ETIENNE 93
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OS EMBARGOS DO EGO MENTAL
19/1/1993 - 1 - Há uma real ambiguidade da Radiestesia Alquímica (RA) face aos múltiplos movimentos e escolas de carácter esotérico e neo-esotérico. Dá, de facto, a impressão que já está tudo dito. E que todas as escolas dizem o mesmo. Mas acontece, talvez, que a Radiestesia Alquímica o diz de maneira integrada, ligando a teoria geral da informação a uma prática muito concreta de alquimia pessoal e de ajuda terapêutica às pessoas.
Respeitando todas as religiões sem se imiscuir em nenhuma, dando, a quem precisar, elementos mensuráveis precisos (ideologicamente neutros?) para apoiar o pensamento e a fé interiores. Enfim, realizando, no pêndulo, a síntese dos contrários, realizando a Função Emergente, realizando a conquista do percurso que leva ao Espírito, sem possibilidade de Queda ou Retrocesso. Realizando, em suma, a Fé.
2 - Os Rosacruzes de Max Heindel dirão que a morte também está no centro das suas reflexões, tal como acontece na RA. E cunham o termo Tanatologia, na sua natural preocupação, de dar uma nomenclatura científica actual ao que pode ser considerado «tradicional».
Um adepto de Krishnamurti, posto diante da RA, dirá provavelmente que também ele procura «o autoconhecimento» e a «busca interior». É um facto. E pode ser que isso lhe baste, desistindo de ir mais além na RA. Porque certamente iria mais além. Mas dizê-lo é, desde logo, rotulado de dogmático... O cepticismo está bem disseminado no oxigénio da Fé, tornando-o irrespirável. Por isso, sem querer, cada pessoa «conserva» a sua anterior ideologia, as suas anteriores convicções. Pelo menos, enquanto a grande mudança, a grande alquimia interior não se der.
Um adepto do Grande Oriente maçónico dirá, perante a RA, que não tem tempo disponível para consagrar ao pêndulo e que o facto de pertencer a uma instituição com sua disciplina não lhe permite «conversão» à RA. No entanto, acrescenta este inteligente seguidor da instituição maçónica: «Já tenho os livros de Etienne Guillé e vou ler».
Um irmão do budismo tibetano irá talvez considerar que a RA, recorrendo à fonte da tradição egípcia, «cultua» os mortos, pois é essa a ideia «funerária» que o Ocidente moderno, à volta do Enigma e do Mistério egípcio, pôs a circular, ao ponto de designar por «Livro dos Mortos» o que é o «Livro da Iluminação».
Um terapeuta que pratica acupunctura japonesa tsubo, dirá que iniciou o trabalho com o pêndulo, segundo a RA, mas que se «sentiu mal», De facto, o trabalho com o pêndulo, ao actuar no suporte vibratório, transmuta mesmo (transmutação). A essas mudanças a pessoa poderá reagir de duas maneiras: ou as entende e assume como processo inevitável de caminhar em frente e desestagnar - de rosto para o Espírito, de rosto para o Infinito - ou desiste porque, a nível do corpo físico, se «sente mal». A pessoa esquece que o corpo físico é apenas um dos seus 7 corpos e de que os sentidos com os quais ajuiza neste momento são cinco, quando tem doze sentidos a desenvolver. A pessoa também não repara que está a «ajuizar» com valores de nível anterior (inferior?), factos que se estão já a passar a níveis seguintes (superiores?). E ignora ou rejeita, então, uma das leis da ressonância cósmica vibratória que diz: é o superior que comanda o inferior, e não o inferior que determina o superior.
A sua mente, o seu corpo mental (um dos seus 7 corpos) está afinal a classificar, a valorizar, a ajuizar segundo os seus critérios de avaliação, factos ocorrentes a níveis superiores a esse corpo mental.
Talvez seja também uma inversão desta hierarquia pré-estabelecida o que se verifica nos outros casos: é sempre o mesmo ego mental (seja de raiz krishnamurtiana, rosacruz, maçónica, budista) que ajuiza sobre factos que estão situados acima do corpo mental.
3 - A excessiva emotividade (o Fogo interior não animado de inteligência e ordem vibratória) pode ser um bloqueio quando enfatiza as divisões entre belo e feio, agradável e desagradável, o «sabe bem» e o «sabe mal», etc. É ainda o «ego mental» (o corpo mental) a dividir o mundo em contrários, esquecendo que: ou se faz a síntese dos dois e todos os contrários deverão então resultar num terceiro termo emergente; ou, enquanto contrários, o verso tem sempre um reverso, o muito agradável paga-se sempre com o muito desagradável, o muito doce com o muito amargo, o muito desejável com o muito indesejável, etc.
