro, à medicina, à análise dos Sonhos e a uma nova forma de ensino.
Em «Le Langage Vibratoire de la Vie», Etienne Guillé confronta os dados actuais da ciência em biologia e medicina, com os dados da tradição, utilizando o crivo do método geral de análise dos sistemas. O balanço deste confronto surge sem ambiguidades: os dados tradicionais são muito mais eficazes do que os dados científicos e fornecem, portanto, modelos do Universo muito mais próximos da realidade do que a ciência actual. O estudo das características vibratórias dos hieróglifos egípcios e dos Authioth hebraicos, a aplicação sistémica das propriedades elementeres do Binário SV-EV (Suporte Vibratório-Energia Vibratória) definido em «L'Alchimie de la Vie», conduzem à descoberta de uma nova linguagem vibratória. Esta linguagem é baseada sobre as emissões vibratórias de sequências de ADN que realizam conformações específicas nas células de todos os seres vivos. As propriedades numéricas e holísticas desta linguagem, tornam-na perfeitamente apta a descrever a constituição visível e invisível do ser vivo.
A aplicação desta linguagem a toda a espécie de acontecimentos da vida e suas perturbações, descrita ao mesmo tempo pela ciência vulgar e pela Tradição, permite chegar a uma conclusão surpreendente: todo o ser vivo seria o suporte de duas espécies de hereditariedade; uma hereditariedade material, transportada pela molécula de ADN, ligada ao arranjo linear dos seus nucleótidos; e uma hereditariedade vibratória que vem sobrepor-se à primeira, animando-a de energias específicas...
A linguagem vibratória assim definida, dá a possibilidade de apreender a vida em todas as suas manifestações. Todas as unidades elementares detentoras de vida podem ser caracterizadas pela trilogia Corpo-Alma-Espírito e reveladas com a ajuda das forças opostas e complementares que estruturam o processo da incarnação. Uma das condições necessárias para conseguir compreender e portanto vencer esses flagelos da humanidade actual que são o cancro, a sida, a esclerose em placas, etc., parece ser o acordar desta linguagem pela qual o homem assegura e utiliza plenamente os seus laços com o conjunto do Universo.
No campo das técnicas holísticas operativas, os dois volumes de «L'Alchimie de la Vie» bem podem comparar-se ao I Ching ou Livro das Mutações, codificado pelo rei Wen de Tchu, 1.150 anos antes de Cristo. É Etienne Guillé, aliás, que chama a atenção para o facto -- sintomático -- que pode não ser acaso ou mera coincidência: as 64 combinações de nucleótidos (ou combinações nucleotídicas) do código genético foram codificadas, no seu suporte energético, nos 64 hexagramas do I Ching... Nesse caso, estaria a fechar-se em 1990 o ciclo iniciado pelo I Ching há 3.150 anos, mais coisa menos coisa... E Etienne Guillé seria o Rei Wen dos tempos do Aquário, que se iniciaram, segundo ele defende na obra, em 9 de Dezembro de 1983.
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ÍNDICES DE ENTROPIA E DESENTROPIA - CONTRIBUTO DE AFONSO CAUTELA À GRELHA PARA UM PERFIL HOLÍSTICO DE CADA PESSOA

Lisboa, 19/5/1992 - O meu contributo ao contributo de Guillé, designa-se «Índice de Entropia» versus «Índice de Desentropia», ideia tão simples como a do pêndulo... O índice ED é um instrumento de diagnóstico e terapêutica que permite, pela intuição da pessoa adestrada, indicar, numa escala entre 1 e 20, o que significa a entropia máxima (o máximo de Cancro, portanto) e o que significa o máximo de desentropia (o máximo de harmonia cósmica), bem como os graus intermédios. Este índice ED de cada pessoa, em cada momento, é o eixo (movente) do seu perfil holístico e contribui para o diagnóstico do terreno orgânico. Mau hálito, por exemplo, tem um índice de entropia 10, porque habitualmente é causado por ingestão de antibióticos -- ou qualquer outra forma de destruição da flora intestinal - e pode ser modificado facilmente pela contra-ingestão de leveduras, de preferência activas, que terão então o índice de desentropia 10...
Mas uma central nuclear, por exemplo, tem índice de entropia 20, tal como a Feira de Sevilha (eles próprios dizem, «agora ou nunca»), os Jogos Olímpicos de Barcelona, o terrorismo da ETA, o Parlamento Europeu, as reuniões do GATT, etc.
Etienne Guillé, profeta dos tempos que estão a chegar, tem índice de Desentropia 20 + seguido de (quantos outros profetas como) Michio Kushi, Fritjof Capra, Krishnamurti, Lanza del Vasto, e todos os do Aggiornamento Ocidente-Oriente (incluindo neste Oriente as correntes da Tradição Primordial Viva como o yoga tibetano), com índice de Desentropia 20 +.
A propósito, podemos dizer que Etienne Guillé é o yoga tibetano democratizado, popularizado. Se o yoga tibetano é para elites, o pêndulo ADN de Guillé é o yoga tibetano para o povo. Curiosamente, o livro L'Alchimie de la Vie só cita o yoga tibetano uma única vez.
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1/6/1992 - Fulgurante homologia ou correspondência! Haverá melhor termo de comparação, afinal, para as «esferas energéticas» em que Etienne Guillé tanto fala - e de que vai buscar antecedentes em Carl Gustav Jung - do que nas «zonas reflexas» que hoje conhecemos graças à Acupunctura e que são: Lóbulo da Orelha, Mão, Pé (Sola), Coluna Vertebral, Nariz, Íris?

OS PERIGOS DE GUILLÉ
A PROVA GERAL DE ACESSO (PGA) DOS PODEROSOS E VIOLENTOS

1/6/1992 - É indiscutível a coragem de Guillé em ter dado o salto decisivo para a Era do Aquário, que é o salto «religioso» e tal como André Malraux profetizava («o próximo século será religioso ou não existirá»): muitos outros investigadores de alto gabarito intelectual, situados igualmente no interface ciência-sabedoria, não se atreveram a dar o salto para a Sabedoria. Poderiam tê-lo feito mas abstiveram-se: para não ir mais longe e para citar um dos que, antes de Guillé, foi mais longe, Fritjof Capra, também ele não se atreveu e ficou pelo imanente. No fundo, a falta de crença na fé maior leva-nos a não descrer totalmente da Ciência. Por isso Guillé, com uma agilidade de corça, é subversivo do sistema estabelecido: Fé não lhe falta e tem tanta (tem mais) como ciência. essa foi a nossa sorte: de contrário e se tivéssemos mais um representante da covardia moderna, ainda estávamos e continuaríamos à escuras. Acontece que, com Guillé, o caminho se iluminou mesmo e podemos caminhar confiantes. É o que gera uma fé invencível e permite a Guillé proferir as mais temíveis afirmações mantendo no entanto em respeito os cães de fila do regime estabelecido.
Mas ele é mais perigoso ainda porque vem tornar palpável e quase concreto - sem dar margens a dúvidas - o implacável rigor da ordem cármica, de que muitos falam (quase todos de ouvido) mas em que poucos acreditam... Com Guillé, a ordem cármica torna-se tão real como a lei da gravidade (e não é por acaso que, com ele, sentimos que alguma coisa em nós fica centrada...). Com Guillé, a ordem cármica torna-se de tal maneira imperativa, fatal e concreta que muitos usufruidores de poderes materiais, muitos dos que se encontram hoje ao volante da violência, da máquina destruidora da entropia, muitos dos que gerem a Abjecção contemporânea em postos de mando, chefia, direcção, começam mesmo a perguntar que preço e quando irão pagar por usufruirem tão grandes regalias no palco deste mundo... Começam mesmo a perguntar sob que forma monstruosa - aleijão, deficiência, fealdade, (...) - irão renascer, quando voltarem a este mundo para pagar noutra o que fizeram nesta...
Ninguém perdoa a ninguém que alguém obrigue alguém a fazer este exame de consciência, bem mais cruel que a PGA dos pequeninos. E com Guillé, ela - a Prova Geral de Acesso - torna-se fisicamente real! É esse o aspecto mais desafiante, mais cruel, mais terrível, mais inquietante deste homem inquietante: por-nos corpo a corpo com a nossa Alma.

[Ver diário AC onde falo da ordem cármica como PGA iniciática...]
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O 26 DE AGOSTO DE 1983:ANTES E DEPOIS DE ETIENNE GUILLÉ

Lisboa, 31/Maio/1992 - Tal como hoje falamos de «antes e depois de Cristo», o tempo histórico do futuro passará a ser contado «antes e depois de Etienne Guillé».