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OS EMBARGOS DO EGO MENTAL
19/1/1993 - 1 - Há uma real ambiguidade da Radiestesia Alquímica (RA) face aos múltiplos movimentos e escolas de carácter esotérico e neo-esotérico. Dá, de facto, a impressão que já está tudo dito. E que todas as escolas dizem o mesmo. Mas acontece, talvez, que a Radiestesia Alquímica o diz de maneira integrada, ligando a teoria geral da informação a uma prática muito concreta de alquimia pessoal e de ajuda terapêutica às pessoas.
Respeitando todas as religiões sem se imiscuir em nenhuma, dando, a quem precisar, elementos mensuráveis precisos (ideologicamente neutros?) para apoiar o pensamento e a fé interiores. Enfim, realizando, no pêndulo, a síntese dos contrários, realizando a Função Emergente, realizando a conquista do percurso que leva ao Espírito, sem possibilidade de Queda ou Retrocesso. Realizando, em suma, a Fé.
2 - Os Rosacruzes de Max Heindel dirão que a morte também está no centro das suas reflexões, tal como acontece na RA. E cunham o termo Tanatologia, na sua natural preocupação, de dar uma nomenclatura científica actual ao que pode ser considerado «tradicional».
Um adepto de Krishnamurti, posto diante da RA, dirá provavelmente que também ele procura «o autoconhecimento» e a «busca interior». É um facto. E pode ser que isso lhe baste, desistindo de ir mais além na RA. Porque certamente iria mais além. Mas dizê-lo é, desde logo, rotulado de dogmático... O cepticismo está bem disseminado no oxigénio da Fé, tornando-o irrespirável. Por isso, sem querer, cada pessoa «conserva» a sua anterior ideologia, as suas anteriores convicções. Pelo menos, enquanto a grande mudança, a grande alquimia interior não se der.
Um adepto do Grande Oriente maçónico dirá, perante a RA, que não tem tempo disponível para consagrar ao pêndulo e que o facto de pertencer a uma instituição com sua disciplina não lhe permite «conversão» à RA. No entanto, acrescenta este inteligente seguidor da instituição maçónica: «Já tenho os livros de Etienne Guillé e vou ler».
Um irmão do budismo tibetano irá talvez considerar que a RA, recorrendo à fonte da tradição egípcia, «cultua» os mortos, pois é essa a ideia «funerária» que o Ocidente moderno, à volta do Enigma e do Mistério egípcio, pôs a circular, ao ponto de designar por «Livro dos Mortos» o que é o «Livro da Iluminação».
Um terapeuta que pratica acupunctura japonesa tsubo, dirá que iniciou o trabalho com o pêndulo, segundo a RA, mas que se «sentiu mal», De facto, o trabalho com o pêndulo, ao actuar no suporte vibratório, transmuta mesmo (transmutação). A essas mudanças a pessoa poderá reagir de duas maneiras: ou as entende e assume como processo inevitável de caminhar em frente e desestagnar - de rosto para o Espírito, de rosto para o Infinito - ou desiste porque, a nível do corpo físico, se «sente mal». A pessoa esquece que o corpo físico é apenas um dos seus 7 corpos e de que os sentidos com os quais ajuiza neste momento são cinco, quando tem doze sentidos a desenvolver. A pessoa também não repara que está a «ajuizar» com valores de nível anterior (inferior?), factos que se estão já a passar a níveis seguintes (superiores?). E ignora ou rejeita, então, uma das leis da ressonância cósmica vibratória que diz: é o superior que comanda o inferior, e não o inferior que determina o superior.
A sua mente, o seu corpo mental (um dos seus 7 corpos) está afinal a classificar, a valorizar, a ajuizar segundo os seus critérios de avaliação, factos ocorrentes a níveis superiores a esse corpo mental.
Talvez seja também uma inversão desta hierarquia pré-estabelecida o que se verifica nos outros casos: é sempre o mesmo ego mental (seja de raiz krishnamurtiana, rosacruz, maçónica, budista) que ajuiza sobre factos que estão situados acima do corpo mental.
3 - A excessiva emotividade (o Fogo interior não animado de inteligência e ordem vibratória) pode ser um bloqueio quando enfatiza as divisões entre belo e feio, agradável e desagradável, o «sabe bem» e o «sabe mal», etc. É ainda o «ego mental» (o corpo mental) a dividir o mundo em contrários, esquecendo que: ou se faz a síntese dos dois e todos os contrários deverão então resultar num terceiro termo emergente; ou, enquanto contrários, o verso tem sempre um reverso, o muito agradável paga-se sempre com o muito desagradável, o muito doce com o muito amargo, o muito desejável com o muito indesejável, etc.
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