O número de 11 mil anos antes de Cristo é adiantado por Etienne Guillé (entrevista sobre «O 3º Milénio») como sendo a data aproximada do «grande acontecimento» cósmico: segundo ele ensina em artigo saído em uma revista chamada «3ème Millénaire», seria essa a Era em que a terra foi visitada por seres que de humanos tinham pouco mas que ajudariam, teriam ajudado a humanidade a evoluir na linha luminosa de outra dimensão.
Mas também Jacques A. Lavier, no seu livro de «La Bio-énergétique Chinoise» (Maloine, Paris, 1976), é de aproximadamente 11 mil anos antes de Cristo que fala, ao referir-se, sem preconceitos, ao Continente Mu e à fundação do que, dezenas de séculos mais tarde, na Europa, filósofos como René Guénon ou Julius Evola, designariam «Tradição Primordial Viva», expressão também citada por Etienne Guillé.
Esta precisão da data, coincidindo em dois investigadores que nem sequer se citam um ao outro, tem alguma importância num contexto de cepticismo pirrónico onde abundam os profetas mas onde os números não concorrem para reforçar convicções e para robustecer a Fé na Nova Idade, na «conspiração aquariana», como prefere chamar-lhe Marilyn Ferguson. Afluentes deste rio não têm faltado na Europa e na América do Norte, ao longo dos séculos, desde William Blake aos surrealistas, desde Carl Gustav Jung a Erich Fromm, desde Swedenborg aos denominados «transcendentalistas» norte-americanos (Emerson, Henry Thoreau, Bronson Alcott, Margaret Fuller). Um «pequeno grande toque», porém, faltava a toda esta plêiade de precursores, profetas, mergulhadores do inconsciente colectivo e esse toque é Guillé quem vem dá-lo, religando, com o pêndulo, Tudo a Tudo. A Antiguidade de 11 mil anos antes de Cristo para o advento à terra dos seres luminosos, até nem é muito remota, se a compararmos com a antiguidade que, segundo Etienne Guillé, está inscrita no ADN do código genético. Toda a espécie humana se encontraria aí, no ADN da célula, isso já o sabíamos, mas toda a memória da vida, também, e mais: o seu futuro, também, o seu potencial infinito. Isto é vertiginoso, apesar de ser - tudo o indica - verdade.
Expressões que se popularizaram, como a de Einstein, sublinhando que a humanidade só aproveita 10 por cento das suas capacidades cerebrais, começam a tomar maior consistência com Etienne Guillé, porque ele - e isso é de facto inédito nesta temática! - não joga com palavras, propõe números, ao mesmo tempo que tudo fica mais próximo da nossa prática quotidiana. E ao mesmo tempo que ensina como operar para ter sempre à mão esses milhões de anos para a frente e para trás de nós... É vertiginoso mas - tudo indica - parece que é mesmo verdade, e que a humanidade tem direito e ter um homem chamado Etienne Guillé para a guiar.
Etienne, aliás, é modesto, atribuindo a um acontecimento cósmico - o regresso de um «canal» cósmico adormecido, em 26 de Agosto de 1983 - essa faculdade de ajudar a transmutar as nossas conturbadas vidas de seres humanos e a ultrapassar a sua condição desesperada de Fim de Era. Guillé religa todos estes fios - o mais próximo e o mais afastado, o tempo e o espaço, o especulativo e o operativo, o teórico e o prático - dá-lhe um sentido e uma direcção, reforça-lhes a dinâmica e sinergicamente potencia todos os pequenos, médios e grandes contributos que até agora foram sendo esboçados e que vinham a acumular-se desde sempre - desde que Mu naufragou ... - e que podem colocar-se na linha de heresia que acompanha a história desde a Queda.
Quase como anedota, dir-se-ia que Guillé é o homólogo inverso de Umberto Eco: este pegou no fio da Tradição Primordial Viva para a submeter ao dogma pequenino e moderno da razão. Guillé, pelo contrário, pega nesse fio, confronta-o, ponto por ponto, com a ciência e - guiado pelo pêndulo - dá prioridade de passagem à Tradição.
As démarches modernas para reatar esse «Fio da Meada» - a que alguns poetas chamaram esse «grande rio subterrâneo» - têm sido, no entanto, tão numerosas, que o risco inflacionário de livros e autores pode ocorrer. É também o que pode contribuir para atrasar ou inutilizar o encontro de muita gente com Guillé, que se vê submerso e subalternizado, minimizado, no meio de tantas correntes que têm anunciado o mesmo Advento e que já quase se tornaram «leit motiv» de uma ladainha sem sentido. Teosofia, realismo fantástico, o já citado surrealismo, psicanálise do inconsciente colectivo, parapsicologia, neo-orientalismo, são às dezenas os mitos e rótulos que correm mundo anunciando esperanças nunca até agora concretizadas. De Guillé se terá de perguntar: será mais uma falsa esperança que vem ser anunciada? O menos que poderemos dizer é que: oxalá não seja mais uma, mas apenas a Esperança que finalmente nasce. Porque no tempo de countdown em que vivemos, já não podemos esperar por mais ninguém. Se Guillé não é o Profeta, nunca mais o Profeta chegará. Ele é de facto a nossa derradeira e única chance. Portanto e por isso, ele tem de estar certo. Ele está certo.
Voltando aos afluentes do grande rio subterrâneo: Sem que nos apercebamos bem do porquê, a verdade é que Guillé parece remoçar todos esses contributos e os que por eles andaram «perdidos», ganham nova esperança de não terem perdido o seu tempo. Afinal, a intuição guiava-os e não os enganou. Aliás, todo este movimento era suficientemente vasto e suficientemente intenso para que pudesse corresponder apenas a uma mera ilusão. Mas o numeroso grupo de profetas, gurus e aproveitadores contribuiu enormemente para enraizar a dúvida no espírito de alguns mais prudentes. Guillé vem desfazer a dúvida: ele quantifica as energias vibratórias que emanam de todo o ser vivo - mineral, vegetal ou animal - , que emanam de tudo e faz falar essa linguagem universal, linguagem que sempre foi mitificada através das eras mas que jamais fora encontrada. Só a Torre de Babel ficou de pé...
E ao quantificar, ao mensurar, ao materializar o imponderável, tornando-o operativo e comprovável urbi et orbi, criou o mais poderoso e necessário dos poderes. Os sonhos, por exemplo, podem ser lidos pela 1ª vez com rigor aritmético, quando até agora abundavam as «interpretações» facultativas, arbitrárias, subjectivas( embora algumas até possam ter acertado, porque a intuição, apesar de adormecida, não está morta no ser humano).
É aqui a novidade e é aqui que começa a nova era, tantas vezes anunciada antes... É aqui que se pode falar de salto sobre o abismo - de Kali Yuga para Aquário - , de antes e depois de Guillé. É aqui que algo mudou qualitativamente, desde há mais de 11 mil anos (+ 2 mil depois de Cristo). E não se pense que ele próprio - talvez um pouco assustado com a caixa de Pandora que abriu, com as forças que desencadeou... - não põe esse facto em questão: se de facto não houve «a revolução cósmica de 26 de Agosto de 1983», então nada mudou nem nada poderá mudar. Se assim foi, o melhor para a Humanidade é mesmo suicidar-se o mais alegremente possível, como aliás vem fazendo com particular pertinência e gáudio de há uns séculos a esta parte.
Toda a obra de Guillé vai no sentido de demonstrar, aritmeticamente, que temos os minutos contados (o countdown da corrida para o abismo) mas que o 26 de Agosto de 1983, não só existiu, não só estava desde sempre previsto que viria, como se tornou, por força do destino, o detonador do inevitável e do inelutável: a transmutação alquímica da vida sobre o planeta no seio cósmico. Chama-se a isto - e pela 1ª vez na triste e sombria história humana - a Esperança.
Imperativa, operativa, inevitável e indiscutível - a esperança. A lei cármica, como lei das leis cósmicas, é estrutural à natureza e não uma teoria, uma arbitrária e mutável construção mental de filósofos ocidentais (aliás, é um dos maiores bloqueios da nossa condição cultural, a dificuldade em distinguir uma lei cósmica real, física, concreta - como a lei da gravidade - de uma teoria). Tal como a lei da gravidade, a ordem cármica impõe-se-nos inelutável e fisicamente. Daí que o 26 de Agosto de 1983, mais cedo ou mais tarde, tenha de surgir...
Esta será, com certeza, uma das razões que tornam a obra de Guillé um passo «revolucionário» no processo e no pensamento evolucionário que levou séculos a amadurecer e a criar forças para o salto qualitativo. Guillé, no entanto, não enfrenta polemicamente o sistema da morte, da entropia e da violência, limita-se a verificar números, a recordar datas, a apontar factos, a lançar dados e a integrar tudo isso em redes de lógica irreversível cada vez mais potentes e claras. Lógica que torna a Verdade uma realidade quase palpável.
A obra de Guillé é claramente mas não ostensivamente subversiva da ordem estabelecida, apenas na medida em que automaticamente fornece a chave para a construção de uma humanidade mutante desta. Não porque seja ela própria - a obra de Guillé - uma heresia mas porque vem dar força a todas as heresias que através da história minaram o establishment. Um exemplo: sempre se suspeitou de que a lei cármica, na sua essência, era perigosa para a estabilidade do sistema estabelecido. O poderoso em geral e o déspota em particular viram nessa «justiça universal» a punição confirmada a que tinham direito... Sabe-se, por exemplo, que a Igreja rechaça com veemência a ideia de reencarnação e não se compreende muito bem tão violenta alergia... Agora, com Guillé, a ordem cármica torna-se de tal modo evidente, impositiva, necessária, quotidiana, que já não é possível mais fugir às nossa eventuais más e péssimas consciências do que estamos fazendo neste mundo.

GRANDES ÁREAS DA MINHA LIVROTECA PESSOAL

O esquema de distribuição dos livros nesta casa tornou-se tão óbvio, que o vou fotografar as estantes em película a cores...
Área da Entropia (Ecologia & arredores...)
Área da Desentropia
Área dos evocativos desde a Infância:
- A magia do Conto(*)
- A magia da Gravura (preto e branco) (**)
- A magia dos glossários-dicionários-lexicários (**)
(*) A magia do Conto - O mundo vibratório do mundo infantil - O mundo vibratório das lendas (...e contos à lareira...) - O mundo vibratório do discurso onírico-automático e do discurso arcaico (cada vez mais próximo do inconsciente colectivo) - o mundo vibratório do mito e do símbolo -
(**) A magia da gravura - Interface: o mundo vibratório do sonho - o mundo vibratório da mandala - o mundo vibratório das cores - o mundo vibratório dos cogumelos alucinogénicos - o mundo experimental da arte em computador
(***) A ilusão (mágica) de ter todo o universo em casa dentro de dicionários e enciclopédias: esta utopia das utopias é agora realidade com a «linguagem universal» descoberta por Etienne Guillé: aquilo a que ele chama «a linguagem vibratória» falada por todos os seres do universo...
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OS ÓLEOS ESSENCIAIS À LUZ DA LINGUAGEM VIBRATÓRIA

Lisbaoa, 2/6/1992 - Boa matéria para o pêndulo testar, no seu mágico laboratório, é com certeza o mundo vibratório da aromoterapia. Talvez se conclua, então, que está quase tudo por descobrir nesta maravilhosa medicina energética que até agora, no entanto, não passou do seu estado embrionário. Com o pêndulo de Guillé - que, curiosamente, nunca cita a aromoterapia nas 245 páginas do seu livro L'Alchimie de la Vie - esta arte de curar poderá dar um salto de gigante e em poucos meses avançar vários séculos.
Três razões principais, a meu ver, fortes e muito lógicas na perspectiva do marketing comercial que tudo domina, têm bloqueado o desenvolvimento desta maravilhosa terapia, que ainda por cima cheira bem:
- a proximidade da poderosa indústria dos perfumes que, como se sabe, e juntamente com a Cosmética, é a mais poderosa indústria do mundo...
- as tramoias na produção dos óleos essenciais, que desvirtuam a sua qualidade, consequentemente a sua eficácia terapêutica e, portanto, o seu prestígio;
- o facto de, como diz Wondemberg, não ser uma terapia comercialmente rentável
Trata-se, da facto, de uma terapia global (holística) e as medicinas alternativas, por muito que se diga o contrário, ainda estão dominadas pelo reducionismo analítico, que mais não fosse porque «análise» e «analisar» é sempre sinónimo de pingues lucros...
Veja-se, em contraponto, o desenvolvimento espectacular da homeopatia, superpovoada de «específicos» e que nasceu umbilicalmente ligada à alopatia, embora se afirmasse como de sinal contrário. Para Guillé, a homeopatia é, de facto, a medicina energética por excelência, superior mesmo à acupunctura e terapias reflexas nesta baseadas. Mas isso explica-se pela forte influência que ele recebeu da escola antroposófica, onde, como se sabe, a homeopatia pontifica. E onde a aromoterapia também só compareceu de passagem.
Esta ausência ou desinteresse pelos Aromas é tanto mais incompreensível em escolas que estudam as energias vibratórias, quanto é certo que os aromas são hormonas vegetais, facto que, por homologia, os deveria desde logo identificar como a energia vibratória privilegiada para o suporte vibratório chamado «glândulas endócrinas». Aliás, os perfumes são recebidos em nosso casa energética, por uma delas, a pituitária. E a questão coloca-se, ainda que a não tivéssemos visto ser colocada por ninguém: Será o eixo endócrino no seu todo o Suporte Vibratório específico da Energia Vibratória das essências aromáticas em geral? Nesse caso e a ser assim, todas as aplicações avulsas da aromoterapia analítica - um aroma para vários sintomas - seriam pura conversa fiada e completamente e rever. Como aliás se verifica com a homeopatia, revista à luz da linguagem vibratória: se não houver coincidência entre SV e EV, o efeito terapêutico é nulo. Quer dizer: passa ao largo.
Outro bom trabalho de laboratório para operar com o pêndulo: o estudo comparativo da morfologia da planta aromática em questão e os órgãos que ela, por correspondência e homologia (sincronismo morfogénico), deverá tratar. O cipreste (óleo essencial de), por exemplo, para as hemorroides. Há uma certa semelhança...
Mais perguntas para o pêndulo responder:
- Que óleos essenciais são Yin e Yang? E, de um modo geral, são mais yin ou mais yang? A julgar, por exemplo, pelo maravilhoso gengibre. quem sabe se não reside nos aromas uma das virtudes cardiais de uma terapêutica: conjugarem eles, em alto grau, o yin e o yang, o que levantaria a questão de uma polaridade equilibrada para quase todos os aromas?
- Os óleos essenciais são energias da terra ou do céu? Em comparação e contraste com os sais minerais, será que os aromas são mesmo céu?
- Como agem os aromas em momentos de crise?
- Como podem ser administrados? Ao entregá-los nas mãos do olfacto, não terá a Natureza querido dizer que era esse (a inalação) o caminho e mais nenhum?
- Tomando um termo de comparação - o incenso - será que, como ele, todos os Óleos essenciais abrem os chacras do céu?
- A força evocativa de um perfume, parece ter que ver com as camadas mais profundas do inconsciente individual e - porque não? - do inconsciente colectivo. Há quem faça remontar o uso de óleos essenciais à mais alta antiguidade, nomeadamente o Egipto dos embalsamamentos, mas há quem o negue e diga que a arte e técnica da destilaria só teria, na Europa, quatro séculos ( in A Saúde pelos Óleos Essenciais, de André Rouvière e Maria-Claire Meyer, Litexa, Lisboa, 1985).
Nesse caso, a destilaria alquímica só teria sido aplicada aos metais? Verdade é que não há uma única referência em Guillé à aromoterapia e à alquimia das plantas, o que, num livro revolucionário como este que se intitula «L'Alchimie de la Vie» é, no mínimo, estranho. Mas também não há uma única referência à macrobiótica (ou alquimia alimentar) nem à oligoterapia; e no entanto, tudo gira, em Guillé, à volta dos metais alquímicos, do ADN-metais, das substâncias quelantes ou quelatantes (as que impregnam metais), etc.
Não referimos estas omissões, evidentemente, por censura. Mesmo num livro com a vastidão deste e num homem com o génio de Guillé, é impossível abranger tudo, enciclopedicamente falando. A verdade é que tudo o que lá não está explícito, está implícito, e cabe-nos a nós continuar as investigações nas pistas de Nasca lançadas por Guillé.
Concluindo esta nossa reflexão sobre aromas à luz da linguagem vibratória, diremos: se a «linguagem vibratória» fala por si, então entre uma planta aromática e um sal mineral parece não haver dúvidas sobre a força pujante do aroma e o silêncio do mineral. Mas isso é só aparentemente e uma ilusão dos sentidos. O facto de os sais minerais não se revelarem ao olfacto com a exuberância dos aromas, significa apenas - como ensina Guillé - que para cada tipo de Energia Vibratória existe um Suporte Vibratório determinado. Se a linguagem vibratória dos sais é olfactivamente menos ou nada exuberante, isso não impede que eles sejam exuberantes a outros sentidos que não os cinco sentidos clássicos. O que chama inevitavelmente a atenção para a sua importância na escala de energias vibratórias que se estende de zero a infinito, escala que se encontra retratada no espectro electromagnético.
As hierarquias do mundo social não têm evidentemente lugar no mundo vibratório, onde a lei cíclica dos ritmos ondulatórios é, por natureza, não hierárquica. Note-se a importância ética deste princípio e até que ponto ele se distancia do paradigma vigente na cultura judaico-cristã, e helénico-romana, feita de padrões, ideais, metas, enfim, de dualismos. O juízo de valor impera e a dualidade entre o bem e o mal é origem de todos os cancros e perversões. O cancro ocidental, que está hoje arruinando o Planeta, reside aí, nesse paradigma que manda destruir o mal.
A linguagem vibratória, (re)descoberta pelo génio de Etienne Guillé, também podia ser chamada a linguagem do amor universal ou a linguagem universal do amor. Ou seja, a linguagem não dualista. Uma cultura como a ocidental, dualista por natureza, e cujo paradigma anda sempre, em toda a parte, à procura do «culpado» (o pecado original parece estar no nosso ADN, mas está afinal apenas na nossa pele...), tem pouca ou nenhuma autoridade para falar de amor. No entanto, a quantos discursos inflamados não assistimos nós, até parecendo que são verdade! Mas não passam de discursos. Na verdade, o cristianismo nunca conseguiu pôr em prática a sua linguagem evangélica e logo esqueceu a lição dos Essénios... Mais do que todos os discursos, portanto, debitados ao longo dos séculos, diz o capítulo final do livro de Guillé, duas páginas, apenas duas páginas sobre o amor.
Imagine-se onde nos pode levar a reflexão sobre os aromas.
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A INTELIGÊNCIA DAS CÉLULAS E O OVO CÓSMICO

Lisboa, 2/6/1992 - Todas as psicotecnologias, inclusive a oração, para serem operativas terão que obter algum resultado sobre a equação EVxSV (Energias Vibratórias vezes Suporte Vibratório).
Equivale isto a dizer que se espera dessas psicotecnologias um salto qualitativo na equação EV x SV, apenas algumas pequenas grandes coisas:
- Uma «nova» adequação do «velho» suporte vibratório às «novas» energias que emanam do novo cosmos
- um consequente desbloqueamento do Suporte Vibratório «antigo» e sua abertura às grandes energias cósmicas
- um consequente reatamento dos ritmos binários a que se processa essa mudança ou transformação
- uma consequente realimentação energética dos suportes vibratórios exaustos ou bloqueados
Este reajustamento entre SV e EV passa muito provavelmente pela centração do eixo endócrino e harmonização dos respectivos centros entre si. O sistema de caixas chinesas, referido por Guillé, dentro daquilo que ele chama, baseado na TP (Tradição Primordial), o Ovo Cósmico, é a metáfora ideal para ilustrar essa intercomunicação entre os vários centros energéticos, que ele também compara ao conceito de «diversas consciências» proposto por Carl Gustav Jung.
O centro do sujeito deriva exactamente da interacção complexa (cibernética!) entre todos esses centros que a si mesmos se autoregulam e que deverão seguir uma ordem (tal como as caixas chinesas) determinada para se encaixarem uns nos outros. Assim como uma caixa maior não pode meter-se numa caixa menor, assim como cada caixa (para caberem todas no Ovo!...) deverá ser seguida e antecedida de duas outras específicas e mais nenhumas, assim são as esferas energéticas no seio do Ovo Cósmico.
Este processo é de tal modo complexo que só pode funcionar ciberneticamente, ou seja, autoregulado, sem nenhum voluntarismo do sujeito, ou análises parcelarizantes. Só funciona holisticamente. Só um método global, portanto, como o que Etienne Guillé adoptou de L. Von Bertalanffy ( Théorie Générale des Systèmes, Dunod, 1980), em que a informação celular esteja automatizada, tem chances de conduzir ao reequilíbrio da Equação SV x EV.
Um dado, para já, pode ser dado como assente : as energias (vibratórias) do Céu (as mais poderosas) só podem agir num suporte vibratório dado, se as da Terra não o impedirem. E as da terra só podem ser, para o bem e para o mal, as dos metais como elementos transmissores de energia.♫
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